07 setembro, 2011

Passos Coelho - Trabiqueiro



Passos Coelho antes das eleições — “Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução.”

Passos Coelho após as eleições (hoje) — “Foi por isso que agimos preventivamente, por antecipação, como agiremos sempre, para fugirmos de perigos bem reais.”

* Diz-se de, ou aquele que faz trambiques; trapaceiro, vigarista.

PORTO SALVO - Complexo desportivo

Peça de teatro adaptada da realidade sobre o Complexo desportivo de Porto Salvo
 De I a V
                                           Para ler todos o Actos da Peça, link aqui   (oeirasmaisatras)

JOSE NIZA escreve assim

Senhor Primeiro Ministro
Sabe todo o País que V.Exa não descansará um segundo enquanto existir em Portugal uma única empresa pública. E sabe também que a palavra de ordem é privatizar. Privatizar! Rapidamente e em força. E a qualquer preço. Melhor dito, a um "preço para amigos", como soe dizer-se.
Acontece que eu, ao longo da vida, fui pondo de lado uns tostões debaixo do colchão. E que, embora não seja um velho-rico, cogito que tenho cabedais bastantes para entrar – sem me afogar – na onda das privatizações que aí vem, como um tsunami. Aliás, já me chateia que sejam sempre os mesmos usurários a comprar tudo o que mexe. E por isso estou preparado para me confrontar com os Mellos, os Espíritos Santos, os Belmiros, a filha do grande democrata Presidente de Angola, o Amorim das cortiças – sempre à tona – e também a GALP – sempre no gamanço – ou com quem mais se atravessar nos meus desígnios.
Passo então aos finalmentes. E eternamente grato lhe ficaria se Vossa Mercê tomasse nota de que eu me candidato à compra dos bens públicos adiante arrolados:
Em primeiro lugar, o Mosteiro dos Jerónimos.
Acha V. Exa estranho? Mas não é. Eu explico.
Patrioticamente o faço para impedir que aquele velho rabujento, bota de elástico, reaccionário – mas grande filantropo – o multimilionário sr. Soares dos Santos, dono dos Pingos Doces, adquira à sucapa o histórico monumento para nele erigir um supermercado manuelino e lhe mude o nome para Mosteiro dos Jerónimos Martins.

Outro bem público que ensejo adquirir é a batalha de Aljubarrota e a respectiva padeira. Isto para evitar que apareça por aí um castelhano qualquer com meia dúzia de pesetas, e leve a batalha e a padeira para Espanha, e a obrigue a confessar que, afinal, quem ganhou a bélica escaramuça foram os "nuestros hermanos" da "vizinha Espanha".
Para resolver uma contenda antiga que me anda atravessada na carteira, informo V.Exa de que é minha intenção comprar também o tribunal de Santarém. E se Vossa Mercê entender conveniente, pagarei desde já o sinal, para que as finanças possam entregar à arraia miúda a metade que ainda lhe resta de subsídio de Natal.
Porquê um tribunal, perguntará a pertinente pertinência de V.Exa?
Em primeiro lugar não é "um" tribunal, mas "o" tribunal, o de Santarém.
Em segundo e penúltimo lugar, a minha obsessão em comprar a "domus justitie" do Jardim da Liberdade do Moita impõe-se porque tenho lá uma acção contra a Brisa das autoestradas vai para cinco anos, um carro destruído, mais de 2500 euros de honorários, taxas e alcavalas e, até hoje, nothing, rien du tout: a Brisa a rir-se e eu a passar cheques. Aliás com cobertura, o que vai sendo raro.
Não obstante, pode V.Exa ficar tranquilo que eu só pretendo comprar o edifício. É que, apesar de os meus amigos António Barreto e Marinho Pinto, andarem por aí a apregoar que há juízes que se vendem – ou alguém que os compra, o que vai dar no mesmo – eu não acredito. Aliás, se porventura isso fosse verdade – e como mal me chega o magro pecúlio para pagar o tribunal – quanto não me custaria comprar um juiz?
Como é público e notório que V.Exa vai vender a RTP às postas – como o cherne nas peixarias – e a preços de saldo, respeitosamente lhe transmito a minha intenção de arrolar a RTP Memória.
V.Exa, se calhar, até ensejava que o que eu queria era o 1º Canal. Pois enganou-se. Aliás é uma coisa que acontece a todos, sobretudo aos Primeiros Ministros. A verdade é que o que eu quero mesmo é o canal Memória: Vossa Senhoria nem imagina o que existe no arquivo deste canal!
Está o amigo a ver aquelas imagens do Cavaco a dizer para as câmaras que nunca se enganava e raramente tinha dúvidas?! E aquelas do badagaio que lhe deu na posse do Guterres?! E outras, em S. Tomé e Príncipe, a subir aos coqueiros como um macaco?! E voracidade bulímica com que devorou um grande naco de bolo-rei?! E a multidão de ministros e secretários de Estado – Administração Interna, Saúde, Justiça, Finanças – que o homem levou para o Governo os quais, mal saíram, foram direitinhos ao BPN e lá deixaram uma cratera de 5 mil milhões e que, como a Brisa no tribunal de Santarém, nunca mais são julgados. E, já agora, está Vossa Senhoria a ver-se na televisão, durante a campanha eleitoral, a jurar que não subia os impostos, nem tocava no subsídio de Natal?!
O que eu vou divertir os Portugueses com estas e outras histórias da RTP Memória. 24 horas por dia, que o arquivo é inesgotável.

PROFESSORES - avaliados? Nunca!

Meter o nariz nas aulas destes senhores? Nunca!!! Dizem eles.

Para ter a classificação “excelente”, os professores terão que ter aulas observadas, não ter menos de nove (em dez) na escala de valores e estar num percentil “igual ou superior a 95”, patamar aplicado “por universo de docentes a estabelecer por despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pela Administração Pública e da Educação”.
Ao “muito bom” e “excelente” só chegarão os professores que tenham dado 95 por cento das aulas que lhe foram distribuídas no ciclo de avaliação em causa.
Para a nota da avaliação final conta 60 por cento da classificação na vertente “científica e pedagógica” - 70 por cento no caso de ter havido aulas observadas -, 20 por cento da “participação na escola e relação com a comunidade” e outros 20 por cento na “formação contínua e desenvolvimento profissional”.
Serão os directores a avaliar os professores nos escalões de topo da carreira (9.º e 10.º) e os de oitavo escalão que tenham tido “satisfaz” nas avaliações pré-2007 e pelo menos “bom” nas posteriores.
Os directores serão também avaliadores dos professores elegíveis para aposentação ou que tenham pedido aposentação antecipada, subdirectores, adjuntos e coordenadores.
Quanto aos avaliadores externos que farão a observação das aulas, serão recrutados entre docentes de todas as disciplinas para integrarem uma “bolsa de avaliadores” que terá regulamentação própria.
Para ser avaliador externo um professor tem que estar no mesmo ou em escalão superior ao professor avaliado e leccionar as mesmas disciplinas.
Neste ano lectivo ainda não vai haver observação de aulas, uma vez que vai ser constituída a bolsa de avaliadores.
A observação de aulas vai ser condição para quem queira ter “excelente” na avaliação e é obrigatória para professores em período probatório, nos 2.º e 4.º escalões da carreira e para professores que tenham nota negativa (“insuficiente”).
A tutela mantém também cinco menções para a classificação: “insuficiente”, “regular”, “bom”, “muito bom” e “excelente”.
Quando se tem “excelente” na avaliação significa que se tem bonificação de um ano na progressão da carreira, quando se passar ao escalão seguinte. “Muito bom” dá bonificação de seis meses.
Quem tenha “insuficiente” perde o tempo de serviço do ciclo avaliativo em que esteja para efeitos de progressão.
Cada ciclo avaliativo coincide com o período que cada professor passa em cada escalão da carreira."




05 setembro, 2011

Relvas pede a demissão

Uma verdadeira vergonha

OEIRAS mais atrás

Como o IOMAF está a destruir o Município de Oeiras

Pedro Coelho e as mentiras

PROFESSORES em férias

EDUARDO CATROGA, por um "pentelho"

Não faltará muito para que, como muitos outros do PSD, lance as primeiras farpas a Pedro Coelho.
Vamos esperar para ver. Até quando

SANTANA LOPES


Pois, não irá ser remunerado, porque não pode.  Santana Lopes está reformado e Sócrates fez aprovar uma lei em que proibe a acumulação de reformas com outras remunerações.
Mas, terá todas as outras mordomias.
Alguem pode pensar que esta gente "trabalha para aquecer" ?

PORTO BANUS

Vila Fria


Uma Avenida com passeios deste tipo?

04 setembro, 2011

Ferreira Leite ataca Governo

Mentirosos

Uma escola de mentirosos.
Será que Relvas se retrata?
E agora, quem pede desculpa?
Quem deve ser demitido?
 
"As 687 facturas que o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, disse terem sido encontradas no Instituto do Desporto de Portugal (IDP), eram afinal apenas 40. O i soube, junto de fonte próxima do processo, que as 687 facturas referidas pelo ministro estão todas pagas, não existia nenhuma sala fechada e que as facturas por pagar são apenas 40. Estas não estarão pagas porque estavam em processo de auditoria, por levantarem dúvidas. "

02 setembro, 2011

FERIADO NATALÍCIO

Para o editor do blog, mesmo aos 65
 

A Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.

Autor desconhecido

01 setembro, 2011

Funcionarios públicos

O que se fala hoje sobre os funcionários públicos ainda tem alguma razão de ser, não tanto quanto há uns anos atrás. Nesses anos, o "cliente" era mau tratado, muito mal tratado e de um modo geral por todos os locais e em todas as circunstâncias.
Hoje, tudo melhorou. As excepções hoje, o mau atendimento, era a norma do antigamente.
Claro que tiveram até à tomada de posse de este Governo a garantia de emprego, salário no final do mês e a respectiva garantia da reforma. Para o futuro, logo se verá..
O congelamento dos salários é mau, muito mau.  Mas não podemos esquecer todos aqueles que nem emprego tem?

FENPROF ao ataque?

Tem estado a dormir? Pelo aspecto, decerto que sim!!

"O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, aludiu ao Documento de Estratégia de Orçamental 2011-2015 apresentado anteontem pelo Governo, que, na área da Educação, anuncia "um conjunto de medidas com impacto significativo na redução da despesa pública" como a "supressão de ofertas não essenciais no Ensino Básico".
"O que são ofertas não essenciais?", questionou Nogueira, acrescentando: "A Educação vai voltar a ser ler, escrever e contar como no tempo de Salazar?"
Mário Nogueira defendeu ainda que o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho não tem legitimidade para apelar à paz social, como fez no domingo. "Quem declarou a guerra não pode agora vir pedir a paz", afirmou, anunciando protestos de professores para dia 16 em todas as capitais de distrito."

Pedro Coelho é assim

""Não deixa de ser interessante que Passos Coelho só toma posições, em relação às grandes matérias, fora de Portugal.
   Será que cá não tem leitura ou dão-lhe uma fora do País?  "" (camara de comuns)

DESVIO COLOSSAL

Pura verdade, sem desvio.


Entre as palavras desvio e colossal aconteceu muita coisa, o pior Presidente da República na história da democracia foi reeleito com o velho argumento de ser um professor mas sem conseguir ensinar a todos os portugueses a receita do enriquecimento, um líder partidário que era contra aumentos de impostos foi eleito primeiro-ministro, o Mário Nogueira transformou-se num comunista transgénico, o Seguro foi eleito e ficou sem referências para a sua vocação como opositor.
Entre as palavra desvio e colossal deixou de existir qualquer limite para a austeridade, o presidente que se dedicou ao roteiro da exclusão esqueceu os discursos e comunicações dramática e agora descobriu os videojogos e entretém-se a brincar à política no Facebook, deixou de exigir o apoio de maiorias alargadas parlamentares para a aprovação de medidas brutais de austeridade, os assessores presidenciais desapareceram da comunicação social, as comunicações de Belém tornaram-se absolutamente seguras.
Entre as palavras desvio e colossal o Mário Nogueira sofreu uma mutação genética ao ser polinizado pela direita, deixou de mobilizar os professores contratados para perseguir o primeiro-ministro em todas as suas aparições públicas, acabaram-se as manifestações espontâneas à porta da sede dos partidos do governo, o despedimento em massa de professores deixou de ser problema, já admite uma avaliação de professores que vai muito além da desejada auto-avaliação.
Entre as palavras desvio e colossal o Francisco Louçã desapareceu, o Jerónimo de Sousa está à beira de se candidatar a um casting para a publicidade dos pudins Boca Doce, o José Seguro não sabe bem a quem se opor agora que o Sócrates lhe fez a vontade, o Nogueira Leite já aceita a eliminação dos benefícios fiscais aos clientes dos hospitais privados, os jornalistas já não se sentem asfixiados.
Entre as palavras desvio e colossal Passos Coelho deixou de pedir desculpa, descobriu que o PC IV não passava de um aperitivo, não eliminou uma das muitas gorduras do Estado, empregou um aparte da JSD, destruiu as expectativas futuras da classe média, preparou o caminho para despedimentos no Estado, retirou os controlos de qualidade nas cantinas sociais, aumentou o número de alunos por turma para poder despedir professores.
A expressão desvio colossal, com ou sem palavras ou factos no meio descreve bem o que se passou em Portugal nos últimos meses, é um desvio de valores, de princípios, de expectativas criadas, de programa político."  (O Jumento)