20 agosto, 2011

Crespo in New York

Com uma vénia para "wehavekaosinthegarden)

Admissões por concurso?

PROFESSORES

Falam, falam, inventam, para não ser avaliados
 
"O novo ministro, por quem tenho estima pessoal diga-se a título de declaração de interesses, bem se esforça por realizar a quadratura do círculo, ou seja, agradar a professores e sindicatos mantendo a avaliação. O que, como se sabe, é uma impossibilidade matemática já que os professores pura e simplesmente não querem qualquer tipo de avaliação. Toda a conversa sobre metodologias, sistemas, quotas, alunos, excesso de trabalho, burocracias, etc., só tem um único e muito preciso objetivo: inviabilizar qualquer processo de avaliação séria. Aliás, basta olhar para as "contrapropostas" da Fenprof. Remetem invariavelmente para a autoavaliação, ou seja, para avaliação nenhuma. " (JN)

Munique - arredores

Zé Povinho roubado

Primeira página de "O Diabo"

Mario Crespo

Ainda tinha dúvidas que Mário Crespo era assim?
 
"4. Por último, convém tecer uma breve consideração sobre a reacção de Mário Crespo. É um jornalista que admiro, muito corajoso, que já sofreu repressálias pela sua irreverência face ao poder político. No entanto, a sua atitude desta feita desiludiu-me. E muito. Porquê? Porque quando o JN censurou a sua crónica, Mário Crespo fez um tremendo barulho falando de uma decapitação profiisional por José Sócrates. Na altura, dei-lhe razão: o governo do PS, numa atitude digna de um regime ditatorial, tentou silenciar o jornalista. Agora, o governo Passos Coelho quer calar Crespo e...este aceita sem problemas! Diferença: nesta ocasião, Passsos Coelho oferece um lugarzinho nos EUA ao jornalista! Afinal, a liberdade de expressão não é um valor fundamental para Mário Crespo? Ora, eu, como apologista da coerência, acho esta diversidade de reacção um pouco criticável. Quanto a mim, gostaria muito de poder contar com defensores acérrimos da democracia, em que o Estado de Direito e a liberdade de expressão são pedras basilares. Defensores de uma democracia a sério: não de uma democracia só Rosinha ou de uma democracia só laranjinha. As democracias monocolores não valem nada:são ditaduras mascaradas e violentas! Enfim, será muito pedir que- finalmente- alguém leve a sério a liberdade de expressão e os direitos fundamentais dos cidadãos? Ou tudo tem um preço?» [Expresso]

Autor:

Lemos Esteves.

Pedro Coelho - um mau exemplo

""Que é um exemplo, é, Passos.
 De dizer uma coisa e fazer outra, de populismo infrene, de calculismo e marketing desavergonhados.
 E isto em dois meses""  Fernanda Cancio
 
«Quando foi noticiado que Passos ia a Bruxelas em classe económica, houve quem visse isso como pura demagogia populista e quem lesse no gesto uma deliberação saudável de exemplo. A declaração de que o Governo não teria férias devido ao muito que há a fazer e ao estado de emergência terá suscitado o mesmo tipo de reacções. Sucede que, como é público e notório, Passos tirou mesmo férias. Fez até questão de aparecer em vários media em calção de banho, em convívio familiar e "no meio do povo". Dir-se-á: coitado do homem, também tem direito. E tem até o direito de querer capitalizar a sua intimidade e exibir humildade. Mas, atenção, ninguém encomendou a Passos o sermão sobre a recusa de ir de férias. E, tendo feito esse anúncio solene, o mínimo seria que cumprisse o anunciado.

Não o fez. O que não o impediu de, no discurso do Pontal, afirmar que "o Governo ainda não teve tempo para se sentar". Isto na mesmíssima semana em que deixou o ministro das Finanças, um denominado independente, dar a cara isolado por um Conselho de Ministros que segundo os jornais terá durado dez horas e sido "muito duro" devido a uma alegada discussão de cortes na despesa - cortes na despesa que, ficámos a saber na conferência de imprensa dada por Vítor Gaspar, se concretizaram afinal num aumento brutal de impostos na electricidade e no gás. Uma reviravolta que o ministro tentou explicar - mal, de resto - em entrevistas televisivas, nas quais embatucou com o despesismo, criticado pela "tróica" (e por Portas), da Madeira. "Não me cabe fazer esse tipo de observação", respondeu Gaspar a Judite Sousa, aproveitando no entanto para, com desfaçatez, associar os Açores à ideia de despesismo. Ora se não cabe ao ministro das Finanças e segunda figura do Governo, investido, no caso, em primeira, fazer observações sobre despesismo, quando ainda por cima outro ministro já o fez, cabe a quem?

Ao PM caberá, certamente. Mas ao fim de, nas suas palavras, "nem dois meses de Governo", e num momento em que apela à "não conflitualidade social" em nome do desígnio comum de salvar o País, Passos despejou a direcção do Executivo e o enfrentar das feras no regaço do inexperiente politicamente e claramente a precisar, ele sim, de sol Vítor Gaspar para ficar em Manta Rota a dar entrevistas às revistas cor-de-rosa. E por lá continua quando o ministro da Economia admite que a coligação dê o dito pelo não dito quanto ao TGV (causando uma apoplexia ao deputado independente do PSD Abreu Amorim) e o Expresso noticia que o ministro adjunto Relvas, o mesmo que nomeou uma comissão para definir o que é serviço público de TV (coisa que o seu antecessor e colega de partido Morais Sarmento fez em 2002), "sondou" Mário Crespo para correspondente da RTP em Washington, um "lugar" que este assegura almejar há muito.

Que é um exemplo, é, Passos. De dizer uma coisa e fazer outra, de populismo infrene, de calculismo e marketing desavergonhados. E isto em dois meses. Chapeau.» [DN]

Mario Crespo sempre foi falado

                           Mais uma trapalhada do Relvas

Vodka Laranja - sabe o que é?

 
"Há assim tantas redundâncias para cortar?
Há, com certeza. Vou dar um exemplo: em Coimbra foi decidido juntar o centro hospitalar com os hospitais da universidade. Há duas maternidades, não sei se são necessárias duas maternidades. Depois há um hospital pediátrico imenso. Apenas me preocupei em terminá-lo. Foi um dos erros. Por duas vezes se propôs um programa aceitável para o hospital, de 50 milhões em 1999, e de 60 milhões em 2002. O hospital acabou por custar 100 milhões. E tem lá espaços absolutamente vazios.

E porque não reverteu a situação?
Porque já não era possível do ponto de vista político. O "vodka-laranja" - sabe o que é? É a associação entre o PCP e o PSD. Ali estavam completamente aliados e infernizavam a vida a qualquer ministro. "

18 agosto, 2011

Oposição em férias

Na integra o texto de "O Jumento"
Há férias, só para aqueles que deveriam estar a confrontar o Governo.
 
"Se o governo não é grande coisa a oposição não é melhor, Louçã ainda não sabe bem o que fazer, Jerónimo de Sousa protesta contra os despedimentos de professores ao mesmo tempo que Mário Nogueira se roça no ministro como um gato doméstico e de António José Seguro nada se sabe, desapareceu.

Vítor Gaspar adopta sucessivas medidas de austeridade dignas do tempo do Chile de Pinochet e do lado do PS pouco mais se ouve do que alguns gemidos, não se percebe muito bem se aprova ou desaprova as medidas, até parece que a nova liderança do PS também é mais troikista do que a troika.

No PCP a situação roça o vergonhoso, a troco de uma avaliação mais fácil para os professores instalados o Mário Nogueira aceita tudo e quando se fala em despedimentos é uma segunda figura da Fenprof que aparece a dar alguns gemidos. Quando se decidiu o encerramento de escolas por não terem qualidade o Mário revoltou-se, agora que o governo decide aumentar o número de alunos por turma com o claro objectivo de despedir professores o Mário Nogueira fica calado.

Os ministros pouco ou nada fazem para além de algumas jogadas de propaganda e do lado da oposição, designadamente, do PS não se assistem a qualquer reacção. Isto significa que o governo está em roda livre, Cavaco já nem aparece no Facebook, o PS desapareceu e a extrema-esquerda parece envergonhada por se opor depois de ter ajudado a direita achegar ao governo.

Isto pode ser bom para o governo que depois de recear a contestação às suas medidas percebe que pode decidir-se por medidas mais duras. Mas pode ser muito mau para o país, não só porque uma boa parte dos ministros não sabe o que está fazendo mas principalmente porque na ausência de oposição é de recear que mais dia menos dia a contestação venha para a rua não só para contestar contra uma política, mas para criticar um sistema que parece estar podre" (O Jumento)

MARIO CRESPO

                              Haverá por aí alguem que acredite neste "jornalista"
Ao Expresso, Mário Crespo revelou: "Não me foi feita nenhuma proposta formal. Mas é um lugar que me honraria muito nesta fase da minha carreira e para o qual me sinto habilitado"

Cascais

PAPA - o fausto em terra de pobres

O Papa e todos aqueles que apadrinham e patrocinam estas viagens, deveriam ter, (mas não têm) um minimo de vergonha. Não seria um dinheiro melhor empregue em qualquer outro local e noutra função, que numa viagem deste tipo em que o Papa, nada faz, nada produz e em nada contribui, por exemplo para ajudar a Espanha ou a Europa a sair desta crise. Antes pelo contrário.  Aqui fica ou protesto, simbólico.

"Milhares em Madrid contra gastos com visita de Bento XVI"

TGV em águas de bacalhau

Não foi a primeira, nem será a última.  Uma lástima.
"O Governo não pode desdizer-se numa questão tão relevante", disse Carlos Abreu Amorim sobre as afirmações do ministro da Economia e Emprego, ontem, em Espanha.