30 setembro, 2011

Professores

Os Sindicatos renderam-se  e abandonaram os professores.
Mas não tem sido sempre assim com estes sindicatos enfeudados aos partidos?
Onde estava o Mário Nogueira? No parlamento , nas bancadas a apreciar o andamento dos trabalhos dos deputados.
 "Os cerca de 20 professores dirigiram convites aos deputados da oposição e aos dirigentes sindicais Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores, e Carvalho da Silva, da CGTP-Intersindical, para se dirigirem também às instalações do Ministério, mas só compareceu a deputada Ana Drago."

Isaltino Morais

    Agora, charutos, só no pateo da prisão

Pedro Coelho e as Mentiras

                                                                      In  "O Jumento"

PS sobe e é único este mês

28 setembro, 2011

Bons exemplos

Não há dinheiro para os melhores alunos?
Há dinheiro a rodos para os assessores?

Uma vergonha...

Autarcas - para que vos quero?

Entre o dizer e o fazer, vai uma grande distância.
Esperemos pelo "pressão" dos autarcas do PSD.
Quantos mais 100 dias vamos esperar?
 
"O Governo quer reduzir em 35% os vereadores eleitos das câmaras municipais e em 31% o número daqueles que exercem o cargo a tempo inteiro, segundo o Documento Verde da Administração Local que hoje o primeiro-ministro apresenta publicamente. "

PROFESSORES - agora já podem?

     Que maravilha de Sindicatos e de sindicalizados

27 setembro, 2011

Peso dos votos obriga `a cobardia

""Um erro que Passos Coelho poderá pagar caro

Depois de condenar os portugueses a um processo de austeridade reforçado pelo fundamentalismo do seu ministro das Finanças Passos Coelho só tem a saída da coerência, provar aos portugueses que ele e os seus dão o exemplo e que exige de um governo regional do seu partido o mesmo que exigiu do governo da República quando era oposição. No caso da Madeira o dilema de Passos Coelho é óbvio, ou perde o Alberto João ou perde os portugueses, há ainda uma terceira alternativa arriscada, proteger o Alberto João e enganar os portugueses.

Para já é evidente que Passos Coelho tomou posições que nem sequer incomodaram Alberto João Jardim até ficamos com a impressão de que tudo estava combinado entre os dois, uma coisa do género eu digo isto e tu dizes aquilo. O facto de não participar na campanha eleitoral não belisca o Alberto João que nunca precisou de apoios dom continente para ganhar eleições. O que os apoiantes de Alberto João esperam do Continente é o dinheiro e já ouviram o Álvaro dizer no Brasil que se encontraria uma solução e o termo usado pelo governo é o da solidariedade nacional, música para os ouvidos do Alberto João. Até Miguel Relvas já deu a entender que relatórios de auditorias e soluções é coisa que levam tempo, isto é, ficam para depois das eleições.

Mas a mentira tem perna curta e no próximo Natal muitos portugueses vão querer saber se as pendas dos seus filhos foram para o país por causa de um desvio colossal que ninguém demonstrou, ou se vão para o Alberto poder manter uma ilha alimentada a pão-de-ló. Até hoje nem Passos Coelho, nem Vítor Gaspar explicaram o famoso desvio colossal, apenas se ficou a saber que 500 milhões já eram da Madeira. Agora sabe-se que o desvio na Madeira corresponde (coincidência das coincidências) ao valor estimado para o famoso desvio colossal.

Isto é, quando a austeridade chegar a sério muitos portugueses vão ter razões para pensar que foram enganados, que alguém impôs medidas mais duras do que as exigidas pela troika para poder perdoar uma dívida a Alberto João Jardim, colocando os interesses partidários acima dos nacionais. Muitos portugueses poderão legitimamente pensar que quem foi exigente com o anterior governo exigindo transparência nas contas encobre agora os números da Madeira, adia a sua divulgação para depois das eleições e compensa o buraco financeiro da Madeira com falsos desvios nas contas nacionais.

Se assim for Passos Coelho consegue conquistar a simpatia de um Alberto João que sempre se comportou como pobre e mal agradecido, mas perderá os portugueses.""

Vamos ter que os aturar

"Ontem o Vítor garantiu-nos o Inferno.
Hoje o Super Álvaro, com aquele ar apalermado de menino da mamã que devia levar porrada dos colegas quando era estudante liceal, garante-nos uma mudança do modelo económico e o aumento das exportações para 70 a 80 % do PIB em apenas algumas semanas."  ( fim-de-semana-alucinante )

Gente sem vergonha

                               Sem vergonha, pois então...

Relvas ajuda Jardim - são compativeis - uma questão de "jardinagem"

                            Igual a mais uma mentira?
                            Mais uma promessa não cumprida

Juizes, Padres e Professores

JUIZES
Quando é que retiram a estes cavalheiros, mesmo depois de reformados a faculdade de continuarem a receber os subsídios de  residência e livres de impostos?
Já perguntaram a este Juiz se por mero acaso fez as contas es colocou no seu livro,  quanto custam aos contribuintes estas mordomias?

«Carlos Moreno está reformado. Há quase um ano lançou o livro "Como o Estado gasta o nosso dinheiro." Defende que para haver uma democracia séria os cidadãos têm o direito e o dever de exigir que o dinheiro de todos seja gasto criteriosamente. Para ele, a crise que vivemos começou no desperdício dos recursos públicos.» [i]


PADRES
Um Padre diz que se pouparia imenso dinheiro se a tradição de lançar arroz sobre os noivos após a celebração do matrimónio acabasse.
Que maravilha de análise contra o despesismo.
Será que  este padre "forreta" sabe quanto a Igreja, por exemplo, gastou em Fátima a fazer aquele "monumento de pedra" bem em frente da velha Basílica?
Era mesmo necessário?
E se a Igreja fizesse a aplicação das dádivas em ouro e em especie em algo produtivo?

PROFESSORES
Muitos, são umas antênticas sanguessugas dos impostos dos contribuintes.
Quanto menos fazem, menos querem fazer.  MUitos não sabem sequer fazer.
Estes que assim agem, são uns autênticos "chulos" daqueles que trabalham honesta e honradamente.
Infelizmente, há honestos, mas...

"O Ministério Público está a investigar os 70031 atestados médicos passados a professores do ensino público em apenas quatro meses, entre Outubro de 2010 e Janeiro deste ano. "

26 setembro, 2011

Vila Fria - merece as passadeiras

Se há dinheiro para este tipo de "aplicações" financeiras, não haverá por aí, escondido num buraco do Orçamento da CMOeiras, meia dúzia de vinténs para mandar colocar as passadeiras e as bandas sonoras na Avda 25 de Abril em Vila Fria?

PASSOS COELHO - As mentiras que ele diz

E chamavam ao Sócrates, pinóquio......

Vale a pena ler este artigo em que Passos Coelho e o Governo são criticados com as suas próprias palavras!

passos a passos – O que ele disse!

"Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução."
"Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa."
"Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias."
"Sabemos hoje que o Governo fez de conta. Disse que ia cortar e não cortou."
"Nas despesas correntes do Estado, há 10% a 15% de despesas que podem ser reduzidas."
"O pior que pode acontecer a Portugal neste momento é que todas as situações financeiras não venham para cima da mesa."
"Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e criminalmente responsáveis pelos seus actos."
"Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos."
"Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos."
"Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o Estado."
"Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o que assina em nome de Portugal."
"O Governo está-se a refugiar em desculpas para não dizer como é que tenciona concretizar a baixa da TSU com que se comprometeu no memorando."
"Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa."
"Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas."
"Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português."
"A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento."
"A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos."
"Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima emocional de que quem não está caladinho não é patriota"
"O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."
"Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate."
"Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"

Então, que me dizem ?

Jardim





Cavaco Silva

Gastos a mais, só para os outros, para mim?  Não.
 
Cavaco Silva está em visita oficial aos Açores e, além da sua mulher, acompanham o Presidente da República mais 30 pessoas, ao longo de cinco dias. Da lista oficial constam o chefe da casa civil do Presidente, Nunes Liberato, também acompanhado pela mulher, quatro assessores, dois consultores, um para os assuntos políticos e outro para a comunicação social, e cerca de uma dúzia de elementos do corpo de segurança, entre eles dois sargentos, um tenente-coronel, um subintendente e cinco agentes principais. Mas da comitiva do Presidente fazem parte também dois fotógrafos oficiais, um médico pessoal, uma enfermeira, dois bagageiros e até um mordomo.
Na chegada ao arquipélago açoriano, questionado sobre o buraco orçamental das contas madeirenses, Cavaco foi parco em palavras, mas reiterou o que já afirmou várias vezes: "Ninguém está imune aos sacrifícios."

O que ele queria dizer é que quase ninguém está imune aos sacrifícios, que isto de ir viajar com bagageiros e mordomos, sem falar de quatro assessores e dois consultores, é coisa de gente fina. Na verdade o casal Silva não parece ser gente assim tão fina, mas quem tem 17 milhões, o dobro da família Real Espanhola, para gastar por ano pode dar-se a esses luxos, mesmo que a sua declaração mais importante tenha sido a constatação de que as vacas açorianas sorriem enquanto assistem à erva a crescer nos campos. (É o que dá não haver comboios para verem passar, as vacas, claro). ( wehavekaosinthegarden)

25 setembro, 2011

Isaltino Morais - gasta, gasta, gasta...

São milhões que se gastam e que se dão a ganhar a amigos, companheiros, compadre e camaradas, por todo país.
Uma vergonha, incontrolável...?

""O Município de Oeiras gastou em Junho de 2011 mais de 41 mil euros num jantar de convívio para os funcionários da autarquia. Uma gota de água nos milhões que afundam o buraco da dívida portuguesa, mas que poderá explicar a dificuldade que o país tem em parar de gastar""

23 setembro, 2011

MADEIRA

JOSE NIZA faleceu

Tínhamos falado ao telefone no dia do seu aniversário, 16 deste mês.
No passado dia 3 de Setembro,em mais um dia de confraternização anual do BCAC2877, esteve presente.
Passamos juntos 2 anos na Guerra de África.
Só quando não podia mesmo comparecer é que tinha falta na chamada dos nossos almoços anuais.
Já o tínhamos acompanhado em Santarém quando da edição do seu livro de poemas sobre a guerra em Angola.
Tinha-nos confidenciado e convidado para a apresentação de um novo livro, as suas memórias.
Sabemos que o livro está pronto para ser editado.
Esteve bastante doente há uns anos atrás.  Deixou então de fumar por razão da doença.
Hoje, pela rádio tivemos conhecimento da sua morte.
Vamos ter saudades da sua presença.

22 setembro, 2011

MADEIRA - Um dia os "cubanos" fartam-se

Alberto João Jardim sempre lidou com o resto do País com insultos e chantagens. Nunca, da sua parte, houve um gesto de solidariedade e de preocupação com aqueles que não lhe possam garantir a eleição. Não me esqueço, por exemplo, o que disse sobre os apoios financeiros dados a Timor quando aquele País dava os primeiros passos na independência.
Quando a Madeira precisou, recebeu de todo o País, que ignorou as palhaçadas do seu presidente, o apoio geral. Num momento de crise, não faltou ao arquipélago fustigado por uma catástrofe a ajuda financeira que justamente pedia e a solidariedade sincera de todos os portugueses. Mas nemnesse momento Jardim se calou. Quem se atrevesse a fazer com ele o que se deve fazer com qualquer governante - verificar as suas responsabilidades nas consequências da catástrofe - era um "pulha". O momento era grave e todos se tinham de calar. E calaram-se. Agora, suspeitamos que andou a usar o dinheiro que recebeu para a reconstrução noutras "empreitadas". E continuámos calados. Perante a situação no País, e com um buraco financeirocolossal na sua empresa de estradas - que prova o desvario inauguracionista que não tem paralelo no resto do País -, Alberto João Jardim continua a comportar-se como se todos lhe devessem alguma coisa.
Mas a culpa não é apenas de Jardim. É, obviamente, antes de mais, dos madeirenses. São eles que o elegem. É natural que o façam quando percebem que o circo jardinista rende à Madeira uma folga orçamental. Se o resto do País se verga, insiste-se na tática. Devem apenas saber que, ao manter esta escolha, podem criar nos restantes portugueses um sentimento de revolta que um dia lhes sairá caro. Mas a principal responsabilidade é dos sucessivos governos da República, que sempre pactuaram com os abusos do regime jardinista, com os atropelos à legalidade democrática naquele território nacional, com as overdoses de inaugurações em campanhas eleitorais, com a pessoalização absoluta do poder regional, com os sucessivos atentados à dignidade dos titulares decargos públicos da República, com os insultos aos "cubanos" que vivem no continente e com a chantagem permanente que impõe, sem pudor, ao resto do País.
Os madeirenses têm de fazer uma escolha: ou elegem quem respeite os portugueses, madeirenses ou não, e contam com a solidariedade e o apoio que os custos da insularidade exigem, ou vivem apenas dos seus rendimentos, coisa que, como sabe qualquer pessoa que conheça a Madeira, seria impossível. Os madeirenses não têm de estar agradecidos a ninguém. A autonomia e o apoio nacional à Madeira e aos de tanto se sentirem achincalhados pelo homem que os madeirenses escolhem, há mais de três décadas, como seu presidente, um dia destes os "cubanos" fartam-se.
Publicado no Expresso Online por Daniel Oliveira