30 julho, 2011
BALSEMÃO aflito
"As contas semestrais apresentadas na quinta-feira pelo grupo Impresa, que apontam para um resultado líquido negativo de 32,6 milhões de euros, "justificam a preocupação" que a accionista Ongoing "tem manifestado com a saúde financeira da empresa".
Fonte oficial da Ongoing manifestou ontem o desejo de que as preocupações apontadas pela empresa quanto à Impresa não resultem, "de novo, em mais notícias contra a Ongoing", manifestando ainda esperança de que a gestão do grupo de media liderado por Francisco Pinto Balsemão tome "as melhores decisões para que a situação do grupo não se torne, como eles próprios a descreveram, ''apavorante''"."
Pedro Coelho, sempre em frente
29 julho, 2011
MARCO DE CANAVESES em foco
Só em Marco de Canaveses?
"Marco de Canaveses:
Dezanove autarcas condenados por peculato por uso de dinheiro público para comprar relógio a Ferreira Torres"
PROFESSORES - Avaliação? Talvez. Quotas, nunca.
Neste exército de burocratas, "empregados do Estado" e que pomposamente se auto.proclamam de professores, todos querem ser Generais. Como se isso fosse possível em qualquer profissão.
O cabeça de turco do PCP na Fenprof, poderia deixar a perder tudo o que de mão beijada lhe foi oferecido? O PSD e CDS vão agora saber com quem estão a lidar.
O pior de tudo é que quem vai pagar esta nova "crise" são os alunos. Vamos esperar para ver.
"O novo modelo de avaliação de professores que o ministro da Educação quer ver aprovado até 09 de setembro poderá ter a oposição da maior estrutura sindical dos docentes se estabelecer quotas para as diferentes "notas".
"Se continuar a haver quotas [para as diferentes notas atribuídas aos professores], vai haver desacordo", afiançou o líder da FENPROF, Mário Nogueira, à saída da reunião onde o ministro Nuno Crato apresentou aos sindicatos sete pontos genéricos e o calendário das reuniões com as estruturas representativas para acertarem o novo modelo de avaliação dos professores.
Pouco depois, o ministro garantia aos jornalistas que não iria abrir mão da inclusão de quotas para preencher com as diferentes classificações a atribuir aos docentes dos ensinos primário e secundário."
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/educacao-fenprof-ameaca-com-desacordo-se-houver-quotas-na-calssificacao-dos-professores=f665127#ixzz1TWIQnkyg
28 julho, 2011
Idoso e reclusos
Assunto: - Proposta de troca de idosos por reclusos, genial !!!
ADMITAMOS QUE ESTA PROPOSTA REFLECTE UMA TRISTE REALIDADE...
Caros amigos:
Quem teve a seguinte ideia devia ganhar um prémio. Reparem como ela
reflecte uma realidade que tem tanto de triste como de real!
UMA IDEIA A EXPLORAR?...
Colocar os nossos idosos nas cadeias, e os
delinquentes fechados nas casas dos velhos .
Desta maneira, os idosos teriam todos os dias acesso a um duche,
lazer, passeios.
Não teriam necessidade de fazer comida, fazer compras, lavar a loiça,
arrumar a casa, lavar roupa etc.
Teriam medicamentos e assistência médica regular e gratuita.
Estariam permanentemente acompanhados.
Teriam refeições quentes, e a horas.
Não teriam que pagar renda pelo seu alojamento.
Teriam direito a vigilância permanente por vídeo, pelo que
receberiam assistência imediata em caso de acidente ou emergência, totalmente gratuita.
As suas camas seriam mudadas duas vezes por semana, e a roupa lavada e
passada com regularidade.
Um guarda visitá-los-ia a cada 20 minutos e levar-lhes-ia o correio directamente em mão.
Teriam um local para receberem a família ou outras visitas.
Teriam acesso a uma biblioteca, sala de exercícios e terapia física /
espiritual.
Seriam encorajados a arranjar terapias ocupacionais adequadas, com
formador instalações e equipamento gratuitos.
Ser-lhes-ia fornecido gratuitamente roupa e produtos de higiene pessoal.
Teriam assistência jurídica gratuita.
Viveriam numa habitação privada e segura, com um pátio para convívio e
exercícios.
Acesso a leitura, computador, televisão, rádio e chamadas telefónicas
na rede fixa.
Teriam um secretariado de apoio, e ainda Psicólogos, Assistentes
Sociais, Políticos, Televisões, Amnistia Internacional, etc.,
disponíveis para escutarem as suas queixas.
O secretariado e os guardas seriam obrigados a respeitar um rigoroso
código de conduta, sob pena de serem duramente penalizados.
Ser-lhes-iam reconhecidos todos os direitos humanos internacionalmente
convencionados e subscritos por Portugal.
Por outro lado,
nas casas dos idosos:
Os delinquentes viveriam com € 200 numa pequena habitação com obras
feitas há mais de 50 anos.
Teriam que confeccionar a sua comida e comê-la muitas vezes fria e
fora de horas.
Teriam que tratar da sua roupa.
Viveriam sós e sem vigilância.
Esquecer-se-iam de comer e de tomar os medicamentos e não teriam
ninguém que os ajudasse.
De vez em quando seriam vigarizados, assaltados ou até violados.
Se morressem, poderiam ficar anos, até alguém os encontrar.
As instituições e os políticos não lhes ligariam qualquer importância.
Morreriam após anos à espera de uma consulta médica ou de uma operação
cirúrgica.
Não teriam ninguém a quem se queixar.
Tomariam um banho de 15 em 15 dias, sujeitando-se a não haver água
quente ou a caírem na banheira velha,
Passariam frio no Inverno porque a pensão de € 200 não chegaria para o
aquecimento.
O entretenimento diário consistiria em ver telenovelas, a Fátima, o Goucha, a Júlia Pinheiro e afins na televisão.
Digam lá se desta forma não haveria mais justiça para todos, e os
contribuintes agradeceriam?
27 julho, 2011
ADVOGADOS - JUSTIÇA
“3 – E por falar em advogados. Em Portugal quase que já há mais advogados do que clientes dos ditos.
Temos 260 advogados por cada 100.000 habitantes. Na Áustria são 87 por cada 100.000 residentes.
Na Finlândia são só 34 por cada 100.000 desses.
Com tão poucos advogados, não admira que sejam países atrasados…
4 – Onde, não obstante terem poucos advogados (ou, porventura, por isso mesmo) os processos demoram algo menos do que em Portugal.
Nos Tribunais de 1ª instância (não de recurso), os processos, em Portugal, demoram, em termos médios, 925 dias; na Áustria demoram 53 dias e na Finlândia 58.”
PROFESSORES, ao trabalho nas escolas
Sindicalistas calados. Pudera, o PS não está no governo
“Nem Mário Nogueira, da Fenprof, nem João Dias da Silva, da FNE, puderam fazer mais do que lembrar que, em 2007, em sede de negociação do ECD, contestaram a norma referente aos destacamentos.”
JUSTIÇA E JUIZES QUE TEMOS
“Só em Julho, o Estado português perdeu cinco casos no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) todos relacionados com a morosidade excessiva de processos judiciais.
Um deles prolongou-se de 1974 até 2005.”
Mentira Nº 10 de Pedro Coelho
PROFESSORES - 4 000 fora das escolas
Professores são para ensinar nas escolas.
26 julho, 2011
Caixa Geral de Depósitos
A Gamela dos afilhados, padrinhos, conhecidos, amigos, outros e etc., etc
Volta Sócrates que estás perdoado
“António Nogueira Leite não vai sentir falta de escrever para o blogue "Albergue Espanhol". Porque acaba de entrar num. A administração da Caixa é uma combinação, explosiva e imprudente, de cabeças de cartaz.
A nomeação da administração da CGD é muitas vezes o teste do ácido de um governo estreante. Para medir a sua partidarização. Para contar os "boys". Neste caso, isso é até o menos. O mais é a falta de experiência e os conflitos de interesses.
Uma administração deve ser heterogénea mas consistente, de confronto mas leal. Isso exige coerência. E uma liderança forte. Na Caixa, esta escolha devia ser fácil: só há um accionista. Mas o Estado, sendo único, não é uno. Nesta administração está o homem do Presidente, o do primeiro-ministro, o do ministro das Finanças, o do ministro dos Negócios Estrangeiros e o dos Assuntos parlamentares. Banqueiros é que há poucos.
A Caixa terá agora dois presidentes, o não executivo e o executivo. Estranho: um "chairman" é um gestor de equilíbrios entre accionistas - e a Caixa só tem um. Além disso, a experiência dos "chairmen" em Portugal é má, porque irrelevante. Só temos um "chairman" com poder que se vê, Henrique Granadeiro, na PT. De resto, o cargo é desempenhado quase sempre por notabilíssimos panhonhas. Não por opção deles, por opção dos outros: os accionistas ou os presidentes executivos criam modelos de taxidermia que lhes esvaem o poder.
Pagam-lhes bem para estarem calados. Mas Faria de Oliveira vai ter de ser mais do isso. Porque o Conselho de Administração promete tiroteio em poucos meses. A administração da Caixa não é uma escolha de 11 pessoas. São 11 escolhas de cada pessoa.
Norberto Rosa, Jorge Tomé, Rodolfo Lavrador e Pedro Cardoso são os repetentes - e ainda bem, haja quem sabe de banca de investimento e sistema financeiro. José de Matos, o novo presidente executivo, também sabe, merece o benefício da dúvida, mas é inexperiente na actividade comercial. Não lhe falta à volta, todavia, quem saiba de negócios. Até de mais.
O problema com Nogueira Leite não é a sua ligação à José de Mello. Esse conflito de interesses é tão evidente que o próprio já disse que nunca intervirá num processo que envolva o grupo e nós cá estaremos para escrutinar os processos que os envolvam. A "questão" Nogueira Leite é ele poder ser um falso número dois que na verdade vai mandar.
A Caixa pode, na prática, ficar com um "chairman" e dois CEO. Ou pior: com dois "chairmen", Faria e Matos, e um CEO, Nogueira Leite. E esse será o princípio da sabotagem.
Nos conflitos de interesse, poucas entidades têm estado tão certas como o Instituto Português de Corporate Governance (IPCG). O seu actual presidente foi contra nomeações de advogados nos órgãos sociais de empresas e conseguiu, aliás, "varrer" dois históricos delas: Vasco Vieira de Almeida da Brisa e José Manuel Galvão Telles da EDP. Por isso, esse presidente foi aqui muitas vezes elogiado. Esse presidente defendeu mesmo que os administradores independentes nas companhias do Estado fossem sempre sujeitos a um parecer prévio externo.
Pois há um novo administrador da Caixa que chumbaria nesse parecer: o presidente do IPCG.
A nomeação de Pedro Rebelo de Sousa é de fazer corar um estátua de gelo. Não é por ser jurista - o novo administrador Eduardo Paz Ferreira também o é e, além de ser precedido de uma reputação inabalável (como também Álvaro Nascimento), não tem conflitos de interesse, nem é "advogado de negócios". Pedro Rebelo de Sousa é não só advogado de negócios como é advogado da Eni (contraparte da Caixa num acordo parassocial na Galp) e da Compal, que tem um processo em tribunal... com a Caixa!
Nuno Fernandes Thomaz é diferente, mesmo que se arrisque a ser visto como a Celeste Cardona desta administração: o nomeado do PP. Thomaz tem de resolver o conflito de estar na Ask e provar que não vai aprender a ser banqueiro na Caixa: já trabalha no sistema financeiro.
Eduardo Catroga, que tinha ideias tão claras para a Caixa, deve estar braseado. Qual é a missão da Caixa? Ser um banco igual aos outros, concorrendo pelos melhores projectos, captando depósitos e concedendo crédito como todos? Ser o braço financeiro do Governo? Um "bad bank" que engula os BPN? Um apoio às PME? À internacionalização? Não se sabe. Mas já há administração.
"Albergue espanhol" é uma expressão francesa para lugares confusos, onde se juntam pessoas de culturas diferentes e sem regras. A Caixa começa assim e começa mal. Porque no final disto tudo sobra uma enorme perplexidade: há de tudo neste "onze", de quem sabe muito de política, muito de banca de investimento, muito de mercado monetário, muito de Direito, muito de advocacia de negócios, muito de supervisão, muito de sistemas de pagamentos, muito de governo de sociedades. Na Caixa só não há é ninguém que saiba de uma coisa: de banca tradicional.” Jornal de negócios online
Professores
Desde os bancos da escola prímária que ficámos a saber que havia professores burros.
Ministros da Educação, alguns, talvez.
Mas uma coisa, os professores não são, os burros e os outros: parvos. A defesa dos seus intereses. Na valaição, na progressão da carreira, etc etc
Agora vamos ficar a saber com este Ministro, Nuno (prior) Crato, o que vai acontecer na Educação.
Começou bem – mandou para com o fecho das escolas com menos de 21 alunos, num dia, e passada uma ou duas semanas, já sem grandes títulos nos jornais, avançou. Ficaram algumas escolas por fechar, apenas para que fosse um pouco diferente da sua antecessora, Nada mais.
O partido que o nomeou ministro, votou no Parlamento o final da avaliação dos docentes, para angariar uns votos naquela classe de “empregados do Estado”.
Então vamos ter um novo modelo de avaliação. Será uma auto-avaliação como os Mário Nogueira´s dos sindicatos querem? Talvez. Vamos esperar para ver.
Curioso é que durante os dois últimos governos, nunca Nogueira este tanto tempo sem dizer pitada sobre a temática dos seus sindicatos. Não faltava dia em que não surgia nas TV´S com a sua habitual conversa do confronto com o Governo do PS.
Hoje, não diz nada. Não estamos a creditar que esteja tantos dis de férias, embora as suas férias de professor, sejam pagas pelos impostos do Zé Povinho, como sindicalista. Estas são algumas profissões de empregos publicos pagos pelo Estado.
Uma nota mais: a azáfama dos professores nas escolas, tem sido imensa. Pela manhã são milhares que se deslocam para as suas escolas para fazerem aquele trabalho burocrático que não tiveram tempo de fazer, quer nas férias do natal, do Entrudo ou da Páscoa.
Consta que muitos deles não vão ter hipótese de gozar, uma semana de férias, das várias semanas que há entre meados de Junho e meados de Setembro.
Coitados...
Vamos aguardar pela dita avaliação.
25 julho, 2011
GANGS NA DAMAIA
NUNO CRATO
DESVIO OU TRAPALHADA COLOSSAL ?
- '"Povo Livre", jornal oficial do PSD, 13 de julho de 2011, pág. 9: resumo da intervenção do líder social-democrata naquele órgão. A meio do texto, com o subtítulo "Um desvio colossal", segue-se a seguinte prosa: "Pedro Passos Coelho reiterou que o Executivo não se vai queixar da 'herança' do PS, porque está passado o tempo em que os governos passavam meses a queixar-se da 'pesada herança' que ' tinham recebido', mas — disse — que não podia deixar de fazer uma observação final sobre o estado das contas públicas portuguesas. E esta observação é a do novo executivo, que encontrou um 'desvio colossal em relação às metas estabelecidas' para as contas públicas, o que causou aos membros do seu executivo 'uma surpresa com a dimensão do desvio que encontraram em relação ao que o anterior Governo dizia'" (sic).
Além do péssimo português, a pessoa que assina a prosa com as iniciais PL das duas uma: ou esteve na reunião e transcreveu o que ouviu; ou não esteve e escreveu com base no que saiu na imprensa. No primeiro caso está a desmentir o primeiro-ministro; no segundo esteve distraído e não tomou nota do bem humorado esclarecimento que o ministro das Finanças fez das declarações de Passos — e que o Presidente da República corroborou.
Mas tirando este pequeno pormenor, o primeiro-ministro insistiu em reiterar que havia um desvio de €2,1 a €2,3 mil milhões se tudo continuasse como até agora. Contudo, os dados da execução orçamental até junho não só não confirmam como desmentem as afirmações de Passos Coelho. A troika fixou como meta para este período um défice de €5400 milhões. Ora esse objetivo é cumprido por larga margem, ficando quase €1500 milhões abaixo desse valor. É verdade que estamos na ótica da contabilidade pública e não da contabilidade nacional — a que conta para Bruxelas. Mas em primeiro lugar a troika sabia disso quando fixou os objetivos e em segundo a margem de manobra é tão grande que certamente acomodará as surpresas que possam aparecer, provenientes das empresas públicas, fundos e serviços autónomos, regiões autónomas e autarquias.
O que daqui decorre é que o imposto extraordinário pode ser justificado como medida preventiva — mas não (pelo menos até agora) como panaceia para o tal "desvio colossal" das contas públicas que, face aos dados divulgados pela Direção-Geral do Orçamento, pura e simplesmente não existe. Seria bom, portanto, que Passos Coelho e o ministro das Finanças esclarecessem rapidamente esta questão. Para quem fala sistematicamente em transparência, neste caso há muita falta dela. E nada pior do que irem aos bolsos dos contribuintes com argumentos que a realidade desmente.' ( Camara Corporativa)