Por vezes alguma idade mais adiantada não é nada boa conselheira.
Este personagem, Catedrático a 0% do ISEG, talvez devesse ir gozar os seus milhares de € de reforma e deixar de dar palpites.
Por vezes alguma idade mais adiantada não é nada boa conselheira.
Este personagem, Catedrático a 0% do ISEG, talvez devesse ir gozar os seus milhares de € de reforma e deixar de dar palpites.
Eles não querem largar o poleiro.
Aquela gente que anda pela Federação, é o que se sabe. Por algumas Associações, idem.
E assim vai o nosso futebol.
Mamam, mamam, até a teta secar de vez
João Paulo II bem podia ter feito muitos mais milagres.
Não se consta por esse mundo fora, e especialmente no Vaticano, que os fazedores de milagres tenham que usar Carteira Profissional, passarem recibos Verdes ou descontarem para a Segurança Social.
Neste caso, a antiga enferma ainda beneficia de não ter que comprar medicamentos.
Para quem faz os milagres, fazer um ou um número infinito deles, o esforço e o seu custo, é o mesmo.
Depois de ontem, via TV, ter ouvido uma entrevista de Louçã, já não se estranha da "água benta" que Portas tem andado a tomar.
O Homem dos Submarinos, não estará a pensar que os portugueses sejam parvos?
"O líder do CDS vai assumir-se como candidato a primeiro-ministro e quer bater-se de igual para igual com José Sócrates e Passos Coelho"
Ainda não foi desta que voltaram ao antigo esquema de não serem avaliados.
Já estamos a prever estes profissionais nas noites de verão, até de madrugada a trabalharem nos impressos da avalaiação.
Não vão ter tempo para preparar as aulas para o ano que vem.
A pouca vergonha que resultou do último dia da Assembleia da República, voltou ao mesmo.
A grande maioria do Zé Povinho, ficou a saber muito do que os professores não fazem, muito do que não querem fazer e muito do que não sabem fazer.
Hoje ficou claro que se a Finlãndia disser não, Portugal entra na bancarrota.
Ora bem.
Quedirão os senhores do bancos? Do BCP, do BPI etc?
Que dirão os depositantes que podem ver os seus depósitos apenas por um canudo?
Que dirá o mais comum dos portugueses do BE e do PCP que apoiaram o derrube do Governo, sabendo que não haveria alternativa imediata para a resolução dos problemas financeiros do país e da banca?
Que dirão muitos outros portugueses das actitudes incoerentes e irresponsáveis do PSD e do PP, que apenas quizeram chegar ao poder, pelo atalho mais próximo, não cuidando dos trabalhos que iriam dar a todos os portugueses?
E agora?
Pouco depois de terminada a entrevista de Sócrates e de este ter deixado Judite de Sousa em KO, surgiram logo os abutres.
Quem pode confiar neste Partido e neste homem?
"A seis semanas das eleições, ninguém arrisca dizer quem sairá vencedor do confronto eleitoral de 5 de Junho - se José Sócrates ou Passos Coelho. As sondagens publicadas nos últimos dias dão conta que tudo está no fio da navalha, quer quanto à escolha do primeiro- -ministro, quer quanto a maiorias parlamentares. Este quadro, a manter-se, indicia sérias dificuldades na formação de um governo sustentado por uma maioria parlamentar, com os perigos que daí advêm, particularmente quando paira no ar um cheiro a bancarrota. Mas não deixa de ser, também, um cenário arrasador para o PSD e, sobretudo, para o seu líder.
Parece estranho que José Sócrates, com o desgaste natural de mais de seis anos no poder e no meio de uma profunda crise internacional, se mantenha em condições de ser eleito de novo primeiro-ministro. Mas é notória a desconfiança dos portugueses em relação às capacidades de Passos Coelho para o substituir. Sobretudo neste período de grandes dificuldades. Essa desconfiança começou no Verão passado, com a proposta de revisão constitucional. Passos Coelho mostrou que as suas "convicções" navegam à vista, ao sabor de sondagens. Meteu os pés pelas mãos, sem saber o que queria ou se o sabia não queria dizer.
Os dois exemplos mais significativos foram a "justa causa" nos despedimentos e o fim dos serviços de saúde "tendencialmente gratuitos". Mesmo se lhe assistisse razão na proposta inicial, as sucessivas alterações moldaram-lhe o perfil político. Contudo, foi a partir de 12 de Março que esse perfil se consolidou. O momento e os motivos do derrube do governo e as erráticas e contraditórias propostas avulso que tem apresentado ditaram a imagem de imaturidade política. A escolha de Fernando Nobre para Lisboa e o imbróglio da "oferta" da presidência da Assembleia da República foram a cereja em cima do bolo.
Mesmo para quem tem razões de queixa do governo e de José Sócrates - e razões de queixa sobejam - é incompreensível a rejeição do PEC IV, numa estranha sintonia com a extrema-esquerda, exactamente no momento em que o primeiro-ministro tinha alcançado um pré-acordo com os parceiros europeus, para uma saída "airosa" da degradada situação financeira e económica em que nos encontramos.
Essa incompreensão aumentou quando, dias depois, o líder do PSD, ao contrário do que sustentara antes, desenvolveu, em versão inglesa, a tese segundo a qual o PEC IV não ia "suficientemente longe" nas medidas de austeridade a adoptar.
Esta reviravolta levantou a interrogação sobre os verdadeiros motivos da rejeição do PEC IV. E quando começaram as recusas públicas de figuras cimeiras do PSD em aceitar o convite de Passos Coelho para integrar as listas de deputados, caso de Manuela Ferreira Leite, Marques Mendes, António Capucho ou Luís Filipe Menezes; ou as críticas implacáveis de José Pacheco Pereira ou Morais Sarmento, entre outros, percebeu-se que os motivos que estiveram na origem do derrube do governo podem estar mais relacionados com a instabilidade interna da sua liderança do que com a situação do país.
A acelerada degradação da situação financeira após a demissão do primeiro-ministro e o pedido de "ajuda externa", percebido como consequência da crise política, evidenciaram ainda mais quão inoportuna foi a abertura desta crise política.
Por tudo isto, não é estranho que José Sócrates esteja, ainda, neste momento, em condições de ser eleito, pela terceira vez consecutiva, primeiro-ministro." Tomas Vasques no "I"
Não há quem consiga associar uma pobre e solitária ideia política ao PSD, pois as poucas que vão apresentando duram menos do que bolas de sabão, talvez por terem a mesma consistência. Mas qualquer um sabe que, desde 2008, o PSD tem como única mensagem a calúnia de que Sócrates é mentiroso. Este ataque tem sido feito com o alto patrocínio de Belém e seu exótico respeito pela Constituição. As duas frentes reclamam serem possuidoras de uma qualquer verdade que guardam só para efeitos de ofensa aos adversários, não perdendo um segundo a partilhá-la com o povoléu.
Ora, nunca se viu – nem verá – um governante tão investigado em Portugal como Sócrates. Do seu percurso académico aos bens adquiridos pelos familiares, passando pela actividade profissional e telefonemas privados, dezenas (centenas?) de agentes de diferentes departamentos e instituições do Estado gastaram horas, dias, semanas, meses, anos e recursos no levantamento das grandes, médias e pequenas mentiras a que puderam deitar a mão. Que se descobriu? Que o objectivo era apenas o de violar a sua privacidade e usar qualquer elemento ambíguo ou inexplicado, ou eventualmente ilegal ou imoral, para campanhas difamatórias. Tudo o que chegasse aos procuradores e juízes, chegaria à vasta e poderosa comunicação social laranja (SIC, TVI, Expresso, Sol, Correio da Manhã, Renascença, parte do DN, parte da RTP). E agora sabe-se que ainda existem cópias de telefonemas captados nas escutas a andar de um lado para o outro entre tribunais, sabe-se lá quantas, sabe-se lá onde e sabe-se lá que mais.
Esta estratégia de assassinato de carácter, como se lê nos mais básicos manuais de ciência política e relações públicas, tem alto grau de eficácia. Reforça as percepções negativas das faixas da população que à partida não se identificam com o alvo e cria dúvidas corrosivas naquelas que não possuam forte capacidade crítica. É muito difícil resistir à pressão de grupo numa caça às bruxas e seus processos irracionalizantes de diabolização. Há uma resposta natural em cada um de nós que leva a conferir crédito a uma informação repetida por fontes que alegam isenção, como a imprensa. Se essa informação vier com o endosso de autoridades policiais e judiciais, a crença quase que se impõe de forma automática para muitos. Sem talento para criar um programa que os portugueses pudessem avaliar pelos seus méritos, o PSD de Ferreira Leite e Pacheco apostou tudo na campanha negra, mas saiu-lhes rosa.
Neste contexto devemos colocar a mentira de Passos, e de todo o PSD que com ela alinhou, de alegar só ter recebido um telefonema de Sócrates, e lacónico, antes da apresentação da actualização do PEC para 2011 e 2012. Incrivelmente, o próprio mentiroso veio desmascarar-se, assumindo ter estado naquilo que só pode ser entendido como uma negociação para aprovar as medidas a serem apresentadas na Europa, a qual teria ficado fechada segundo os sinais dados no começo do dia 11. Estamos perante algo substancialmente diferente de se prometer não subir os impostos antes de eleições e depois ter de mandar ao ar essa promessa, face a alterações económicas e financeiras incontornáveis, sob pena de se ser acusado de irresponsabilidade demencial. Aqui na novela do PEC a fruta é outra, mentiu-se à má-fila e sem justificação legítima alguma. Mentiu-se para obter um resultado: o derrube do Governo e a entrada do FMI. Foi assim e resultou de decisões que começam no PSD e depois arrastam toda a oposição numa cumplicidade que ficará na História como síntese da decadência desses partidos. "
Estávamos no Largo do Carmo, poucos minutos antes de Marcelo Caetano se render.
Uma homenagem a Salgueiro da Maia.
Por onde anda a Comissão de Moradores de Vila Fria?
Desde 16 de Setembro de 2010 que anda desaparecida.
O 25 de Abril nem passou pela Comissão de Moradores.
Uma vergonha
Eu, "idiota útil de Sócrates", me confesso: na semana passada, por ausência de discernimento, cometi o erro – de que me penitencio, desde já – de criticar a escolha de Fernando Nobre para a Presidência da Assembleia da República. Percebo, agora, que perdi o meu tempo com um pormenor de somenos que, tendo em conta a situação do país, devia ter merecido, no máximo, uma pequena nota de rodapé. Afinal, que importância tem o facto de o maior partido da oposição anunciar que, pela parte que lhe toca, a segunda figura do Estado deve ficar entregue a um candidato populista que prima pela incoerência e pelo ataque à classe política e ao sistema partidário? Aparentemente, nenhuma. O dr. Passos Coelho até podia convidar o Jel dos Homens da luta que ninguém lhe levaria a mal por isso.
Dentro desta lógica, também me devia ter abstido de comentar o famoso telefonema que, de repente, se transformou num misterioso encontro entre o primeiro-ministro e o líder da oposição, com sms à mistura e declarações do dr. Relvas ainda por explicar. E, por maioria de razão, também não devo pronunciar-me sobre as declarações do cabeça-de-lista do PSD, por Viana de Castelo, que, em boa altura, decidiu dar um raspanete ao seu eventual futuro parceiro de coligação, acusando o CDS e Paulo Portas, em particular, de se terem metido em negócios obscuros como a compra dos submarinos (já cá faltava!) e outras trapalhadas afins que tanto prejudicaram o último Governo do PSD. Generoso, Carlos Abreu Amorim até admite que Paulo Portas possa ter aprendido com os erros ("da pior maneira possível") mas, pelo sim, pelo não, vai avisando que, a partir de 5 de Junho, quem vai mandar no Governo – o tal que o dr. Passos Coelho já tem na sua cabeça – são os independentes como ele – o que augura, como se imagina, tempos particularmente auspiciosos.
Naturalmente, também não posso falar de sondagens que, vá-se lá saber porquê, dão o PSD a descer, depois de o eng. Sócrates ser obrigado a accionar o pedido de ajuda internacional. Em suma, não posso falar de nada que indicie que tenho uma opinião própria, independente das agendas partidárias, sobre seja o que for, nomeadamente sobre a forma como está a correr a campanha eleitoral. Porque, nos tempos que correm, a análise política é, cada vez mais, um prolongamento da luta partidária que dispensa o sentido crítico e privilegia o espírito de barricada. Mal por mal, antes "idiota útil".