16 maio, 2012

Merkel voltou a casar

Hollande na Alemanha

"Retardada por um raio - que talvez venha a ser muito evocado daqui a anos, à hora do balanço - a Merkollande (os franceses preferem Homer, dá-lhes a primazia e é mais curto) foi ontem inaugurada. A conservadora Merkel e o socialista Hollande portaram-se como os seus homólogos gregos e souberam ser responsáveis: desejaram que a Grécia não saia do euro. Dito isso, logo transpareceu a divergência aguardada. Hollande anunciou ir falar das eurobonds no próximo Conselho Europeu, já para a semana. Como o previsto, ela mais austeridade, ele mais crescimento. Pode ser sinal fecundo, os pares que melhor se encaixam não são idênticos. Ontem ainda não se falou, mas a China vai ser assunto de polémica no par. Num livro lançado já a seguir às presidenciais francesas, La Victoire Empoisonnée ("A Vitória Envenenada"), o autor, Eric Dupin, revelava uma conversa recente com Hollande, ainda candidato, em que este dizia: "O problema é chinês. Eles fazem batota com tudo." Ora, a China e a Alemanha, como ontem lembrava o Le Monde, são a simbiose quase perfeita, uma precisando da tecnologia e a outro de mercados. Um Hollande crítico sobre o Império do Meio pode colocar a Europa, no seu todo, como interlocutor da China, papel até agora só da Alemanha. O que transformaria meros negócios em relação mais forte. Estes dias de mudanças têm disto, dão esperanças." ( Ferreira Fernandes - DN)






15 maio, 2012

Novas Oportunidades


Bara tonta - 2

marinho e Pinto escreve assim:
 
""Na semana passada respondi a três antigos bastonários que me atacaram por eu ter chamado barata tonta à ministra da Justiça. Hoje respondo a Miguel Sousa Tavares que disse que, com essa crítica, eu dera um tiro na cabeça. Na minha! Descontando a imagética, vamos ao que interessa.

No Wikicionário a expressão «barata tonta» significa «pessoa confusa, pessoa desorientada» e na lista de expressões idiomáticas da língua portuguesa da Wikipédia significa «perdido, desorientado, sem saber o que fazer». Essa expressão já foi aplicada, sem alarido, a uma ministra da Educação de José Sócrates e à presidente do Brasil Dilma Rousseff. Vejamos então por que a aplico à ministra da Justiça.

Toda a sua atuação tem sido a de uma pessoa perdida e desorientada que se guia pela instabilidade dos seus estados de alma e pelas manchetes dos tabloides de Lisboa. Estes falam em corrupção? Logo ela anuncia que vai acabar com a «impunidade absoluta» da corrupção (como se isso dependesse de um ministro). Acusam o seu arqui-inimigo Isaltino de Morais de tentar atrasar um processo? Logo ela vem dizer que vai acabar com os expedientes dilatórios. Em vez de pôr os tribunais a decidir mais depressa e de punir quem abusa do direito, ela quer punir todos indiscriminadamente, cortando direitos mesmo a quem os exerceu corretamente, pois isso rende muito numa opinião pública em processo acelerado de fanatização.

Duarte Lima não pode ser extraditado para o Brasil? Ignorando a Constituição ela vai à TV dizer que sim. Os crimes do «estripador de Lisboa» já prescreveram? Ela afirma que vai aumentar os prazos de prescrição (embora depois se focalize mais no processo de Isaltino). Há julgamentos por furtos de valores insignificantes enquanto os grandes roubos ficam impunes? Logo ela anuncia que vai onerar os custos da Justiça para as vítimas desses pequenos delitos, assim desviando a atenção dos golpes de milhões dados sobretudo por antigos dirigentes do PSD que não foram a julgamento e sobre os quais ela nunca disse uma palavra. É convidada para ir à cerimónia de abertura do Congresso dos Advogados? Vai, agride moralmente quem a convidou e, numa insólita falta de respeito por todos, foge atabalhoadamente da cerimónia mal acabou o seu discurso com medo da resposta daquele que tão «corajosamente» acabara de atacar.

Muitos solicitadores de execução, incluindo o antigo presidente da respetiva Câmara, ficam com o dinheiro dos cidadãos e das empresas? Ela anuncia publicamente que há fraudes no sistema de apoio judiciário da OA, enxovalha publicamente os advogados e - pasme-se! - alia-se aos solicitadores no órgão de fiscalização das execuções. O Tribunal Constitucional tem um processo importante para o Governo? Ela pressiona-o publicamente para decidir no sentido que mais lhe convém. O bastonário critica-a? Ela retira à Ordem 1.400.000 euros anuais provenientes das custas judiciais pagas pelos clientes dos advogados. Fala-se que há uma justiça para ricos e outra para pobres? Logo acorre a dizer que é preciso acabar com essa diferença, como se não fosse, ela própria, a discreta advogada de alguns dos ricaços de Portugal.

A MJ é uma barata tonta também porque cria deliberadamente na opinião pública a ideia de que o mal da Justiça se deve apenas às leis e não também aos magistrados. Ela não tem uma palavra para o facto de estes se terem apropriado da justiça, violarem todos os prazos para praticar os seus atos processuais, demorarem, por vezes, anos a proferir as suas sentenças ou a decidirem recursos. Atente-se: em 1960 cada juiz concluía por ano 1069 processos, em 2000 esse número tinha baixado para 522 e em 2010 já só ia em 387 processos. E o que é que ela faz para corrigir isso?

E já não falamos da vergonha de tentar criminalizar o chamado enriquecimento ilícito em total violação da Constituição; de as prisões voltarem a estar a abarrotar; de as declarações dos arguidos no inquérito (mesmo perante os acusadores) valerem como prova em julgamento; de o juiz de instrução poder aplicar medidas de coação mais pesadas do que as pretendias pelo próprio MP; dos julgamentos sumários para crimes gravíssimos; da prisão obrigatória para crimes pouco graves; etc..

Uma ministra que assim age é ou não uma barata tonta? "" ( jn.pt  )

14 maio, 2012




Piegas?

Passos Coelho não comprou o que queria








NOVAS OPORTUNIDADES em alta

Ora aqui temos algo em aumento significativo, com grandes hipóteses de tornar melhor a economia mais competitiva, abrir horizontes diferentes dos tradicionais ,enfim o caminho do sucesso individual e empresarial.  Dito por outras palavras, o sucesso nacional.
Quem diria que P/assos Coelho, não era um génio?
Será proposto para o Nobel da Economia!!!

Passos Coelho diz que não...

Vamos lá acreditar no que dizem e escrevem estes políticos?
Para eles, desde há muito que o seu dicionário de sinónimos foi adaptado em proveiro próprio.
"Na véspera da audição de Miguel Relvas no Parlamento, Passos respondeu por escrito às questões do BE e do PCP sobre as secretas. Afirma que o ministro "negou" qualquer relação com Silva Carvalho. Mas isso contradiz a acusação do Ministério Público."

Politicos, uni-vos

Pedro Marques Lopes escreve:

1. Emídio Rangel foi condenado, na última segunda-feira, por dois crimes de ofensa, por ter acusado juízes e magistrados do Ministério Público, pertencentes aos respectivos sindicatos, de darem informações sob segredo de justiça a jornalistas. A pena não foi leve, o antigo jornalista terá de pagar a cada uma das associações sindicais 50 000 euros por danos não patrimoniais mais 6000 euros de multa.
Segundo a juíza, Rangel não terá apontado nenhum facto concreto que consubstanciasse a acusação. É fácil de concluir que das duas, uma: ou a magistrada anda muito distraída e não lê jornais, ouve rádios, nem vê televisão, ou está convencida que as constantes fugas de informação sob segredo de justiça se devem à excepcional capacidade de investigação dos jornalistas, a empregadas de limpeza dos tribunais que são verdadeiras Mata-Haris ou a oficiais de justiça malandros. Bom, a toda a gente menos a magistrados. Peças processuais em segredo de justiça fazem primeiras páginas, gravações legais ou ilegais são transcritas ou aparecem com as vozes e tudo, mas, claro está, nem uma dessas fugas é da responsabilidade dos magistrados.
Não deixa de ser interessante que Emídio Rangel tenha sido tão severamente punido, e que as inúmeras pessoas que têm denunciado a quase diária violação do segredo de justiça, em muitos casos apontando directamente a responsabilidade aos magistrados, não sejam também condenados ou sequer acusados. Pois é, a venda que tapa os olhos à Justiça é capaz de ter uns furinhos...
Por outro lado, esperei ansiosamente as intervenções indignadas dos até há pouco tempo defensores intransigentes da liberdade de expressão. Nem uma palavrinha que fosse. Enfim, mais uma vez se prova que a liberdade é boa desde que seja a nossa, já a dos outros é outra conversa.
Que não restem dúvidas: é normal que a juíza que proferiu a sentença esteja preocupada com a honorabilidade dos magistrados. Estamos todos, aliás. Como também estamos preocupados com a honorabilidade dos políticos, por exemplo. Não me recordo, porém, de tão forte punição para aqueles que passam a vida a acusá-los de todos os crimes do mundo. Recordo-me, assim de repente, de alguns magistrados que fazem dessas acusações quase a sua ocupação principal.
É muito provável que a razão pela qual os políticos podem ser difamados e injuriados todo o santo dia é não estarem organizados num sindicato como estão os juízes e os magistrados do Ministério Público - se estes estão, porque não os políticos? É que só pode ser essa a razão para as ofensas aos políticos passarem em claro e aos magistrados não. Não passa pela cabeça de ninguém que um juiz esteja mais preocupado com a honorabilidade da sua classe do que com a de qualquer outra, sobretudo daquela a que cabe gerir os destinos do bem comum. Nem pensar numa coisa dessas.
Feita a associação sindical dos políticos, esta encarregar-se-ia de defender o bom nome da classe e, claro está, teria legitimidade para processar todos aqueles que põem em causa a honra dos seus profissionais. O dito sindicato poderia constituir brigadas especiais para investigar os possíveis criminosos: uma para ver o que aparece escrito nos blogs, outra para andar pelos cafés, outra para as caixas de comentários, outra para os jornais, rádios e televisões, outra talvez só para ler os comunicados das associações sindicais de magistrados e assim por diante. Obviamente que existiria a possibilidade de os tribunais ficarem ainda mais atulhados de processos, mas todos têm direito à Justiça, não é?
Como ninguém tem dúvidas que as acusações feitas a políticos são em muitos casos mais graves do que aquela que Rangel fez a alguns magistrados, rapidamente o sindicato dos políticos iria transformar-se na organização mais rica do País. Mas, mesmo que a pena fosse a mesma que foi dada ao antigo jornalista já não era nada mau. Já imaginou, caro leitor, 100 000 euros de cada vez que um político fosse difamado?
2. Um primeiro-ministro que diz que o desemprego não tem de ser encarado como negativo e pode ser "uma oportunidade para mudar de vida", numa altura em que é praticamente impossível encontrar um emprego e em que nenhum banco empresta dinheiro a quem quer que seja, está a brincar com as pessoas que passam por dificuldades terríveis e demonstra, na melhor das hipóteses, um desconhecimento total do que se passa no País que supostamente devia estar a governar. ( DN)

Novas ?


A caminho das "Novas Oportunidades"


Tudo a preço de saldo


... a "coisa" começa a ficar negra


Será Paulo Portas começa a viajar de subsmarino?
Não paga as viagens de avião.


O FCP recebe e o jogador "foge" à justiça civil

Lisboa

13 maio, 2012

Banda da Marinha

Novidades?

Merece muito mais...


O começo do fim do reinado de Merkel




Para este Governo, nada de especial, são só oportunidades



Só "Oportunidades"


Portugal de parabens - Novas Opoprtunidades


Porra estou farto deste gajo

...tanta gente sem nada fazer


O caminho do futuro deste gente... mesmo velhos, grande tachos

Será vendido ao desbarato, pois com a bronca e o tribunal onde vai ter que justificar os murros e pontapéis no tunel do Estadio da Luz

Passos Coelho - “Nunca tenho dúvidas e raramente me engano”

Este "cavalheiro" é mesmo um atrazo...

"Foi assim que o primeiro-ministro reafirmou hoje que “o desemprego poder ser uma oportunidade para Portugal”. Fez lembrar a célebre frase de Cavaco Silva “Nunca tenho dívidas e raramente me engano”.
O primeiro-ministro anda irritado nos últimos tempos. Nota-se-lhe no rosto, nos lábios apertados, no gesto nervoso de pôr e tirar os óculos, na maneira como olha ou não olha os interlocutores no Parlamento e fora dele.
Tem razão para andar irritado. O ícone deste governo, Vítor Gaspar, meteu água nas últimas semanas com a “novela” do DEO (novo nome do PEC) que não enviou ao Parlamento, não se sabe se por desrespeito pelos deputados se por negligência dele ou dos serviços do Ministério, e não sei qual é pior. Pior que isso, o conteúdo do DEO é um desastre para o País (quem sabe se foi para que não se discutisse a sua substância que o ministro desviou a discussão não o enviando ao Parlamento para com isso provocar a ira dos deputados).
Passos confia cegamente em Gaspar e Gaspar não pode nem quer “levantar cabelo” perante os seus colegas da troika (quem sabe depois disto se não irá juntar-se a eles, enquanto os que resistirem às “novas oportunidades” de desemprego oferecidas pelo primeiro-ministro continuarão por cá).
Como se isto não bastasse, junta-se agora a bagunça das secretas, com osjornais a envolverem os nomes de dois companheiros de partido e de governo que mais ajudaram Passos Coelho a chegar à direcção do partido e depois à chefia do governo.
São razões mais que suficientes para o primeiro-ministro andar irritado, convenhamos. Mas não ser capaz de mostrar alguma humildade e reconhecer, ao menos, que não tinha intenção de atingir os desempregados, enfim, qualquer coisa que mostrasse sensibilidade, humanidade, era o mínimo que podia fazer.
Em vez disso, o primeiro-ministro engrossou a voz, reafirmou tudo e ainda acrescentou que Portugal “está cansado das crises artificiais”.
Era bom para os portugueses que “as crises fossem artificiais” mas, infelizmente, são bem reais. Só a arrogância e a cegueira do primeiro-ministro o impedem de ver isso.
Quem diria que apenas um ano após chegar ao Governo já fala assim! ( vaievem.wordpress )

12 maio, 2012

Lisboa- Cais da Colunas banho da tarde

Isaltino Morais

Isaltino tem direito a explicações-

Depois da casa roubada, para que servem as explicações?
As explicações apenas vem demonstrar que a opinião pública já obriga aqueles que eram os donos e senhores das suas "actuações" a virem a público tentar cobrir o Sol com uma peneira.
Depois do mal feito, as desculpas não remedeiam - os problemas evitam-se.
O Ministério Público deveria ter-se pronunciado, dado explicações antes da ocorrência ds prescrição dos crimes. Agora já nada resolve, apenas vem dar razão à ideia, à certeza de que a Justiça anda muito mal, para muitos e muito bem para todos os que podem, os que podem, podem, podem.

Novas Oportunidades


Passos Coelho - a sua visão sobre o desemprego

Finalmente ficou a perceber-se a visão que Passos Coelho tem sobre o desemprego e os desempregados. Esta visão define a  sua política numas "Novas Oportunidades".
Depois de ter aconselhado os portugueses a emigrar, estar desempregado é um maná caido do céu - uma nova oportunidade...
Este Primeiro Ministro não tem ideias nem vergonha

Passos Coelho referiu que
"estar desempregado não pode ser, para muita gente, como é ainda hoje em Portugal, um sinal negativo. Despedir-se ou ser despedido não tem de ser um estigma, tem de representar também uma oportunidade para mudar de vida, tem de representar uma livre escolha também, uma mobilidade da própria sociedade".

Estratégia da confrontação

Impressiona o compungido ar grave e sério que os membros do Governo põem quando fazem juras de amor pelo consenso político com o Partido Socialista na execução do Memorando da ‘troika’.

Em discursos longos e pausados, referem-se à extrema relevância do "factor distintivo" que esse consenso representa, para terminarem no tradicional apelo ao "sentido das responsabilidades do PS". Mas não impressiona menos a hipocrisia política que vai em tudo isto.
A verdade é que o Governo optou, desde o início, por uma sistemática estratégia de confrontação com o Partido Socialista, que é totalmente incompatível com um esforço sério de valorização do consenso político. E quem semeou ventos não pode agora surpreender-se com as tempestades.
Recordemos os factos.
Foi o Governo que inventou a teoria do "desvio colossal" no 1º semestre de 2011, como forma de tentar responsabilizar o PS pela sua decisão de cortar no 13º mês (versão, aliás, desmentida pelos dados do INE, que provam que essa medida não era necessária e que o desvio orçamental, sem receitas extraordinárias, foi até maior no 2º semestre do que no 1º).
Foi o Governo que, unilateralmente, escolheu prosseguir uma errada política de austeridade "além da troika", feita de cortes nos subsídios, aumentos adicionais do IVA e reduções drásticas nos serviços públicos e nas prestações sociais - medidas que estão a ter sérias consequências no agravamento da recessão e do desemprego.
 Foi o Governo que decidiu rejeitar todas as propostas construtivas do PS para melhorar o Orçamento de 2012. Foi o Governo que decidiu negociar com a ‘troika' três revisões substanciais do Memorando, ignorando sempre a existência do PS. Foi o Governo que decidiu excluir o PS da negociação do resgate financeiro da Madeira.
 Foi o Governo que, através do Ministro das Finanças, resolveu passear-se pelo Mundo para vender a extraordinária tese de que, mais do que uma crise sistémica das dívidas soberanas na zona euro, a actual crise financeira é culpa das "políticas expansionistas" do PS para enfrentar a crise internacional, o que faz de Portugal, e cito, "um exemplo a não seguir". Foi o Governo que optou por rejeitar liminarmente a proposta do PS para que, em complemento do Tratado intergovernamental, se promova na Europa um Pacto para o Crescimento.
E, finalmente, foi também o Governo que optou por ignorar o PS na elaboração do Documento de Estratégia Orçamental 2012-2016, recentemente entregue em Bruxelas, permitindo-se dar por adquirida, certamente por telepatia, a "consensualização" com o Partido Socialista - mesmo sabendo que o Documento apresentado reincide na austeridade além da ‘troika' e que o seu horizonte vai muito para lá da vigência do Memorando e até da própria duração desta legislatura!
A verdade é esta: ao sentido das responsabilidades de que o PS deu provas, respondeu o Governo com uma absurda estratégia de confrontação - e é aí que está a raíz do problema. Essa estratégia de confrontação cavou uma divergência política, e de políticas, cada vez mais insuportável, hoje agravada por sucessivas revisões de um Memorando que, manifestamente, já não é o que era. Torna-se necessário, portanto, lembrar o que deveria ser óbvio: é preciso escolher entre confrontação e consenso, pela simples razão de que não é possível uma coisa e outra ao mesmo tempo. Sucede que os factos aqui recordados provam, para lá de qualquer dúvida razoável, que o Governo, diga lá o que disser, já fez a sua escolha. Há muito tempo.
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Pedro Silva Pereira, Jurista