03 dezembro, 2011

Cavaco Silva - o Profeta

Nunca tem dúvidas e raramente se engana.
Esperemos.
 
" "Será uma moeda credível a nível mundial. A integração é o activo mais importante que a Europa tem e a componente chave da integração europeia é o euro. Dentro de um ano, dentro de 20 anos, o euro estará aqui"." ( economico )

Caxinas - naufrágio

Muita àgua vai passar por debaixo das pontes até que o naufrágio da  embarcação de Caxinas deixe de estar na ordem do dia dos noticiários.
Apenas ressaltar aqui, sobre o tema da segurança das embarcações e dos meios de salvação e sobrevivência.
Não vão longe os tempos em que uma seguradora fazia uma inspecção minuciosa a todas as embarcações de pesca que era solicitada a segurar. O perito que fazia  a inspecção à embarcação, um velho capitão da marinha mercante, chegava a utilizar uma faca afiada, pra conferir se o casco de madeira não estava empodrecido e camuflado com uma espessa camada de tinta. E foram muitas as vezes que foi declinada a aceitação do seguros por o barco não estar  condições de navegabilidade. Será que esta embarcação estava e em boas condições?  Se o tempo no mar era de feição e estava bom, se a companha estava a descansar ou a dormir, como pode o barco encher-se de agua tão rapidamente que nem foi possível utilizar o sistema de rádio para lançar um SOS? Nem um telemóvel os pescadores tinham consigo ou também não houve tempo?
Vamos esperar para se saberem mais pormenores?

Produtividade

Uma lição de borla
 
"Produtividade/hora, com EUA igual a 100: a Europa produz 85 e Portugal 49. Produtividade/pessoa, com EUA igual a 100: a Europa produz 75 e Portugal de 54. Conclusões a reter: na Europa trabalha-se menos do que na América; em Portugal trabalha-se mais do que em qualquer das duas.

Com isto chegamos à famosa meia hora que o Governo tanto insiste em acrescer ao actual horário de trabalho. As comparações atrás mencionadas não deixam dúvidas: a produtividade/hora é tendencialmente decrescente e a produtividade/pessoa já tem horas a mais. Ou seja, se queremos mesmo aumentar a produtividade, o alvo não deve estar nos trabalhadores mas nas empresas que os contrataram. Dito de outro modo: precisamos de mais investimento e de melhor organização. Já tinham pensado nisso?" ( Daniel Amaral)

Banco de Portugal

Desde sempre que achei que este governador do BdP, mais parecia com um merceeiro ( que me perdoem estes) que o administrador da instituição bancária mais importante do país. A atitude, ao que parece arrogante e mal educada que tomou perante os deputados duma comissão parlamentar e perante o parlamento, merece a reprovação e esta denúncia.Ou será que este cavalheiro se esquece que a grande maioria dos portugueses não tem presente os chorudos vencimentos que aufere, muito além dos seus confrades da Europa e do Mundo, nem sequer passando pelas medidas de austeridade nos subsídios de férias e de Natal.

02 dezembro, 2011

E agora?

Muitos daqueles que votaram no PSD e CDS ou  que se abstiveram, para não votarem num outro qualquer partido ou mesmo no PS, pelos dias de hoje, devem ter uma enorme revolta no seu anterior.
O pressuposto de que todos os políticos prometem e não cumprem, mentem ou omitem a verdade, surge sempre após a eleições quando são formados os novos governos, ou mesmo antes que tal aconteça.  A garantia do poleiro, torna o galo arrogante e com a doença mais natural e benigna dos políticos - o esquecimento das promessas feitas.
Este Governo nem teria necessidade de tal.  Durante meses e meses de fio a pavio, a imprensa, as Televisões, com aquelas avalanches de comentadores, politólogos e outros que tais, uns no activo e outros reformados e bem reformados, deram uma monumental ajuda à criação de um clima favorável aos então partidos da oposição e de desfavor ao PS e a tudo o que este partido fez e pretendeu fazer.
A oposição da direita, sempre argumentou que tinha a solução para todos os problemas, que estavam profundamente catalogados, estudados e com as soluções em posição de tiro para que, após a contenda eleitoral, partir para a grande batalha de tornar este país e toda esta gente, próspera, feliz e com vontade de viver muito para alem dos limites aprovados para o benefício das pensões de reforma.
Voltando agora às primeiras linhas deste texto, apenas constatar o que aconteceu.
Na verdade todos os políticos são mentirosos, mas... há uns que o são muito mais que outros.
Estes partidos que hoje governam ou desgovernam este país, são de facto e à vista e no entendimento de todos, muito mais mentirosos e sem vergonha que os que os antecederam.
Se houver arrependimento, muitos desse milhares de votantes nestes partidos do actual governo, hoje, devem ter compreendido que, esta "gente" apenas quis chegar ao poder, os meios que utilizaram, para eles, justificaram o fim.
Hoje, não dá jeito nenhum que chorem sobre o leite derramado.
Não se sabe como tudo isto vai acabar, mas, cada um, como  entender, deve lutar para que este pequeno Portugal, não sofre demais e durante muito mais tempo tendo na sua frente governantes como estes.

GREVE GERAL em 2012 e 2013


Cavaco Silva e o futuro

"...quando deixar Belém a família Silva vair ter que viver dos rendimentos pois fica só com a pensão do Banco de Portugal, a única instituição portuguesa onde o dinheiro abunda e ninguém tem a mais pequena ideia do que é a austeridade." (O Jumento)

CORNETEIRO - o grande culpado

"... E não queiram enviar a culpa de tudo para 
cima do corneteiro do D. Afonso Henriques..." 
Para quem não conhece a história do Corneteiro:
Nos primeiros tempos da fundação da nacionalidade - tempo do 
nosso rei D. Afonso Henriques - no fim de uma batalha o exército 
vencedor tinha direito ao saque sobre os vencidos.
(Saque - s. m. : Acto de saquear. Roubo público legitimado...). 
Pois bem, após uma dessas batalhas, ganha pelo 1º Rei de Portugal, 
o seu corneteiro lá tocou para dar "início ao saque" a que as suas
tropas tinham direito e que só terminaria quando o mesmo corneteiro 
desse o toque para "fim ao saque".
Mas,... fruto de alguma maleita ou ferimento, o dito corneteiro finou-se,
antes de conseguir tocar o "fim ao saque".
E.... até hoje, ninguém voltou a tocar "fim ao saque"...

Afinal a culpa é mesmo do Corneteiro....!!! 

NÃO HAVERÁ POR AÍ NINGUÉM QUE CONHEÇA O TOQUE ???

Governo de fantoches

Quem pode acreditar e aceitar este governo e estes governantes como gente séria?

  • Querem obrigar a trabalhar mais meia hora por semana e a retirar 4 feriados e já este ano dão tolerância de ponto em duas pontes;
  • Protelam até depois da aprovação do OE2012 a notícia com os pormenores da transferência do Fundo de Pensões da Banca para o Estado, dizendo agora que foi um bom negócio e que, os pensionistas da banca não levam os cortes nos subsídios de férias e de Natal, como se os pensionistas da banca fossem uns desgraçadinhos - continua a haver pensionistas de primeira e de segunda.  Sempre podia e havia a tal almofada no orçamento;
  • Nem abordaram o que se passou com as contrapartidas da aquisição (por Paulo Portas) dos submarinos, pois tal verba bem poderia ajudar a criar alguns empregos na nossa economia

PRODER - agricultura em primeiro plano

Administradora do PRODER - Min da Agricultura
Atendeu à sua Ministra - aligeirou a roupa por baixo e não por cima

01 dezembro, 2011

DOIDO eu?

" ...Só um doido aposta no ensino de um Crato que muito antes de fazer o que quer que seja já destruiu o trabalho de décadas, ninguém com um palmo de inteligência quer viver num país onde é o idiota do Álvaro a decidir que direitos sociais sobrevivem, ninguém acredita num país com um primeiro-ministro que tirou um curso numa universidade da treta aos trinta e muitos e só arranjou emprego aos quarenta, ninguém suporta viver num país que tem um ministro das Finanças que não respeita nem os colegas do governo."
(in O Jumento)

Alqueva

Passoa Coelho

Tudo isto  é triste, tudo isto existe, tudo isto é "verdade"

Ensaio de redução eidética, depois de assistir à entrevista do Primeiro-ministro na SIC e escapando por um triz a um ataque de paralisia cerebral:
    - Um líder político que não hesitou em provocar uma crise política em plena tempestade económica e financeira, por puro cálculo político, conveniência e interesse pessoal e partidário. - Um líder político que não hesitou em apresentar como justificação para a crise política um alegado exagero nos sacrifícios pedidos aos portugueses. - Um líder político que não hesitou, nem hesita, em caracterizar a situação do País em termos humilhantes para os portugueses e prejudiciais para a economia, reproduzindo desavergonhadamente os preconceitos e as vulgaridades da imprensa e dos interesses internacionais sobre Portugal e os portugueses. - Um líder político que concorreu na base de uma plataforma eleitoral que repudiou no dia seguinte ao da eleição, impondo e agravando todas as medidas que usou como justificação para a abrir uma crise política e, como se tal não bastasse, ainda acrescentou tudo aquilo que os interesses financeiros internacionais se lembraram de lhe propor. - Um líder político que não hesitou em lançar acusações, insinuações e suspeitas sobre milhares de portugueses honrados, competentes e profissionais por mérito próprio, e que o fez sem o benefício da ignorância porque a intenção foi a de justificar opções políticas e ideológicas iníquas. - Um líder político que não hesita em dizer hoje o contrário do que dizia há seis meses atrás. - Um líder político cuja experiência profissional e política se limita à vida partidária e a empregos com patrocínio político. - Um líder político cuja crescente exposição pública revela a faceta psitacista, típica dos carreiristas associativos sempre muito ardilosos no palavreado e no saber de ouvido. - Um conhecido filósofo perguntou um dia – num texto sobre Fenomenologia e que de facto existe – What Is It Like to Be a Bat? De facto, parece mais fácil responder a essa pergunta do que responder à questão de saber Que tal é ser um líder assim?"

Cavaco Silva

A seu tempo disse " Receio que possamos estar nos limites dos sacrifícios"
Vamos esperar o que vai dizer agora que o OE2012 está aprovado.
Vamos esperar pel actitude que vai tomar.

30 novembro, 2011

Rui Rio em campanha para a presidenciais

Aos poucos vai aparecendo em "campanha" para a suceder a Cavaco

Américo Amorim

O "trabalhador" tenta esconder -se do Fisco

Portas enterra uns milhões

Os responsáveis por estes negócios não deviam ser punidos?
A JSD, agora fica calada?

ISALTINO - a saga em sessões continuas

A novela que nunca mais acaba?

Restauração - a contradição

Uns abrem...

                                                                      ...outros fecham.

CRISE?

Não eram estes partidos do actual governo que davam a volta à crise?
Onde está a solução?
 
"O indicador de clima económico e a confiança dos consumidores em Portugal renovaram os mínimos históricos em Novembro.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) o indicador de clima económico diminuiu "significativamente" em Novembro, mantendo a tendência de queda registada desde Julho de 2010 e atingiu mesmo um novo mínimo histórico.

"Nos últimos dois meses, observaram-se diminuições em todos os indicadores de confiança sectoriais", lê-se na nota divulgada hoje pelo INE, dos seis indicadores usados para medir a actividade económica, cinco registaram mínimos históricos em Novembro.

Assim, o indicador de confiança dos Consumidores teve um "forte agravamento" nos últimos três meses, e registou também, no mês passado, um novo mínimo histórico.
Segundo a mesma fonte nos últimos três meses, o comportamento do indicador de confiança dos Consumidores resultou do contributo negativo de todas as componentes, mais significativo no caso das expectativas sobre a evolução da situação económica do país.

Todos os indicadores referentes às expectativas sobre a evolução económica do país e financeira do agregado familiar, bem como as perspectivas de poupança, registaram mesmo, no mês passado, novos mínimos para as respectivas séries.

Os portugueses estão também cada vez mais pessimistas em relação ao desemprego, este indicador prolongou o movimento ascendente dos dois anos anteriores, atingindo o valor mais elevado desde Maio de 2009.

As expectativas sobre a evolução da situação financeira do agregado familiar também manteve a trajectória negativa observada desde o final de 2009, bem como as perspectivas de evolução da poupança prolongando o perfil descendente observado nos últimos dois anos." ( economico )