Será que o PSD deitou foguetes antes da festa?
"Se o PSD quer dialogar com o PS, tem de se entender comigo"
Será que o PSD deitou foguetes antes da festa?
"Se o PSD quer dialogar com o PS, tem de se entender comigo"
Depois de opinar, como se tivesse algo a ver com as provas de aferição. Este sindicalista, fala pelos cotovelos e muito sobre temas que em nada tem a ver ou digam respeito a sindicalismo.
Desde há muito que de sindicalista, pouco ou nada tem. De professor, terá muito menos, isto se alguma vez teve.
Aqui está mais uma tirada sindicalista:
"Mário Nogueira falava na sessão de abertura do X congresso dos professores da Madeira que reúne durante dois dias, no Funchal, cerca de 400 docentes no âmbito do congresso que decorre subordinado ao tema "Ser professor num tempo, numa escola de incertezas", que contou com a presença do secretário da Educação madeirense, Francisco Fernandes.
O sindicalista criticou as consequências das medidas de austeridade acordadas entre o Governo e a 'troika' -- constituída pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia -, apelando à mobilização dos professores para as manifestações agendadas para 19 de Maio em Lisboa e Porto.
O dirigente sindical declarou que se antes haviam motivos para lutar, agora "mais e piores medidas exigem respostas mais fortes", pelo que o "tempo não é de silêncio".
"Começamos a ficar de forma preocupante, demasiado calados", alertou.
Disse que "nem todos têm perdido" com a crise económica do país, casos da banca, do Fundo Monetário e da União Europeia que "quer atingir a matriz social da Constituição da República".
"O caminho deveria ser outro, mas os poderes não deixam", opinou, declarando: "não nos resignaremos. Vamos dizer que não nos submetemos a estas inviabilidades".
Mário Nogueira fez um "balanço negativo" das legislaturas de José Sócrates nos "planos social, laboral e da educação", que resultou, entre outros aspetos, em carreiras congeladas, salários reduzidos e precariedade.
Apontou a polémica em torno da avaliação do desempenho dos professores, em que "o Governo foi derrotado no jogo da democracia e foi ganhar na secretaria", que se mantém "apenas por teimosia do primeiro-ministro" e constitui "fracas vitórias das duas ministras da Educação"."
Quem anda por este país e sabe das dificuldades daqueles que não tem emprego, trabalho, ajuda de familiares e amigos, deve estar satisfeito com este dia de greve.
A banalização do estatuto da greve, deixa os sindicalistas da velha guarda de boca aberta, isto para os que estão vivos. Para os mortos, já se ouvem as voltas que eles estão a dar nos caixões.
Até agora, os funcionários publicos em geral, os professores, pessoal dos tribunais, policias, pforças armadas, empresas publicas, Metro, Refer, etc, são dos poucos que tem "emprego" certo, mesmo que não tenham trabalho.
Algumas dessas empresas, dão prejuizos monstros.
Com as condições políticas deste momento, com um governo em transição para esvaziar as pastas dos ministérios a caminho de eleições, com a entrada da trika na gestão de Portugal, que força terá uma greve dos funcionários públicos? Para que serve e a quem serve?
Grande parte dos sindicalistas profissionais que estão a gerir pos sindicatos, debaixo de uma órbita que nada de sindicalista tem, se tivessem que lutar, eles próprios pelos seus postos de trabalho, certamente que não usavam a bandeira da greve para servir os interesses mais imediatos das forças que representam.
Curioso é que ainda há muitos trabalhadores que se deixam enganhar pela ladainha da sereia sindical .
Das percentagens de adesão à greve. Fiquemos por aqui: cada cor seu paladar, ou seja, sindicatos e Governo, sempre com grande discordância.
Não faltará muito tempo para que a grande maiorias dos "grevistas" reconheça que tem sido enganada.
Adorou, fez força e figas para o Governo cair. Está agradecido por o Governo ter caído. A oposição da esquerda à direita ( o dinheiro não tem cor, tem alma) fez-lhe a vontade escondida.
Hoje já diz o que sempre lhe foi na alma.
Retiraria conta no BPI se por lá tivesse um cêntimo que fosse.
Uma dúzia de lições que troika nos deu
Para além do que o acordo com a troika contém ou não contém importa referir algumas lições que a troika deu a Portugal:
1. Que para superar a crise e atingir resultados económicos não país não precisa de uma revisão constitucional como a que Passos Coelho encomendou ao ex-presidente do BCP.
2. Que o PEC IV que tinha sido negociado entre o governo e Bruxelas era um bom plano e recolocava o país no caminho da solução dos seus problemas. A diferença entre o PEC IV e o acordo mais não são do que garantias adicionais para um empréstimo de montante superior a 70 mil milhões de euros.
3. Que três técnicos que desconheciam a realidade do país conseguiram em meia dúzia de dias o que muitas das nossas vedetas da economia e de outras artes não conseguiram em meses de debates. Em pouco mais de três semanas os três técnicos apresentaram um plano que merece a confiança dos mercados quando os idiotas do Compromisso Portugal e do Mais Esperança andaram meses a propor disparates.
4. Que a declaração de Cavaco Silva na sua tomada de posse de que "há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos portugueses" para além de ser uma banalidade do tipo de verdade de La Palisse foi uma declaração demagógica e infeliz.
5. Que a direita portuguesa aceita melhor uma imposição vinda do exterior do que negociar as soluções com os portugueses.
6. Que personalidades como Eduardo Catroga além de se terem reformado nas empresas onde trabalhavam deveriam reformar-se da política, o representante do PSD nas negociações esteve ausente e faria um velhote imobilizado numa cadeira de rodas num lar da terceira idade.
7. Que é possível gerir o SN com mais economia sem recorrer a privatizações que apenas resultam no desvio dos dinheiros públicos para empresas privadas que operam sem grande concorrência e que quando os custos sobem devolvem os doentes aos hospitais públicos.
8. Que é possível negociar com seriedade e sem recorrer a jornalistas.
9. Que a credibilidade da economia portuguesa consegue-se com medidas, coragem política e determinação, e não com idas à City, receitas de farófias e palermices do Relvas.
10. Que algumas grandes obras como o aeroporto e a ligação do TGV a Madrid são viáveis, independentemente da opinião que se possa ter sobre as mesmas.
11. Que o investimento no ensino faz sentido.
12. Que uma boa parte dos economistas portugueses são uns idiotas. In "O Jumento"
O que terá a ver o desemprego com um mini-queque?
Nada, pois diremos nós.
Nada, não.
O mini-queque, comprado numa grande superfície, foi importado de França.
Pois, isso mesmo de França. Mesmo que tivesse sido fabricado na fronteira com a Espanha, teve que percorrer muitas centenas de quilómetros até chegar a Portugal, com custos elevados de transporte.
Será que em Portugal, não haverá uma mini fábrica ou duas ou três que produzam estes bolos? Ou algum semelhante?
Não haverá empresários disponíveis para montar umas fabriquetas para produzirem artigos iguais e até de muito melhor qualidade que estes e muitos milhares de outros que nós encontramos por qualquer supermercado de bairro ou grande superfície?
Alguma vez neste país se fez uma manifestação a favor do "consumo e compra de produto nacional"?
Será que épreciso mão de obra assim tão qualificada para a produção de centenas de produtos deste tipo que são importados?
Longe vão os tempos das descobertas, do Brasil, das Áfricas e do Oriente.
Pobres comerciantes que nós fomos. Pouco ou nada arrecadamos com a riqueza então trazida para a Europa.
Nem sabíamos vender os produtos em Portugal. Tivemos que montar banca de retalho pela Europa e deixando por lá uma parte dos lucros.
Hoje, nem conseguimos encher o mercado de mini-queques. Continuamos iguais.
"O ministro das Finanças, Teixeira do Santos revelou hoje de manhã que a taxa de desemprego vai chegar aos 13 por cento da população activa em 2013, um valor até agora nunca registado no país."
Claro que este modelo, não interessa, nem este nem qualquer outro.
Podem ensinar, ou não ensinar, como querem e como lhes dá na gana. Resultados do seu trabalho, nada.
Provas de aferição? Será que pelas provas de aferição tambem não se pode testar do trabalho dos professores nas turmas? Claro que pode. E isso eles não querem.
Resultados positivos, dizem eles...
"Os professores defendem a realização de provas de aferição para conhecer o nível de desempenho dos alunos, mas consideram que o actual formato não é eficaz, argumentando que cria um "ambiente de laboratório favorável a resultados" positivos."
Eles não perdem o vício.
Que se tirem as devidas conclusões.
"Manuel Martins dos Santos, antigo árbitro de futebol, foi detido nesta quarta-feira pela Polícia Judiciária do Porto, depois de ter sido apanhado em flagrante a receber dinheiro do presidente da Associação Desportiva de São Pedro da Cova, clube que joga na I Divisão de Honra, do campeonato distrital.
Martins dos Santos terá abordado o dirigente, pedindo-lhe cinco mil euros para evitar que o seu clube descesse de divisão. O presidente do São Pedro da Cova aceitou pagar-lhe 1100 euros, mas toda a operação foi acompanhada pela PJ, que marcou o dinheiro recebido pelo ex-árbitro e o deteve.
"A Polícia Judiciária, através da Directoria do Norte, identificou e deteve, na zona de Gondomar, ao fim da tarde de ontem [terça-feira], um antigo árbitro por presumivelmente ter recebido quantia em dinheiro para mover influências, no meio da arbitragem, no sentido de evitar a descida de divisão de um clube de futebol", anunciou a PJ, sem identificar o detido.
O PÚBLICO sabe que a operação da polícia foi montada após recebida uma denúncia e que o caso só agora deverá ser investigado de forma mais aprofundada, para perceber todos os contornos da actividade de Martins dos Santos, que dizia ter influência sobre árbitros que apitavam jogos do campeonato distrital.
O antigo árbitro, de 52 anos, actualmente técnico de telecomunicações, foi ouvido hoje de manhã pelo Ministério Público no Tribunal de Gondomar e vai aguardar julgamento sujeito à medida de coacção mínima, o Termo de Identidade e Residência.
Martins dos Santos está indiciado pelo crime de tráfico de influência no âmbito da actividade desportiva, um crime introduzido pela nova lei contra a corrupção no desporto, em 2007, e punido com uma pena de prisão até três anos.
O ex-árbitro foi um dos arguidos no caso Apito Dourado. Foi acusado de corrupção desportiva passiva pela sua intervenção no jogo Marítimo-Nacional, da época 2003/04, e condenado a 20 meses de prisão, com pena suspensa. Esta condenação foi depois anulada pelo Tribunal da Relação do Porto, que ordenou a repetição do julgamento" (Publico)
Faz sentido existirem 10 Freguesias num concelho pequeno com o de Oeiras?
Não faria sentido apenas existirem três?
Uma ideia para o futuro para reduzir despesas e reformas.