07 abril, 2011

BPN e BPP

Hoje, com os nossos bancos e banqueiros, no comboio dos aflitos, começa a perceber-se que se no BPN tivesse falido, talvez por arrasto, a mais alguns bancos da nossa praça poderia ter acontecido o mesmo.

Vamos aguardar e pensar que do pouco dinheiro que ainda por aí houver, não o vamos ter que colocar debaixo do colchão

PEC’s para que vos quero

Afinal precisávamos mesmo do PEC e ninguém se lembrou disso. Ou lembrou?

Teresa de Sousa, Afinal precisávamos mesmo do PEC e ninguém se lembrou disso. Ou lembrou?
[hoje no Público]:

'(…) O que interessa é simples. As negociações complexas e difíceis que o Governo manteve desde Janeiro com as instituições europeias (BCE e Comissão) e com a chanceler alemã tinham um objectivo: ganhar tempo para afastar o pedido de ajuda ou, no pior dos cenários, ganhar tempo para poder recorrer ao FEEF numa versão mais "benigna" do que aquela que foi aplicada à Grécia e à Irlanda. A moeda de troca era um programa de consolidação orçamental e de reformas estruturais a médio prazo (a propósito, é por isso que este PEC não era igual aos outros). Esta estratégia mereceu o agréement de Bruxelas, Frankfurt e Berlim. Pode admitir-se - e muitas vozes respeitadas o fizeram - que teria sido melhor assumir mais cedo a necessidade de recurso ao FEEF. Era outra estratégia. É difícil de dizer hoje qual teria custado menos ao país, com certeza absoluta.

(…) Vejamos o que aconteceu depois da crise. O rating da República desceu em quatro graus. As taxas de juro de cinco anos subiram cerca de quatro pontos. Os bancos, com os ratings igualmente cortados, perderam 500 milhões de capitalização bolsista. Os títulos da dívida estão em risco de não serem aceites no BCE, ameaçando o financiamento da banca e da economia. Os prémios dos CDS portugueses (espécie de seguro contra default) a cinco anos estão acima dos da Irlanda (que tem uma gigantesca crise bancária). Acresce que, nos caso da Grécia e da Irlanda, quando foi preciso ao BCE considerar uma situação excepcional para continuar a emprestar dinheiro aos seus bancos, invocou os respectivos programas de estabilização e crescimento (vulgo PEC) como garantia suficiente. Mais uma vez, o nosso PEC chumbado parece que não permite essa solução.

Dizer que a crise foi clarificadora e que não pagámos um custo excessivo por ela, convenhamos que é um pouco exagerado.

Havia, naturalmente, uma solução que teria poupado ao país este custo enorme. Muita gente a referiu. Aprovar o PEC em troca da marcação de eleições para uma altura menos fatal. Funcionou na Irlanda. Alguém a procurou em Portugal? Em Belém? Em São Bento? Na Rua de São Caetano? Por que é que não foi possível? Devo dizer que ainda não ouvi uma resposta convincente, pelo que deduzo que ainda não sabemos tudo sobre a decisão de ter chumbado o PEC, correndo o risco de embater a toda a velocidade contra a parede.

(...) E isto leva-nos à questão seguinte, sobre a qual se mantém, deliberadamente ou não, um espesso nevoeiro. Pouco importa que o Presidente venha dizer que o Governo pode fazer tudo o que for preciso em caso de enfrentar uma situação idêntica àquela em que já estamos. Não podia dizer outra coisa, depois de ter aceitado pacificamente o desenrolar da crise, o chumbo do PEC e a demissão do Governo. Pouco importa que os nossos eméritos constitucionalistas venham perorar sobre os poderes dos governos de gestão. Ou que Passos Coelho se diga disposto a apoiar "moralmente" qualquer necessidade que o Governo de gestão tenha. Não é um problema constitucional. É um problema político e um problema europeu.

Como já se viu, nada na Europa pode ser dado sem ser a troco de um programa de consolidação orçamental e reformas estruturais. É indiferente, como já foi dito em Berlim, Frankfurt e Bruxelas, que os principais partidos se comprometam com as metas de redução do défice. Para a Europa isso não chega, e quem ainda não percebeu é porque não tem estado atento.

A Comissão ainda ontem o repetiu, quando negou a possibilidade de um empréstimo intercalar, que diz ignorar: há um mecanismo, o FEEF, para o qual as condições de acesso são um pedido oficial do Governo e a negociação de um programa de ajustamento económico que reúna todas as condições. Por outras palavras, as mesmas incómodas palavras: é preciso um PEC e não há ninguém aparentemente disponível para o negociar.'

06 abril, 2011

SCuts

O PSD impediu durante muito tempo a implementação, necessária e obrigatória das portagens nas Scuts.

Com o país em crise, vamos esperar, quando sair o programa dos PSD, o que vão dizer sobre este tema,.

"O ministério das Obras Públicas emitiu esta quarta-feira um comunicado em que anuncia suspender as novas portagens nas SCUT por considerar que essa introdução por governo em gestão seria inconstitucional."

Titulo – sem ele ou com ele

Com uma vénia… esta e o próprio post

"O raciocínio desta malta é este: o governo de gestão tem competência para pedir uma ajuda externa no valor de 75 mil milhões de euros, mas não ocupem lugares que lhes estão destinados. ""


 

Mota Amaral

No parlamento, hoje, como o canto do cisne, a falar. Mota Amaral, porquê?

Uma vergonha para o PSD. Este homem, tem estado fora de tudo, porquê não ter continuado?

Bancos, banqueiros e crise!

"Neste país as empresas podem falir, os governos podem cair, os portugueses podem morrer à fome, mas os banqueiros não podem cair, deixar de ter lucros ou pagar impostos. Nestes tempos difíceis ficámos a saber que não são os portugueses ou o Estado que precisam dos banqueiros, são estes que vivem à custa dos portugueses e do país."

Pedro Passos Coelho

O "menino" passou, de vez em quando, (sabe-se lá porquê vaidade?) a usar óculos.

Que maravilha!!!

01 abril, 2011

Ingleses – que brincalhões!!!

""Portugal 'vende' Cristiano Ronaldo a Espanha por 160 milhões de euros para reduzir dívida", é o título da notícia publicada pelo jornal nesta sexta-feira. "Numa acção que, segundo alguns observadores, 'vai levar à destruição do Campeonato do Mundo', Cristiano Ronaldo concordou em 'agir como um patriota' e ser vendido ao país vizinho por 160 milhões", pode ainda ler-se no mesmo texto."

Louçã - estará doente?

Já tem idade para ter juízo ou então estará mesmo doente.

Esquece hoje, branqueando tudo o que tem feito enquanto o PS esteve no governo.

"O coordenador da Comissão Política do BE, Francisco Louçã, vai propor à VII Convenção uma estratégia de "unidade à esquerda", para "diálogos" com o PCP, sindicalistas e socialistas, mas "sem ilusões" sobre o actual PS."

Cavaco Silva - mestre escola

Depois do miserável discurso de tomada de posse, este outro não lhe fica atrás.
Antes pelo contrário.
A sua saga paternalista continua.
Agora quer marcar a agenda do governo, interpretando a seu belo prazer o que é um governo de gestão.
Ver e ouvir este personagem falar, com aquela voz entramelada e cavernosa, é um pesadelo.

31 março, 2011

Desempregados

Um aumento de desempregados, bem significativo, a partir de hoje?
Se Cavaco Silva dissolver o Parlamento, lá vão mais uns tantos para o "desemprego".
Desemprego? Não! Reformas antecipadas.
Já se diz por aí que a crise foi desencadeada por Pedro Passos Coelho, porque este tinha saudades do "Parlamento", pois como se recordam, a sua "tia" Manuela Ferreira Leite não o incluiu nas listas do PSD para as ultimas legislativas.
Verdade?
Claro, o partido e "eu" em primeiro lugar, depois, quando e se calhar, o Portugal.

Avaliação dos Professores


O Partido Social Democrata, bem pode muda de nome para PDC - Partido Das Cambalhotas

30 março, 2011

Recordar

Recordar o que dizia Cavaco Silva, quando foi candidato presidencial - Que seria melhor os portugueses escolherem o presidente à primeira volta, de modo a evitar a subida das taxas de juro, no mercado da dívida.A situação financeira pioraria com uma segunda volta das presidenciais. Tal não aconteceu.

Então, e agora? Governo demitido, Ass República dissolvida, eleições a caminho e o maior partido da oposição a cambalear com as suas propostas para resolver a situação?


 

Orelhas de Coelho à moda de Merkel


Vila Fria

Com a substituição da rede de águas e a implementação da rede de gás natural em grande parte de Vila Fria "velha", a repavimentação da Avda 25 de Abril, está a ser feita.

Temos, durante anos, vindo a pedir a colocação de bandas sonoras em grande parte da Av 25 de Abril, o que até agora ainda não aconteceu.

A referida via, para alem de muito estreita e sinuosa, é muito estreita, para alem de não ter passeios, o que dificulta a circulação dos peões e a torna perigosa.

A falta de sinalização, com a indicação do sentido do trânsito para Leceia e Barcarena no passeio Sul, junto ao entroncamento daquela Avenida com a Rua Carlos Paião, faz com que uma grande parte dos automobilistas, sigam em frente, em vez de optarem pela rua Carlos Paião,( esta com passeios, bandas sonoras e passeios e com um percurso mais curto e seguro para se chegar ao acesso a Leceia ou Porto Salvo) aumentando o numero de viaturas que utilizam desnecessáriamente a 25 de Abril.

Com a repavimentação, estão a ser retiradas as unicas bandas sonoras que existiam – uma junto do Pingolé e outra no final da Av 25 Abril, próximo da curva (perigosa) antes da saída para Leceia e Porto Salvo.

Não será agora boa altura para se colocarem as bandas sonoras e novas placas de sinalização?

29 março, 2011

Carlos - o principe que tarda a ser Rei

O Principe Carlos, passou por Portugal, sabe-se lá porquê. Pouco mais que despercebido. Tambem, para elemento decorativo, por cá temos muito melhores exemplares que o ilustre casal. Nem acreditamos que tenha passado por um banco Inglês para cambiar Libras por Euros. Só terá dado prejuizo.

Correia

O Engº Correia, mais conhecido por Angelo, deveria compreender que, "com o PS ninguem se mete". Trate de tratar das maselas e das mistelas existentes no seu partido e deixe o PS em Paz. "O engº Pinto de Sousa apenas radicaliza o voto contra ele e o seu partido, e era bom que o PS o percebesse. Porque seguramente vai sabê-lo no dia a seguir às eleições e rapidamente vai ter de encontrar uma alternativa. Então para que é que o Congresso do PS o escolheu agora?"

PPC fala às Televisões

Mais do mesmoooooooooo !!!!!!

Irlanda - carta com amor

""A Irlanda já está nas mãos do FMI e Portugal para lá caminha. É o que acreditam alguns, mas é também uma ideia rejeitada por outros. Certo é que os irlandeses já começam a dar conselhos aos portugueses.

O jornal irlandês «Sunday Independent» escreveu um artigo de opinião dirigido a Portugal em forma de carta e onde a ironia impera.

«Querido Portugal, daqui quem te escreve é a Irlanda. Sei que não nos conhecemos muito bem e não me quero intrometer, mas li notícias sobre a situação portuguesa e sinto-me capaz de oferecer alguns conselhos» - assim começa a carta onde «ajuda» é a palavra central.

«Como o inglês é a vossa segunda língua podem pensar que a palavra ajuda significa que o país vai ser ajudado pelos nossos irmãos europeus. Permitem-me que vos avise. Essa ajuda não vai tirar o país de dificuldades. Vai prolongar os vossos problemas para as gerações futuras».

O artigo diz ainda que temos obrigação de nos sentirmos gratos por esta ajuda que, diz o «Sunday Independent», é mais uma hipoteca.

No fim, a carta de solidariedade irlandesa dá lugar a um sentimento maior. A saudação final diz: «Com amor, da Irlanda». E, afinal, cartas de amor, quem não as tem?""