Que se saiba, e por isso existem muitas socidades privades que exploram o "ensino privado".
Nada implica para que não o façam. Talvez por isso, o que disse o Presidente do Tribunal de Contas, não tenha muito sentido.
O que não faz sentido, é o Estado subsidiar os interesses comerciais privados com os dinheiros públicos.
A compra de serviços de educação onde os serviços públicos não dão a devida resposta, não pode ser feita ao preço imposto por umas das partes.
As empresas que vendem os seus serviços ao Estado, nem sequer a isso são obrigadas. Se o fazem, é porque daí adquirem lucro, pois doutra forma a sua falência já se teria consumado.
O Estado não pode ser a mama onde quem bem quer e lhe apetece, vai sugar o leite a preço de saldo.
"O presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d'Oliveira Martins, que foi também ministro da Educação, defende que deve existir "liberdade de aprender e ensinar", exigindo, assim, que o Estado "não tenha o monopólio do serviço público de educação"."