05 julho, 2011

GNR limpa as "casernas"

Um esforço que não é anormal para os militares.

 

Já basta de “burguesia” militar.

Mais exemplos deste tipo, são necessários.

Por exemplo, os sindicalistas que estão a botar faladura a todo o momento e que tem os seus vencimentos pagos pelo Estado, como se estivem ao serviço, poderiam e deveriam ser chamados a fazer um trabalho cívico.

 

Escolas

Como os papagaios, não consegue estar calado.

Que óbvio. Só fala por falar.

 

“Por seu lado, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, vai mais longe ao pedir uma reavaliação das escolas que já fecharam para perceber se faz sentido reactivá-las. Ao PÚBLICO, Nogueira sublinha que, no âmbito da chamada reorganização da rede escolar, "é indispensável perceber também se vão ou não continuar a ser construídos os mega-agrupamentos". "Esta questão tem de ser rapidamente esclarecida, porque, se forem instalados novos mega-agrupamentos, isso significa extinção e fusão de mais escolas", adverte.”

Mentirómetro de Passos Coelho - Mentira 7

Ao propor aos eleitores que votassem em Fernando Nobre sabendo que este apenas estava disponível para assumir o lugar de deputado se fosse eleito presidente do parlamento Passos Coelho mentiu aos seus eleitores. Propôs aos eleitores do concelho de Lisboa que votassem em Nobre para que os representasse enquanto deputado sabendo que tinha negociado o lugar de presidente da AR sem que tal nomeação fosse da sua competência.
Mais uma mentira do homem de palavra. (O Jumento)

Expresso

Balsemão impôe censura? Claro que sim?
E agora, que diz o Sindicato dos Jornalistas? Que se saiba, nada.
E a ERC? Até agora nada.
Não haverá chamadas dos amigos do Governo e do  partido para colocar ou retirar as notícias que interessam ou que não interessam?

"Chegou, pois, a altura de um jornal declarar, sem rebuço, que não publicará notícias "que mereciam ser publicadas em lugar de destaque" se entender que a sua divulgação pode "eventualmente" ser "nociva ao interesse nacional". O jornal ponderará, caso a caso, o "interesse nacional" das notícias, mas algo fica, desde já, claro: para esse jornal, a verdade factual deixou de ter por si só, mesmo dentro da lei, "interesse nacional"; e mais: o jornal passará a substituir-se ao poder político e a definir o que é, ou não, de "interesse nacional", podendo decidir não dar a conhecer verdades se as achar inconvenientes ou inoportunas. A bem da Nação.
Se ainda havia algum pudor, deixou de haver: um jornal assume às claras que se rege por critérios de oportunidade (políticos por excelência) e não exclusivamente por critérios jornalísticos"

Juntas de Freguesias

Por muito que custe aos muitos papa-bolos que recebem mensalidades e mordomias em gasolinas, telemóveis, etc etc, não se justifica a enormidade de freguesias que existem neste pais.
Que se acabe com o enorme gasto que elas produzem, e que em muitos casos pouco ou nada oferecem às populações.
A sua contracção só trará benfícios. Maior operacionalidade e menor consumo dos dinheiros dos nossos impostos.
Já agora, fazer o mesmo às muitas camaras municipais que gerem "meia" duzia de  cidadãos.

Correia de Campos escreve

«É verdadeiramente comovente o carinho com que os media portugueses tratam um novo Governo durante o período de estado de graça. O consenso sobre os primeiros balbucios envolve noticiaristas e comentaristas, mesmo os mais ácidos. Já passámos por isto, quer como espectadores, quer como beneficiários.
A deslocação a Bruxelas da comitiva ao Conselho Europeu em classe económica foi elogiada como seminal. Sem entrar na questão de saber quem pagou a viagem, se o Estado, se a companhia (o regresso pela SN foi certamente pago pelo Estado), o desconforto de quem tem que manipular vários ‘dossiers' volumosos em espaço constrito e a representação do Estado não são compatíveis com esse exercício de humildade. Registe-se ainda a perturbação que causa fazer entrar e sair uma comitiva VIP que ocupa a zona intermédia do avião. Fazem-se apostas sobre quanto tempo durará esta frugalidade. Lembro-me de, como ministro, ter formulado o desejo de viajar para o Porto sempre de comboio. Os dissabores e inconvenientes foram tantos que desisti à terceira viagem. Restou a encantadora demagogia que encheu colunas de elogio.
O Governo erra, a meu ver, com a suspensão da alta velocidade. Demonizada durante anos pelos mesmos que a projectaram em múltiplas vias, passou a ser popular anulá-la. Simples e fácil, em meia hora se redige uma resolução. Mas não é em meio ano, nem sequer em dois, que se retoma a obra, cujos custos vão subir em flecha com as indemnizações e o "já agora". Para não falar do anti-europeismo paroquial da decisão, do atraso da descarbonização nos transportes e da segurança estratégica de diversificar transporte de mercadorias, hoje concentradas em uma única estrada.
O Governo prometeu não atirar as culpas para o antecessor. Pois foi. Mas os papagaios falantes aí estão a esmiuçar a matéria do défice, denegrindo os esforços do primeiro trimestre. Quando se chegar ao fim do ano e se verificar que, afinal, a gestão inicial havia sido boa, então os papagaios gritarão que só foi boa por eles terem entrado a meio do ano.
Esta semana trouxe-nos algum optimismo: a aprovação do novo pacote de medidas na Grécia, com a oposição de direita olimpicamente mergulhada na areia, apesar de todos os apelos que lhe foram dirigidos pela sua família política europeia; o anúncio, pela Comissão, de redução da taxa de participação nacional para acesso aos fundos comunitários e, surpresa, ter Barroso a falar na taxa das transacções financeiras como uma das futuras receitas próprias da União. Depois de o ouvir afastar os Eurobond, não desespero de ser ele em breve a anunciá-los. A lição a tirar é que vale a pena lutar por boas ideias, aperfeiçoando-as. O seu caminho far-se-á. O único problema é a Europa levar tanto tempo a decidir.» [DE]- por Correia de Campos

04 julho, 2011

Mentiroso, ora toma

"A forma, por vezes feroz, por parte das oposições e da comunicação social, como se foi fazendo a apreciação do trabalho dos dois governos anteriores, e sobretudo do anterior primeiro-ministro, representa um ganho para a democracia. A crítica política acutilante com que José Sócrates foi fustigado, algumas vezes a descair para o indecoroso, entrou para o património político e para a nossa cultura democrática. Expressões como "transparência", "falar verdade", "cumprir promessas eleitorais", "credibilidade", entre outras, ganharam nos últimos anos uma nova força. Agora, para que o país não falhe - o país, repito -, o novo governo, e particularmente o novo primeiro-ministro, não pode esperar que se baixe a fasquia da crítica acutilante, nem os padrões com que diariamente se vergastou o seu antecessor. No passado recente, ninguém teve em conta que, nos tempos que correm, o que é verdade hoje pode não o ser no dia seguinte, e nenhum político pode dizer desta água não beberei. Esta incompreensão levou a que o termo "mentiroso" entrasse no quotidiano da linguagem política. As consequências são imprevisíveis.
Não é por isso de estranhar que, apenas com uma semana de governação, Passos Coelho já esteja sujeito a uma apreciação crítica e a um desgaste intempestivo. Ainda o novo governo não tinha tomado posse já estava a braços com uma problema de falta de transparência, a propósito do convite a Bernardo Bairrão para secretário de Estado, desconvidado à última hora sem que uma explicação oficial fosse dada, deixando correr (ou fazendo correr) na comunicação social as mais diversas versões do sucedido, de que se opunha à privatização da RTP a que tinha sido anunciado antes de tempo por Marcelo Rebelo de Sousa ou até a um sms, enviado por Manuela Moura Guedes, para o telemóvel do primeiro-ministro, com uma qualquer intriga sobre negócios. Ao certo, sobre este caso, e na ausência de uma explicação oficial, ninguém sabe o que se passou nos bastidores. E não é de somenos importância este pequeno imbróglio. Quando há falta de transparência num caso, presume-se que se trate de uma prática comum até prova em contrário.
Também não é de estranhar que, mal o primeiro-ministro anunciou, no parlamento, em dia de apresentação do programa do governo, um imposto especial, em sede de IRS, sobre o subsídio de Natal, jornais e televisões se comportassem de forma implacável. Lembraram todos, de imediato, as declarações recentes em que Passos Coelho garantia, em Bruxelas, caso fosse necessário, o seu esforço seria "canalizado para os impostos sobre o consumo, e não para impostos sobre o rendimento das pessoas". Ora aconteceu que, quando se mostrou necessário, a primeira medida anunciada foi a criação de um imposto extraordinário sobre os rendimentos do trabalho, fazendo cair uma promessa eleitoral que se julgava firme. Ainda o primeiro-ministro discursava na Assembleia da República já circulavam por todo o lado as imagens de Passos Coelho, em visita a uma escola, onde dizia a um adolescente que era um "disparate" pensar que, se ele ganhasse as eleições, cortaria no subsídio de férias ou de Natal dos portugueses. Todos estamos lembrados que foi por situações como esta que começaram a chamar "mentiroso" ao seu antecessor.
Não está aqui em causa, ainda, o programa de governo, as medidas para cumprir o acordo com a troika, a vantagem ou desvantagem das privatizações anunciadas ou os cortes, ainda por anunciar, nas gorduras do Estado. Nada disso. O que está em causa, no fundo, é não permitir a repetição daquilo que, até há um mês se condenava e foi punido nas últimas eleições. A transparência, dizer a verdade, cumprir promessas eleitorais, não se anunciam, praticam-se. A confiança e a credibilidade não se pedem, ganham-se.

Cavaco - calado, não seria melhor

O Presidente da República, Cavaco Silva, afirmou hoje que não se pode esperar que "nos tempos mais próximos ocorra uma melhoria significativa da situação social" e reiterou o apelo a uma "distribuição justa dos sacrifícios".

Mentirometro do Pedro - mentira 6

O governo justificou a apreensão antecipada das prendas de Natal com o argumento da evolução negativa da execução orçamental. Era mentira como é noticiado no Expresso:

Bairrão a grande confusão

A podridão entre a "governação" e a "informação"

Sócrates volta..

Se isto fosse contigo, quantas comissões parlamentares já tinham começado a suas investigações?

"A saída de Bernardo Bairrão da lista de secretários de Estado foi o ponto final num processo de bastidores que se desenrolou em pouco mais de 24 horas. Um processo que começou com um SMS de Manuela Moura Guedes para o telemóvel do primeiro-ministro, na noite de domingo, e que acabou por envolver vários ministros numa tentativa de perceber se havia ou não algum 'caso' que pudesse impedir Bernardo Bairrão de transitar de administrador da TVI (Media Capital) para a equipa do Ministério da Administração Interna.
O núcleo político do Governo não chegou a nenhuma conclusão sobre as suspeitas mas ficou assustado com as pressões e deixou cair Bernardo Bairrão sem apelo, apesar de este ter sido formalmente convidado para o cargo uma semana antes, com o conhecimento de Passos Coelho.
Ao contrário do que fontes do Governo deram a entender, o recuo não teve nada a ver com a fuga de informação de Marcelo Rebelo de Sousa. Esteve, tão-só, ligado a guerras antigas da TVI, que foram ajustadas na semana passada. E a um clima epidérmico que a possível privatização da RTP provocou em grupos interessados. O calendário dos acontecimentos ajuda a esclarecer o caso mais estranho do Governo.
Segunda-feira, 20 de junho. Miguel Macedo convida Bernardo Bairrão para secretário de Estado da Administração Interna. O convite foi feito depois de Passos Coelho considerar uma ótima escolha e não achar impeditivo o facto do administrador da Media Capital ser contra a privatização da RTP. Bernardo Bairrão pediu dois dias para pensar.
Quarta-feira, 22 de junho. Bernardo Bairrão vai a Madrid falar com os espanhóis da Prisa, acionistas maioritários da Media Capital. Diz-lhes que vai aceitar o convite e telefona a Miguel Macedo.
Quinta-feira, 23 de junho. Já em Lisboa, Bernardo Bairrão informa os colegas de administração da Media Capital de que vai ocupar um cargo público.
Sexta-feira, 24 de junho. Bernardo Bairrão comunica a José Alberto Carvalho, diretor de informação da TVI, que vai ocupar um cargo público.
Sábado, 25 de junho. A administração da TVI decide que tem de informar a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na segunda-feira sobre a saída de bernardo Bairrão, porque se trata de um "facto relevante" de uma empresa cotada em Bolsa.
Nesse mesmo dia, Marcelo Rebelo de Sousa é informado por um membro do Governo do PSD de que Bernardo Bairrão vai para a equipa de Miguel Macedo. Nesta altura, a informação é do conhecimento de todo o núcleo político do Executivo, que a considera uma "grande contratação".
Moura Guedes enviou SMS a Passos Coelho e a partir daí o medo de um 'caso' disparou
Domingo, 26 de junho, 18h30. Bernardo Bairrão sabe que Marcelo Rebelo de Sousa vai divulgar a sua saída e vai à TVI falar com o comentador. Por precaução, avisa Júlio Magalhães, pivô do "Jornal da TVI", para este não ser apanhado de surpresa no ar.
Domingo, 26 de junho, 20h. Marcelo Rebelo de Sousa divulga a ida de Bernardo Bairrão para o Governo. É aqui que tudo se precipita.
O momento pode ser assinalado com precisão porque decorre de um SMS enviado por Manuela Moura Guedes para o telemóvel de Passos Coelho e que levou o primeiro-ministro a levantar a questão a outros membros do Governo, para saber se existia algum 'caso' com Bernardo Bairrão.
O SMS levantava suspeitas antigas sobre alegados negócios de Bernardo Bairrão. Um tema que era falado nos meios jornalísticos, sobretudo depois da rápida saída do ex-diretor de programas da TVI, André Cerqueira, para o Brasil. Nessa altura circularam informações sobre alegados negócios de quadros da TVI com a TV Zimbo em Angola e o "Correio da Manhã" chegou a publicar uma notícia sobre isso. Mas nunca se soube nada de concreto.
Os factos públicos remontam ao tempo em que Bernardo Bairrão e José Eduardo Moniz eram muito próximos. A ponto de terem constituído uma sociedade em 2008 para prestarem serviços de consultoria no lançamento da TV Zimbo, de Angola. A sociedade teve vida curta, porque um ano depois a TVI estabeleceu um protocolo com os parceiros angolanos.
Mais tarde, a Plural (produtora da ficção da TVI) entrou como sócia minoritária na Plural Angola. Estas parcerias sucitaram comentários na estação de Queluz, sobretudo depois de Bernardo Bairrão ter ficado na administração que negociou a saída de José Eduardo Moniz da TVI e que afastou Manuela Moura Guedes dos ecrãs nas vésperas das legislativas de 2009.
José Eduardo Moniz é hoje vice-presidente da Ongoing, grupo interessado na privatização da RTP.
Foi este o tema que renasceu na noite de domingo, a ponto de assustar o primeiro-ministro, que tinha imposto regras claras de que ninguém com eventuais 'casos' jornalísticos ou judiciais devia entrar para o Governo.
Segunda, 27 de junho, início da manhã. Paulo Portas telefona a Miguel Pais do Amaral, homem-forte da Media Capital (e ex-patrão de Portas n'"O Independente") para saber se há algum problema na vida empresarial de Bernardo Bairrão. A resposta tranquiliza Paulo Portas, que informa o primeiro-ministro. À mesma hora, Miguel Relvas, ministro dos Assuntos Parlamentares, fala com Manuela Moura Guedes. Feito o balanço dos telefonemas, é decidido manter Bernardo Bairrão na lista.
Bairrão foi chamado ao MAI a meio de um almoço de despedida com Miguel Pais do Amaral
Segunda, 27 de junho, 11h. Passos Coelho leva a lista, com o nome de Bernardo Bairrão, ao Presidente da República.
Segunda, 27 de junho, 13h. Miguel Pais do Amaral almoça com Bernardo Bairrão no seu restaurante preferido de Lisboa, o Mezzaluna.
Segunda, 27 de junho, 14h30. No restaurante, Bernardo Bairrão recebe um telefonema de Miguel Macedo preocupado com pressões e insinuações que circulam. Bernardo Bairrão avança para o ministério. É aí que é confrontado com as informações sobre Angola e alegadas queixas da Ongoing, que tem ligações muito diretas à equipa de Passos Coelho.

Segunda, 27 de junho, 15h. Miguel Macedo chega à reunião do Conselho de Ministros ainda com Bernardo Bairrão na equipa. Mas as pressões continuam. Além de Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz (que estava no Brasil, em representação da Ongoing) - e de cuja influência Miguel Macedo se queixou a várias pessoas esta semana -, a privatização da RTP fez o resto. Vários ministros receberam informações antes e durante o Conselho de Ministros sobre o 'caso' que podia atrapalhar o Governo nos seus primeiros dias de vida. Durante as duas horas de reunião há SMS a circular sobre o assunto, e as pressões alargam-se ao mundo empresarial, alegadamente a quem representa interesses diretos na privatização da RTP. Miguel Macedo percebe que está a perder o jogo.
Segunda, 27 de junho, 17h. O Conselho de Ministros acaba e Passos decide retirar Bernardo Bairrão da lista. Paulo Portas não terá sido informado logo da decisão. Miguel Macedo fica lívido mas obedece para não criar problemas ao Governo.
Segunda, 27 de junho, 18h. Bernardo Bairrão avança de novo para o Ministério da Administração Interna para reunir-se com Miguel Macedo. No caminho, percebe que as edições online dos jornais já dizem que o seu nome saiu da lista. Bairrão e Macedo combinam a frase das "razões políticas e pessoais", que vão repetir no dia seguinte como motivo da desistência.
Segunda, 27 de junho, 20h. No Governo, criam-se as habituais cortinas de fumo: a fuga de informação de Marcelo Rebelo de Sousa, o alegado desconhecimento do convite e o facto de Bernardo Bairrão ser contra a privatização da RTP. Mas o caso não passou por aí.
Terça, 28 de junho, 20h17. Um longo email de Bernardo Bairrão chega a todos os trabalhadores da TVI. Nele, o administrador reafirma que "mesmo perante os últimos desenvolvimentos" mantém a intenção de sair do grupo. Assume que parte "com a consciência tranquila de tudo ter feito para defender os interesses das empresas - TVI e Plural" a que esteve ligado. Diz ainda que viveu aqui "momentos bons, maus, péssimos e fantásticos" e que tomou "boas e más decisões, das que gostaríamos de poder voltar atrás para corrigir. Mas o tempo não volta atrás".
Contactada pelo Expresso, Manuela Moura Guedes "desmente totalmente" as informações recolhidas e garante não ter "qualquer relação pessoal com o primeiro-ministro", com quem contactou "apenas para o entrevistar para o 'Correio da Manhã'". Já José Eduardo Moniz considerou o assunto "uma imbecilidade" que, acrescenta, "não tem fundamento nem faz sentido". Acabado de chegar do Brasil, recusou acrescentar qualquer outro comentário.
Atualização de texto publicado na edição do Expresso de 2 de julho de 2011"
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/como-as-guerras-com-moniz-e-moura-guedes-tramaram-bairrao=f659376#ixzz1RAZ0JBnK

MADEIRA INDEPENDENTE - já


Tem o meu voto oh Álvaro


“Afinal, se Malta, Chipre, e até Timor-Leste conseguem ser independentes, porque é que os madeirenses não poderão sonhar com uma autonomia total de Portugal?”, interroga Álvaro Santos Pereira.

FERNANDO NOBRE de malas haviadas

Depois da “vergonha” por que passou, demorou demasiado tempo a tomar esta actitude.
Talvez um retiro, lhe possa devolver algum discernimento para as actitudes políticas de futuro, se as vier a tomar.

“Fernando Nobre cumpriu a promessa que tinha feito quando foi convidado por Pedro Passos Coelho para Presidente da Assembleia da República.
O presidente da AMI tinha dito na altura que se não fosse presidente não queria ser deputado, e entregou agora a carta de renúncia.
Já nas duas sessões parlamentares que se realizaram a semana passada, Nobre não compareceu tendo alegado motivos de doença.
Assim, Fernando Nobre apresentou na sexta-feira a renúncia ao mandato de deputado, confirmou hoje à agência Lusa o secretário da mesa da Assembleia da República, Duarte Pacheco.
O ex-candidato à presidência da República encabeçou a lista do PSD por Lisboa e foi o primeiro nome escolhido pelos sociais-democratas para presidente da Assembleia da República, tendo falhado por duas vezes a sua eleição e desistido de uma terceira (e última, por lei) votação.”

PEC I - Novo Ciclo - Pedro Coelho

Este é o PEC I do novo ciclo.

Vamos começar a contá-los e numerá-los.


GOVERNO INCOMPETENTE diz o PSD

Não será?
O que hoje é bom para mim, ontem foi mau para ti?

“Podemos discutir a urgência do imposto extraordinário ontem anunciado pelo Governo, mas não há qualquer dúvida sobre como o PSD qualificava decisões que, no passado, implicavam uma redução do défice pelo aumento da receita.
Assim, no passado dia 23 de Março, antes da discussão do fatídido PECIV, o PSD entregava na Assembleia da República o Projecto de Resolução 480/XI, onde se podia ler na página 2:
"É um documento [o PEC IV] que não ataca os problemas de frente e prefere atacar a despesa social, atacando, sempre os mesmos, os mais desprotegidos.
Mantém a receita preferida deste Governo: a solução da incompetência. Ou seja, se falta dinheiro, aumentam-se os impostos." “

Alcacer do Sal

Rio Sado

Justiça - doente crónica

Será por estas e outras que os Juizes se furtam ao sistema informático?
Pois, assim se sabe desde há quanto tempo um processo não é mexido.

Lembra também que o sistema informático tem uma vantagem para os utilizadores: é difícil haver "enganos ou incorrecções" como acontece no papel. E ilustra: "quando se escreve com esferográfica é fácil haver um engano numa data". O mesmo não acontece com o registo informático dos processos onde "as datas estão automaticamente documentadas e todos podem ficar a saber quem fez, quando fez e o que fez.". Fernando Jorge faz também o acompanhamento da implementação do novo sistema informático agora introduzido no DIAP, o Departamento de Investigação e Acção Penal, onde " tudo tem estado a correr bem". "

Governar ao sabor das marés.

Pedro Coelho diz que vai rapar ao subsidio de Natal 50%.  Não explica, não diz como. Pouco ou nada se sabe.
Diz, logo se saberá.

Crato, Ministro das máquinas de calcular, diz que jão não se fecham as escolas com menos de 20 alunos, ficando um professor a dar aulas aos miudos do 1º ao 4º ano do Primeiro Ciclo. Algo pedagogicamente errado.  Mas tudo fica em estudo. Para quando? Logo se verá.

O Ministro das Pensões, diz que as pensões mais baixas, não seráo congeladas e serão aumentadas. Como, quando e de que maneira,  Bem,  isso logo se saberá mais tarde.

Que belo Governo.

Pedro Coelho. poe-te a pau..., Cavaco Silva tambem

Para ler, sem comentários
1. Fosse Bernardo Bairrão quadro duma gigantesca empresa de curtumes ou professor catedrático numa qualquer prestigiada universidade e a sua surpreendente dispensa, meia dúzia de horas antes de tomar posse, não teria merecido parangonas de jornais e inúmeros comentários. Mas não, o ex-futuro secretário de Estado da Administração Interna era administrador do canal de televisão líder de audiências em Portugal. A isto acresce o facto de esse canal ter sido acusado, justa ou injustamente, de sucumbir a pressões políticas e de alguns seus jornalistas terem feito campanhas contra antigos responsáveis governamentais de forma fundada ou não.
Parece não ter espantado ninguém que as primeiras explicações para o despedimento pré- -contratual tivessem como sustento a posição de Bernardo Bairrão sobre a privatização da RTP. Porém, parece claro que a explicação não pode ser essa.
Em primeiro lugar, a opinião do gestor era bem conhecida e não pode passar pela cabeça de ninguém que o primeiro-ministro a desconhecesse. Por outro lado, mal estávamos se um ministro convidasse um secretário de Estado sem o consentimento do primeiro-ministro.
Em segundo lugar, se as opiniões sobre a privatização dum canal público fossem vitais para o Governo, não existiria coligação. A posição de Paulo Portas é clara e isso não impediu o acordo com o CDS. E, convenhamos, que importa a opinião sobre a RTP dum secretário de Estado da Administração Interna?
Falou-se depois de outras razões relacionadas com o despedimento de jornalistas, feitos pela Administração da TVI, na sequência do caso Freeport. Que teriam existido pressões para que Bernardo Bairrão fosse "castigado" por ter colaborado ou consentido no afastamento desses jornalistas. É praticamente impossível acreditar nesta versão. Imagine-se o que seria um primeiro-ministro ceder a este género de pressões, viessem elas donde viessem.
O que se passou, então?
Foi-nos prometida verdade e absoluta clareza. Sabemos que é necessária mais transparência na relação entre o poder político e vários sectores de actividade. Temos fortes indícios de que as relações entre os vários governos e a comunicação social foram pouco saudáveis.
Vimos dum período em que se especulou demasiado sobre esse perigoso relacionamento. Foram feitas acusações, levantaram-se suspeitas e chegou-se mesmo a pôr em causa a liberdade de imprensa e de expressão - em alguns casos de forma absolutamente patética.
Bernardo Bairrão, quer se queira quer não, era um interveniente relevante na área da comunicação social, e só com uma grande dose de ingenuidade é que podemos pensar que o seu nome foi riscado, dum momento para o outro, da lista de secretários de Estado por outras razões que não as da sua actuação nesse sector.
Pode ser que assim não seja, mas então convém que saibamos o que de facto se passou. Se não soubermos, vamos continuar a viver com a desconfortável sensação de que algo de muito estranho se passa entre os políticos e a comunicação social.
Transparência, senhor primeiro-ministro, transparência

2. Não discuto a necessidade das medidas de austeridade suplementares como as que nos foram apresentadas quinta-feira. Estou disposto a fingir que não me lembro da promessa de que os cortes na despesa bastariam para equilibrar as nossas contas públicas. Também não me quero lembrar da resposta de Passos Coelho quando lhe perguntaram se o décimo terceiro mês estava em risco. O mundo muda de dia para dia, bem sei. A verdade dum primeiro-ministro não é igual à dum líder de oposição, pois claro.
Agora, quando me impõem mais sacrifícios gostava de, no momento do anúncio, ser cabalmente informado de como isso vai ser feito. Não acho que seja propriamente correcto dizer-me: "Vou-te tirar parte do que ganhas mas mais tarde informo-te de como exactamente o vou fazer."
O imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal, que afinal não é sobre o subsídio de Natal, foi mal explicado, ainda não se percebeu como vai funcionar (cada jornal tem a sua versão de como será executado) e a sua apresentação deu a sensação de que o próprio Governo ainda não sabe bem como o vai aplicar e de que forma.
Medidas desta gravidade têm de ser muito bem explicadas e não anunciadas de forma atabalhoada e pouco preparada.

3. De que está o Presidente da República à espera para vir pedir desculpa aos portugueses por ter dito que não se podiam pedir mais sacrifícios? Ou será que vai criticar as novas medidas?

Francisco Viegas - fuga ao fisco?

Por muito menos que isto, a seu tempo, António Victorino pediu a demissão de membro do Governo, pois então.
Há diferença entre pessoas, entre escribas e opinadores e outros,  não há?