07 julho, 2011

CAVACO SILVA muda de opinião

Para cada primeiro ministro a sua opinião

“Em resposta a questões colocadas pela Lusa, sobre o corte de 'rating' em quatro níveis efetuado terça-feira pela Moody's, fonte oficial da Presidência da República respondeu que o chefe de Estado "considera não haver a mínima justificação para que o 'rating' de longo prazo de Portugal tenha sofrido tal corte". O Presidente da República, segundo a mesma fonte, "congratula-se com a condenação da atitude da agência de notação financeira Moody's por parte da União Europeia, de instituições europeias e internacionais e de vários governos europeus". Cavaco Silva defende ainda que "as questões em torno da avaliação do risco e da notação financeira dos Estados-Membros da União Europeia devem merecer uma resposta europeia". (Jornal de Negócios)

 

ECONOMISTAS = LIXO

Economistas, todos eles para o lixo.

Incluidos todos aqueles que sempre disseram que a culpa dos juros altos era do Governo de José Sócrates.  Cavaco Silva incluido.

“O insulto do rating

Da terrível trindade de casas de rating que falharam redondamente na crise financeira de 2008, mas que ainda ditam as regras no mercado e que decidem as margens de juros a aplicar a cada país, a Moody’s foi a primeira a baixar a nota de Portugal para o inferno. “ (CM)

 

06 julho, 2011

PAULO MACEDO - benemérito do Estado

Macedo perde 34 mil euros por mês no Governo

 

Salário de Paulo Macedo parece condenado a concentrar atenções mediáticas. Em 2004 porque ganhava demais. Agora porque vai ganhar muito menos.

MARIO JOSE NOGUEIRA PINTO - morreu

Paz à sua alma (era católica), mas andou ao sabor das suas cnoveniências políticas.

Pedro Coelho

Na Oposição, eram só facilidades, naão era?

Agora, vamos lá resolver esta situação.

Já não podem dizer que o responsável era o Sócrates, não era?

O Governo foi abaixo por culpa e para interesse de quem?

 

“É o chamado murro no estômago", afirmou Pedro Passos Coelho, numa declaração transmitida pela RTP.

FESTIVAIS DE VERÃO - não há crise

Tudo esgotado
Economia festivaleira.  No Verão e no Inverno.  Melhor, todo o ano
Não há crise que pare o negócio da música.
Jovens em crise?
Quem o disse?

PEDRO COELHO, poe-te a pau...


Na TVI, Pedro Coelho foi literalmente arrasado por Santana Castilho. E não só sobre o ensino e a educação. Nem Sócrates foi tão maltratado.

JOÃO DUQUE - economia para que te quero


Agora tudo é bom. Até o "lixo" onde estamos metidos.
Não há dúvidas que há "camaleões" em todo o lado.
Com economistas destes, que esperamos nós?  Mudam de opinião ao favor dos ventos e marés.
Oportunistas.

"De certa maneira, este 'downgrade' tem uma grande vantagem, que é podermos, espero, até final do ano, fazer um balanço e mostrar que estamos a cumprir o que tínhamos acordado e que os portugueses nos momentos difíceis são capazes de dar a palavra e cumprir", sustenta o presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG)."

Grupo Cultural de Vila Fria - Folclore





05 julho, 2011

Fabio Coentrão exporta 30 milhões de € de talento futebolistico


Mais uma boa razão para passarmos a ver o Real Madrid nas televisões espanholas

"O Benfica e o Real Madrid chegaram a acordo para a transferência de Fábio Coentrão, por 30 milhões de euros."

Duque e Moedas e agora?

"""A agência Moody’s acaba de cortar o "rating" da dívida portuguesa para "Ba2", uma notação que já corresponde a território de "investimento de alto risco", ou seja, "lixo" ("junk"). """


Moedas não acertou.

«Rating voltará a subir com medidas do PSD»
Carlos Moedas não tem dúvidas de que notas voltarão a subir quando mercados perceberem que PSD vai cumprir as metas de défice "

Duque, passa das grandes dificuldades nos tempos de Sócrates, para as facilidades no tempo de Pedro Coelho
"Dívida: João Duque desvaloriza corte de «rating»

Economista confia em reviravolta nos mercados até fim do ano e diz que importante é o país mostrar que está a cumprir acordo firmado com a «troika» "

Saneamento de Bairrão

In (O Jumento) – Comentários
É sempre a mesma lengalenga…
A podridão ética,


é uma forma poética,
de definir a genética.


O caso Bairrão,
só tomou dimensão,
porque a Manuela fez pressão.
A comunicação social,
achou o caso mortal,
e deu-lhe a sentença final.
Para salvar o Coelho,
de ter metido o bedelho,
veio alguém do aparelho.
A culpa foi do Marcelo,
disse um qualquer marmelo,
para aliviar o flagelo.
E a coisa lá pegou,
parece que já passou,
e a malta até gozou.
Toda esta trapalhada,
vinda da mesma cambada,
só pode dar asneirada.
Mas é melhor não falar,
não se vá “ele”vingar,
e pôr-se para aí a taxar.

CORTES NA DESPESA?

Ainda não foi desta que foram enunciados os cortes na despesa.
E Miguel Frasquilho, se fez promessa de não cortar a barba antes de voltar ao Governo, terá que esperar por remodolação ministerial ou novas eleições.

Entretanto, dá uma “facadinhas” no governo do seu Partido coligado com o CDS.
“No entanto, é muito importante precisar - e rapidamente - as áreas em que será cortada a despesa pública. Algo que, desta vez, e ao contrário do sucedido no passado, não pode deixar de ser feito, nem pode falhar. Porque só assim os Portugueses aceitarão o aumento extraordinário do IRS agora decidido e perceberão que a mudança chegou realmente. Por mim, acredito que é assim que vai acontecer. Venham lá, agora, as notícias do lado da despesa, sff.”

GNR limpa as "casernas"

Um esforço que não é anormal para os militares.

 

Já basta de “burguesia” militar.

Mais exemplos deste tipo, são necessários.

Por exemplo, os sindicalistas que estão a botar faladura a todo o momento e que tem os seus vencimentos pagos pelo Estado, como se estivem ao serviço, poderiam e deveriam ser chamados a fazer um trabalho cívico.

 

Escolas

Como os papagaios, não consegue estar calado.

Que óbvio. Só fala por falar.

 

“Por seu lado, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, vai mais longe ao pedir uma reavaliação das escolas que já fecharam para perceber se faz sentido reactivá-las. Ao PÚBLICO, Nogueira sublinha que, no âmbito da chamada reorganização da rede escolar, "é indispensável perceber também se vão ou não continuar a ser construídos os mega-agrupamentos". "Esta questão tem de ser rapidamente esclarecida, porque, se forem instalados novos mega-agrupamentos, isso significa extinção e fusão de mais escolas", adverte.”

Mentirómetro de Passos Coelho - Mentira 7

Ao propor aos eleitores que votassem em Fernando Nobre sabendo que este apenas estava disponível para assumir o lugar de deputado se fosse eleito presidente do parlamento Passos Coelho mentiu aos seus eleitores. Propôs aos eleitores do concelho de Lisboa que votassem em Nobre para que os representasse enquanto deputado sabendo que tinha negociado o lugar de presidente da AR sem que tal nomeação fosse da sua competência.
Mais uma mentira do homem de palavra. (O Jumento)

Expresso

Balsemão impôe censura? Claro que sim?
E agora, que diz o Sindicato dos Jornalistas? Que se saiba, nada.
E a ERC? Até agora nada.
Não haverá chamadas dos amigos do Governo e do  partido para colocar ou retirar as notícias que interessam ou que não interessam?

"Chegou, pois, a altura de um jornal declarar, sem rebuço, que não publicará notícias "que mereciam ser publicadas em lugar de destaque" se entender que a sua divulgação pode "eventualmente" ser "nociva ao interesse nacional". O jornal ponderará, caso a caso, o "interesse nacional" das notícias, mas algo fica, desde já, claro: para esse jornal, a verdade factual deixou de ter por si só, mesmo dentro da lei, "interesse nacional"; e mais: o jornal passará a substituir-se ao poder político e a definir o que é, ou não, de "interesse nacional", podendo decidir não dar a conhecer verdades se as achar inconvenientes ou inoportunas. A bem da Nação.
Se ainda havia algum pudor, deixou de haver: um jornal assume às claras que se rege por critérios de oportunidade (políticos por excelência) e não exclusivamente por critérios jornalísticos"

Juntas de Freguesias

Por muito que custe aos muitos papa-bolos que recebem mensalidades e mordomias em gasolinas, telemóveis, etc etc, não se justifica a enormidade de freguesias que existem neste pais.
Que se acabe com o enorme gasto que elas produzem, e que em muitos casos pouco ou nada oferecem às populações.
A sua contracção só trará benfícios. Maior operacionalidade e menor consumo dos dinheiros dos nossos impostos.
Já agora, fazer o mesmo às muitas camaras municipais que gerem "meia" duzia de  cidadãos.

Correia de Campos escreve

«É verdadeiramente comovente o carinho com que os media portugueses tratam um novo Governo durante o período de estado de graça. O consenso sobre os primeiros balbucios envolve noticiaristas e comentaristas, mesmo os mais ácidos. Já passámos por isto, quer como espectadores, quer como beneficiários.
A deslocação a Bruxelas da comitiva ao Conselho Europeu em classe económica foi elogiada como seminal. Sem entrar na questão de saber quem pagou a viagem, se o Estado, se a companhia (o regresso pela SN foi certamente pago pelo Estado), o desconforto de quem tem que manipular vários ‘dossiers' volumosos em espaço constrito e a representação do Estado não são compatíveis com esse exercício de humildade. Registe-se ainda a perturbação que causa fazer entrar e sair uma comitiva VIP que ocupa a zona intermédia do avião. Fazem-se apostas sobre quanto tempo durará esta frugalidade. Lembro-me de, como ministro, ter formulado o desejo de viajar para o Porto sempre de comboio. Os dissabores e inconvenientes foram tantos que desisti à terceira viagem. Restou a encantadora demagogia que encheu colunas de elogio.
O Governo erra, a meu ver, com a suspensão da alta velocidade. Demonizada durante anos pelos mesmos que a projectaram em múltiplas vias, passou a ser popular anulá-la. Simples e fácil, em meia hora se redige uma resolução. Mas não é em meio ano, nem sequer em dois, que se retoma a obra, cujos custos vão subir em flecha com as indemnizações e o "já agora". Para não falar do anti-europeismo paroquial da decisão, do atraso da descarbonização nos transportes e da segurança estratégica de diversificar transporte de mercadorias, hoje concentradas em uma única estrada.
O Governo prometeu não atirar as culpas para o antecessor. Pois foi. Mas os papagaios falantes aí estão a esmiuçar a matéria do défice, denegrindo os esforços do primeiro trimestre. Quando se chegar ao fim do ano e se verificar que, afinal, a gestão inicial havia sido boa, então os papagaios gritarão que só foi boa por eles terem entrado a meio do ano.
Esta semana trouxe-nos algum optimismo: a aprovação do novo pacote de medidas na Grécia, com a oposição de direita olimpicamente mergulhada na areia, apesar de todos os apelos que lhe foram dirigidos pela sua família política europeia; o anúncio, pela Comissão, de redução da taxa de participação nacional para acesso aos fundos comunitários e, surpresa, ter Barroso a falar na taxa das transacções financeiras como uma das futuras receitas próprias da União. Depois de o ouvir afastar os Eurobond, não desespero de ser ele em breve a anunciá-los. A lição a tirar é que vale a pena lutar por boas ideias, aperfeiçoando-as. O seu caminho far-se-á. O único problema é a Europa levar tanto tempo a decidir.» [DE]- por Correia de Campos

04 julho, 2011

Mentiroso, ora toma

"A forma, por vezes feroz, por parte das oposições e da comunicação social, como se foi fazendo a apreciação do trabalho dos dois governos anteriores, e sobretudo do anterior primeiro-ministro, representa um ganho para a democracia. A crítica política acutilante com que José Sócrates foi fustigado, algumas vezes a descair para o indecoroso, entrou para o património político e para a nossa cultura democrática. Expressões como "transparência", "falar verdade", "cumprir promessas eleitorais", "credibilidade", entre outras, ganharam nos últimos anos uma nova força. Agora, para que o país não falhe - o país, repito -, o novo governo, e particularmente o novo primeiro-ministro, não pode esperar que se baixe a fasquia da crítica acutilante, nem os padrões com que diariamente se vergastou o seu antecessor. No passado recente, ninguém teve em conta que, nos tempos que correm, o que é verdade hoje pode não o ser no dia seguinte, e nenhum político pode dizer desta água não beberei. Esta incompreensão levou a que o termo "mentiroso" entrasse no quotidiano da linguagem política. As consequências são imprevisíveis.
Não é por isso de estranhar que, apenas com uma semana de governação, Passos Coelho já esteja sujeito a uma apreciação crítica e a um desgaste intempestivo. Ainda o novo governo não tinha tomado posse já estava a braços com uma problema de falta de transparência, a propósito do convite a Bernardo Bairrão para secretário de Estado, desconvidado à última hora sem que uma explicação oficial fosse dada, deixando correr (ou fazendo correr) na comunicação social as mais diversas versões do sucedido, de que se opunha à privatização da RTP a que tinha sido anunciado antes de tempo por Marcelo Rebelo de Sousa ou até a um sms, enviado por Manuela Moura Guedes, para o telemóvel do primeiro-ministro, com uma qualquer intriga sobre negócios. Ao certo, sobre este caso, e na ausência de uma explicação oficial, ninguém sabe o que se passou nos bastidores. E não é de somenos importância este pequeno imbróglio. Quando há falta de transparência num caso, presume-se que se trate de uma prática comum até prova em contrário.
Também não é de estranhar que, mal o primeiro-ministro anunciou, no parlamento, em dia de apresentação do programa do governo, um imposto especial, em sede de IRS, sobre o subsídio de Natal, jornais e televisões se comportassem de forma implacável. Lembraram todos, de imediato, as declarações recentes em que Passos Coelho garantia, em Bruxelas, caso fosse necessário, o seu esforço seria "canalizado para os impostos sobre o consumo, e não para impostos sobre o rendimento das pessoas". Ora aconteceu que, quando se mostrou necessário, a primeira medida anunciada foi a criação de um imposto extraordinário sobre os rendimentos do trabalho, fazendo cair uma promessa eleitoral que se julgava firme. Ainda o primeiro-ministro discursava na Assembleia da República já circulavam por todo o lado as imagens de Passos Coelho, em visita a uma escola, onde dizia a um adolescente que era um "disparate" pensar que, se ele ganhasse as eleições, cortaria no subsídio de férias ou de Natal dos portugueses. Todos estamos lembrados que foi por situações como esta que começaram a chamar "mentiroso" ao seu antecessor.
Não está aqui em causa, ainda, o programa de governo, as medidas para cumprir o acordo com a troika, a vantagem ou desvantagem das privatizações anunciadas ou os cortes, ainda por anunciar, nas gorduras do Estado. Nada disso. O que está em causa, no fundo, é não permitir a repetição daquilo que, até há um mês se condenava e foi punido nas últimas eleições. A transparência, dizer a verdade, cumprir promessas eleitorais, não se anunciam, praticam-se. A confiança e a credibilidade não se pedem, ganham-se.