02 janeiro, 2012

SMAS de Oeiras sempre em frente nos gastos

Também é por estas e por outras que a água está tão cara.

"Os Serviços Municipalizados da Câmara Municipal de Oeiras estabeleceram um contrato no valor de 21 mil euros para serviços de consultoria especializada.
De acordo com informação disponível no portal Base, o contrato foi estabelecido por ajuste directo e visa a «aquisição de serviços de consultoria especializada para o acompanhamento dos processos de gestão e de TI, no âmbito do Projecto de Certificação da Qualidade, tendo como referencial a norma ISO 20000».
O contrato foi celebrado ontem, dia 26 de Dezembro, com a Ozona Consulting e tem um prazo de execução de 36 dias.
Na mesma data o organismo estabeleceu um outro ajuste directo, desta vez com a GBPA Serviços de Consultoria, com vista à «prestação de serviços de apoio técnico à configuração easyvista». Valorizado em 9.600 euros, este contrato tem um prazo de execução de 10 dias."

ISALTINO - apanhado no Meco?

Será que se vai livrar de mais uma? Ou quando o procurarem, o homem já estará por aí num desses paraísos que desconhecem o que é extradição?

"As investigações a Isaltino Morais no âmbito do caso “Acordo do Meco” detectaram operações bancárias suspeitas entre as contas dos familiares e do autarca de Oeiras, avança o Correio da Manhã.
De acordo com o jornal, entre 2003 e 2005, a irmã de Isaltino, Floripes Almeida, e os sogros terão transferido para as contas do autarca quase 240 mil euros. No mesmo período, as contas desses familiares receberam vários depósitos em dinheiro.
Em causa está a investigação no âmbito do acordo sobre a transferência de direitos de construção de um projecto turístico da Praia do Meco para a Mata de Sesimbra, que foi assinado por Isaltino Morais quando era Ministro das Cidades, em 2003. Isaltino Morais é arguido desde Outubro de 2010.
A polícia Judiciária analisou os extractos bancários, considerando que houve movimentos suspeitos, uma vez que os rendimentos apresentados pela e irmã e pelo autarca são superiores aos declarados pelos próprios à Direcção-Geral de Contribuições e Impostos.
Da conta de Floripes Almeida foram transferidos para a conta de Isaltino cerca de 100 mil euros e das contas dos sogros quase 140 mil euros.
É de lembrar que o projecto turístico na aldeia do Meco, junto à praia, abrangia uma área de 67 hectares, a norte de Sesimbra."

FRANÇA - acompanha Grecia, Irlanda, Portugal e Espanha?

Com eleições à porta, a França está na eminência de ver a sua cotação baixar e começar a perder definitivamente o estatuto de "bem comportado" na EU
Vamos aguardar mais uns tempos para saber como se vão comportar as agências de "rating".

Alemanha ganha com a crise assim...

Entrevista no final de 2011

"Paul de Grauwe tem uma visão diferente da crise da zona euro. São os contribuintes portugueses que estão a dar dinheiro aos alemães e não o contrário. Professor de Economia Internacional da Universidade Católica de Lovaina e conselheiro da Comissão Europeia, admite que Portugal nunca beneficiou realmente com o euro, mas desaconselha uma saída. Para o BCE não tem meias-palavras: ou são incompetentes ou estão a ser guiados por objectivos obscuros.

Em um ano, a zona euro estará mais integrada ou perto da separação?
É difícil saber. Estamos perante uma bifurcação. Podem acontecer duas coisas: uma implosão completa, com recessão e crises bancárias, ou os Estados membros e o BCE decidem fazer o mais correcto e evitam o colapso. Sou optimista; acredito no segundo cenário, mas não excluo o outro.

Mas o fim do euro é plausível?
A zona euro continua frágil e pode desintegrar-se, mas temos os meios para o evitar. Tudo depende do empenho de quem está no poder. Se colapsar é porque as pessoas em posições-chave o quiseram.

Algum país beneficiaria com isso?
Não. No longo prazo, talvez. Países como a Grécia poderiam desvalorizar a moeda, o que estimularia a economia. Mas seria muito disruptivo, principalmente para a banca. No curto e médio prazo, ninguém beneficiaria.

Nem a Alemanha?
Países como a Alemanha seriam os verdadeiros prejudicados. Essas economias beneficiaram antes da crise, com a acumulação de excedentes externos e forte crescimento. Durante a crise têm sido os que mais ganham. Estão a endividar-se quase de graça. A Alemanha pede emprestado de graça e depois empresta-vos, com um bom lucro, não é? Na Alemanha ouve-se que os contribuintes pagam aos portugueses, mas é o contrário. Os portugueses é que pagam aos alemães. Se tudo colapsar, perderão imenso.

Portugal continua a beneficiar por estar na zona euro?
Não sei se alguma vez beneficiou verdadeiramente. No futuro, Portugal poderá viver com a sua própria moeda, mas vai ser difícil passar desta situação para uma divisa própria. O problema é a transição. Será muito traumático e imprevisível. Não sei se seria boa ideia fazê-lo agora.

É inevitável reestruturar a dívida?
Não acho que seja inevitável como na Grécia. Portugal é um país honesto, apesar de ter muitos problemas. Depende das perspectivas de crescimento. Se houver crescimento, não é preciso reestruturar. Por agora, não teriam vantagem em negociar a dívida.

Temos um programa de austeridade muito exigente. É o caminho certo?
É demasiado intenso e duro. Se Portugal o fizesse sozinho talvez resultasse, mas com a Espanha, Itália e França a fazê-lo é muito difícil e não resulta. Além disso, a queda do PIB faz aumentar o rácio de dívida, o que torna os mercados mais nervosos e leva a uma maior pressão deflacionária.

Passos disse que os portugueses têm de empobrecer. Concorda?
É totalmente errado. Os portugueses têm de gastar e aumentar a produção. Reduzir o consumo sem aumentar a produção é empobrecer. A pobreza depende da capacidade produtiva.

Que alternativas deveriam ser seguidas pela Europa?
Bruxelas devia anunciar a extensão dos programas de emergência devido à recessão. Países como a Alemanha e a Holanda deviam interromper a austeridade e estimular o consumo privado, para que os países do Sul consigam sair da crise. Falta vontade ao Norte da Europa para aumentar a despesa. Os países com défices têm de ser ajudados pelos que têm excedentes.

As eurobonds são algum tipo de alternativa ou um pormenor?
Não são uma alternativa nem vão resolver a crise. Contudo, no longo prazo, é importante que sejam criadas para assinalar aos mercados o comprometimento com um projecto. Todos entendem que tem de haver união orçamental e as eurobonds são o primeiro passo nesse sentido.

O Banco Central Europeu (BCE) tem de ter um papel diferente?
Sim. Deve ser um credor de último recurso no mercado de obrigações. O BCE está a dar centenas de milhões de euros aos bancos sem preocupações de "risco moral" e não o faz com obrigações soberanas devido a esse mesmo risco. Se não se resolver a crise da dívida, dar liquidez aos bancos é tentar encher um balde furado. Atacar o problema na fonte seria muito mais eficaz. Infelizmente, o BCE não pensa assim, o que é inexplicável. Estão a ser guiados por questões dogmáticas, em vez de práticas. Só resolvendo a crise se salvam os bancos.

A preocupação do BCE com a inflação está a ir longe de mais?
Que fazem os bancos com a liquidez do BCE? A última coisa que querem é aumentar o crédito; estão a acumular reservas porque têm medo. Não há risco de inflação porque a liquidez fica nos bancos: é pressão zero. É a incompetência completa. Não sabem o que se passa - ou têm objectivos obscuros.

Mario Draghi pode trazer uma perspectiva diferente ?
Ele é uma esfinge: fala, mas não sei o que ele pensa. São puzzles. Sei é que está cheio de medo dos alemães."

Clã Duarte (Lima) e Companhia - recebida por Email

Repassando de email recebido
 
"O POLVO" E A OPERAÇÃO FACE OCULTA COM RABO DE FORA


"1-  A partir de 2008 torna-se evidente que a operação Face Oculta foi redireccionada pela investigação e pelos Media para  passar a visar principalmente Sócrates. Era preciso derrubar Sócrates e mudar de governo, porque havia gigantescos interesses em jogo e, em particular, o caso BPN prometia dar  cabo do PSD.

2. Das fraudes do BPN ignora-se ainda hoje a maior parte. Trata-se de uma torrente de lama inesgotável, que todos os nossos Media evitam tocar.

3. O agora falado caso IPO/Duarte Lima, de que Isaltino também foi uma peça fulcral, nem foi sequer abordado durante o Inquérito Parlamentar sobre o BPN , inquérito a que o PSD se opôs então com unhas e dentes, como é sabido.

A táctica então escolhida pelo polvo  laranja foi desencadear um inquérito parlamentar paralelo, para averiguar se Sócrates estava ou não a «asfixiar» a comunicação social ! Mais uma vez, uma produção de ruído para abafar o caso BPN e desviar as atenções.

4. Mas é interessante examinar como é que o negócio IPO/Lima foi por água abaixo.

5. Enquanto Lima filho, Raposo e Cia. criavam um fundo com dezenas de milhões , amigavelmente cedidos pelo BPN de Oliveira e Costa, Isaltino pressionava o governo para deslocar o IPO para uns terrenos de Barcarena, concelho de Oeiras.  Isaltino comprometia-se a comprar os terrenos (aos Limas e Raposo, como sabemos hoje) com dinheiro da autarquia e a «cedê-los generosamente» ao Estado para lá construir o IPO.

 

Fazia muito jeito que fosse o município de Oeiras a comprar os terrenos e não o ministério da Saúde, porque assim o preço podia ser ajustado entre os amigos vendedores e compradores, quiçá com umas comissões a transferir para a Suíça.

6. Duarte Lima tinha sido vogal da comissão de ética (!) do IPO entre 2002 e 2005, estava bem dentro de todos os assuntos e tinha óptimas relações para propiciar o negócio. Além disso, construiu a imagem de
homem que venceu o cancro, história lacrimosa com que apagava misérias anteriores. O filho e o companheiro do PSD Vítor Raposo eram os escolhidos para dar o nome, pois ao Lima pai não convinha que o seu nome figurasse como interessado no negócio.

7. Em Junho de 2007 Isaltino dizia ainda que as negociações para a compra dos terrenos em causa estavam "em fase de conclusão" (só não disse nunca foi a quem os ia comprar, claro). E pressionava o ministro da Saúde: "Se se der uma mudança de opinião do governo, o cancelamento do projecto não será da responsabilidade do município de Oeiras."

8. Como assim, "mudança de opinião do governo"?

9. Na verdade, Correia de Campos apenas dissera à Lusa que o governo encarava a transferência do IPO para fora da Praça de Espanha e que estava a procurar um terreno, em Lisboa ou fora da cidade, para esse efeito. Nenhuma decisão tinha sido tomada, nem nunca o seria antes das eleições para a Câmara de Lisboa, que iam realizar-se pouco depois, em Julho de 2007.

10. No decorrer do ano de 2007, porém, a Câmara de Lisboa, cuja presidência foi conquistada por António Costa, anunciou que ia disponibilizar um terreno municipal para a construção do novo IPO no Parque da Bela Vista Sul, em Chelas, Lisboa. Foi assim que se lixou o projecto Lima-Isaltino: o ministro Correia de Campos não cedeu às pressões de Isaltino e a nova Câmara de Lisboa pretendia que o IPO se mantivesse em Lisboa. Com Santana à frente da autarquia e um ministro da Saúde do PSD teria tudo sido  muito diferente. E os Limas e Raposos não teriam hoje as chatices que se sabe. E Duarte Lima até talvez já tivesse uma estátua no Parque dos Poetas do amigo Isaltino.

11. Sabemos como, alguns meses depois deste desfecho, o ministro Correia de Campos foi atacado por Cavaco no discurso presidencial de Ano Novo, em 1 de janeiro de 2008. Desgostado com as críticas malignas do vingativo Presidente, Correia de Campos pediu a sua demissão ainda nesse mês.

Não sabemos  o que terá levado Cavaco a visar dessa maneira um ministro do governo Sócrates, por sinal um dos mais competentes.  Que Cavaco queria a pele de Correia de Campos, foi bem visível. Ele foi a causa do fracasso do projecto do IPO/Oeiras e dos prejuízos causados ao clan do seu amigo Duarte Lima e ao polvo laranja (ª).


É bem possível que essa tenha sido a razão.

(ª) - é bom que se entenda que o polvo laranja tem o seu pai no Senhor Silva, hoje PR, que nunca falou sobre o BPN, mas o lodo deste senhor é bem maior !!! Oxalá Portugal fosse uma França !!!"

ISALTINO - mais uma saga

Os cifrões movem o mundo

01 janeiro, 2012

Carcavelos - Praia

Ministro roubado

...caso para dizer: em casa de ferreiro espeto de pau.
 
"O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, viu a sua viatura de serviço ser assaltada na madrugada deste sábado. O automóvel, que tinha ficado estacionado perto de um hotel de Braga, ficou com os vidros partidos e tudo o que estava no seu interior terá sido levado." (CM)

GOVERNO

Muitos já terão consultado a sua consciência e chegado à conclusão de que não terão votado no "local" certo. Votarm na promessa de uma vida melhor e o que se lhes apresenta hoje, é tudo diferente.
Pois, assim mesmo - tudos vamos ter que pagar a crise. Vamos pagar segundo o programa deste Governo e dos partidos que o suportam.
Já foi provado que poderiam enfrentar a crise de maneira diferente, não metendo, tanto, as mãos nos bolsos dos empregados públicos, pensionistas e reformados.
Mas, o Gaspar manda e sendo mais trokista que a troika, todos vamos ter que o aturar.

Uma referência especial a este blog, por razões óbvias

31 dezembro, 2011

Bando de Mentirosos

Dá vómitos ouvir
"O capitão de Abril referiu este sábado que o poder foi tomado por um "bando de mentirosos", justificando a conclusão com um vídeo que "corre" na Internet com declarações de Passos Coelho que foram "renegadas" nos actos do Governo."

30 dezembro, 2011

Presidente promulgou Orçamento do Estado         

Cavaco Silva - uma nódoa

Esqueceu-se do que andou dizendo aqui, ali e acolá.
Será que desta vez, tambem manda ao Parlamento um postit com uma nota, como o fez anteriormente?
Uma nódoa
 
"Foi um autêntico contra-relógio: segundo a edição de hoje do Diário da República, a ordem de promulgação do Presidente da República é de hoje mesmo, tal como a data do referendo do primeiro-ministro.

Apesar dos pedidos que tem recebido e até das críticas que fez publicamente às opções do Governo acerca de medidas de austeridade constantes no Orçamento do Estado, o Presidente da República acabou por não enviar qualquer norma do documento para o Tribunal Constitucional para averiguar da sua constitucionalidade.

Cavaco Silva mostrou-se várias vezes em desacordo com algumas medidas que foram sendo tornadas públicas pelo Executivo, pelo que havia a possibilidade de vir a pedir a fiscalização do Tribunal Constitucional. As críticas públicas chegaram mesmo a causar mal-estar entre os membros do Governo e algumas figuras do PSD.

Poucos dias depois de Pedro Passos Coelho anunciar o corte dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos e pensionistas, o Presidente da República disse publicamente julgar que o caso constituía uma "violação do princípio básico de equidade fiscal" e que estavam a ser ultrapassados os limites admissíveis nos sacrifícios que se estavam a pedir. E não se coibiu mesmo de repetir a ideia em outras ocasiões, levantando a dúvida sobre a sua posição no momento de apreciar o documento remetido pelo Parlamento." ( publico )

Lagosta - à moda de Gaspar

Lagosta à moda de Gaspar

Assembleia da República vista ao RX

Passos Coelho mente a cada passo

2 Mil milhões para injectar na economia?
 Pois na Madeira

29 dezembro, 2011

Estação de Serviço

Deputados viajam em executiva

Alguns, merecem viajar a pé.  São tantos os  deputados que só fazem verbos de encher, outros tantos, mais, tem os seus negócios e aproveitam estas oportunidades para umas viagens de turismo e negócio, à conra do Orçamento - por conta do Zé Povinho.
Esta obrigação, já vem tarde.
 
"Os deputados da Assembleia da República vão passar a deslocar-se em classe económica nas viagens de avião com duração inferior ou igual a quatro horas, sendo permitido viajar em executiva apenas em deslocações de duração superior." (CM)

Madeira - a crise paga pelos "cubanos"

A teoria dos desgraçadinhos de que Jardim é o grande responsável. Afinal os "cubanos" é que pagam a maior parte dos desvarios do que se tem passado na Madeira
 
"Os madeirenses vão pagar o preço da irresponsabildiade financeira do goveno regional da Madeira . Mas vão continuar a beneficiar de um elevado montante anual de transferências do orçamento da República, para o qual não contribuem um cêntimo, e da isenção de contribuição para as despesas gerais da República, que só os contribuintes do Continente suportam.
Há privilégios que custam a desaparecer... "