06 maio, 2011

Magistrados Públicos

Mais uns que andam a meter a foice em seara alheia.
Nunca ouvi, talvez seja surdo, esta gente pedir formação.
Mas de política geral e dos políticos é um ver se te avias.

"O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) classificou hoje as medidas da "troika" para a reforma da justiça como "ambiciosas, incompletas e economicistas"."

Jose Niza, escreve

Com uma enorme chapelada e um abraço, para o ex- médico do BCAC2877.


Por: José Niza
1. Daqui a um mês teremos eleições. Nunca, como hoje, houve uma campanha eleitoral em simultâneo com a negociação de um empréstimo – indispensável e inadiável – com o FMI, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia.
A actual crise política podia e devia ter sido evitada se o PSD não tivesse derrubado o Governo em 11 de Março sem sequer ter – como agora é evidente – uma alternativa para o substituir. Foi um acto politicamente irresponsável. E só não foi gratuito porque prejudicou Portugal em biliões de euros, desacreditou o nosso país no estrangeiro e ninguém lá fora o compreendeu. Aliás, só é entendível pela pressa do PSD em chegar ao poder, pressionado por clientelas partidárias em lista de espera.
Se a situação já era complicada, com a demissão do Governo tornou-se crítica. Os especuladores financeiros viram em Portugal uma presa frágil e fácil e, num ápice, os juros da dívida dispararam de 7% para mais de 12%. Insustentável! Caso as negociações em curso não cheguem rapidamente a um acordo que viabilize o empréstimo, em Junho próximo não haverá dinheiro para pagar coisa nenhuma. E só então os Portugueses sentirão verdadeiramente na carne a real situação a que chegámos.
Estamos assim soterrados na conjuntura mais difícil que Portugal conheceu desde 1974 e da qual só conseguiremos sair com a garantia de uma estabilidade política sólida e consubstanciada em acordos inter-partidários sobre as questões essenciais, e da aprovação de reformas inadiáveis como, por exemplo, a da Justiça.
2. Levar à cena uma tragédia de Shakespeare mal ensaiada e com maus actores, é uma dupla tragédia.
Na sua crónica da semana passada no Expresso, Miguel Sousa Tavares – sem poupar o PS – pôs o dedo na ferida: “O PSD de Passos Coelho não tem, como já se percebeu,nada para oferecer a não ser mais do mesmo, com actores diferentes e, se calhar até, piores ainda…” “Passos Coelho não tem nem ideias, nem programa, nem equipa para governar Portugal” …
E aqui é que bate o ponto.
3. Passos Coelho e Miguel Relvas foram ambos meus contemporâneos na Assembleia da República. Relvas até já leva 24 anos de deputado!
Ambos pertenceram àquele grupo de deputados tipo “soldados desconhecidos” dos quais nada constará na história parlamentar: é difícil, em tantos anos, fazer-se tão pouco. (E, quem duvidar do que afirmo, faça o favor de consultar os arquivos da Assembleia da República).
Apesar de tudo, isto, só por si, não seria muito grave. Porque, com 230 deputados, o Parlamento até se pode dar ao luxo de só precisar dos melhores. Mas, para quem pretende governar um país, é muito curto, demasiado curto. Também agora se percebe porque saíu daquelas duas cabeças a absurda ideia de que Fernando Nobre poderia ser Presidente da Assembleia da República.
Para mim o mais grave da questão não é se o PSD ganha as eleições. O mais grave da questão é Portugal correr o risco de ter um Primeiro Ministro e um Ministro Adjunto sem um mínimo de experiência e de competência políticas: é que, governar o barco numa tormenta destas, não é para qualquer um. Os tempos não estão para amadorismos e, muito menos, para experimentalismos.
4. Em 25 de Abril quatro Presidentes da República Portuguesa fizeram apelo à responsabilidade, ao bom senso, à tolerância e ao sentido patriótico dos partidos políticos. Não foram ouvidos. Dois deles sairam de imediato pela esquerda baixa, negando-se a negociar o que quer que fosse. Ambos clamam por um governo “patriótico e de esquerda”, mas recusam-se a um entendimento com o PS, sem o qual – como é óbvio – não haverá nunca à esquerda nenhum governo. Dos outros três, o CDS tem conseguido, inteligentemente, passar entre os pingos da chuva sem se molhar; o PS faz das tripas coração para aguentar o barco; e o PSD, pela boca do seu ex-ministro Catroga – que eu vejo mais como um “controleiro” de Cavaco em missão nesse partido – exige que o governo de Sócrates seja levado a tribunal! É este homem que está a fazer o programa eleitoral do PSD. Programa esse que, por este andar, se arrisca a só ser conhecido … depois das eleições.

Sondagens






Socrates diz... e é uma escritura

Será que o PSD deitou foguetes antes da festa?

"Se o PSD quer dialogar com o PS, tem de se entender comigo"

Mário Nogueira -

Depois de opinar, como se tivesse algo a ver com as provas de aferição. Este sindicalista, fala pelos cotovelos e muito sobre temas que em nada tem a ver ou digam respeito a sindicalismo.

Desde há muito que de sindicalista, pouco ou nada tem. De professor, terá muito menos, isto se alguma vez teve.

Aqui está mais uma tirada sindicalista:

"Mário Nogueira falava na sessão de abertura do X congresso dos professores da Madeira que reúne durante dois dias, no Funchal, cerca de 400 docentes no âmbito do congresso que decorre subordinado ao tema "Ser professor num tempo, numa escola de incertezas", que contou com a presença do secretário da Educação madeirense, Francisco Fernandes.

O sindicalista criticou as consequências das medidas de austeridade acordadas entre o Governo e a 'troika' -- constituída pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia -, apelando à mobilização dos professores para as manifestações agendadas para 19 de Maio em Lisboa e Porto.

O dirigente sindical declarou que se antes haviam motivos para lutar, agora "mais e piores medidas exigem respostas mais fortes", pelo que o "tempo não é de silêncio".

"Começamos a ficar de forma preocupante, demasiado calados", alertou.

Disse que "nem todos têm perdido" com a crise económica do país, casos da banca, do Fundo Monetário e da União Europeia que "quer atingir a matriz social da Constituição da República".

"O caminho deveria ser outro, mas os poderes não deixam", opinou, declarando: "não nos resignaremos. Vamos dizer que não nos submetemos a estas inviabilidades".

Mário Nogueira fez um "balanço negativo" das legislaturas de José Sócrates nos "planos social, laboral e da educação", que resultou, entre outros aspetos, em carreiras congeladas, salários reduzidos e precariedade.

Apontou a polémica em torno da avaliação do desempenho dos professores, em que "o Governo foi derrotado no jogo da democracia e foi ganhar na secretaria", que se mantém "apenas por teimosia do primeiro-ministro" e constitui "fracas vitórias das duas ministras da Educação"."

Sindicatos- Greves - Percentagens

Quem anda por este país e sabe das dificuldades daqueles que não tem emprego, trabalho, ajuda de familiares e amigos, deve estar satisfeito com este dia de greve.

A banalização do estatuto da greve, deixa os sindicalistas da velha guarda de boca aberta, isto para os que estão vivos. Para os mortos, já se ouvem as voltas que eles estão a dar nos caixões.

Até agora, os funcionários publicos em geral, os professores, pessoal dos tribunais, policias, pforças armadas, empresas publicas, Metro, Refer, etc, são dos poucos que tem "emprego" certo, mesmo que não tenham trabalho.

Algumas dessas empresas, dão prejuizos monstros.

Com as condições políticas deste momento, com um governo em transição para esvaziar as pastas dos ministérios a caminho de eleições, com a entrada da trika na gestão de Portugal, que força terá uma greve dos funcionários públicos? Para que serve e a quem serve?

Grande parte dos sindicalistas profissionais que estão a gerir pos sindicatos, debaixo de uma órbita que nada de sindicalista tem, se tivessem que lutar, eles próprios pelos seus postos de trabalho, certamente que não usavam a bandeira da greve para servir os interesses mais imediatos das forças que representam.

Curioso é que ainda há muitos trabalhadores que se deixam enganhar pela ladainha da sereia sindical .

Das percentagens de adesão à greve. Fiquemos por aqui: cada cor seu paladar, ou seja, sindicatos e Governo, sempre com grande discordância.

Não faltará muito tempo para que a grande maiorias dos "grevistas" reconheça que tem sido enganada.

Cavaco Silva vai falar







Não, não há paciência para o voltar a ouvir

Derrotados da troika

Para ler com paciência e atenção:



  1. Os derrotados da troika (1)

  2. Os derrotados da troika (2)

  3. Os derrotados da troika (3)

  4. Os derrotados da troika (4)

  5. Os derrotados da troika (5)

Passos Coelho - mais uma para esclarecer






"PPC, na RTP1, informou que não se referiu, na devida altura, ao encontro havido em S Bento para abordagem do PEC IV porque foi isso – ocultação do encontro – que ficou combinado entre ele e o PM. E deu mesmo a entender que a iniciativa da ocultação do encontro foi do PM.
Mas será que daí se teria que concluir que poderia mentir à vontade, durante dias, afirmando não ter havido mais que um telefonema e com o qual se considerava desconsiderado, por ter por inadmissível este pretenso comportamento do PM?
Ou teremos que admitir que, em complemento de tal invocado acordo, o PM o autorizou a mentir descaradamente?
Será que temos mais uma mentira para esclarecer?
Vamos aguardar pela próxima entrevista."

Banqueiros



Há dinheiro para todos...

Isaltino Morais-a caminhada final



BPI – Fernando Ulrich

Adorou, fez força e figas para o Governo cair. Está agradecido por o Governo ter caído. A oposição da esquerda à direita ( o dinheiro não tem cor, tem alma) fez-lhe a vontade escondida.

Hoje já diz o que sempre lhe foi na alma.

Retiraria conta no BPI se por lá tivesse um cêntimo que fosse.


 

05 maio, 2011

Troika – 12 lições

Uma dúzia de lições que troika nos deu


 

Para além do que o acordo com a troika contém ou não contém importa referir algumas lições que a troika deu a Portugal:


 

1. Que para superar a crise e atingir resultados económicos não país não precisa de uma revisão constitucional como a que Passos Coelho encomendou ao ex-presidente do BCP.


 

2. Que o PEC IV que tinha sido negociado entre o governo e Bruxelas era um bom plano e recolocava o país no caminho da solução dos seus problemas. A diferença entre o PEC IV e o acordo mais não são do que garantias adicionais para um empréstimo de montante superior a 70 mil milhões de euros.


 

3. Que três técnicos que desconheciam a realidade do país conseguiram em meia dúzia de dias o que muitas das nossas vedetas da economia e de outras artes não conseguiram em meses de debates. Em pouco mais de três semanas os três técnicos apresentaram um plano que merece a confiança dos mercados quando os idiotas do Compromisso Portugal e do Mais Esperança andaram meses a propor disparates.


 

4. Que a declaração de Cavaco Silva na sua tomada de posse de que "há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos portugueses" para além de ser uma banalidade do tipo de verdade de La Palisse foi uma declaração demagógica e infeliz.


 

5. Que a direita portuguesa aceita melhor uma imposição vinda do exterior do que negociar as soluções com os portugueses.


 

6. Que personalidades como Eduardo Catroga além de se terem reformado nas empresas onde trabalhavam deveriam reformar-se da política, o representante do PSD nas negociações esteve ausente e faria um velhote imobilizado numa cadeira de rodas num lar da terceira idade.


 

7. Que é possível gerir o SN com mais economia sem recorrer a privatizações que apenas resultam no desvio dos dinheiros públicos para empresas privadas que operam sem grande concorrência e que quando os custos sobem devolvem os doentes aos hospitais públicos.


 

8. Que é possível negociar com seriedade e sem recorrer a jornalistas.


 

9. Que a credibilidade da economia portuguesa consegue-se com medidas, coragem política e determinação, e não com idas à City, receitas de farófias e palermices do Relvas.


 

10. Que algumas grandes obras como o aeroporto e a ligação do TGV a Madrid são viáveis, independentemente da opinião que se possa ter sobre as mesmas.


 

11. Que o investimento no ensino faz sentido.


 

12. Que uma boa parte dos economistas portugueses são uns idiotas. In "O Jumento"

Desemprego e o mini “queque”

O que terá a ver o desemprego com um mini-queque?

Nada, pois diremos nós.

Nada, não.

O mini-queque, comprado numa grande superfície, foi importado de França.

Pois, isso mesmo de França. Mesmo que tivesse sido fabricado na fronteira com a Espanha, teve que percorrer muitas centenas de quilómetros até chegar a Portugal, com custos elevados de transporte.

Será que em Portugal, não haverá uma mini fábrica ou duas ou três que produzam estes bolos? Ou algum semelhante?

Não haverá empresários disponíveis para montar umas fabriquetas para produzirem artigos iguais e até de muito melhor qualidade que estes e muitos milhares de outros que nós encontramos por qualquer supermercado de bairro ou grande superfície?

Alguma vez neste país se fez uma manifestação a favor do "consumo e compra de produto nacional"?

Será que épreciso mão de obra assim tão qualificada para a produção de centenas de produtos deste tipo que são importados?

Longe vão os tempos das descobertas, do Brasil, das Áfricas e do Oriente.

Pobres comerciantes que nós fomos. Pouco ou nada arrecadamos com a riqueza então trazida para a Europa.

Nem sabíamos vender os produtos em Portugal. Tivemos que montar banca de retalho pela Europa e deixando por lá uma parte dos lucros.

Hoje, nem conseguimos encher o mercado de mini-queques. Continuamos iguais.

"O ministro das Finanças, Teixeira do Santos revelou hoje de manhã que a taxa de desemprego vai chegar aos 13 por cento da população activa em 2013, um valor até agora nunca registado no país."

Professores – provas de aferição

Claro que este modelo, não interessa, nem este nem qualquer outro.

Podem ensinar, ou não ensinar, como querem e como lhes dá na gana. Resultados do seu trabalho, nada.

Provas de aferição? Será que pelas provas de aferição tambem não se pode testar do trabalho dos professores nas turmas? Claro que pode. E isso eles não querem.

Resultados positivos, dizem eles...

"Os professores defendem a realização de provas de aferição para conhecer o nível de desempenho dos alunos, mas consideram que o actual formato não é eficaz, argumentando que cria um "ambiente de laboratório favorável a resultados" positivos."

04 maio, 2011

Até amanhã

Apito Dourado... continua

Eles não perdem o vício.

Que se tirem as devidas conclusões.

"Manuel Martins dos Santos, antigo árbitro de futebol, foi detido nesta quarta-feira pela Polícia Judiciária do Porto, depois de ter sido apanhado em flagrante a receber dinheiro do presidente da Associação Desportiva de São Pedro da Cova, clube que joga na I Divisão de Honra, do campeonato distrital.

Martins dos Santos terá abordado o dirigente, pedindo-lhe cinco mil euros para evitar que o seu clube descesse de divisão. O presidente do São Pedro da Cova aceitou pagar-lhe 1100 euros, mas toda a operação foi acompanhada pela PJ, que marcou o dinheiro recebido pelo ex-árbitro e o deteve.

"A Polícia Judiciária, através da Directoria do Norte, identificou e deteve, na zona de Gondomar, ao fim da tarde de ontem [terça-feira], um antigo árbitro por presumivelmente ter recebido quantia em dinheiro para mover influências, no meio da arbitragem, no sentido de evitar a descida de divisão de um clube de futebol", anunciou a PJ, sem identificar o detido.

O PÚBLICO sabe que a operação da polícia foi montada após recebida uma denúncia e que o caso só agora deverá ser investigado de forma mais aprofundada, para perceber todos os contornos da actividade de Martins dos Santos, que dizia ter influência sobre árbitros que apitavam jogos do campeonato distrital.

O antigo árbitro, de 52 anos, actualmente técnico de telecomunicações, foi ouvido hoje de manhã pelo Ministério Público no Tribunal de Gondomar e vai aguardar julgamento sujeito à medida de coacção mínima, o Termo de Identidade e Residência.

Martins dos Santos está indiciado pelo crime de tráfico de influência no âmbito da actividade desportiva, um crime introduzido pela nova lei contra a corrupção no desporto, em 2007, e punido com uma pena de prisão até três anos.

O ex-árbitro foi um dos arguidos no caso Apito Dourado. Foi acusado de corrupção desportiva passiva pela sua intervenção no jogo Marítimo-Nacional, da época 2003/04, e condenado a 20 meses de prisão, com pena suspensa. Esta condenação foi depois anulada pelo Tribunal da Relação do Porto, que ordenou a repetição do julgamento" (
Publico)

Oeiras – reduzir Freguesias

Uma sugestão á discussão

Faz sentido existirem 10 Freguesias num concelho pequeno com o de Oeiras?


 

Não faria sentido apenas existirem três?

  • Porto Salvo/Barcarena/Queijas
  • Carnaxide/Linda a Velha/Algés/Cruz Quebrada
  • Oeiras/Paço de Arcos/Caxias

Uma ideia para o futuro para reduzir despesas e reformas.

Trombilómetro

"Há anos, na tevê, um especialista em crimes resolvia a culpabilidade de Kate McCann, assim: "Uma mãe a quem se raptou a filha não tem cara impassível!" Ontem, na SIC, um especialista em economia, depois da intervenção de José Sócrates com Teixeira dos Santos ao lado, também resolveu um mistério: "Viram as caras dos dois? Cada um para o seu lado..." Esse é um dos problemas de Portugal: especialistas que analisam ao trombilómetro. Como sabem pouco da sua especialidade, recorrem demasiado à prova do algodão, passando-o no trombil dos protagonistas, tentando ler pistas. "Hmm, quanto ao défice, não sei, mas aquele piscar de olho diz-me que aqui há gato..." Um conhecido trombilometrista (e esse cito-o porque é contumaz, Marcelo Rebelo de Sousa) decretara, ainda ontem: "O desaparecimento de Teixeira dos Santos não dá para perceber." Horas depois, aparecia o ministro, ao lado do primeiro-ministro, que anunciou: vai haver 13.º e 14.º, não haverá despedimentos na função pública, não haverá cortes nas pensões acima dos 600 euros... - tudo contrário ao que antes fora fartamente noticiado, às vezes em manchetes. Pouco depois, sabia-se que o empréstimo era de 78 mil milhões (os jornais e tevês tinham apostado no quem dá mais: 105 mil milhões! 115 mil milhões!...) Afinal, já dá para perceber o que andou a fazer o ministro: estava a apagar falsas notícias." No "DN" Ferreira Fernandes


 

Isaltino Morais será preso?

"Supremo confirma pena de dois anos para Isaltino Morais
O Supremo Tribunal de Justiça confirmou a condenação a dois anos de cadeia de Isaltino de Morais por fraude fiscal e branqueamento de capitais. Foi rejeitado não só o pedido de anulação da pena, como aumentou para mais do dobro o montante da indemnização cível que vai ter de pagar à administração fiscal. Ainda é possível recorrer ao Tribunal Constitucional. Em Junho, anota o Correio da Manhã, o Tribunal da Relação de Lisboa reduziu a pena para dois anos e anulou a pena de perda de mandato. Isaltino Morais não é obrigado a deixar a presidência da Câmara, no entanto a limitação poderá estar na duração da ausência - uma suspensão de mandato não pode ultrapassar os 365 dias, mas Isaltino foi condenado a dois anos, o dobro. "