21 agosto, 2011
Pinta com a pixa
"Tim Patch, conhecido como Pricasso, utiliza o seu pénis como pincel.
As suas nádegas ajudam-no a retocar os quadros que faz.
O artista está numa feira erótica em Macau, sendo uma das maiores atracções"
RTP versus Governo
A confirmar-se (pelo menos não foi desmentida) a notícia de que o Ministro Miguel Relvas convidou pessoalmente um jornalista para representante da RTP em Washington, trata-se de um facto da maior gravidade, pelo que significa de violação da independência da RTP e de invasão pelo Governo da esfera de competência própria da estação pública.
Decididamente, há neste Governo ministros a quem o poder subiu à cabeça e os leva a emular Alberto João Jardim. Só a benévola cumplicidade da imprensa pode deixar passar isto sem a condenação que merece. Imagine-se que algo de semelhante tivesse sucedido no mandato do anterior Governo, quando o PSD inventava um suposto controlo governamental dos media, para não falar da famosa "asfixia democrática"!..."
MADEIRA... mas que JARDIM
Dava-lhe a indepêndência... que se lixe a zona maritima exclusiva (será assim que se chama?) Esse era um problema da Marinha.
"O líder do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, disse na sexta-feira à noite que a Região Autónoma da Madeira necessita "urgentemente" de liquidez, acreditando ser possível um acordo com o Governo para solucionar a questão financeira. "
PROFESSORES ja gostam de Laranja
Uma vergonha. Sindicatos e sindicalistas.
Nogueira, come e bebe à conta do sindicato e recebe o vencdimento à conta dos contribuintes.
Lamentável que haja gente desta, sindicatos destes.
Lamentável que estejamos todos os que pagam impostos a sustentar este tipo de sanguessugas.
"Na altura da Assinatura do Acordo de Entendimento entre a Maria de Lurdes Rodrigues e o Mário Nogueira que disse que ele tinha mordido a maça envenenada. Agora o que me parece é que o homem gosta mesmo de fruta e apesar deste Ministro, Nuno Crato, se preparar para o maior despedimento de professores que há memória, que mantém o sistema de avaliação mas isenta os graus mais elevados não vemos a bradar contra o governo e a prometer luta. Será que já trincou a laranja? "(wehavekaosinthegarden)
20 agosto, 2011
PROFESSORES
Falam, falam, inventam, para não ser avaliados
"O novo ministro, por quem tenho estima pessoal diga-se a título de declaração de interesses, bem se esforça por realizar a quadratura do círculo, ou seja, agradar a professores e sindicatos mantendo a avaliação. O que, como se sabe, é uma impossibilidade matemática já que os professores pura e simplesmente não querem qualquer tipo de avaliação. Toda a conversa sobre metodologias, sistemas, quotas, alunos, excesso de trabalho, burocracias, etc., só tem um único e muito preciso objetivo: inviabilizar qualquer processo de avaliação séria. Aliás, basta olhar para as "contrapropostas" da Fenprof. Remetem invariavelmente para a autoavaliação, ou seja, para avaliação nenhuma. " (JN)
Mario Crespo
Ainda tinha dúvidas que Mário Crespo era assim?
"4. Por último, convém tecer uma breve consideração sobre a reacção de Mário Crespo. É um jornalista que admiro, muito corajoso, que já sofreu repressálias pela sua irreverência face ao poder político. No entanto, a sua atitude desta feita desiludiu-me. E muito. Porquê? Porque quando o JN censurou a sua crónica, Mário Crespo fez um tremendo barulho falando de uma decapitação profiisional por José Sócrates. Na altura, dei-lhe razão: o governo do PS, numa atitude digna de um regime ditatorial, tentou silenciar o jornalista. Agora, o governo Passos Coelho quer calar Crespo e...este aceita sem problemas! Diferença: nesta ocasião, Passsos Coelho oferece um lugarzinho nos EUA ao jornalista! Afinal, a liberdade de expressão não é um valor fundamental para Mário Crespo? Ora, eu, como apologista da coerência, acho esta diversidade de reacção um pouco criticável. Quanto a mim, gostaria muito de poder contar com defensores acérrimos da democracia, em que o Estado de Direito e a liberdade de expressão são pedras basilares. Defensores de uma democracia a sério: não de uma democracia só Rosinha ou de uma democracia só laranjinha. As democracias monocolores não valem nada:são ditaduras mascaradas e violentas! Enfim, será muito pedir que- finalmente- alguém leve a sério a liberdade de expressão e os direitos fundamentais dos cidadãos? Ou tudo tem um preço?» [Expresso]
Autor:
Lemos Esteves.
Pedro Coelho - um mau exemplo
""Que é um exemplo, é, Passos.
De dizer uma coisa e fazer outra, de populismo infrene, de calculismo e marketing desavergonhados.
E isto em dois meses"" Fernanda Cancio
«Quando foi noticiado que Passos ia a Bruxelas em classe económica, houve quem visse isso como pura demagogia populista e quem lesse no gesto uma deliberação saudável de exemplo. A declaração de que o Governo não teria férias devido ao muito que há a fazer e ao estado de emergência terá suscitado o mesmo tipo de reacções. Sucede que, como é público e notório, Passos tirou mesmo férias. Fez até questão de aparecer em vários media em calção de banho, em convívio familiar e "no meio do povo". Dir-se-á: coitado do homem, também tem direito. E tem até o direito de querer capitalizar a sua intimidade e exibir humildade. Mas, atenção, ninguém encomendou a Passos o sermão sobre a recusa de ir de férias. E, tendo feito esse anúncio solene, o mínimo seria que cumprisse o anunciado.
Não o fez. O que não o impediu de, no discurso do Pontal, afirmar que "o Governo ainda não teve tempo para se sentar". Isto na mesmíssima semana em que deixou o ministro das Finanças, um denominado independente, dar a cara isolado por um Conselho de Ministros que segundo os jornais terá durado dez horas e sido "muito duro" devido a uma alegada discussão de cortes na despesa - cortes na despesa que, ficámos a saber na conferência de imprensa dada por Vítor Gaspar, se concretizaram afinal num aumento brutal de impostos na electricidade e no gás. Uma reviravolta que o ministro tentou explicar - mal, de resto - em entrevistas televisivas, nas quais embatucou com o despesismo, criticado pela "tróica" (e por Portas), da Madeira. "Não me cabe fazer esse tipo de observação", respondeu Gaspar a Judite Sousa, aproveitando no entanto para, com desfaçatez, associar os Açores à ideia de despesismo. Ora se não cabe ao ministro das Finanças e segunda figura do Governo, investido, no caso, em primeira, fazer observações sobre despesismo, quando ainda por cima outro ministro já o fez, cabe a quem?
Ao PM caberá, certamente. Mas ao fim de, nas suas palavras, "nem dois meses de Governo", e num momento em que apela à "não conflitualidade social" em nome do desígnio comum de salvar o País, Passos despejou a direcção do Executivo e o enfrentar das feras no regaço do inexperiente politicamente e claramente a precisar, ele sim, de sol Vítor Gaspar para ficar em Manta Rota a dar entrevistas às revistas cor-de-rosa. E por lá continua quando o ministro da Economia admite que a coligação dê o dito pelo não dito quanto ao TGV (causando uma apoplexia ao deputado independente do PSD Abreu Amorim) e o Expresso noticia que o ministro adjunto Relvas, o mesmo que nomeou uma comissão para definir o que é serviço público de TV (coisa que o seu antecessor e colega de partido Morais Sarmento fez em 2002), "sondou" Mário Crespo para correspondente da RTP em Washington, um "lugar" que este assegura almejar há muito.
Que é um exemplo, é, Passos. De dizer uma coisa e fazer outra, de populismo infrene, de calculismo e marketing desavergonhados. E isto em dois meses. Chapeau.» [DN]
Não o fez. O que não o impediu de, no discurso do Pontal, afirmar que "o Governo ainda não teve tempo para se sentar". Isto na mesmíssima semana em que deixou o ministro das Finanças, um denominado independente, dar a cara isolado por um Conselho de Ministros que segundo os jornais terá durado dez horas e sido "muito duro" devido a uma alegada discussão de cortes na despesa - cortes na despesa que, ficámos a saber na conferência de imprensa dada por Vítor Gaspar, se concretizaram afinal num aumento brutal de impostos na electricidade e no gás. Uma reviravolta que o ministro tentou explicar - mal, de resto - em entrevistas televisivas, nas quais embatucou com o despesismo, criticado pela "tróica" (e por Portas), da Madeira. "Não me cabe fazer esse tipo de observação", respondeu Gaspar a Judite Sousa, aproveitando no entanto para, com desfaçatez, associar os Açores à ideia de despesismo. Ora se não cabe ao ministro das Finanças e segunda figura do Governo, investido, no caso, em primeira, fazer observações sobre despesismo, quando ainda por cima outro ministro já o fez, cabe a quem?
Ao PM caberá, certamente. Mas ao fim de, nas suas palavras, "nem dois meses de Governo", e num momento em que apela à "não conflitualidade social" em nome do desígnio comum de salvar o País, Passos despejou a direcção do Executivo e o enfrentar das feras no regaço do inexperiente politicamente e claramente a precisar, ele sim, de sol Vítor Gaspar para ficar em Manta Rota a dar entrevistas às revistas cor-de-rosa. E por lá continua quando o ministro da Economia admite que a coligação dê o dito pelo não dito quanto ao TGV (causando uma apoplexia ao deputado independente do PSD Abreu Amorim) e o Expresso noticia que o ministro adjunto Relvas, o mesmo que nomeou uma comissão para definir o que é serviço público de TV (coisa que o seu antecessor e colega de partido Morais Sarmento fez em 2002), "sondou" Mário Crespo para correspondente da RTP em Washington, um "lugar" que este assegura almejar há muito.
Que é um exemplo, é, Passos. De dizer uma coisa e fazer outra, de populismo infrene, de calculismo e marketing desavergonhados. E isto em dois meses. Chapeau.» [DN]
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