Por estranho que pareça,muitos daqueles jovens à rasca, até parece que vivem bem.
Conta-se por aí, que levavam roupa de marca, oculos de marca, telemóveis das últimas gerações e muito automóveis de topo de gama.
Tudo isso tambem não é de estranhar, pois pelos parques de estacionamento e nas cntnas das universidade é isso que se vê.
Muitos destes jovens, estão e estarão à rasca, não só hoje, mas amanhã, depois e sempre.
Foram habituados pelos pais a uma vida demasiado aburguesada – cama, mesa e rooupa lavada, dinheirinho no bolso para os fins de semana em grande, bares e cervejas quanto baste, viagens ao estrangeiro, etc, etc. Isto é, responsabilidades, poucas ou nenhumas.
Os malefícios já vem desde crianças ou adolecentes – jogos caros, playstations, carta de condução tirada com o dinheiro do papá, primeiro e segundo carro, tambèm. Etc.
Chega a idade da ida para a Universidade e aí está a escolha acertada – pública ou privada, o que interessa é entrar e tirar um qualquer curso, mesmo que uns anos mais tarde não sirva para nada. Melhor, sempre pode servir para muitas dessas grandes empresas que sugam aos jovens o trabalho escravo nos atendimentos telefónicos ou no balcão de bancos ou ainda no comércio dos centros comerciais ( onde se trabalha aos dias santos, feriados e domingos).
O tempo está mau para empregos, mas tambem não se comhece iniciativa de jovens que batam à porta, com manifestações ou não, das agremiações patronais, das grande multinacionaise dos sindicatos, no sentido de os pressionarem a nudar de atitude e de políticas de contratação colectiva.
As entidades que defendem os patrões, defendem-se com os recibos verde e contratos a prazo, os sindicatos não tem força, nem moral, para atacarem com respeito e argumentos sólidos e consistentes as politicas dos patrões, virando-se para o Estado, para o Governo, como se este fosse obrigado a recrutar toda esta gente, ou como se tivesse uma varinha de condão debaixo da secretária de cada Ministro, que fizesse com que a cada momento novas empresas fossem criadas para dar trabalho a quem está no desemprego ou o procura em primeira vez.
Com a crise instalada e que se prolongará por muitos mais anos, com a rebaldaria que cada um e todos os portugueses se meteram com o créditos para comprar ou usufruir daquilo que quizeram, mas que não tinha dinheiro para comprar, utilizando os créditos dos bancos para se hipotecarem, não se vislumbram grande saídas para muita dessa gente que está à rasca.
Cada um vai ter que procurar a solução para a sua situação. Não será com manifestações que se vão resolver os problemas da falta e da precaridade de emprego.
Arragem, descubram, fabriquem ideias para se lançarem na vida.
Estes jovens rascas, tiveram muito de que os seus pais e avós não tiveram, e isso já ninguem lhes tira: para alêm de não terem o fantasma da Guerra de África, enqaunto jovens, tiveram uma boa vida e até tiraram um curso, coisa que pelos anos 60. Só meis duzia o conseguia fazer.
Um conselho- desenrrasquem-se.