18 outubro, 2011

Banc(d)o de Portugal fora da crise

Que moral tem este Governo e o Banco de Portugal?
 
in Económico
 

 Os trabalhadores do Banco de Portugal vão ser poupados aos cortes por causa do estatuto de independência do banco central.

Os funcionários do Baco de Portugal deverão manter os subsídios de férias e de Natal, ao contrário do que acontece com os restantes funcionários públicos.

O Económico pediu, na passada quinta-feira, ao banco central português uma confirmação de que os seus trabalhadores iriam ser poupados a este corte adicional, que conta do Orçamento do Estado para 2012, mas a resposta foi "não temos comentários a fazer sobre o assunto".

No entanto, hoje em entrevista ao Jornal de Negócios, o ministro das Finanças, quando confrontado com a questão respondeu que "o âmbito de aplicação subjectiva considerado é o mesmo que na Lei do Orçamento do estado para 2011. O Banco de Portugal tem um estatuto especial dada a sua participação no Eurosistema e as garantias de independência estabelecidas nos tratados".

O Económico voltou hoje a perguntar ao Banco de Portugal se existe a intenção de avançar com algumas medidas de austeridade naquela instituição, mas até ao momento não obtivemos qualquer resposta.

Portugal - tal qual o Titanic

... não há verba para pagar à orquestra

POLÍTICO - ser político é que é bom

    Veja aqui os rendimentos de alguns políticos, antes e depois

CAVACO SILVA - uma desilusão?

Não.
Cavaco Silva, só engana quem quer ser enganado.
A varinha mágica que o tocou, só deu para o beneficiar e aos muitos correlegionários e amigos que à sua volta polulam.
A sua passagem pela Presidência da República, as suas declarações avulsas, mais não são do que o corolário demonstrativo da sua pequenez como político.
Nesta hora díficil,  o Conselho de Estado, mais não serve que para gastar mais uns tostões e servir de montra de vaidades para que uns quantos Conselheiros  surjam nas escadarias de Belem para as entrevistas e fotos da praxe.
Uma tristeza

PS tem que votar contra o Orçamento

Aqui não há chantagem como o fez o PSD quando do último Orçamento e do PEC IV.

A situação é diferente, os desvios do acordado com a troika são de molde a que o PS deixe de se responsabilizar pela aprovação do orçamento, que aliás está aprovado pela maioria que apoia o Governo.
Antonio José seguro vai ter que se deixar de movimentar em águas mornas, engrossar o tom de voz e dizer aquilo que passa pela alma da grande maioria dos socialistas e não só - este governo não presta, mentiu descaradamente e continua  a mentir aos portugueses para camuflar as suas iniciativas de levar por diante a sua política de só tirar a quem menos pode pagar.

Passos Coelho - Mentiroso? Eu?

CRISE só para alguns











17 outubro, 2011

Os filhos da puta

"O mínimo que se esperaria de Pedro Passos Coelho, se é que ele não é um dos filhos da dita, é que demita o ou os filhos da puta do seu governo que pensam de tal forma. E de Cavaco Silva, já que há muito que deixou de se comportar como presidente de todos os portugueses, ao menos que exija ao governo que respeite as aparência e faça de conta que governa para uma Nação e não para uma clientela oportunista."

Avenças fora da RTP a políticos

E se os comentadores quiserem "comentar" de borla?
Onde está a liberdade de informação, mesmo quando é paga?

PCP e BE - não era isto que queriam?

    Onde está a defesa dos interesses dos trabalhadores, pensionistas, etc, etc que tanto apregoam?
    ""'(…) o mais extraordinário do anúncio das grande linhas do OE para 2012 foram as reacções do PCP e do BE. Disseram eles, ofendidos e exaltados, que estas "políticas de direita" são insustentáveis, um "roubo aos trabalhadores", o "caminho para o desastre", etc. e tal. Como? Peço perdão: não foram eles que votaram o derrube do governo PS, abrindo caminho a um governo de direita? Esperavam o quê - uma solução mais suave que o saudoso PEC4, que tão entusiasticamente chumbaram?'""

Manuela Ferreira Leite


""O acordo foi o que se sabe. Ainda assim, o novo governo prometeu de imediato ir ainda mais longe. Como desperdiçar esta oportunidade, há tanto tempo aguardada, de humilhar os pobres, esmagar os trabalhadores e desmoralizar a classe média?
E é neste momento que, com a gigantesca fraude política à vista de todos, Manuela Ferreira Leite vem pedir a renegociação com a troika das medidas a tomar e do prazo de ajustamento do défice. Mas onde é que a senhora tinha a cabeça quando exigiu o chumbo do PEC IV, que visava precisamente isso? Mais alguns meses, e ela chega lá.""

Pedro Passos Coelho mente de verdade

É mesmo verdade que PPC mente

""A catadupa de mentiras, antes, muito antes, e durante o processo eleitoral, que levou o actual governo ao poder e com que, já em funções, prossegue para sustentar a sua actuação não poderá continuar por muito mais tempo. A menos que dêem um golpe de Estado ainda mais clássico, que implique censura a jornalistas e televisões, vai-lhes ser difícil prolongar a farsa, esperando não serem desmascarados. E, mesmo assim, como tentam!""

Passos Coelho mente

Passos Coelho mente mais uma vez. Depois de ter mentido durante toda a campanha descaradamente. Passos Coelho, primeiro ministro, continua a mentir tentando esconder dos portugueses o seu verdadeiro programa de reforma ulra-liberal que arruinará o SNS e arrastará Portugal para o abismo.

16 outubro, 2011

AUSTERIDADE?

Que diz Passos Coelho?

Passos Coelho enganou quem nele votou


«O negro da indumentária e o olhar compungido, somados às palavras medidas no arranque da comunicação, auguravam o murro no estômago que o primeiro-ministro, olhos nos olhos, se preparava para dar ao País. Eliminar os subsídios de férias e Natal aos funcionários públicos e pensionistas, novo aumento de impostos por via das alterações ao IVA e ao IRS e outras malfeitorias hão-de ficar gravadas na história como parte do guião de um dos dias mais lúgubres do Portugal democrático.
Todos sabemos, e não é de agora, que o País está ligado à máquina há muito tempo. Nunca como no último ano e meio, o maior partido da oposição - agora no Governo -, co-autor do Orçamento em vigor, dispôs de tanta informação sobre as contas públicas nacionais que, por via da negociação com o programa da troika, foram auditadas como nunca antes tinha acontecido. Daí que invocar desconhecimento sobre a realidade e justificar as inverdades ditas em campanha eleitoral com um "desvio colossal" que surpreendeu as piores previsões é atirar areia para os olhos. A verdade verdadinha é que, à hora do telejornal de quinta-feira, Pedro Passos Coelhos rasgou o que ainda restava do contrato de confiança que estabeleceu com os eleitores na noite das últimas eleições legislativas.
Sejamos pois claros. Não há, ninguém duvida, alternativa à austeridade e ao cumprimento rigoroso dos compromissos contraídos com os nossos credores internacionais. Mas haveria, seguramente, forma de não prosseguir o caminho trilhado por outros de enganar, mais uma vez, os portugueses. Conhecendo a realidade das contas públicas - e, excepção feita ao buraco da Madeira, não vale a pena negá-lo -, Pedro Passos Coelho não podia ter-se comprometido com aquilo que sabia não poder (ou não querer) cumprir. Ou seja, fazer da taxa social única principal bandeira de campanha, devidamente quantificada, e agora deixá-la cair é enganar as pessoas. Garantir que, se alguma vez tiver de aumentar impostos, só o fazer naqueles que incidem sobre o consumo e não sobre o trabalho e, na primeira oportunidade, taxar o subsídio de Natal é enganar as pessoas. Afirmar que é "um disparate" acabar com o 13.º e 14.º meses, e agora confiscar estes rendimentos aos funcionários públicos e pensionistas, não tem outro nome: é enganar as pessoas. E por aí fora.
O que se exigia pois ao primeiro-ministro é que, antes de eleito, tivesse sido tão rigoroso com a verdade como exigia aos seus adversários directos que o fossem e que tantas vezes o ignoraram. Se assim tivesse sido, ontem não teria sido obrigado a reconhecer na Assembleia da República que, de facto, as medidas agora anunciadas não correspondem ao Programa Eleitoral do PSD.
E já que as promessas eleitorais estavam rasgadas, e contra esse facto nada há a fazer, a questão que se coloca é porque é que, mal por mal, não é o Governo socialmente justo na distribuição dos brutais sacrifícios que agora impõe? Porque é que, em vez de sobrecarregar como de costume os funcionários públicos e os pensionistas, não se recorreu à fórmula de tributação de todos os contribuintes, cativando 50% dos subsídios como acontecerá este ano com o de Natal, seguindo uma elementar regra de equidade?» [DN]

Passos Coelho enganou quem nele votou?

Para ver e ouvir... recordar o que disse ontem e o que faz hoje