26 fevereiro, 2012
Jornais porcos
Jornais porcos.
Assim se vende papel, dito jornal. De 10.000 Euros a 147 Euros qual a diferença?
"Há um Santos Silva banqueiro (Artur) e um Santos Silva ex-ministro (Augusto), e foi naturalmente a este que se passou cartão porque o assunto era achincalhar: "Cartões milionários na Defesa", titulou o Correio da Manhã. O Santos Silva não milionário, afinal, era-o... O ministro da Defesa do último Governo tinha dez mil euros de plafond!, gritou o jornal, tão alto quanto o teto do cartão bancário. O CM tem a mais apurada pituitária dos jornais, se fosse escaravelho haveria de se chamar rola-bosta, quem gosta fica bem servido. E assim lá houve mais um episódio de indignação esganiçada. Tudo normal, não fosse o tal Santos Silva não ser dos políticos que quando há suspeitas sobre as suas contas se negam a divulgá-las. A contracorrente do que é norma, o Silva do teto alto, em vez de deixar a suspeita assentar e esquecer, espevitou-a. É certo que começou por dizer, o que podia ser mero truque para protelar a explicação, que do cartão de serviço só gastara em serviço. Oh filho, os fãs do rola-bosta querem é saber se bebeste Petrus à custa do povo... Mas não, o Silva do cartão não estava a protelar coisa nenhuma, tirou a coisa a limpo e exigiu que o Ministério da Defesa tornasse público o que gastara. E ontem soube-se: nos 20 meses em que foi ministro, do seu cartão super-hiper de dez mil euros, Augusto Santos Silva gastou uma média de 147,72 euros mensais. Deixa-me fazer contas: dez mil, manchete; 147 euros, deve dar duas linhas. " ( DN)
25 fevereiro, 2012
23 fevereiro, 2012
BCAC2877 - Angola 1969 a 1971
Ainda vivo, José Niza, o "nosso" médico, que sempre comparecia nos nossos almoços de confraternização
e, assim escreveu na dedicatória do seu livro "Poemas da Guerra"-
" ... inútil guerra onde todos nos conhecemos e ficámos amigos para sempre"
Dia a dia
Os negócios são para perder dinheiro?
A Justiça tem andado arredada deste tema
Será que o Coelho é "burro"? E os Espanhóis (governo) nossos vizinhos são "parvos"?
Se a confusão lançada por este Governo apenas fosse neste tema!!!
São mesmo todos necessários? Cortar por onde? Como?
Vamos esperar
Mentira, dirão os do Governo
Só em Juros, falta (pagar) o capital do empréstimo actual e do que está para vir
Espanhóis já estão em Bruxelas a negociar. O Governo Português está em Portugal, custe o que custar!!!
22 fevereiro, 2012
A caminho do precipício
Os "velhos" sempre dizem: não ha pior cego que aquele que não quer ver
"Firmes e hirtos a caminho do precipício
Os mesmos que tudo fizeram para forçar o governo anterior a pedir ajuda extrema fogem agora de um segundo resgate inevitável como o diabo foge da cruz. Dantes como agora o problema situa-se no euro e nos mercados financeiros, Sócrates adiou um pedido de ajuda externa que seria concedido contra a troca da soberania na esperança de a Europa encontrar uma solução. A mesma direita que preferiu prejudicar o país apostando na sua bancarrota faz agora o que impediu José Sócrates e adia o inevitável na esperança de que os mercados se esqueçam das fragilidades do euro.
Passos Coelho e Vítor Gaspar continuam firmes e hirtos assegurando que não será necessário qualquer reajustamento, esta pose de firmeza só foi estragada por um jornalista da TVI que decidiu mostrar um ministro das Finanças curvando-se e agradecendo humildemente a oferta alemã para um segundo resgate. A subserviência perante a estratégia alemã é tal que o país europeu que mis carece de crescimento económico não assinou a carta de vários dirigentes europeus pedindo ao Conselho Europeu uma aposta no crescimento.
Até aqui tem corrido muito bem, as medidas de austeridade foram adoptadas, a EDP foi vendida aos chineses, a administração fiscal foi desorganizada e desestabilizada em nome de uma falsa fusão da qual não resultou qualquer poupança. Os senhores da troika estão aí para dizer que está tudo conforme o combinado, o governo português foi tão bom aluno que até sacrificou o seu povo muito para além do exigido e sem qualquer contrapartida.
O problema é que os senhores da troika não fazem previsões e a que o Vítor Gaspar fez aquando da elaboração do OE foi uma falsidade, a contracção económica será muito superior aos 2,8% com base nos quais foi elaborado o OE. Ainda as medidas de austeridade mal se fazem sentir e já as receitas fiscais estão em queda livre, os impostos directos caem a pique e o aumento das receitas do IVA estão aquém do esperado. Imagine-se quando todas as medidas se fizerem sentir, incluindo as consequências da actualização do valor dos imóveis e a lei do arrendamento.
Se a dimensão e consequências reais dos excessos de austeridade começam a ser evidentes, o risco de falência generalizada das PME que têm dificuldades em aceder ao crédito ou que são vítimas da política de empobrecimento forçado e, em consequência, da contracção do mercado interno, está por prever. Quando seria de esperar que o governo estivesse preocupado com este problema continuamos a ver um Paulo Portas a falar da diplomacia económica como se estivesse numa discoteca e um Álvaro preocupado com o cluster do pastel de nata.
O país está a caminhar para o precipício e o governo está firme e hirto na defesa de metas em quem já ninguém acredita, gerindo um OE assente em falsos pressupostos e apoiando-se numa troika de idiotas cujos sorrisos amarelos já ninguém consegue suportar. In " O Jumento"
21 fevereiro, 2012
Gaspar - onde estás?
De Gaspar nem rasto.
Não deve contar para estas contas.
Aqui no nosso burgo, no jornais de hoje nada de notícias especiais sobre a ajuda à Grécia, a troco dos "polícias da troika" à porta do Governo Grego
Espanha tal e qual
Em Espanha, tambem poucos acreditam que a reforma laboral vai criar mais empregos e fazer aumentar a economia.
"Riesgo a la baja. Así se traduce en la jerga de las previsiones económicas el impacto inicial de la reforma laboral. Es una manera de decir que los pronósticos, en los que ya solo se discrepa sobre la intensidad y amplitud de la recesión, pueden agravarse como consecuencia de la norma recién aprobada. Y es opinión mayoritaria entre la decena de expertos consultados, incluso entre los que reivindican la reforma para ganar productividad y facilitar la contratación a medio plazo. Los hay que también aprecian en el decreto contrapesos a los efectos depresivos sobre el crecimiento y el empleo. Muy pocos creen que, a bote pronto, la reforma sirva para mitigar la pérdida de puestos de trabajo, otra vez desbocada."( El país)
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