O que se tem vindo a saber do que se passa no Banco de Portugal em relação a salários, pensões e restantes mordomias, faz pensar que aquela instituição não deve mesmo ser considerada o Banco de Portugal, mas sim o Banco dos que trabalham no banco de Portugal - assim mesmo.
Somos até de opinião que a sede do Banco, pode ser transferida para a Holanda, tipo Pingo Doce, para a zona franca da Madeira ou para um daqueles paraísos fiscais onde o dinheiro abunda e não se pagam impostos.
O Banco já é uma ilha onde só entra a Lei que ao banco interessa. Tudo o que seja em seu desfavor, entra num crivo a que agora decidiram chamar "entidade independente" e aí, para tal, criaram essa cortina de fumo para tentar enganar o Povo de Portugal que não tem o direito de trabalhar ou ser empregado no dito banco.-
O governo, o ministro das Finanças, que ao que se sabe, também por lá é empregado, passam por toda a lógica da imposição de quebra de rendimentos aos reformados, pensionistas e trabalhadores em geral, para deixar de fora, como se fosse um ilha, os que ali tem o seu emprego.
Mias uma vergonha que os argumentos deste governo deixam que se multiplique.
E toda a gente brilhou
Desde o pastel do anormal
Até ao ordenado colossal
Que o pintelho abichou
É o preço do mercado
Diz o animal sem pudor
Depois de ser confrontado
Com o roubo descarado
Ao contribuinte cumpridor
Mas em matéria de parvoíce
Quem ganha é a Manuela
É que para ela a velhice
Só mesmo por sacanice
É que é tão velha quanto ela
Se tiverem mais de 70 anos
E forem hemodialisados
É melhor não fazer planos
Porque para ela os lusitanos
Com essa idade são sangrados
Mas tudo o que se passou
Não é nada para aí além
Houve um que até refilou
Como não lhos cortaram, calou
Mora para os lados de Belém
Olha lá ó espelho meu
Diz a história de encantar
Será que já renasceu
O gajo mais honesto que eu
E jeitosinho para roubar