04 novembro, 2011

Passos Coelho

"O logro colossal

O Passos Coelho do livrinho, da revisão constitucional e das negociações do OE 2011 é muito diferente do Passos Coelho do programa eleitoral do PSD e ainda mais diferente do actual Passos Coelho defensor do empobrecimento colectivo. Não está em causa questionar até que ponto Passos Coelho foi mentiroso pois já é evidente que o actual primeiro-ministro destronou Sócrates em poucos dias do estatuto de governante mentiroso. Também não está em causa o facto de se terem ganho eleições enganando os portugueses porque infelizmente isso começa a estar em causa.
O que está em causa é o facto de em poucos meses Passos Coelho ter mudado de opções de política económica três vezes, ainda que o modelo de capitalismo que defende seja tendencialmente o mesmo. Poder-se-ia dizer que a mudança de circunstâncias justificariam tal mudança de posições, mas em Portugal não sucedeu nada de substancialmente novo, a dívida soberana não resultou de nenhum cataclismo natural, a falta de competitividade da economia é endémica e a crise financeira internacional começou já vai para tês anos.
Passos Coelho tem poucos conhecimentos de política económica, a sua concepção da economia é um somatório de bitaistes que vai lendo aqui e acolá, começa a ser mais ou menos evidente que o pensamento económico de Passos Coelho é fortemente influenciado pelas suas companhias. Quando se fazia acompanhar de Ângelo Correia pensava de uma forma, quando começou a ser visto ao lado de Nogueira Leite ou João Duque começou a pensar de outra forma e desde que anda com o Vítor Gaspar temos um Passos Coelho totalmente diferente dos anteriores.
Este pensamento errático de Passos Coelho coloca dois problemas: o da legitimidade política e o de saber quem manda em Portugal. É evidente que é Passos Coelho que se reúne semanalmente com Cavaco Silva, que aparece nas fotos de família dos Conselhos Europeus ou que faz as comunicações dramáticas a informar os portugueses de que vai tirar o escalpe aos burgueses dos funcionários públicos, mas também é cada vez mais evidente que num governo que vive para a dívida e para o orçamento quem manda mesmo é o ministro das Finanças.
O fundamentalismo liberal que preside apolítica económica é de Vítor Gaspar, é o ministro das Finanças que inventa desvios para justificar os seus exageros, é ele que decidiu desvalorizar os trabalhadores portugueses, é ele que decide a quem se corta direitos e rendimentos. Passos Coelho serve apenas para dar a cara no pressuposto de que é ele que consegue os votos. Vítor Gaspar está para o governo de Passos Coelho como Salazar estava para o governo saído das eleições de Carmona em 1928, tal como sucedeu na ocasião Gaspar quer superar a crise em dois anos e detém o controlo sobre a despesa de todos os ministérios, uma exigência que Salazar também fez a Carmona.
Isto coloca um problema de legitimidade, o país está a ser governado com base numa política que foi escondida dos cidadãos quando estes foram chamados a pronunciar-se em eleições legislativas, e está a ser mandado por alguém que nem conhecia nem foi proposto para primeiro-ministro.

Justiça assim, não

Não está em causa o cidadão Isaltino, está em causa a Justiça, com os seus atalhos sinuosos, as operações manhosas que aceita a apadrinha, com a cobertura que dá aos poderosos e indinheirados, etc, etc.
Isto não se pode chamar Justiça, quando um condenado reclama porque alguns dos crimes que cometeu já prescreveram, quando interpõe recurso atrás de recurso para dilatar o tempo de espera até vir a ser encarcerado,  ou não, pela prescrição dos crimes que foi acusado.
Uma vergonha
Nada disto tem a ver com o apertar do cinto, tem sim a ver, com todos aqueles que fazem a Justiça a seu modo e fazem da Justiça a sua profissão.
Mal daquele que sem dinheiro ou poder cai nas mãos Dela

CRATO - ensina os "meninos"

03 novembro, 2011

Passos Coelho

Repescado e recortado de (wehavekaosinthegarden)

Isaltino Morais irá para os calabouços?

A mais adequada forma de punição para actos ilícitos em regimes onde os direitos humanos ainda valem o que valem, é a prisão.
O espaço de tempo de reclusão tem em conta a gravidade do ilícito perpetrado pelo arguido.
A prisão efectiva deverá significar que o tempo que o tribunal determinou tem que ser cumprido integralmente. Não haverá portanto desconto de tempo por bom comportamento ou por quaisquer outras razões adicionais.
Assim sendo, desde que seja cumprida a instrução da Lei em que Isaltino foi julgado e sucessivamente foi recorrendo para as diversas instâncias judiciais, apenas faltará que o Tribunal de Oeiras mande, agora e legalmente, para a prisão o autarca de Oeiras.
Como não foi decretada a perda de mandato, isto poderá significar que continuará, mesmo na prisão, a ser o Presidente da edilidade de Oeiras.
Quem arquitecta esta engenharia jurídica, será que se esqueceu destas situações? Talvez não.
Vamos aguardar

Paulo Portas - de nacional a internacional

Desde há muito que não se vê Paulo Portas deambular pelas feiras e mercados desta nossa santa terrinha.
Pudera
Passou a feirante internacionalizado.
Utiliza os eventos internacionais para promover os seus artigos e, de caminho, até tenta visitar e ser recebido por aquele a quem tantos nomes chamou . Hugo Chavez.
Claro que bateu com o nariz na porta.
Assim temos um Ministros dos Estrangeiros que virou em feirante internacional.

DEMOCRACIA - O Medo que ela mete

"Bastou o primeiro-ministro grego anunciar que consultará o povo, através de referendo, sobre as novas e gravosas medidas de austeridade e perda total da soberania orçamental impostas ao país pelos "mercados" e seus comissários políticos em Bruxelas e nos governos de Berlim e Paris para cair a máscara democrática desta gente.

Na pátria da Democracia, o Governo decide-se por um processo democrático básico e Sarkozy fica "consternado" e considera a decisão "irracional" enquanto alemães e FMI se mostram "irritados" e "furiosos" com ela. E Merkel e Sarkozy assinam um comunicado conjunto dizendo-se "determinados" a fazer com que a Grécia cumpra as suas imposições e lhes ceda o que ainda lhe resta de soberania; só lhes faltou acrescentar "queiram os gregos ou não queiram" e mobilizar a Wehrmacht e a "Force de Frappe"...

Até Paulo Portas, ministro de uma coligação eleita com base em compromissos eleitorais imediatamente rasgados mal tomou posse, está "apreensivo".

O medo que esta gente, que tanto fala em Democracia, tem da Democracia é assustador. Aparentemente, o projecto de suspensão da Democracia por 6 meses (ou por 48 anos) estará já em curso. Pinochet aplicou no Chile as receitas de Milton Friedman suspendendo sangrentamente a Democracia. Como é que "boys" de Chicago como Gaspar ou Santos Pereira, que chegaram a ministros sem nunca antes terem governado sequer uma mercearia, o fariam em Democracia?"

(www.jn.pt) Manuel A Pina

Saudade dos subsídios de Natal e Férias

02 novembro, 2011

Edddie Calvert - recordações da adolescência

BE - Esquecer o passado e adivinhar o futuro

O BE, esqueceu-se que foi um dos impulsionadores da queda do Governo do PS.
Será que não sabia que a direita iria ocupar o espectro politico governamental?
Claro que sabia.
Então, porquê, mandar agora uma das "suas pitinhas" dizer uma larachas sobre a orientação de voto do PS para o OE2012?
Não será o cúmulo da hipopcrisia política?
É claro que o PS deve votar contra, mas tambem deve dar uma enérgica resposta ao BE sobre este tema.
Vamos esperar para ver.

FRASE DA SEMANA

01 novembro, 2011

Miguel Relvas um caso grave de um ministro que se diz ser, mas não é

E se os pagamentos dos salários fossem por semana?

"É longa, mas é assim mesmo:
Por que raio a Europa serve como termo de comparação para acabar com os subsídios de férias e de Natal (mesmo que os países onde se pagam 12 salários tenham rendimentos médios 3 e 4 vezes superiores ao nosso), e a mesmíssima Europa não sirva para nada quando se fala de televisão pública e se verifica que a esmagadora maioria dos países da União não apenas a tem, como os seus cidadãos a pagam bem mais cara do que os portugueses?
Fico sempre um bocado encanitado quando querem fazer de mim parvo."

31 outubro, 2011

Passos Coelho a Salazar


                                 ...de Salazar a Passos Coelho

Magalhães

... mais uma espinha encravada na garganta dos PSD´s

GOVERNO em contra mão com o Zé Povinho

Professores

Mário Noguiera se se preocupa com os alunos, com o ensino, pode propor, por exemplo que essa disciplina poass ser leccionada por aqules professores, e serão uns bons milhares que em vez da totalidade de horas semanais, devido à idade apenas leccionam "meia dúzia de horas por semana"

""O secretário-geral da Fenprof criticou hoje o fim da disciplina de informática no 9.º ano considerando que esta é mais uma medida do Governo para chegar "ao corte de 102 milhões de euros previsto no Orçamento do Estado".""


AZEITE

Por onde andaram os agricultores portugueses?
Onde foram parar os milhões recebidos?
Todos a dormir à sombra da árvore das patacas do Euro?
 
"O grupo espanhol Innoliva investiu desde 2007 no Alentejo e na Andaluzia cerca de 126 milhões de euros na aquisição de 5000 hectares de terras, na preparação dos solos, sistemas de rega, equipamentos agrícolas e na instalação de um lagar. A envergadura do investimento destina-se a transformar uma produção anual prevista de 56.000 toneladas de azeitona de variedade arbequina em 11.000 toneladas de azeite português e espanhol, que a empresa exporta para ser embalado com rótulos italianos. A empresa espera obter 40 milhões de euros em vendas"

Desemprego subiu

Então, agora a culpa não é do Governo, como o era no Governo anterior?
"A taxa de desemprego em Portugal subiu ligeiramente em Setembro, para 12,5%, segundo dados divulgados hoje pelo Eurostat, que estima em 10,2% o desemprego na zona euro."

Jovens emigrem diz o Governo

 
"Os jovens portugueses desempregados devem emigrar, em vez de ficarem na sua «zona de conforto», disse no sábado o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre.

«Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras», disse o governante, que falava para uma plateia de representantes da comunidade portuguesa em São Paulo e jovens luso-brasileiros, citado pela Lusa."