'O governo regional da Madeira é presidido desde 1978 por Alberto João Jardim, que goza de um estatuto excepcional na política portuguesa, em termos de imunidade, limitação de mandatos e acumulação de pensão de reforma com vencimento do cargo. Mas o sistema político regional tem também a particularidade de não impor aos titulares de cargos públicos, incluindo governantes e deputados, o regime jurídico de impedimentos e incompatibilidades vigente no resto do país. Ao assumir esta excepção, Jardim tem garantida a fidelidade de um conjunto de deputados que, como advogados ou empresários, prestam serviços ou fazem negócios com o seu governo, sem estarem sujeitos a qualquer comissão de ética ou registo de interesses. Isto permite, por exemplo, que Jaime Ramos, presidente dos Industriais da Construção Civil, aprove contratos de concessões rodoviárias, alterações ao regime de contratação pública e planos de investimentos; que Miguel de Sousa, administrador da Empresa de Cervejas, aprecie a concessão e prorrogação do casino ao grupo Pestana, que detém a referida cervejeira; que Rui Moisés, presidente das Casas do Povo, vote contra auditorias a irregularidades em tais entidades; ou que Guilherme Silva, vice-presidente da Assembleia da República, seja jurisconsulto avençado de órgãos regionais que favorece nas discussões de diplomas em São Bento; ou ainda que Coito Pita e Tranquada Gomes sejam, como advogados, defensores do governo que, por mandato, devem fiscalizar. O presidente da Assembleia da Madeira mantém, há 14 anos, na gaveta um projecto de lei de incompatibilidades e de impedimentos encomendado ao constitucionalista Jorge Miranda e que, a ser aplicado, afastaria do exercício de funções a maioria dos actuais titulares de cargos públicos e dos deputados sociais-democratas regionais. PS, PCP e BE apresentaram iniciativas para pôr termo ao off-shore político em que tem vivido a região, mas o PSD tem chumbado tais diplomas alegando que constitucionalmente está estabelecido que "o estatuto dos titulares dos órgãos de governo próprio" da região é definido no respectivo estatuto político-administrativo que recusa rever. Se estivesse em vigor o primeiro projecto de Jorge Miranda, o sistema madeirense seria eliminado e a maioria dos deputados - cujo estatuto vigente não prevê quaisquer incompatibilidades, embora usufruam de remuneração e regalias idênticas aos deputados da Assembleia da República - ficaria arredada do hemiciclo da Avenida do Mar. E não poderiam continuar a aprovar orçamentos e decretos regionais que alegadamente os beneficiam em obras públicas, concessões e contratos.' In "Camara Corporativa"
03 outubro, 2011
02 outubro, 2011
Isaltino Morais
É lugar comum que os juízes só lêem ou releem os processos pouco tempo antes dos julgamentos.
A esta senhora terá acontecido o mesmo. Talvez ainda pior, pois não terá tido tempo de ler todo o processo ou pelo menos saber em resumo o que ele continha.
Na verdade, vos digo que o que aconteceu é de uma gravidade extrema. mandar alguém para a prisão, por erro, por negligência ou seja pelo que for, é muito grave.
Da maneira que anda a justiça e os seus executores, não custa nada pensar que as coisas por aquelas paragens, andam mesmo mal.
Quando se fala em auditorias a tudo o "que mexe", não seria de bom tom, porque a justiça mexe e mexe bem com todos os que caem nas suas teias e, nelas caem muitos, fazer-ser uma auditoria à JUSTIÇA?
EDUCAÇAO
Acontece neste país e se for verdade é grave.
Contam-nos que um senhor Professor, foi colocado na Biblioteca da escola, ganhando um vencimento mensal (ganha sempre, mesmo naqueles meses e férias que nada faz) de cerca de 2.500,00 €, por incapacidade de relacionamento com o alunos. Isto em resultado dos vários conflitos que angariou com alunos e encarregados de educação durante vários anos lectivos.
Ora, este ditos profissionais, que não sabem ou não querem leccionar, que são uns inadaptados aquilo que entenderam que seria a sua profissão e que demonstram não ter aptidão para tal, podem ficar, anos sucessivos à sombra duma biblioteca, auferindo um vencimento deste montante, como prémio?
Não.
Os impostos de que trabalha honestamente, não podem servir para pagar prémios a este "empregados do Estado"
Gente desta terá que ser obrigada a mudar de profissão, com base numa "justa causa".
Bolas, isto é de mais.
GREVES - assaltos à Democracia
As ondas de greves que a irresponsabilidade dos ditos partidos da esquerda, PCP e BE, estão a promover, são o mais violento assalto à democracia desde a revolução dos cravos.
Claro que não se pode esperar destes partidos um apego à Democracia - a sua filosofia política, desde sempre, tem a sua base na ditadura.
A queda do governo liderado pelo PS, com o apoio destes partidos, não poderia nunca ter resultado em algo diferente que o agravamento da situação económica, financeira e social do país.
Esses Partidos sabiam-no bem. No entanto as armas apontadas ao PS, inimigo figadal destas duas forças partidárias, já só podiam ser descarregadas com tiros certeiros na Democracia.
Ninguém de bom senso, poderia pensar que a situação melhoraria com um Governo mais à direita do que o existente à altura. Mas o bom senso, não faz o futuro nestes partidos.
Hoje, que de facto tiver o bom senso de perguntar a Jerónimo ou a Louçã porque o fizeram, obtém a mesma resposta de sempre - a defesa da democracia.
Pois, assim será.
Os portugueses vão ter que olhar com mais atenção para o que está a passar na Grécia - as greves estão a lançar ainda maiso país na falência.
A situação de hoje, não passa por um conflito laboral, entre o estado patrão e os funcionários públicos empregados.
Funcionários dos Estado e das Autarquias ou a eles ligados, ainda tem fortes probabilidades de receberem os seus salários ou parte deles. Do mesmo já não se pode dizer na actividade privada. Aqui, os sindicatos e as greves, desde há muito que deixaram de existir. A razão da sua existência terminou. Foram os próprios sindicatos que mataram as greves nos sectores da economia privada.
Hoje, a maioria da contestação nas ruas faz-se com os reformados, com os que nunca trabalharam ou descontaram para a segurança social e que acham que tem reformas de miséria, com todos os noutros que acorrentados à corrente ideológica dos partidos da dita esquerda, continuam a não querer ver um realidade diferente daquela que os "seus vendilhões do templo" lhes estão a impingir.
Ao fim de tantos anos, talvez já fosse o momento, para encontrar esse lideres à parede e perguntar-lhes: que nos querem fazer? Este é o melhor caminho? O resultado, com greves ou sem greves qual a diferença.
à vezes, não há pior cego que o que não quer ver.
01 outubro, 2011
SLB - bons exemplos para Portugal
Sport Lisboa e Benfica
UM - "A principal novidade, no entanto, prende-se com a liquidação dos empréstimos à banca, que continuavam por saldar. Tanto o financiamento contraído ao BBVA como ao BES foram liquidados, algo com que o presidente da Assembleia Geral do Benfica se congratulou.
«É saudável o clube não ter passivo bancário, tomara todas as instituições poderem dizer o mesmo. A ausência de votos contra mostra que as contas agradaram»"
«É saudável o clube não ter passivo bancário, tomara todas as instituições poderem dizer o mesmo. A ausência de votos contra mostra que as contas agradaram»"
DOIS - SAD no «top-30» da Europa
O Benfica figura no top 30 do estudo elaborado pela Brand Finance, organização que fez o terceiro estudo sobre os clubes de futebol enquanto poder de marca. Os encarnados figuram na 28.ª posição e é a primeira vez que um clube português entra nesta lista.
Segundo explicou a A BOLA João Baluarte, do Grupo Lift, que representa a Brand Finance em Portugal, a classificação podia ser ainda mais elevada: «Estamos só a falar da SAD, porque os clubes portugueses são eclécticos e as receitas são segmentadas. Se fôssemos avaliar o Benfica como clube e não apenas a SAD, os valores seriam superiores», acrescentou Baluarte, explicando que a projecção do valor de marca é feito com base no cruzamento das receitas de bilheteira, comercial e TV e de todos os estudos públicos.
Há variáveis consideradas, entre as quais a situação financeira do país, o clima económico e o património do clube. No final atribui-se um rating, cuja lógica é semelhante ao das agências de notação. Os encarnados têm um BBB.
Segundo explicou a A BOLA João Baluarte, do Grupo Lift, que representa a Brand Finance em Portugal, a classificação podia ser ainda mais elevada: «Estamos só a falar da SAD, porque os clubes portugueses são eclécticos e as receitas são segmentadas. Se fôssemos avaliar o Benfica como clube e não apenas a SAD, os valores seriam superiores», acrescentou Baluarte, explicando que a projecção do valor de marca é feito com base no cruzamento das receitas de bilheteira, comercial e TV e de todos os estudos públicos.
Há variáveis consideradas, entre as quais a situação financeira do país, o clima económico e o património do clube. No final atribui-se um rating, cuja lógica é semelhante ao das agências de notação. Os encarnados têm um BBB.
Cavaco Silva
"Cavaco tem medo das críticas?
"So what"?
Um Líder passa por cima disso, toma a dianteira, aponta o caminho! Preparando o país para novas ideias.
Imagine-se se um dia destes a Europa avança para a união financeira da noite para o dia?
O que vai dizer Cavaco ao País?
Que não concorda?
Ou faz de conta que não criticou a perda de soberania?
Não precisamos de "Followers", sr. Presidente, precisamos de "Leaders"."
Cavaco Silva - Banalidades sem limites
A desmembrada conversa mantida na TVI pelo dr. Cavaco com Judite Sousa resultou numa funesta meia hora de banalidades
A desmembrada conversa mantida na TVI pelo dr. Cavaco com Judite Sousa resultou numa funesta meia hora de banalidades, apesar dos esforços da entrevistadora, do melhor que por aí há. Já se sabe que o homem não possui ideias de seu, e o que diz é o efeito de consultas apressadas a sebentas anacrónicas, retomadas como se de novidade se tratasse.
Confrange-me dizer que o Presidente da República Portuguesa não dispõe de porte intelectual nem de estilo e estirpe políticos que o recomendem ao nosso respeito. Respeito, aliás, é o que o dr. Cavaco nunca manifestou por nós, tratando-nos como beócios mal informados. O princípio e o conceito repetiram-se. Ausente de qualquer "humildade democrática" (para citar uma frase favorita do dr. Passos Coelho), o chefe de Estado trouxe para a sociedade portuguesa os trejeitos e os tiques de quem foi criado com autoritarismo e os tiques de quem não soube abandonar esses traumas com a chegada da maturidade. Haja Freud!
Ao fim de seis meses de ocupar a cadeira de Belém, e em vez de aliviar os seus silêncios com aquelas notas de redacção da terceira classe atrasada, o dr. Cavaco falou aos portugueses. E os portugueses boquiabertos com o vazio e estupefactos com a insignificância, perguntaram-se: para que foi este homem fazer perder tempo a Judite Sousa e molestar a nossa, já de si muito afectada, paciência?
Mas se o homem é mesmo assim, que mais se pode esperar?
Confrange-me dizer que o Presidente da República Portuguesa não dispõe de porte intelectual nem de estilo e estirpe políticos que o recomendem ao nosso respeito. Respeito, aliás, é o que o dr. Cavaco nunca manifestou por nós, tratando-nos como beócios mal informados. O princípio e o conceito repetiram-se. Ausente de qualquer "humildade democrática" (para citar uma frase favorita do dr. Passos Coelho), o chefe de Estado trouxe para a sociedade portuguesa os trejeitos e os tiques de quem foi criado com autoritarismo e os tiques de quem não soube abandonar esses traumas com a chegada da maturidade. Haja Freud!
Ao fim de seis meses de ocupar a cadeira de Belém, e em vez de aliviar os seus silêncios com aquelas notas de redacção da terceira classe atrasada, o dr. Cavaco falou aos portugueses. E os portugueses boquiabertos com o vazio e estupefactos com a insignificância, perguntaram-se: para que foi este homem fazer perder tempo a Judite Sousa e molestar a nossa, já de si muito afectada, paciência?
Mas se o homem é mesmo assim, que mais se pode esperar?
"A jornalista bem tentou obter do Presidente uma breve, escassa, minguada opinião sobre o caso da ilha da Madeira; sobre as decisões governamentais de aplicação de impostos; sobre as anunciadas advertências do ministro das Finanças de que "para o ano vai ser pior"; recessão, impostos em cima de impostos, injustiças imediatamente a seguir a injustiças, eis alguns dos temas escaldantes a que o dr. Cavaco respondeu com evasivas, ambiguidades, subterfúgios, nada de concreto ou de previsível.
Mas como é que a economia vai crescer se, para o ano, a recessão será pesadíssima?, quis saber a entrevistadora. E lá veio o velho breviário das privatizações, da competitividade, do rácio, cuja natureza obedece a uma ideologia económica conhecida. O dr. Cavaco é um político dúbio, incapaz de explicar, politicamente, o que quer que seja. O discurso, repetitivo e maçador, é por demais conhecido. Esperava-se alguma coisa nova? Não o creio. A notícia que nos deu foi a de que vai reunir o Conselho de Estado e escutar opiniões a afim de decidir o que vai fazer. Aproveitou para elogiar o Governo e as tarefas empreendidas pelo Governo, até agora.
Nem um pensamento claro que alicerçasse uma ideia, diferente daquelas que conhecemos. Obediência à troika; submissão às resoluções do Executivo, que configuram a imposição de sentenças; sacrifícios sem alternativa. O costume.
Esta entrevista foi uma sequela dos silêncios a que, habitualmente, o dr. Cavaco se recolhe. Em rigor, ele nada revelou do que pensa; ou, melhor: do que oculta, não sabe ou ignora. Continuamos sem saber as suas reflexões (sem ironia) sobre cultura, embora ele seja lesto e categórico em atribuir qualificações superlativas a artistas, escritores falecidos. Não merece a pena registar acontecimentos recentes. Também sobre a questão social portuguesa o dr. Cavaco quedou-se num mutismo sepulcral, embora Judite Sousa bem se esforçasse para obter qualquer informação, por mínima que fosse.
Os comentadores da praxe disseram que sim, mas também não, ou, acaso, talvez. Chega a ser pungente assistir aos comentários de alguns preopinantes, que, nas televisões, apenas falam - e nada dizem. Um desses chegou a dizer, sem pudor, que o dr. Cavaco enviara alguns recados ao Governo e à… troika!
A entrevista valeu o que valeu, nada, e seria curial e pedagógico que alguns jornalistas dados ao "comentário" tivessem a coragem, não é coragem, é assunção do seu dever profissional, de desmontar a vacuidade de um homem que, como disse, há dias, Carlos do Carmo, tivemos a dolorosa infelicidade de o ter como primeiro-ministro e, depois, como Presidente da República.
Quem nos acode? "
Mas como é que a economia vai crescer se, para o ano, a recessão será pesadíssima?, quis saber a entrevistadora. E lá veio o velho breviário das privatizações, da competitividade, do rácio, cuja natureza obedece a uma ideologia económica conhecida. O dr. Cavaco é um político dúbio, incapaz de explicar, politicamente, o que quer que seja. O discurso, repetitivo e maçador, é por demais conhecido. Esperava-se alguma coisa nova? Não o creio. A notícia que nos deu foi a de que vai reunir o Conselho de Estado e escutar opiniões a afim de decidir o que vai fazer. Aproveitou para elogiar o Governo e as tarefas empreendidas pelo Governo, até agora.
Nem um pensamento claro que alicerçasse uma ideia, diferente daquelas que conhecemos. Obediência à troika; submissão às resoluções do Executivo, que configuram a imposição de sentenças; sacrifícios sem alternativa. O costume.
Esta entrevista foi uma sequela dos silêncios a que, habitualmente, o dr. Cavaco se recolhe. Em rigor, ele nada revelou do que pensa; ou, melhor: do que oculta, não sabe ou ignora. Continuamos sem saber as suas reflexões (sem ironia) sobre cultura, embora ele seja lesto e categórico em atribuir qualificações superlativas a artistas, escritores falecidos. Não merece a pena registar acontecimentos recentes. Também sobre a questão social portuguesa o dr. Cavaco quedou-se num mutismo sepulcral, embora Judite Sousa bem se esforçasse para obter qualquer informação, por mínima que fosse.
Os comentadores da praxe disseram que sim, mas também não, ou, acaso, talvez. Chega a ser pungente assistir aos comentários de alguns preopinantes, que, nas televisões, apenas falam - e nada dizem. Um desses chegou a dizer, sem pudor, que o dr. Cavaco enviara alguns recados ao Governo e à… troika!
A entrevista valeu o que valeu, nada, e seria curial e pedagógico que alguns jornalistas dados ao "comentário" tivessem a coragem, não é coragem, é assunção do seu dever profissional, de desmontar a vacuidade de um homem que, como disse, há dias, Carlos do Carmo, tivemos a dolorosa infelicidade de o ter como primeiro-ministro e, depois, como Presidente da República.
Quem nos acode? "
JOSE NIZA - a sua última crónica
Um – Se Alberto João Jardim tivesse alguma dignidade e vergonha na cara pediria desculpa aos portugueses e ao PSD, o seu partido. E depois ia para casa.
Foi pena que os deputados que fizeram a Constituição – entre os quais eu me incluo – não tivessem tido a prudência de evitar que irresponsáveis como Alberto João Jardim pudessem ocupar cargos políticos. Se, ao longo de trinta anos, todos os líderes do PSD – sem excepção – não tivessem andado a correr para a Madeira a beijar-lhe a mão, talvez a história fosse outra. Se Pedro Passos Coelho – vítima política do cacique insular – tivesse um grama de coragem política para dar um murro na mesa em vez de assobiar para o lado dizendo que aquilo é uma questão interna do PSD Madeira, talvez a história fosse outra.
Não gosto daquela abominável expressão "a culpa vai morrer solteira". Mas é isso que vai acontecer. Nas próximas eleições, poderá perder a maioria absoluta, mas não perderá o seu estatuto de alarvidade habitual. E, se o chamarem à ordem, ameaçará com a independência da Madeira.
A democracia não se fez para proteger políticos que, em vez de viverem em palácios, deveriam ser levados para manicómios.
Dois – A mesma RTP que anunciou no telejornal que, em Portugal, o consumo interno baixou para níveis de 1971, apresentou a seguir um concurso de culinária com o título retintamente português de Master Chef.
Ao longo de meia hora assistiu-se a um festival de lavagante, inqualificável provocação a milhares de portugueses que nem sequer têm dinheiro para comprar um carapau.
Para uma estação de televisão que se pretende de serviço público, este sórdido episódio revela várias coisas.
Insensibilidade provocatória para com portugueses que recebem por mês o equivalente ao preço de dois ou três lavagantes.
Incompetência porque nenhum director de programas a sério aceitaria um programa na televisão de serviço público com título em inglês. Chama-se, a isto, novo-riquismo parolo.
Acto criminoso contra os direitos dos animais porque, durante meia hora, os cozinheiros concorrentes estiveram a partir à mão lavagantes vivos à frente das câmaras.
Em face disto – e no que respeita à privatização da RTP anunciada – o que deve ser privatizado não é a empresa, mas sim as pessoas que produzem e põem no ar programas como este.
Três – "O Serviço Nacional de Saúde nunca existiu e é uma mentira desde o início".
Estas são palavras do Prof. Gentil Martins numa entrevista ao Diário de Notícias, publicada no dia 15 de Setembro, dia em que o SNS completou 32 anos. Quando o SNS foi aprovado na Assembleia da República, Gentil Martins era Bastonário da Ordem dos Médicos e um dos maiores inimigos desta lei. Ele odeia o SNS.
Em 1974, a taxa de mortalidade infantil era de 37,9 por mil. Em 2008 era de 3,3. Mais de dez vezes menos.
Desde 1974 a esperança média de vida nos homens passou de 64 para 75,8 anos. E, nas mulheres, de 71,4 para 81,8 anos.
Portugal é um dos países mais avançados do mundo em matéria de transplantações.
"O Serviço Nacional de Saúde nunca existiu". E o dr.Gentil Martins, existe?
Quatro – A genialidade política do magnífico e inefável ministro Relvas não cessa de entusiasmar e surpreender os portugueses.
Chegado ao governo – e como um bulldozer – começou de imediato a demolir coisas e a proclamar privatizações. Proclamadas estas históricas decisões, avançou furiosamente para a criação de grupos de trabalho – pelo menos seis – para que estudassem as matérias sobre as quais ele já tinha decidido antes. Extenuado com a criação de tantos grupos de trabalho, criou também um grupo de descanso. Onde? No Brasil, onde se deslocou em viagem de Estado com um extenuante programa de relevante interesse nacional.
Senão, vejamos: 1º dia – pequeno-almoço com o governador do Rio de Janeiro e ao fim da tarde, o lançamento de um livro.
2º dia – o dia mais cansativo da visita, totalmente dedicado a uma missa.
3º dia – finalmente, para tratar das relações comerciais entre o Brasil e o nosso país, foi almoçar com o cônsul de … Portugal. Posto isto regressou ao ministério onde já estava a fazer imensa falta.
José Niza
Foi pena que os deputados que fizeram a Constituição – entre os quais eu me incluo – não tivessem tido a prudência de evitar que irresponsáveis como Alberto João Jardim pudessem ocupar cargos políticos. Se, ao longo de trinta anos, todos os líderes do PSD – sem excepção – não tivessem andado a correr para a Madeira a beijar-lhe a mão, talvez a história fosse outra. Se Pedro Passos Coelho – vítima política do cacique insular – tivesse um grama de coragem política para dar um murro na mesa em vez de assobiar para o lado dizendo que aquilo é uma questão interna do PSD Madeira, talvez a história fosse outra.
Não gosto daquela abominável expressão "a culpa vai morrer solteira". Mas é isso que vai acontecer. Nas próximas eleições, poderá perder a maioria absoluta, mas não perderá o seu estatuto de alarvidade habitual. E, se o chamarem à ordem, ameaçará com a independência da Madeira.
A democracia não se fez para proteger políticos que, em vez de viverem em palácios, deveriam ser levados para manicómios.
Dois – A mesma RTP que anunciou no telejornal que, em Portugal, o consumo interno baixou para níveis de 1971, apresentou a seguir um concurso de culinária com o título retintamente português de Master Chef.
Ao longo de meia hora assistiu-se a um festival de lavagante, inqualificável provocação a milhares de portugueses que nem sequer têm dinheiro para comprar um carapau.
Para uma estação de televisão que se pretende de serviço público, este sórdido episódio revela várias coisas.
Insensibilidade provocatória para com portugueses que recebem por mês o equivalente ao preço de dois ou três lavagantes.
Incompetência porque nenhum director de programas a sério aceitaria um programa na televisão de serviço público com título em inglês. Chama-se, a isto, novo-riquismo parolo.
Acto criminoso contra os direitos dos animais porque, durante meia hora, os cozinheiros concorrentes estiveram a partir à mão lavagantes vivos à frente das câmaras.
Em face disto – e no que respeita à privatização da RTP anunciada – o que deve ser privatizado não é a empresa, mas sim as pessoas que produzem e põem no ar programas como este.
Três – "O Serviço Nacional de Saúde nunca existiu e é uma mentira desde o início".
Estas são palavras do Prof. Gentil Martins numa entrevista ao Diário de Notícias, publicada no dia 15 de Setembro, dia em que o SNS completou 32 anos. Quando o SNS foi aprovado na Assembleia da República, Gentil Martins era Bastonário da Ordem dos Médicos e um dos maiores inimigos desta lei. Ele odeia o SNS.
Em 1974, a taxa de mortalidade infantil era de 37,9 por mil. Em 2008 era de 3,3. Mais de dez vezes menos.
Desde 1974 a esperança média de vida nos homens passou de 64 para 75,8 anos. E, nas mulheres, de 71,4 para 81,8 anos.
Portugal é um dos países mais avançados do mundo em matéria de transplantações.
"O Serviço Nacional de Saúde nunca existiu". E o dr.Gentil Martins, existe?
Quatro – A genialidade política do magnífico e inefável ministro Relvas não cessa de entusiasmar e surpreender os portugueses.
Chegado ao governo – e como um bulldozer – começou de imediato a demolir coisas e a proclamar privatizações. Proclamadas estas históricas decisões, avançou furiosamente para a criação de grupos de trabalho – pelo menos seis – para que estudassem as matérias sobre as quais ele já tinha decidido antes. Extenuado com a criação de tantos grupos de trabalho, criou também um grupo de descanso. Onde? No Brasil, onde se deslocou em viagem de Estado com um extenuante programa de relevante interesse nacional.
Senão, vejamos: 1º dia – pequeno-almoço com o governador do Rio de Janeiro e ao fim da tarde, o lançamento de um livro.
2º dia – o dia mais cansativo da visita, totalmente dedicado a uma missa.
3º dia – finalmente, para tratar das relações comerciais entre o Brasil e o nosso país, foi almoçar com o cônsul de … Portugal. Posto isto regressou ao ministério onde já estava a fazer imensa falta.
José Niza
CRATO - uma vergonha
Estes "putos" pensam que só eles é que sabem da poda.
A vida vive-se com o "povo". Será que este Crato alguma vez conviveu com o Povo?
Que enormes bofetadas que está a levar.
"Juntas de freguesia, associações de pais, empresas e pessoas a título individual mobilizaram-se em peso para patrocinar os prémios escolares dos melhores alunos e a convicção dos presidentes das duas associações de dirigentes escolares é a de que uma maioria de escolas conseguiu reunir apoios alternativos aos do Ministério da Educação (ME)."
ISALTINO MORAIS - mas que justiça!!
Por onde anda a nossa justiça.
Mais comentários para quê?
Se Isaltino não fosse Isaltino, onde estaria ainda hoje.
Uma vergonha...
30 setembro, 2011
CAVACO SILVA
Pessoa com quem nunca simpatizámos.
Cada dia que passa ainda menos.
A estrelinha da fada madrinha encontrou-o pelo caminho quando fazia a rodagem dum tal Citroen.
Desde então, tem programado toda a sua vida até aos mais ínfimos pormenores.
Um mandato como Presidente, foi mau. Este segundo mandato está a ser um suplício.
A maneira como se encolhe perante os problemas, os discursos e as respostas aos jornalistas, tem todas uma finalidade. O seu comprometimento com os portugueses está sempre depois de deixar a sua imagem intacta em cada momento.
Há quem goste, quem acredite. Mas também há quem não o suporte. Nós estamos por aí.
Esta última entrevista encomendada a Judite de Sousa, foi mais um ponto alto na sua hipocrisia política.
Diz banalidades sobre coisas importantes, não acrescentado nada de novo aquilo que qualquer analfabeto político já sabe.
Sobre outras, usa a sua artimanha de sempre, o artificialismo rebuscado de um palavreado oco de sentido para fugir à responsabilidade de emitir opinião ou juízo sobre o tema que lhe é proposto.
A Madeira e Jardim, encaixaram perfeitamente nesta situação.
CRATO - Ministro das trapalhadas
Nos Governos, há sempre que fique com uma "marca", boa ou má na sua passagem.
Este Crato, deve ficar como "O Trapalhadas". Será que percebe mesmo de matemática?
De bom senso, não percebe mesmo
"Dar e voltar a tirar
A suspensão dos prémios de mérito (de 500 euros cada) aos melhores alunos do Secundário do passado ano lectivo, a 48 horas da cerimónia de entrega e já depois de os premiados terem sido notificados para os receberem, é só mais uma das inúmeras trapalhadas que fazem dos penosos 100 dias de Nuno Crato como ministro da Educação um "study case" no género "governação à vista".
Mas a trapalhada não fica por aqui: a suspensão não só foi anunciada em termos contraditórios às diferentes direcções regionais, quando muitas escolas já haviam requisitado as verbas para os prémios, como esses termos são igualmente contraditórios com a última (?) posição do Ministério, a de que os prémios reverterão agora para "famílias carenciadas" à escolha dos felizes contemplados.
A coisa é ainda de duvidosa legalidade (se os governantes que temos se preocupassem com a lei) à luz do regime das promessas públicas regulado no artº 459º e seguintes do Código Civil. Dispõe, de facto, o referido artº 459º: "Aquele que, mediante anúncio público, prometer uma prestação a quem se encontre em determinada situação ou pratique certo facto, positivo ou negativo, fica vinculado desde logo à promessa (...) em relação àqueles que se encontrem na situação prevista ".
Algo deve, no entanto, creditar-se a Nuno Crato no que respeita a promessas: tem levado exemplarmente à risca o seu famoso propósito de fazer implodir o Ministério da Educação."
VILA FRIA - sem passadeiras e sem bandas sonoras
Isaltino Morais, não teve tempo para cumprir o que prometeu.
Não admira, pois tanto que prometeu e não cumpriu.
As passadeiras para peões e as bandas sonoras que foram mprometidas há mais de 10 anos, ainda não foram colocadas.
Nem o abaixo assinado da população foi suficiente para que o autarca levasse por diante o pedido da população e desse cumprimento à sua promessa.
Para quem acredita na Justiça, tal como Isaltino terá dito que acreditava, vái sofrer as consequências dos seus actos pouco dignos.
Isaltino, depois destes dois anos que vai passar de férias, terá tempo para gozar a reforma paga por todos nós.
Que se sujeite a ELA à JUSTIÇA
Professores
Os Sindicatos renderam-se e abandonaram os professores.
Mas não tem sido sempre assim com estes sindicatos enfeudados aos partidos?
Onde estava o Mário Nogueira? No parlamento , nas bancadas a apreciar o andamento dos trabalhos dos deputados.
"Os cerca de 20 professores dirigiram convites aos deputados da oposição e aos dirigentes sindicais Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores, e Carvalho da Silva, da CGTP-Intersindical, para se dirigirem também às instalações do Ministério, mas só compareceu a deputada Ana Drago."
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