29 junho, 2012

Oeiras - Parque dos Poetas

Futebol - selecção nacional


Os portugueses, acompanhados de um brasileiro que se tornou português, fizeram uma optima figura e regressaram a casa com a glória de mais um feito.  Poderia ter sido ainda maior se o Ronaldo no último jogo tivesse a pontaria mais afinada. Mas nestas coisas de pontaria, até os melhores falham.  E falhar é mesmo obra do humano.
Nesta foto, falta o guarda redes e Ronaldo parece que procura na relva a solução para, nos melhores momentos, acertar mesmo no fundo das redes da baliza adversária.
Agora férias, daqui a 2 anos há campeonato do mundo

RELVAS

Vai mesmo que passar pelo Parlamento e responder a tudo a que os deputados lhe perguntarem.
Aí não poderá ser alvo da limpesa de imagem que a ERC lhe fez.
Este "menino" não pode continuar a brincar com coisas muito sérias.

Generais - há muitos, mas este é especial

O Éxercito deveria ter vergonha.
A ser verdade que aceitaram de regresso ao activo um general já reformado, para receber ( será que percebi bem?) os subsídios de férias e de Natal.
Não há generais a mais nas nossa forças armadas? Que vai fazer esse general? Em tempo de crise, gastar mais papel higiénico, energia, etc, etc.
Bolas.  Isto é superior às forças de qualquer cidadão que queira ser honesto.
Tenham vergonha

Moita Flores - abandona o barco



Moita Flores faz lembrar o comandante do navio italiano que há meses encalhou.
Como os ratos de porão, abandona o barco em aflição para se salvar. Por Santarem terá deixado um rasto de má gestão.
Não quero acreditar que possa vir a ser o presidente da camara da minha residência.
Mas estou por tudo - as gentes deste concelho votaram em Isaltino já depois de saberem as trafulhices que ele por aqui fez.
O Zé Povinho, este dos dias de hoje, é assim, à porta da Casa da Sorte, gosta de ser enganado e comprar "lotaria premiada"

Hoje foi assim



Merece comentário?


Uma classe profissional que merece a maior crítica


Conseguiu


O ZÉ paga com os impostos


Nas férias de  tres meses não há revoltas



E os reformados, não contam para o roubo que lhes estão a fazer?

27 junho, 2012

GNR - exagero


Lamento mas tenho que o dizer: durante a guerra de África um Ten Coronel comandava um Batalhão que era composto no mínimo por uma Companhia de Serviços e três companhias operacionas e em algumas circunstâncias mais uma ou duas companhias independentes operacionais ou de serviços.
Agora, para comandar "meia dúzia" de soldados da GNR numa area restrita, um Ten Coronel?
É muito para o Orçamento de  Estado.
Por alguma razão ainda há bem pouco tempo havia na GNR 12 (doze )Generais.

Gaspar - como se pode acreditar nele?


Espanha, ora bem...

RELVAS - curso por correspondência?

Procura-se jornalista para este tipo de investigação

25 junho, 2012

Socorro continuo a ser roubado...

Foram umas tantas notas como estas que este Governo me roubou na pensão de reforma

Arnaut versus Vara

Só recordar o que se disse por aí sobre Armando Vara que foi empregado da CGD.
E este cavalheiro não é um dos muitos boys afilhados do PSD?
Tudo ao pote e à gamela.
A verdade é que ao PSD e ao CDS a pouca vergonha não lhes falta.

PCP - não mudam...

Avozinho, os trabalhadores e pensionistas que dizes tanto defender, devem lembrar-se que foste tu de braço dado com o Louçã, acompanhados por aqueles que agora criticas, que derrubaram o anterior governo.
Por estas e por muitas outros que eu sou um "apaixonado" pelo PCP.  Percebes?

CAVACO SILVA, ora toma lá


Senhor Presidente,

Há muito
, muito tempo, nos dias depois que Abril floriu e a Europa se abriu de par em par, foi V.Exa por mandato popular encarregue de nos fazer fruir dessa Europa do Mercado Comum, clube dos ricos a que iludidos aderimos, fiados no dinheiro fácil do FEDER, do FEOGA, das ajudas de coesão (FUNDO DE COESÃO) e demais liberalidades que, pouco acostumados, aceitámos de olhar reluzente, estranhando como fácil e rápido era passar de rincão estagnado e órfão do Império para a mesa dos poderosos que, qual varinha mágica, nos multiplicariam as estradas, aumentariam os direitos, facilitariam o crédito e conduziriam ao Olimpo até aí inatingível do mundo desenvolvido.
Havia pequenos senãos, arrancar vinhas, abater barcos, não empatar quem produzisse tomate em Itália ou conservas em Marrocos, coisa pouca e necessária por via da previdente PAC, mas, estando o cheque passado e com cobertura, de inauguração em inauguração, o país antes incrédulo, crescia, dava formação a jovens, animava a construção civil, os resorts de Punta Cana e os veículos topo de gama do momento.
Do alto do púlpito que fora do velho Botas, V.Exa passaria à História como o Modernizador, campeão do empreendedorismo, símbolo da devoção à causa pública, estóico servidor do povo a partir da marquise esconsa da casa da Rua do Possôlo. Era o aplicado aluno de Bruxelas, o exemplo a seguir no Mediterrâneo, o desbravador do progresso, com o mapa de estradas do ACP permanentemente desactualizado.
O tecido empresarial crescia, com pés de barro e frágeis sapatas, mas que interessava, havia pão e circo, CCB e Expo, pontes e viadutos, Fundo Social Europeu e tudo o que mais se quisesse imaginar, à sombra de bafejados oásis de leite e mel, Continentes e Amoreiras, e mais catedrais escancaradas com um simples cartão Visa.
Ao fim de dez anos, um pouco mais que o Criador ao fim de sete, vendo a Obra pronta, V.Exa descansou, e retirou-se. Tentou Belém, mas ingrato, o povo condenou-o a anos no deserto, enquanto aprendizes prosseguiam a sanha fontista e inebriante erguida atrás dos cantos de sereia, apelando ao esbanjamento e luxúria.
No início do novo século, preocupantes sinais do Purgatório indicaram fragilidades na Obra, mas jorrando fundos e verbas, coisa de temerários do Restelo se lhe chamou. À porta estava o novo bezerro de ouro, o euro, a moeda dos fortes, e fortes agora com ela seguiríamos, poderosos, iguais.
Do retiro tranquilo, à sombra da modesta reforma de servidor do Estado, livros e loas emulando as virtudes do novo filão foram por V.Exa endossados , qual pitonisa dos futuros que cantam, sob o euro sem nódoa, moeda de fortes e milagreiro caminho para o glorioso domínio da Europa.
Migalha a migalha, bitaite a bitaite, foi V.Exa pacientemente cozendo o seu novelo, até que, uma bela manhã de nevoeiro, do púlpito do CCB, filho da dilecta obra, anunciou aos atarantados povos estar de volta, pronto a servir.
Não que as gentes o merecessem, mas o país reclamava seriedade, contenção, morgados do Algarve em vez de ostras socialistas.
Seria o supremo trono agora, com os guisados da Maria e o apoio de esforçados amigos que, fruto de muito suor e trabalho, haviam vingado no exigente mundo dos negócios, em prol do progresso e do desenvolvimento do país.
Salivando o povo à passagem do Mestre, regressado dos mortos, sem escolhos o conduziram a Belém, onde petiscando umas pataniscas e bolo-rei sem fava, presidiria, qual reitor, às traquinices dos pupilos, por veladas e paternais palavras ameaçando reguadas ou castigos contra a parede.
E não contentes, o repetiram segunda vez, e V. Exa, com pungente sacrifício lá continuou aquilíneo cônsul da república, perorando homilias nos dias da pátria e avisando ameaçador contra os perigos e tormentas que os irrequietos alunos não logravam conter.
Que preciso era voltar à terra e ao arado, à faina e à vindima, vaticinou V.Exa, coveiro das hortas e traineiras; que chegava de obras faraónicas, alertou, qual faraó de Boliqueime e campeão do betão; que chegava de sacrifícios, estando uns ao leme, para logo aconselhar conformismo e paciência mal mudou o piloto.
Eremita das fragas, paroquial chefe de família, personagem de Camilo e Agustina, desprezando os políticos profissionais mas esquecendo que por junto é o profissional da política há mais anos no poder, preside hoje V.Exa ao país ingrato que, em vinte anos, qual bruxedo ou mau olhado, lhe destruiu a obra feita, como vil criatura que desperta do covil se virou contra o criador, hoje apenas pálida esfinge, arrastando-se entre a solidão de Belém e prosaicas cerimónias com bombeiros e ranchos.
Trinta anos, leva em cena a peça de V.Exa no palco da política, com grandes enchentes no início e grupos arregimentados e idosos na actualidade.
Mas, chegando ao fim o terceiro acto, longe da epopeia em que o Bem vence o Mal e todos ficam felizes para sempre, tema V.Exa pelo juízo da História, que, caridosa, talvez em duas linhas de rodapé recorde um fugaz Aníbal, amante de bolo-rei e desconhecedor dos Lusíadas, que durante uns anos pairou como Midas multiplicador e hoje mais não é que um aflito Hamlet nas muralhas de Elsinore, transformado que foi o ouro do bezerro em serradura e sobrevivendo pusilâmine como cinzento Chefe do estado a que isto chegou, não obstante a convicção, que acredito tenha, de ter feito o seu melhor.


Respeitoso e Suburbano, devidamente autorizado pela Sacrossanta Troika,
António Maria dos Santos
Sobrevivente (ainda) do Cataclismo de 2011

CONVITE

Que se faça uma resenha, com fotos, vídeos, declarações, discursos e com todos os meios disponíveis das verdade e mentiras que foram ditas pelos interventores políticos que apoiam este Governo e que tanto criticaram o anterior.
Será uma boa oportunidade para mostrar a todo o povo, mas em pormenor, tudo aquilo que foi criticado, todas as verdades, mas essencialmente, a mentiras que continuadamente esta gente tem escrito e dito.
Esta gente é uma vergonha, é mesmo uma vergonha

Governo, mas que governo?


Não passam de banais artistas de teatro que nem o texto decoraram.
Em cada dia mudam o texto da peça que representam na esperança de levarem mais "publico" até junto da boca de cena e sempre com medo de uma enorme pateada que não levará muito tempo a acontecer.

In "O Jumento"

Semanada
Em Janeiro o país era um caso de sucesso, em Fevereiro nem se queria pensar em derrapagens orçamentais e mesmo sem estas o mais do que provável segundo resgate era negado, em Março afirma-se que Portugal não precisava nem de mais dinheiro nem de mais tempo para se desenrascar, em Abril as receitas orçamentais estavam em linha com as previsões, em Maio descobriu-se um erro que fazia disparar a queda das receitas mas podíamos ficar descansados porque isso não efectava o défice, em Junho o incompetente do Gaspar chegou à brilhante conclusão de que estamos com a corda ao pescoço outras vez. Mas não foi por causa do excesso de austeridade, pelo aumento exagerado do IVA nalguns produtos e sectores, não, foi tudo culpa das adversidades mundiais e de um estranho comportamento do IRC. Gaspar é um Deus e o país reza a este Deus que vive do dogma da competência.
O país ficou descansado, não vai perder um dos mais belos, inteligentes e brilhantes políticos da nova geração que chegou ao poder, Miguel Relvas foi declarada inocente. O ministro não fez qualquer chantagem sobre a jornalista e se o fez foi impossível provar o que vai dar na mesma. Temos um político inocente que estava a ser vítima de uma jornalista mal intencionada e mentirosa.
Cavaco Silva, o administrador do condomínio desta quinta da Coelha em que vivemos andou em busca de indícios de inconstitucionalidade na legislação laboral e não os encontrou, pelo que promulgou a legislação resultante de um acordo estranho em que ele próprio se envolveu na magistratura de influência, a que alguns poderão chamar magistratura da pressão. Só é pena que noutros casos o administrador do condomínio não tenha procurado pelos tais indícios de inconstitucionalidade. Temos um presidente que umas vezes procura indícios e outras ignora inconstitucionalidades mais do que evidentes.
Havia qualquer coisa de errado na privatização da REN, parecia que ao contrário do que sucedeu na EDP a venda de capital ao Partido Comunista Chinês não dava lugar à contratação de mais uns guardas laranjas, o equivalente luso dos guardas vermelhos chineses. Mas podemos estar descansados, a REN reencontrou a normalidade e a privatização foi devidamente oficializada com a entrada de José Luís Arnaut, um conhecido gestor da praça, para a administração. ( O Jumento)