25 março, 2011

PSD – Burro sou eu

Um pequeno exercíci de memória.

Quem não se lembra do terramoto que o PSD fez quando o Governo fez subir o IVA.

Agora, temos o aumento do IVA a preço de saldo de fim de estação.

O argumento de ontem jão não é o de hoje.

Será preciso ser "economista" para saber que o IVA ataca ricos, pobres, pensionistas, desempregados, salários milionários e salários minimos, doentes e saudáveis?

Socrates elogiado

Mais um sapo que Pedro Passos Coelho teve que engolir.
"A chanceler alemã disse hoje (ontem)que está "grata" ao primeiro-ministro português pelo trabalho feito na consolidação das contas públicas e lamentou que as novas medidas de austeridade não tenham sido viabilizadas pelo Parlamento.
"Estou grata a Sócrates" por tomar a responsabilidade das contas públicas do seu país, disse Angela Merkel, citada pela agência de informação financeira Bloomberg. A líder alemã lembrou que as novas medidas tomadas pelo Governo português para reduzir o défice orçamental foram de "longo alcance" e apoiadas pelo Banco Central Europeu (BCE) e pela União Europeia.
Para Angela Merkel, Sócrates esteve "correcto" e foi "corajoso" em levar as novas medidas de austeridade ao Parlamento português para votação. » [DN]

Pedro Passos Coelho - mas que "boy"

in "O Jumento"

Não saiu pela porta dos fundos depois de Merkel ter dito o que disse?
O homem anda mesmo às avessas com a realidade.
"Pedro Passos Coelho, que falava à entrada para uma cimeira do Partido Popular Europeu (PPE), disse ainda acreditar que os seus parceiros da maior família política europeia, entre os quais se contam a chanceler alemã Angela Merkel, entenderão o ‘chumbo’ do PSD ao Programa de Estabilidade e Crescimento, que precipitou a demissão do primeiro-ministro José Sócrates, pois perceberão que o pior para Portugal seria continuar a ter "um Governo fraco".

Passos Coelho – o dito pelo não dito

Ser esta figura que vai mesmo governar Portugal.

Será que a cada momento que fala se esquece do que disse anteriormente?

Vai aumentar o IVA e agora volta a falar na redução da despesa?

Tem todo o direito de discordar, mas... não pode ser "troca tintas"

"Passos discorda de Merkel


O líder do PSD reafirmou ontem, em Bruxelas, que a sua prioridade é consolidação do défice, até aos 2% em 2013, e que o caminho será sempre pelo lado do corte na despesa e não do aumento de impostos. Segundo apurou o CM, foi isto mesmo que Pedro Passos Coelho disse à chanceler alemã, Angela Merkel, num encontro do Partido Popular Europeu (PPE)."

O Rei ajudou Portugal!!!

Do Rei D Carlos
Um bom exemplo

24 março, 2011

Professores, não desarmam

Mesmo depois de morto, ainda lhe querem continuar a dar umas facadas.

Assim se vê a força... dos professores, na defesa dos seus muitos interesses e "mordomias".

"Mário Nogueira defende que não é altura de "aliviar pressões", mas até de "aumentá-las", embora "talvez para novos destinatários, aqueles que se preparam para a disputa eleitoral e terão de assumir agora os seus compromissos". "O tempo só será de esperança se não baixarmos os braços", afirmou, acrescentando que a Fenprof "mantém todos os protestos previstos"."

Paços Coelho precisa de ajuda

Não precisa de muito para aplicar o seu conceito de estratégia nacional. Desde o BE, o PCP, CDS/PP e o PEV, certamente que lhe vão estender a mesma mão que ajudaram o Governo a cair.

O que mais interessa é a forma de o fazer. Do conteudo pouco interesse deverá suscitar.

"O presidente do PSD defendeu hoje que a realização de eleições antecipadas conduzirá a um novo Governo capaz de aplicar "uma estratégia verdadeiramente nacional", com o apoio dos sociais-democratas e de quem se queira juntar a eles."



 

Merkel critica ... Europa, tambem

PSD, vai ter que descalçar a bota, mas quem vai pagar a factura do "menino" querer ser Primeiro Minsitro, é o Zé Povinho.

  • "A chanceler alemã, Angela Merkel, disse hoje que está "grata" ao primeiro-ministro português pelo trabalho feito na consolidação das contas públicas e lamentou que as novas medidas de austeridade não tenham sido viabilizadas pelo Parlamento"
  • "É praticamente inevitável" que Portugal irá precisar de ajuda externa, afirmou um economista do RBS, Jacques Cailloux. "O mercado irá deteriorar-se na ausência da aplicação de outras medidas. Existe obviamente o risco de downgrades, que serão antecipados pelo mercado tornando-se numa profecia que se cumpre a si própria", acrescentou o mesmo responsável.


 

Carrilho, está a descarrilar

Não seria melhor o "menino" que continua com a pedra no sapato, por não ter sido reconduzido nas funções que lhe davam umas óptimas férias em Paris, passar mais tempo, no regaço da sua esposa, e deixar os seus comentários, para uns tempos mais tarde?

Não será caso para alguêm, que se possa intitular de jornalista, se lembrar de lhe perguntar: mas então qual era a sua solução, dê números, apresente os argumentos a favor e contra das suas sugestões, das suas críticas.

Recordo apenas, que antes do tremor de terra e do tsunami, o Japão estava de maravilha. Hoje, está, como está. adivinhar, é proibido.

"É por isso que digo que, para se poder avançar para um futuro diferente, precisamos de uma ética da responsabilidade assente na humildade e na verdade. É com humildade que é preciso reconhecer que o programa que venceu as legislativas de 2009 foi, na realidade, abandonado há muito. Basta lembrar que nele não havia nem aumento de impostos, nem atrofia das prestações sociais, nem corte de salários. E que, bem pelo contrário, o que se prometeu foi um crescimento alavancado num investimento público que, simplesmente, se esfumou... "


 

Geração à rasca

Geração à Rasca - A Nossa Culpa - MIA COUTO

                                  
 

                                  
 

                                   Um dia, isto tinha de acontecer.

                                   Existe uma geração à rasca?

                                   Existe mais do que uma! Certamente!

                                   Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa

                                   abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes

                                   as agruras da vida.

                                   Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar

                                   com frustrações.

                                   A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também

                                   estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.

                                   Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância

                                   e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus

                                   jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

                                  
 

                                   Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a

                                   minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos)

                                   vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós

                                   1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

                                   Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram

                                   nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles

                                   a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes

                                   deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de

                                   diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível

                                   cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as

                                   expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou

                                   presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

                                   Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o

                                   melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas

                                   vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não

                                   havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado

                                   com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

                                  
 

                                   Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A

                                   vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

                                  
 

                                   Foi então que os pais ficaram à rasca.

                                   Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem

                                   Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde

                                   não se entra à borla nem se consome fiado.

                                   Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar

                                   a pagar restaurante aos filhos, num país onde  uma festa de

                                   aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a

                                   pais.

                                   São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e

                                   da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que

                                   os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade,

                                   nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.

                                  
 

                                   São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter

                                    de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e

                                   que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm

                                   direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas,

                                   porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem,

                                   querem o que já ninguém lhes pode dar!

                                  
 

                                   A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo

                                   menos duas décadas.

                                  
 

                                   Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.

                                   Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por

                                   escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na

                                   proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que

                                   o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois

                                   correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade

                                   operacional.

                                   Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em

                                   sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a  informação sem que isso

                                   signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas

                                   competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.

                                   Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por

                                   não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração

                                   que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que

                                   queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a

                                   diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que

                                   este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

                                   Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo

                                   como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as

                                   foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.

                                   Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não

                                   lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.

                                   Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.

                                   Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de

                                   montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o

                                   desespero alheio.

                                  
 

                                   Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e

                                   inteligência nesta geração?

                                   Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!

                                   Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no

                                   retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e

                                   nem  são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como

                                   todos nós).

                                   Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados

                                   pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham

                                   bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados

                                   académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos

                                   que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e,

                                   oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a

                                   subir na vida.

                                  
 

                                   E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos

                                   nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares

                                   a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no

                                   que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida

                                   e indevidamente?!!!

                                  
 

                                   Novos e velhos, todos estamos à rasca.

                                   Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.

                                   Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme

                                   convicção de que a culpa não é deles.

                                   A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem

                                   fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e

                                   a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.

                                   Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.

                                   Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

                                   Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de

                                   uma generalização injusta.

                                   Pode ser que nada/ninguém seja assim.

Vila Fria - Comissão de Moradores

Desde Setembro que foi criada em Assembleia de Moradores, não tem dado acordo de si.
Nada se sabe da sua composição, dos seus estatutos, se foram feitos alguns contactos com a Junta ou com a Camara. Nada.

Num momento de grande obras em todas as artérias de Vila Fria, em que o trânsito se mostrou caótico no dia a dia, no momento em que nada se sabe do que vai acontecer ao Pingolé, os eleitos pela população, não dão notícia ou mostram preocupação.

Vamos continuando a aguardar.
De Setembro a Março, já lá vão 6 meses completos.

PCP e BE ajudam a direita

O ódio que o BE e o PCP tem ao PS deram uma ajuda ao PSD, em prejuizo do país que dizem defender.
Outra coisa não seria de esperar.
Curiosas são as respostas de cada um dos lideres partidários em relação ao futuro do país.
Podemos admitir que não estão com o pés assentes na terra.
A soluções para o futuro, não existem. Então, como vai ser?
As esquerdas radicais e ortodoxas sempre lutaram com o PS em benefício da direita, sempre na esperança de lograr mais uns votos subtraidos ao Ps e dando-lhes mais uns lugares no Parlamento.
Os seus simpatizantes, vivem felizes com a situação. Alguns podem estar enganados, mas muitos, estarão mesmo conscientes das actitudes dos seus lideres?

Pedro Santana Lopes

Escreve ele assim:

"Julgo que as pessoas sabem que, com a dissolução, só haverá novo Governo, em plenitude de funções, no final de Junho, princípio de Julho.
Dirão alguns: e então?
Pois! "

Passos Coelho - IVA vai subir?


Ainda a cadeira de Sócrates estava quente no Parlamento e os jornais já começam a dar as dicas.
Para quem apregoou que não aumentava impostos, não está nada mal.

23 março, 2011

Casa Pia – mais um caso

Esteve preso como tantos outros por esse país e por estas ou situações semelhantes. O que estará mal, é a Justiça errar tanto.

"Acusado de difamação por Paulo Pedroso, Carlos Silvino pediu hoje desculpa ao ex-deputado socialista por o ter envolvido no escândalo de pedofilia da Casa Pia."

PSD – navega à vista

Bota abaixo hoje, não propôe nada para amanhã... ora toma, que é democrático...

"Num único ponto, o projecto de resolução do PSD propõe "rejeitar o Programa de Estabilidade e Crescimento 2011/2014". É a única recomendação – ao contrário de outras bancadas que propõem alternativas – sustentada não só pelo teor das medidas do PEC IV mas também pelo facto de o Governo não ter informado as instituições democráticas"

22 março, 2011

Portagens nas SCUT

Talvez seja o momento para oinicio de um abaixo assinado para quem sempre pagou portagens, ao contrário daqueles que só agora as vão pagar.

"Abaixo-assinado contra portagens é entregue hoje"

Politica e futebol

Deveria ter condenado o seu jogador,( a expulsão era o óbvio) pelo soco que deu ao adversário e não o fez. Então critica o árbitro. (que foi benevolente - tocou um cartão vermelho por um amarelo)

"O treinador do Paços de Ferreira, Rui Vitória, queixou-se no final do jogo com o Benfica do penalty que abriu caminho para a vitória das águias. «Não é fácil ter aquela desvantagem tão cedo. O jogo fica condicionado aos três minutos com aquele penalty. Ainda por cima, o jogador depois viu ainda um segundo cartão amarelo e as dificuldades aumentaram», disse o treinador pacense, acrescentando que os seus jogadores «não merecem o 5-1»."

PSD - a forma e o conteúdo

A forma tem que ser de "laranja", o conteúdo, "azedo ou doce" pouco importa.
Assim terá sido o argumento do PSD, na falta de outros argumentos, para rejeitar o novo PEC.

PSD - para inglês ler

Em inglês é que a gente os percebe...
Embora não tenha a coragem para se retractar da mentira de sábado, o PSD achou que tinha de lavar a cara perante os "mercados", agora que as pressões europeias públicas começam a adensar-se. Vai daí, pediu ao estagiário de serviço que demonstrasse toda a sua proficiency em inglês.O comunicado tem pelo menos duas curiosidades:
- primeiro, revela exactamente o que o PSD pretendia fazer se pudesse governar: atacar o state-financed employment que o Governo continua (aparentemente) a proteger. O relevante aqui, para europeu ler, é o PSD falar de emprego público - ou, mais literalmente, "emprego financiado pelo Estado" -, e não de "desperdício do Estado" ou dos "consumos intermédios" (como sempre faz). Por outras palavras, o PSD considera que o problema está no facto de o Governo não ter ainda despedido largos milhares de funcionários públicos. É pena que o PSD não fale com tanta clareza em português para os eleitores. A "política de verdade" não aguenta tanto doublespeak.- segundo, o PSD diz que todo este processo pode ter um final feliz se permitir a constituição de uma "broad coalition for change" que "would improve the political legitimacy of such a program". Como e com quem? Nada é dito. O PSD quer provocar eleições num contexto de emergência, mas não é capaz de admitir mesmo para os líderes europeus (ao contrário desta interpretação do documento), que deve tomar por parvos. Também para quem o lê lá fora, o PSD não quer ficar com o ónus de quem provoca eleições.