22 abril, 2012

Governo no bom caminho

Mentiroso?

Obesos

Convem saber destes números
 
"Obesidade: 9000 pessoas morreram desde 2004 à espera de tratamento
21.05.2009 - 16h18 Lusa
Mais de nove mil pessoas morreram em Portugal desde 2004 com problemas relacionados com a obesidade enquanto aguardavam consulta ou tratamento, assegura a Associação de Obesos e Ex-obesos de Portugal  ( static.publico)"

França - eleições

Aguardemos pela segunda volta

Rio Sabor - Ponte de Remontes

Ministra da Justiça


Esta Ministra, tem vivido de fugachos.
As últimas declarações só veem dar continuidade a uma série de asneiras e desaires onde se tem metido e donde  tem saído muito mal.
O Triobunal Constitucional, as reservas e considerações que fez sobre o mesmo, em momento que há a eleição de futuros juizes, veio deixar mais uma nódoa, bem profunda sobre o que é o pensamento político desta senhora sobre os muitos temas que tem abordado.
Mais um caso deste govrno em que se pode, muito bem dizer: porque não te calas? (rtp )

Jerónimo de Sousa - um aborto de político


«O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, classificou hoje a UGT e o PS de "bombocas" por terem assinado o acordo de concertação social e entregarem "de mão beijada direitos fundamentais".» [DN]
Como se pode entender o que o Avô Cantigas diz?
O PCP e as suas hostes, esquecem-se que muitos portugueses tem na lembrança que foram eles que, aliados à direita e de braço dado com o BE colocaram Passos Coelho e Portas no Governo.
O PCP sempre tem olhado apenas para o seu umbigo, utilizando sistematicamente, os idosos, os pensionistas e aqueles a quem lhes consegue lavar o cérebro, infelizmente, muitos, para continuar a obter em eleições um grande numero de deputados que, continuadamente, quando confrontados de decidir sobre o futuro do país, mais não fazem do que decidir sobre o futuro do PCP.

20 abril, 2012

Banco rouba dinheiro aso depositantes

Durante mais de 40 anos, fiz um contrato com um banco que me devia dar 14 meses de vencimento quando atingisse a idade de reforma. A partir de um dado momento, o Banco passou a dar-me apenas 12 meses, quebrando unilateralmente o contrato com mais de 40 anos.
O dinheiro que lá fui depositando não é do banco.  Nem sequer lhe posso perguntar e muito menos saber dos lucros que durante todos estes anos adquiriram com a colocação a juros dessa minha verba.
Que nome devo chamar ao Banco e aos seus gestores?

Moita Flores

Consideramos a "importação" de candidatos a Presidentes de Câmara, fora dos perímetros da área geográfica de cada câmara, uma ofensa aos eleitores.

Por muito carismáticos ou supostamente competentes, demonstra, por parte dos partidos que o sugerem, formalizam e procuram que os eleitores neles votem, um descrédito e uma falta de confiança dos seus filiados ou simpatizantes oriundos ou moradores nos municípios em causa.
Não aceitamos votar nesses candidatos.

"PSD de Oeiras quer Moita Flores na Câmara

A concelhia do PSD de Oeiras convidou o presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores, para ser candidato à autarquia oeirense nas próximas eleições autárquicas, em 2013. "

GOVERNO - recados para o futuro

 

Parque dos Poetas - oeiras

17 abril, 2012

Submarinos gastaram tanto, que agora não há dinheiros para perícias.

Claro que a Justiça desde há muito que anda a meter água, mas, o caso dos submarinos, não tem mesmo andado nas  primeiras páginas dos jornais. Vamos lá a saber porquê?
 
"O procurador-geral da República (PGR) justificou hoje o atraso na investigação do caso da compra por Portugal de dois submarinos à Alemanha com a falta de dinheiro para a realização de perícias. " ( dn )

FMI - agora, é tarde

Estes economistas do BCE, FMI, etc. se não existissem tinham que ser inventados.
Agora quando a nossa economia está embalada para uma recessão nunca vista é que vêm com esta "conversa"?
 
"Estudos do FMI mostram que, no actual contexto, o ajustamento orçamental pode ter um impacto negativo nas economias. Instituição pede política de redução do défice menos agressiva" (publico  )

UGT anda atrasada

A UGT esperava por quê?  Agora a CGTP goza...
 
«Deixo um aviso claro ao Governo e aos empregadores: ou respeitam na íntegra o acordo tripartido ou a UGT denuncia o acordo», disse Proença em Conferência de imprensa.
POR TER PASSADO NA AMARELEJA
ÀQUELA HORA
 
Quando passei na Amareleja, àquela hora,
era de fogo o ar, aterra e o rio ausente.
O povoado era um deserto e a sua gente
refugiada estava em casas onde mora.
Aproximei-me da parede de uma delas
e junto de uma das pequenas três janelas
que lá se abriam, bem fechadas, para a rua,
ouvi alguém falar do Sol... e até da Lua,
ouvi alguém falar do tempo que fazia.
Eu, só, na rua, onde o vento não soprava
e uma flor, num canteirinho, ali murchava,
naquela aldeia, àquela hora, o que eu sofria
morrendo à sede de suor que nem corria
para molhar o meu pobre corpo, que secava.
 
De repente
um cão passou
apressadamente
com a língua ao dependuro.
E olhando para mim
para mim olhou
e ao ver-me assim
nem sequer parou!
 
Qualquer disse
sem que eu ouvisse
e seguiu em frente
sem pisar o quente
do negro alcatrão
que na estreita
fazia de chão.
Chegado adiante
abriu um portão
e, num breve instante,
entrou, confiante.
Dali era o cão.
 
Que momento aquele!!
Nem pensar podia,
mas algo diferente
vivi nesse dia, senti nessa tarde
de calor ardente,
o que me ajudou
a compreender
que no Alentejo,
onde o fogo arde,
há outro saber,
um modo de ser,
um modo de estar
que eu quis conhecer.
 
Valeu a lição
no dia em que um cão
me enchendo de inveja
entrou num portão
fugindo ao Inferno
que na Amarleja
era um fogo eterno
em tarde de Verão.
 
Por ter passado na Amareleja àquela hora
foi que senti que até o calor é bem mais quente
no Alentejo, onde um saber que vem de outrora
tornou assim tão singular aquela gente.
 
Julho de 1998 - para recordar um dos dias mais quentes das ultimas décadas.
Sérgio Sá (antigo companheiro da Guerra de África) 
Onde apanhei estes versos - Poemas no Alentejo - Colecção verso livre
 
 
 

Solicitadores - a golpada

Uma verdade, mais uma, posta a nú por A Marinho Pinto.
Como é possível os solicitadores ficaram por sua conta, até o final da penhora dos salários, por vezes durante anos com as verbas dessas penhoras e os seus beneficiários terem que esperar até ao fim da execução para a receberem?
Uma vergonha

"A golpada

«O governo deu o golpe na Comissão para a Eficácia das Execuções (CPEE), usando aliás, métodos que lembram os períodos áureos do PREC, em que se recorria a todos os meios para se ganhar as votações nos plenários e assembleias gerais. Desta feita tratou-se de afastar uma pessoa que tinha desempenhado um papel relevantíssimo no combate às fraudes que muitos solicitadores de execução faziam no âmbito de acções executivas. O que se passou, na semana passada, naquela comissão independente, demonstra que este governo não olha a meios nem a aliados para governamentalizar entidades que escapam ao seu controlo. Mas vamos aos factos.
No plenário da CPEE da passada 6ª feira, o governo apresentou para presidente o nome de Hugo Moreiras Marques Lourenço, um funcionário público do ministério das Finanças que desde 2006 desempenha as funções de director do Departamento de Cinema e Audiovisual do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA). O candidato do governo foi eleito com 5 votos - 3 do governo e 2 da Câmara dos Solicitadores (CS) -, enquanto a anterior presidente, Paula Meira Lourenço, proposta pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM) e pela Ordem dos Advogados (OA), obteve 4 votos(todos os outros membros, excepto o representante das associações patronais que faltou). O nome de Hugo Lourenço apareceu ali como um dikat do governo e da CS, pois não foi previamente discutido ou sequer apresentado aos restantes membros da CPEE. Já na data marcada desde há meses para essa eleição (3ª feira anterior, dia 10 do corrente) o governo e a CS inviabilizaram-na por falta de quórum, tendo um dos representantes do governo sido obrigado a abandonar a reunião e substituído à pressa por outra pessoa na reunião seguinte. De destacar é a atitude do próprio presidente da CS que na véspera do plenário se substituíra ao vogal que ele próprio havia designado para a CPEE. Ou seja, assumiu funções para faltar logo no dia seguinte.
Refira-se que a CPEE é uma comissão independente da Câmara dos Solicitadores que é responsável pela disciplina dos agentes de execução, bem como pelo acesso ao estágio e pela avaliação dos agentes de execução estagiários. Foi criada em 2008 pelo DL 226/2008, de 20 de Novembro e é constituída por onze pessoas em representação do Conselho Superior da Magistratura (um), da Ordem dos Advogados (um), do Governo (três), da Câmara dos Solicitadores (dois), das associações de consumidores (um), das confederações patronais (um) e sindicais (um). Esses dez membros cooptam um outro que é o seu presidente. Desde a sua criação a CPEE foi presidida por Paula Meira Lourenço, uma docente na Faculdade de Direito de Lisboa eleita por unanimidade, que levou a cabo um combate sem tréguas contra as fraudes, as ilegalidades e a negligência dos agentes de execução. Por isso teve de enfrentar muitos obstáculos provocados sobretudo pela Câmara dos Solicitadores que sempre tentou boicotar o seu trabalho intentando acções e providências cautelares contra a CPEE e chegando mesmo a tentar que o Tribunal Constitucional a declarasse ilegal e inconstitucional. Apesar disso, a CPEE desencadeou várias acções de fiscalização aos agentes de execução, incluindo os dirigentes da CS, pois eram muitos os casos de solicitadores que ficavam com o dinheiro das penhoras pertencentes aos cidadãos e às empresas exequentes. Por tudo isso, a Dra. Paula Lourenço transformou-se num alvo a abater junto da Câmara dos Solicitadores que, agora, numa espúria aliança com o Governo, consegue, finalmente, os seus intentos.
Sublinhe-se que ascende a vários milhões de euros os montantes desviados por solicitadores em proveito próprio, entre os quais o anterior presidente da própria Câmara dos Solicitadores, o qual, só ele, se apropriou ilicitamente de mais de um milhão de euros. Frise-se também que neste momento a CPEE tem em andamento mais de 300 processos contra solicitadores dos quais 23 já foram suspensos por desvio de dinheiros. Porém, em vez de mandar fazer uma auditoria a esse regabofe de criminalidade e negligência funcional o governo (prefere outras auditorias) aliou-se aos solicitadores para afastar uma pessoa que durante três anos dera provas de estar empenhada no combate à corrupção e a outras ilegalidades existentes na acção executiva.» [JN]
Autor:

A. Marinho e Pinto."