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- EXPRESSO - DEMITA-SE, SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO - de NICOLAU SANTOS
(Expresso) Nicolau Santos - 6 de Março
Senhor Primeiro-ministro, depois das medidas que anunciou sinto uma força a crescer-me nos dedos e uma raiva a nascer-me nos dentes.... Também eu, senhor Primeiro-ministro. Só me apetece rugir!...
O que o Senhor fez, foi um Roubo! Um Roubo descarado à classe média, no alto da sua impunidade política! Por isso, um duplo roubo: pelo crime em si e pela indecorosa impunidade de que se revestiu. E, ainda pior: Vossa Excelência matou o País!
Invoca Sua Sumidade, que as medidas são suas, mas o déficite é do Sócrates! Só os tolos caem na esparrela desse argumento.
O déficite já vem do tempo de Cavaco Silva, quando, como bom aluno que foi, nos anos 80, a mando dos donos da Europa, decidiu, a troco de 700 milhões de contos anuais, acabar com as Pescas, a Agricultura e a Industria. Farisaicamente, Bruxelas pagava então, aos pescadores para não pescarem e aos agricultores para não cultivarem. O resultado, foi uma total dependência alimentar, uma decadência industrial e investimentos faraónicos no cimento e no alcatrão. Bens não transaccionáveis, que significaram o êxodo rural para o litoral, corrupção larvar e uma classe de novos muitíssimo-ricos. Toda esta tragédia, que mergulhou um País numa espiral deficitária, acabou, fragorosamente, com Sócrates. O déficite é de toda esta gente, que hoje vive gozando as delícias das suas malfeitorias.
E você é o herdeiro e o filho predilecto de todos estes que você, agora, hipocritamente, quer pôr no banco dos réus? Mas o Senhor também é responsável por esta crise. Tem as suas asas crivadas pelo chumbo da sua própria espingarda. Porque deitou abaixo o PEC4, de má memória, dando asas aos abutres financeiros para inflacionarem a dívida para valores insuportáveis e porque invocou como motivo para tal chumbo, o carácter excessivo dessas medidas. Prometeu, entretanto, não subir os impostos. Depois, já no poder, anunciou como excepcional, o corte no subsídio de Natal. Agora, isto! Ou seja, de mentira em mentira, até a este colossal embuste, que é o Orçamento Geral do Estado.
Diz Vossa Eminência que não tinha outra saída. Ou seja, todas as soluções passam pelo ataque ao Trabalho e pela defesa do Capital Financeiro. Outro embuste. Já se sabia no que resultaram estas mesmas medidas na Grécia: no desemprego, na recessão e num déficite ainda maior. Pois o senhor, incauto e ignorante, não se importou de importar tão assassina cartilha. Sem Economia, não há Finanças, deveria saber o Senhor. Com ainda menos Economia (a recessão atingirá valores perto do 5% em 2012), com muito mais falências e com o desemprego a atingir o colossal valor de 20%, onde vai Sua Sabedoria buscar receitas para corrigir o déficite? Com a banca descapitalizada (para onde foram os biliões do BPN?), como traçará linhas de crédito para as pequenas e médias empresas, responsáveis por 90% do desemprego?O Senhor burlou-nos e espoliou-nos. Teve a admirável coragem de sacar aos indefesos dos trabalhadores, com a esfarrapada desculpa de não ter outra hipótese. E há tantas!
Dou-lhe um exemplo: o Metro do Porto.Tem um prejuízo de 3.500 milhões de euros, é todo à superfície e tem uma oferta 400 vezes (!!!) superior à procura. Tudo alinhavado à medida de uns tantos autarcas, embandeirados por Valentim Loureiro.
Outro exemplo: as parcerias público-privadas, grande sugadouro das finanças públicas.
Outro exemplo: Dizem os estudos que, se V. Ex.ª cortasse na mesma percentagem, os rendimentos das 10 maiores fortunas de Portugal, ficaríamos aliviadinhos de todo, desta canga deficitária. Até porque foram elas, as grandes beneficiárias desta orgia grega que nos tramou. Estaria horas, a desfiar exemplos e Você não gastou um minuto em pensar em deslocar-se a Bruxelas, para dilatar no tempo, as gravosas medidas que anunciou, para Salvar Portugal!
Diz Boaventura de Sousa Santos que o Senhor Primeiro-ministro é um homem sem experiência, sem ideias e sem substrato académico para tais andanças. Concordo! Como não sabe, pretende ser um bom aluno dos mandantes da Europa, esperando deles, compreensão e consideração. Genuína ingenuidade! Com tudo isto, passou de bom aluno, para lacaio da senhora Merkel e do senhor Sarkhozy, quando precisávamos, não de um bom aluno, mas de um Mestre, de um Líder, com uma Ideia e um Projecto para Portugal. O Senhor, ao desistir da Economia, desistiu de Portugal! Foi o coveiro da nossa independência. Hoje, é, apenas, o Gauleiter de Berlim. Demita-se, senhor primeiro-ministro, antes que seja o Povo a demiti-lo .
28 março, 2012
23 março, 2012
Gaspar vai enganar-se?
Quantas vezes é que o Ministro se enganou e teve que rectificar as previsões, orçamento, crescimento, deficit, etc?
Aguardar ...
Corrupção
Recorda-se que quando do "apito dourado" e não pondo em causa o seu trabalho na chefia da equipa que depois tomou conta dos processos, nada de especial foi "encontrado"
Esperemos por esta nova tentativa de apanhar na rede algum peixe graúdo.
21 março, 2012
Dia a dia nas capas dos jornais
Quem diria - tantos economistas nacionais e estrangeiros tomarem conta das rédeas da nossa economia e estamos assim?
Onde vamos encontrar o dinheiro para pagar à Tróika?
Sem trabalho não há dinheiro, sem dinheiro não há economia, sem economia não há impostos, sem impostos há bancarrota.
Marques Mendes, porque não se cala este "pequenote" da política?
A actual "canção do ceguinho"
Suspeita, não!!! Certeza. Alguem duvida?
Mentir na Ass da República? Quem mente mais, são os próprios inquilinos.
Isso são "pentelhos"
Vamos voltar ao dizes tu, direi eu. Jornais e Tv´s com artistas à borla todos os dias
A nossa sorte é que a Ministra passa os dias em Fátima a rezar.
A dúvida está no resultado das rezas e da honestidade da sua fé.
Ainda hoje há quem não admita o holocaustro, por isso nada de admiração com a moda "Salazar"
Gostaria de saber se os sindicalistas pagos pela Intersindical e pelo Governo tambem fazem greve?
Ou será que eles não estão nos seus posto de trabalho?
Jornalismo
Jornalismo? Desde quando?
"Falta a alguns repórteres portugueses que se dedicam à cobertura de casos de justiça, distanciamento, isenção, rigor e serenidade. O que lemos, vemos e ouvimos está geralmente eivado de juízos de valor apriorísticos sem verdadeiro valor informativo. Por muitos atractivas que sejam as imagens de repórteres a correram atrás de testemunhas à porta dos tribunais ou de entrevistas a "acusados" com grande peso mediático….
Jornalismo é outra coisa." ( vaievem )
20 março, 2012
A Saúde em Portugal
Quadra de Antonio Maria Veríssimo
A Saude em Portugal
É assunto a não ligar
Porque a morte é natural
As urgências podem fechar
In "Diversos 2"
18 março, 2012
Políticos Desmentidos?
"Não admira que os jornalistas olhem para a "classe" política com sobranceria, desconfiança e cinismo. É que eles são simultaneamente os que recebem as informações e os que recebem também os desmentidos a essas mesmas informações. às vezes vindos do mesmo lado.
A política, no seu sentido mais nobre, pode ser mais do que este jogo de conveniências. Pode sobretudo aproximar-se da verdade. " (vai e vem)
Juizes controlados?
Ainda hoje os juizes corren atrás de Socrates por ele ter tentado por os juizes a trabalhar mais e melhor.
O programa informático do tempo se Sócrates já servia para saber de algum modo o que faziaqm os juizes.
Esperemos.
Paulo Portas apareceu
Finalmente, apareceu, mas para propaganda partidária.
Ainda há por aí quem diga que só anda a passear. Maldicência
Ainda há por aí quem diga que só anda a passear. Maldicência
Ainda há por aí quem acredite neste tipo de vendedores de "banha da cobra".
"O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, afirmou este sábado, em Angra do Heroísmo, nos Açores, que a luta dos timorenses pela independência do seu país é um exemplo de que o Mundo se deve "orgulhar"." (CM)
14 março, 2012
Professores
Atenção às horas de trabalho semanal e e ao numero de dias de férias por ano.
(Um roubo aos nossos impostos)
BPN - PSD
Prometeram nas eleiçoes o que não cumpriram quando Governo e agora pretendem enterrar vivos e desenterrar mortos.
Juizes vingativos
"Vingança" e "atitude persecutória" são algumas das expressões utilizadas por socialistas para classificar a decisão da Associação Sindical de Juízes Portugueses (ASJP) de enviar ao Ministério Público um conjunto de documentos que levantam suspeitas de que os ex-ministros de José Sócrates utilizaram dinheiros públicos para despesas pessoais.
Os socialistas relacionam a iniciativa dos juízes com o facto de algumas medidas dos governos de José Sócrates terem atingido os privilégios dos magistrados judiciais. "Parece-me que há uma espécie de vingança e uma atitude persecutória da parte da associação", diz ao i o deputado socialista Vitalino Canas, lamentando que os juízes tenham avançado com esta iniciativa (que remonta a Outubro de 2010) "quando se sentiram atingidos por algumas medidas".
As férias judiciais ou as alterações ao estatuto dos magistrados judiciais foram algumas das guerras que os juízes travaram com os governos de Sócrates e não falta quem no PS acuse os juízes de quererem "fazer a judicialização da política".
O ex-ministro da Agricultura e agora deputado do PS António Serrano – que pertenceu ao último governo socialista – admite que "é um direito" dos juízes levantarem esta questão, mas classifica-o como "um direito quase folclórico". O ex--ministro de Sócrates lembra que os governos do PS "tocaram nos interesses dos juízes" e defende que "a justiça tem problemas mais importantes com que se preocupar".
Uma crítica partilhada pelo deputado José Lello, que aconselha os juízes "a terem juízo e a contribuírem para que o país tenha uma justiça melhor". "O problema é que não têm juízo", acrescenta Lello, defendendo que "é absolutamente controverso" que os juízes possam ter uma associação sindical, já que "são um órgão de soberania".
O presidente da ASJP nega qualquer tentativa de vingança em relação aos governos de Sócrates. "Tudo para esses tipos é uma cabala", diz ao i António Martins, em resposta às críticas dos socialistas.
JUÍZES CONTRA JUÍZES A iniciativa está longe de ser pacífica e o presidente da Associação de Juízes pela Cidadania, Rui Rangel, diz tratar-se de "uma aberração e um desprestígio para toda a classe".
Em declarações ao i, Rangel considera "lamentável" e "um tiro nos pés dos juízes" a decisão da ASJP. "Excede manifestamente a legitimidade que lhes é conferida pelo voto", acrescenta o juiz desembargador, avisando que "a associação não se livra" de ser acusada de estar a ter "uma atitude persecutória".
Este processo foi iniciado em 2010, quando a ASJP pediu aos ministérios e secretarias de Estado – no âmbito da discussão sobre o Orçamento do Estado para 2011 – informações sobre a utilização dos cartões de crédito de uso pessoal dos governantes, bem como sobre os documentos de "processamento e pagamento das despesas de representação". António Martins diz que, nessa altura, os juízes foram confrontados com "uma atitude de opacidade" e com "desculpas tolas".
Os juízes, perante a resistência dos governantes em fornecer a documentação, recorreram para tribunal e conseguiram que quase todos os ministérios lhes respondessem. A excepção terá sido o Ministério da Defesa, embora – de acordo com um comunicado da ASJP – só dois o tenham feito "integralmente".
Depois de terem acesso à documentação, os juízes decidiram avançar para o Ministério Público perante indícios de que "alguns membros do anterior governo – não obstante terem recebido despesas de representação por inteiro durante todo o período de exercício de funções – utilizaram cartões de crédito e telefones de uso pessoal pagos pelo Orçamento sem regulamentação e enquadramento legal ou violando o enquadramento legal". "Tínhamos a obrigação de o fazer", diz ao i António Martins.
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