23 dezembro, 2011
22 dezembro, 2011
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Professores - agora de férias podem fazer contas à vida
Mário Nogueira e todos os seus comparsas, muitos do PSD, merecem agora o quê?
"A campanha dos professores contra o governo de José Sócrates foi a maior acção de um grupo profissional com o objectivo de derrubar um governo e se hoje o PSD governa deve-o aos professores e aos seus sindicatos e não à anorexia intelectual do primeiro-ministro. Foram os professores que derrubaram José Sócrates para ajudarem a colocar no poder um governo que fosse dócil e lhes desse tudo o que pedisse.
Para a história ficará o ódio dos sindicatos, as manifestações e a recusa de todas as propostas governamentais. Os professores detestaram a ideia da avaliação e os dirigentes sindicais nunca perdoarão à Lurdinhas a redução em mais de mil dos professores que a coberto da lei sindical viviam à custa do dinheiro dos contribuintes.
Quando o PSD chegou ao poder foi o que se viu, o Nogueira subserviente perante Coelho e ajudando o PSD- Madeira em plena campanha eleitoral, os sindicatos a aceitarem a avaliação que tinham recusado durante anos, os professores a apoiar o encerramento das escolas a cujo encerramento se opunham.
Os professores lembraram imagens do passado, caminharam para os "fornos crematórios" com a alegria de quem pensava ir para um resort de luxo. Agora estão confrontados com a dura realidade, todas as medidas adoptados pelo Cratino visaram dispensar professores, o país assiste ao despedimento em massa de professores e até o primeiro-ministro lhes diz que estão dispensados pelo país e que podem ir-se embora porque por cá só estão a empatar.
Num país com empresários sem qualificações, carente de criação de empresas e de empregos o primeiro-ministro poderia ter-lhes sugerido a criação de iniciativas empresariais, em vez de agências de exportação de mão-de-obra como proposto pelo Rangel poderia ter defendido a criação de uma agência de promoção dessas iniciativas. Mas não, ao sugerir a emigração Passos Coelho dispensou os professores, considerou-os desnecessários e inúteis em Portugal.
Pobre professores lutaram tanto, viajaram tanto para irem às manifestações, prescindiram de tantos dias de salário para fazerem greves e agora que pensavam ter direito a um merecido paraíso são obrigados a pagar a bala com que o governo os elimina da profissão e ainda os sujeita à humilhação de os considerar a mais em Portugal.
Agora que muitos professores perdem tudo, até o direito a um lugar em Portugal, faz-se silêncios, os bloggers sentaram-se na mesa do poder, o Mário Nogueira dá uns guinchos, os professores efectivos têm o que querem e ignoram velhas solidariedades. Assistimos a um imenso espectáculo miserável, de oportunismo, de traição, é o salve-se sem puder nos professores. Que espectáculo tão pouco digno." in (O Jumento)
Governo - para que serve!
"Para que serve este Governo?, a quem favorece, a quem brinda, a quem satisfaz? Podem, em consciência, os seus panegiristas passar ao lado das infâmias a que assistimos, e continuar omissos ou desbragadamente cortesãos? Podem. É ao que temos vindo a assistir. O Governo administra o ódio e o desprezo com a indiferença gélida de quem não é por nós. Diz-se que o anterior Executivo vivia da e na mentira. Este subsiste de quê?"
Cabo das Tormentas para o Zé Povinho, isso sim!
O Zé Povinho é que, mesmo dobrado vai ter que o passar - estes políticos tem o futuro garantido. Ou será que precisam de emigrar? Para o parlamento Europeu?
"Ao longo do discurso, Passos falou num "futuro de esperança e optimismo": tem sentido um "notável apoio permanente das pessoas àquilo" que está a ser feito pelo Executivo e as "pessoas sabem que este esforço vai conduzir, não amanhã nem depois de amanhã, mas num prazo de vista a um futuro sustentável". E se 2012 será "um ano muito difícil", 2013 será diferente: "Tenho a convicção e a certeza de que atingiremos as metas de 2012 e a partir de 2013 estamos confiantes de que Portugal terá dobrado o cabo das tormentas", disse."
Madeira - salários atrazados
As flores começaram a murchar na Madeira do Jardim
"Para fazer face a dificuldades imediatas de tesouraria, nomeadamente o pagamento aos funcionários públicos dos salários de Dezembro que totalizam cerca de 26,5 milhões e a prestação da divida acumuladas às farmácias, o governo regional da Madeira decidiu contrair um empréstimo de curto prazo no montante de 75 milhões de euros."
Boys em acção
Num jornal diário, surgiu terça-feira uma notícia que merece ser contada.
Assim, uma militante do PS que exercia funções num departamento estadual, foi exonerada cerca de ano e meio antes do final do seu mandato.
Foi substituída por um militante do PSD, presidente de uma Câmara Municipal que já não poderia voltar a concorrer por acumulação de mandatos.
Por curiosidade, o Estado vai ter que indemnizar quem é exonerado fora de tempo por uma verba de cerca de 60.000,00 €.
O despacho de exoneração foi assinado por um cavalheiro do PSD que até há bem pouco era vereador a tempo inteiro duma câmara municipal da beira Douro e que tanto criticou o anterior governo pela nomeação de boys.
21 dezembro, 2011
Exportação de Portugueses
Passos Coelho deu a ideia, aliás brilhante- há demasiados portugueses no nosso rectangulo e vai dai, iniciou a promoção da sua exportação. Resta a dúvida se levam na bagagem us Magalhães para angariarem uns vinténs para os gastos da ida e primeiros tempos de estadia.
Um outro da mesma organização comercial (exportado para o Parlamento Europeu, ondeoos vencimentos e mordomias, na maioria dos casos não andam de mãos dadas com a qualidade e quantidade de trabalho produzido), veio logo dar uma dica, certamente apoiado em empresa de marketing e promoção de mão de obra barata para exportação e propõs em conselho ao primeiro (ministro) ideia de montar uma fábrica de exportação para o efeito.
Não será caso para pensar, que faltaram por cá estes "idiotas" nos anos 50 e 60 para ensinarem aos portugueses como se deveriam exportar para a França, Alemanha, Suiça, etc, etc?
Porque não se cala esta gente?
Terá sido a troika que deu esta "ordem"? Ou há um desmentido daqui a uns dias?
Mario Soares
Mas as dificuldades da União não param aqui. As agências de rating, ao que escrevem reputados jornais europeus, ameaçam tirar um A aos três com que até aqui têm classificado a França. O que faz tremer o Presidente Sarkozy, tão preocupado já com a sua comprometida reeleição do próximo ano. E, por arrastamento, a Senhora Merkel, tão polémica na Zona Euro, a quem faz falta, seguramente, o seu obediente assessor francês.
2. Para onde vai a Europa, com este panorama tão complexo e amargo, e nós com ela? Eis uma pergunta difícil de responder. Está à beira do abismo, disse Delors, com conhecimento de causa. É exacto! Mas ainda não caiu. Para evitar a queda, precisa, como de pão para a boca, de mudar de paradigma, isto é: de política e de ter a coragem de meter na ordem os mercados especulativos, as agências de rating, os offshores, a economia virtual, as grandes negociatas. Serão os líderes europeus capazes de tal feito? Haverá força para mudar? Mas a verdade é que se assim não acontecer, espera-nos o abismo, com todas as suas terríveis consequências.
Lembra-me o ano fatídico de 1939 (tinha eu 15 anos), quando se celebravam os "grandes pacifistas", Chamberlain e Deladier, arautos da paz, vindos de Munique, com o acordo de Hitler, em vez de se prepararem para a Guerra, como aconselhava Churchill e, depois, De Gaule...
3. Portugal pensa pouco na Europa - o que é mau - e o actual Governo, por razões ideológicas, parece acreditar piamente nas receitas da Senhora Merkel e, portanto, segue, obediente, o que a troika manda. Mais do que isso, vai além do que a troika recomenda, para ser considerado um "bom aluno" europeu.
A meu ver, é um péssimo caminho. A austeridade é importante, desde que seguida com peso, conta e medida. O Governo português devia cruzar opiniões com os outros Estados europeus, que estão a ser atacados pelos mercados especulativos, sobre a situação em que se encontram e como sair dela: Grécia, Irlanda, Itália, Espanha, talvez a França e os próximos Estados europeus que começam a sentir-se ameaçados. Se não se luta, desde já, contra a recessão e o desemprego, que aumentam todos os dias, os Estados visados vão ser destruídos não só em termos de economia real mas também de justiça e de paz social, e as próprias democracias. Tratar-se-á de um recuo civilizacional imenso da Europa, que levará anos a sanar... Não é possível aceitar, de ânimo leve, tal calamidade!
as dificuldades da União não param aqui. As agências de rating, ao que escrevem reputados jornais europeus, ameaçam tirar um A aos três com que até aqui têm classificado a França. O que faz tremer o Presidente Sarkozy, tão preocupado já com a sua comprometida reeleição do próximo ano. E, por arrastamento, a Senhora Merkel, tão polémica na Zona Euro, a quem faz falta, seguramente, o seu obediente assessor francês.
2. Para onde vai a Europa, com este panorama tão complexo e amargo, e nós com ela? Eis uma pergunta difícil de responder. Está à beira do abismo, disse Delors, com conhecimento de causa. É exacto! Mas ainda não caiu. Para evitar a queda, precisa, como de pão para a boca, de mudar de paradigma, isto é: de política e de ter a coragem de meter na ordem os mercados especulativos, as agências de rating, os offshores, a economia virtual, as grandes negociatas. Serão os líderes europeus capazes de tal feito? Haverá força para mudar? Mas a verdade é que se assim não acontecer, espera-nos o abismo, com todas as suas terríveis consequências.
Lembra-me o ano fatídico de 1939 (tinha eu 15 anos), quando se celebravam os "grandes pacifistas", Chamberlain e Deladier, arautos da paz, vindos de Munique, com o acordo de Hitler, em vez de se prepararem para a Guerra, como aconselhava Churchill e, depois, De Gaule...
3. Portugal pensa pouco na Europa - o que é mau - e o actual Governo, por razões ideológicas, parece acreditar piamente nas receitas da Senhora Merkel e, portanto, segue, obediente, o que a troika manda. Mais do que isso, vai além do que a troika recomenda, para ser considerado um "bom aluno" europeu.
A meu ver, é um péssimo caminho. A austeridade é importante, desde que seguida com peso, conta e medida. O Governo português devia cruzar opiniões com os outros Estados europeus, que estão a ser atacados pelos mercados especulativos, sobre a situação em que se encontram e como sair dela: Grécia, Irlanda, Itália, Espanha, talvez a França e os próximos Estados europeus que começam a sentir-se ameaçados. Se não se luta, desde já, contra a recessão e o desemprego, que aumentam todos os dias, os Estados visados vão ser destruídos não só em termos de economia real mas também de justiça e de paz social, e as próprias democracias. Tratar-se-á de um recuo civilizacional imenso da Europa, que levará anos a sanar... Não é possível aceitar, de ânimo leve, tal calamidade!
A população portuguesa está muito deprimida, nesta quadra natalícia. Muita juventude, entre os mais bem preparados quanto aos seus conhecimentos, quer emigrar e está a ser aconselhada para isso. É uma tragédia! E algumas importantes conquistas, do 25 de Abril, como a democracia, os direitos humanos, a justiça social, o Serviço Nacional de Saúde, a educação para todos, a dignidade no trabalho, e algumas jóias decisivas, podem vir a perder-se...
O Governo tem dito a verdade aos portugueses, é certo. Mas não explicou ainda como sair da crise nem qual a estratégia para o conseguir, em termos europeus e nacionais. Ora isso é o mais importante de tudo. A não ser que se pense que daqui a vinte anos ainda vamos estar piores... É inaceitável, por mais que os economistas no-lo digam, com as contas rigorosas que fazem, mas sem pensar nas pessoas e nas suas reacções. Nunca tal sucedeu, nem na pior das crises, a de 1929. Quem conhece a história, sabe que as coisas mudam, quando menos se espera. E muito rapidamente. Quem julgava possível o colapso da URSS, com a rapidez e o pacifismo com que ocorreu? Da Primavera Islâmica, ou agora do Outono Russo?
Tenhamos, pois, confiança no futuro e saibamos lutar para nos defendermos do pior que aí vem. Porque atrás de tempo, tempo vem.
4. O Prémio Fernando Pessoa é, seguramente, dos mais prestigiados que tem Portugal. Desta vez, quando comemora 24 anos, foi atribuído a Eduardo Lourenço, um dos intelectuais portugueses mais reputados da nossa terra. Não foi por acaso que isso aconteceu. Num dos momentos especialmente críticos para a população portuguesa, é reconfortante que se reflicta sobre uma figura tão admirada em Portugal e no estrangeiro, com uma vasta obra publicada e que tanto nos orgulha.
Eduardo Lourenço, ensaísta, na linha de António Sérgio e de Sílvio Lima, pensador, filósofo, crítico literário, comentador político, administrador não executivo da Fundação Gulbenkian, vive em França, onde a sua família mais próxima está radicada, mas não há mês nenhum que não venha a Portugal. É, além do mais, um homem bom, de uma simplicidade admirável, extremamente afável e de uma modéstia exemplar. É um notável pessoano, sobre cuja obra foi dos primeiros a debruçar-se, sem esquecer João Gaspar Simões e, até por isso, o prémio que agora lhe foi atribuído não podia ser mais merecido e actual. Parabéns, querido amigo e companheiro de geração! ( dn )
Governo - uns mentem, outros confirmam a mentira
'Se não tivéssemos feito isso [aplicar uma sobretaxa sobre o subsídio de Natal] nem sequer nos tinham deixado utilizar os fundos de pensões para pagar o défice.'
- 'Foi necessário recorrer à sobretaxa sobre o subsidio de Natal deste ano para que o país desse um sinal claro de que pretende emendar as suas contas públicas e só nessa circunstância é que o triunvirato - o FMI e a União Europeia - aceitaram a receita extraordinária dos fundos de pensões.'
Depois de a troika ter desmentido Passos Coelho e Paulo Portas, é o próprio ministro das Finanças que tira hoje o tapete a Passos e a Portas, garantindo que o corte de metade do subsídio de Natal de 2011 foi "uma opção do Governo" e não uma imposição da troika.
O primeiro-ministro e o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros podem mentir ao país e nada acontece?
20 dezembro, 2011
Marinho Pinto
"O primeiro-ministro afirmou, na sexta-feira passada, durante o
debate quinzenal no Parlamento, que «as dívidas são para se pagar» e «os acordos
são para cumprir». Curiosa proclamação essa, vinda do chefe de um governo que
acumula dívidas sobre dívidas (que já atingem milhares de milhões de euros) a
quem lhe vende fiado ou lhe fornece serviços a crédito. É óbvio que Pedro Passos
Coelho se dirigia aos agiotas internacionais (agora, eufemisticamente,
denominados «mercados») e àqueles beneméritos (FMI, UE e BCE) que cobram ao povo
português centenas de milhões de euros em juros e comissões pela «ajuda» que
estão a prestar ao governo e aos banqueiros deste país. O aumento generalizado
de taxas e de impostos, o confisco, em 2011, de metade do 13.º mês a quem
trabalha por conta de outrem, a apropriação dos subsídios de férias e de Natal
dos funcionários públicos, os cortes na saúde bem como o aumento desumano das
chamadas taxas moderadoras, o aumento em flecha dos preços dos transportes e dos
medicamentos, a cobrança de portagens em rodovias essenciais para o progresso de
importantes regiões do país são apenas alguns exemplos de outras contrapartidas
daquela desinteressada ajuda internacional.
Mas, ao mesmo tempo que se assume como um exactor implacável das populações,
sem se preocupar com o agravamento das desigualdades sociais e económicas, o
governo age em relação aos seus credores internos como um vulgar caloteiro, ou
seja, pura e simplesmente não paga o que deve, deixando que as dívidas se
acumulem indiferente aos problemas que esse incumprimento causa à economia das
empresas, à confiança no comércio jurídico ou à vida das pessoas.
O que se passa com os advogados que prestam serviço no âmbito do sistema de
acesso ao direito é um exemplo bem elucidativo dessa cultura de inadimplência
agora elevada à dignidade de razão de estado. Com efeito, o governo recusa-se,
sistematicamente, a pagar-lhes os seus honorários e a reembolsá-los das despesas
que efectuaram em nome dos cidadãos que representaram em tribunal. Repare-se que
um advogado nomeado para patrocinar ou defender um cidadão que não possua
recursos para constituir um mandatário num processo judicial, só pode reclamar
os seus honorários depois de o processo estar concluído. Durante um, dois, três
ou mais anos esse profissional trabalha sem receber qualquer quantia a título de
honorários ou sequer como reembolso das despesas que entretanto vai efectuando
no interesse da justiça. Todas as despesas relacionadas com o processo terão
também de ser pagas pelo próprio advogado, as quais, igualmente, só serão
reembolsadas depois de o processo estar findo.
Desde que assumi a presidência da Ordem dos Advogados procurei dignificar o
sistema de apoio judiciário no sentido de permitir aos cidadãos mais pobres um
efectivo acesso a justiça, contribuindo, assim, para o reforço do estado de
direito e para a paz social. Sublinhe-se que antes o patrocínio oficioso era
prestado principalmente por advogados estagiários e até por funcionários
judiciais, ou seja, por quem não estava habilitado a fazê-lo. Agora, só
advogados podem prestar esse serviço, em respeito, aliás, pelo princípio
constitucional da igualdade na protecção jurídica. É certo que nem tudo está
bem, mas está seguramente muito melhor do que antes. Porém, a esse esforço de
dignificação este governo respondeu deixando de pagar as suas dívidas a esses
advogados e, mais do que isso, desencadeando uma campanha sem precedentes contra
a credibilidade pública e a dignidade desses profissionais, com o único
objectivo de justificar o calote.
É certo que mais cedo ou mais tarde o chefe do governo acabará por reconhecer
a insensatez de ter nomeado para ministra da justiça uma advogada politicamente
instável, proveniente de uma das grandes sociedades de advogados de Lisboa,
aparentemente, mais interessada em beneficiar amigos e familiares e em ajustar
contas com quem a derrotou democraticamente dentro da OA do que em resolver com
seriedade os problemas da justiça. Só que, até lá, ela lá vai continuar com a
sua actuação errática, inebriada pela bajulação do seu séquito de boys/cortesãos
e deslumbrada com as sucessivas manchetes que origina nos tablóides lisboetas."
Notícias?
Que estiveram a fazer no passado Domingo?
Tal pai, tal filho
O Jardim da Madeira começa a murchar
Sem greves não há dinheiro, com greves, muito menos
QUAL A CONTRAPARTIDA DO "EMPREGADORES" ?
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