Afinal a culpa é mesmo do Corneteiro....!!!
NÃO HAVERÁ POR AÍ NINGUÉM QUE CONHEÇA O TOQUE ???
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE) o indicador de clima económico diminuiu "significativamente" em Novembro, mantendo a tendência de queda registada desde Julho de 2010 e atingiu mesmo um novo mínimo histórico.
"Nos últimos dois meses, observaram-se diminuições em todos os indicadores de confiança sectoriais", lê-se na nota divulgada hoje pelo INE, dos seis indicadores usados para medir a actividade económica, cinco registaram mínimos históricos em Novembro.
Assim, o indicador de confiança dos Consumidores teve um "forte agravamento" nos últimos três meses, e registou também, no mês passado, um novo mínimo histórico.
Segundo a mesma fonte nos últimos três meses, o comportamento do indicador de confiança dos Consumidores resultou do contributo negativo de todas as componentes, mais significativo no caso das expectativas sobre a evolução da situação económica do país.
Todos os indicadores referentes às expectativas sobre a evolução económica do país e financeira do agregado familiar, bem como as perspectivas de poupança, registaram mesmo, no mês passado, novos mínimos para as respectivas séries.
Os portugueses estão também cada vez mais pessimistas em relação ao desemprego, este indicador prolongou o movimento ascendente dos dois anos anteriores, atingindo o valor mais elevado desde Maio de 2009.
Um diz:
Sendo homem de bom gosto literário, o secretário de Estado da Juventude, Alexandre Mestre, terá aproveitado a viagem de avião que o levou há um mês a S. Paulo, onde falou a representantes da comunidade portuguesa e jovens luso-brasileiros, para ler "A arte de morrer longe". Chegado ao destino, ainda sob o efeito da instigante escrita de Mário de Carvalho, não resistiu a, desvalorizando o receio da "fuga de cérebros", mandar morrer longe os jovens desempregados portugueses: "Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras".
Outro diz, o contrário
O actual Governo habituou-nos entretanto a dizer uma coisa às segundas, quartas e sextas e o seu contrário às terças, quintas e sábados. E coube ao omniministro Miguel Relvas emitir ontem a declaração de caducidade da posição do Governo em Outubro: "É importante que não retiremos de Portugal a massa crítica e massa cinzenta de qualidade".
É certo que o ministro só se referiu às "massas" (à cinzenta e à crítica, esta mais para o avermelhado) "de qualidade", deixando a porta de saída aberta às restantes; mas que farão todos aqueles, jovens e desempregados (o que, em Portugal, é o mesmo), que já iam a meio da ponte de passaporte na mão?; deverão regressar à "zona de conforto"?, prosseguir viagem?
Voltando a Mário de Carvalho, não "era bom que [os dois governantes trocassem] umas ideias sobre o assunto" antes de falarem dele em público?" ( jn )