21 fevereiro, 2011

Burros – há burros e... burros

Ora bem.

A cada um a sua carapuça, mas que há de uns e de outros, issp há. Dos dois há mais duns que de outros.

Que venha o diabo e escolha.

"...Mas este golpe falhado veio também mostrar que a vida política portuguesa está reduzida a um tacticismo de vistas curtas generalizado, nomeadamente entre o PSD e o CDS, por mais ares de responsabilidade patriótica que a direita se esforce por exibir com manifesta hipocrisia. A verdadeira moção de censura virá de fora, quando Sócrates cair às mãos do FMI e do directório germano-europeu. Só os burros é que ainda não o perceberam."

Freguesias, quanto baste

Gente gira esta das associações de municipios e de freguesias. Haverá por aí, alguem que distraído, possa pensar que toda essa gente, que está a receber salário, alguns acumulados com reformas, ajudas de custo, etc, etc, querá que lhe tirem essas regalçias e lhes acabem com a mama?

Há municipios e freguesias a mais. Acabem-se com elas. Criem-se, por exemplo, nas Camaras Municipais departamentos de gestão autaquica para areas correspondentes as freguesias onde passarão a ser tratados os antigos assuntos das freguesias.

"Animado pelos recentes casos de agregação de freguesias nas cidades de Lisboa e da Covilhã, o Governo aposta no debate sobre a reorganização do mapa autárquico, vislumbrando nela um primeiro e decisivo passo para a racionalização administrativa e consequente contenção de gastos. A ideia parece, porém, não colher grande simpatia junto das associações de municípios e de freguesias"

Professores

Como é que estas sanguessugas dos impostos do Zé Povinho fazem horas extraordinárias?

Horas lectivas e não lectivas e ainda são precisas horas extraordinárias?

Há muitos desempregados – que se passem as horas extraordinárias para os desempregados.

Acabe-se com este tipo de "roubo" que esta gente anda a fazer aos nossos impostos.

Nem mais uma hora... vão roubar para o pinhal da Ajambuja...

"Um grupo de sindicatos do sector da educação, encabeçados pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), convocou uma greve a todo o serviço extraordinário, com efeitos a partir de 1 de Março e até dia 30 de Junho."

Passos Coelho

Uma maravilha.

Para quem fala, fala, por tudo e por nada, aqui se aplica o velho e sapiente ditado: bem prega Frei Tomás ...

"Se há pessoas do meu partido que insistem em cenários de crise política é porque estão a falar demais", afirmou o líder do PSD, em declarações aos jornalistas durante uma visita ao Salão Internacional do Vinho, Pescado e Agro-Alimentar, que decorre até quarta-feira no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.

PSD

Cada lider do PSD e seus acólitos, tem um slogan contra o Primeiro Ministro, o Governo e o PS.

Com o apoio da comunicação social gritam, até ficarem roucos o slogam, sempre que lhes surge pela frente uma camara de TV ou um microfone da rádio.

O PM e o Governo, nada podem dizer ou fazer – propaganda (eleitoral), bramam todos em unissono.

Tanto falam. Nada fazem. Nem coisam, nem saem de cima.

"José Sócrates responde: "Não percebo como há líderes partidários que ficam maldispostos com bons números de execução orçamental"."

20 fevereiro, 2011

Passos Coelho – o moralista

Olha para o que eu digo, não para o que faço.

PPC sempre em campanha "eleitoral", não deixa que o Governo, faça umas inaugurações.

Será que gostava que o Governo estivesse "congelado"?

18 fevereiro, 2011

Marcelo o entrevistador

Já passaram uns meses que, só por mera casualidade, vamos dando uma passagem pela TVI ao Domingo à noite.

Marcelo está fora das nossas possibilidades televisivas. Já não há paciência.

O homem virou um vendedor barato da sua própria imagem. A TVI, já deve estar a perder muitos telespectadores com este modelo de programa.

Agora que não passava pela cabeça de alguém mais ou menos ajuizado, que Marcelo entrevistasse o seleccionador nacional de futebol, isso é que não.

Dizia Marcelo para Júlio Magalhães, começa você ou eu?

E começou Marcelo.

Camara Municipal de Lisboa

Pareceu-me ouvir Helena Roseta dizer, numa das televisões, que a CMLisboa iria fazer uma reanálise das condições em que foram alugadas casas de renda social.

Parece uma atitude acertada, pois é o dinheiro dos contribuintes que pode andar a ser mal gerido.

Não estranhei, embora considere que tal não deveria acontecer, também ter ouvido dizer que à rendas de 25,00 € mensais.

Quem beneficiará desses preços de arrendamento.

Hoje sabe-se que um café, custa entre 60 e 70 cêntimos, um maço de cigarros, 3 €.

Dois maços de cigarrros e uma ou duas bicas por dia pagam a renda da casa.

Haverá alguma lógica para isto?

Não estará algo errado?

16 fevereiro, 2011

Parvos?!

Na Alemanha, trabalha-se

"De modo que estamos entre a espada que a senhora Merkel tem nas mãos e a parede a que nos deixámos encostar depois de anos e anos de loucura. "

Professores

Quero, posso, faço e mando.

"A Inspecção-Geral da Educação (IGE) abriu um processo disciplinar contra o director da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão, acusando-o pela prática de um total de dez infracções, a maioria das quais pode implicar a cessação da comissão de serviço."

Professores bibliotecários

Por onde anda o dinheiro dos contribuintes!

Já não bastam as centenas de militantes sindicalistas pagos pelos Estado, como ainda este novo tipo de sanguessugas dos contribuintes. Guardadores de livros – que bela profissão?

Haverá algum Estado que suporte pagar a este tipo de funcionários? Quantos são? Desde há quantos anos andam a chupar na mama do Estado?

Quantos milhões de euros e de escudos já foram gastos com esta gente?

"A obrigatoriedade de os professores bibliotecários darem aulas a uma turma foi hoje publicada em Diário da República e estabelece apoio individual a alunos para os casos em que não seja possível aplicar a regra."

15 fevereiro, 2011

Moção de censura

"A direita não vota a moção de censura porque não tem coragem de ira a votos, preferindo continuar uma estratégia de desgovernação na esperança de que os país se afunde ainda mais. A cobardia sempre fez parte do DNA da direita portuguesa."

14 fevereiro, 2011

Deputados: Muitos? Poucos? Ou bons?

Por José Niza

As crises não trazem só inconvenientes e desgraças, podem e devem também trazer vantagens.

As crises obrigam-nos a fazer contas à vida, a fazer perguntas, a procurar explicações e respostas, a corrigir erros, enfim, a baixar à terra. Uma crise como a actual deve criar um impulso de mudança, um exercício de reflexão, ou, até, um pretexto para ganharmos juízo.

As crises também obrigam a tomar decisões que noutras condições seriam adiadas. Ou mesmo ignoradas.

A tomada de posição de Jorge Lacão sobre a redução do número de deputados – ao que parece, pessoal e intransmissível – traduz, antes de mais, um imperativo de mudança. E parece ter subjacente a necessidade de mudar mais coisas no nosso sistema político, das quais a diminuição do número de deputados até nem é a mais importante, nem a mais prioritária.

Todo o debate a que temos assistido a propósito desta proposta tem sido redutor e incompleto. Porque o problema mais preocupante com que o Parlamento hoje se confronta não é a quantidade dos deputados, é a sua qualidade: – E não havendo qualidade, temos uma Assembleia pobre, a fazer leis coxas.

Para que se tenha uma ideia da progressiva degradação da qualidade dos deputados ao longo dos últimos vinte e tal anos, peço-vos um esforço de memória. Vejam só alguns dos nomes do grupo parlamentar do PS, nos anos 80: Mário Soares, Almeida Santos, Salgado Zenha, Jaime Gama, Vítor Constâncio, António Guterres, Jorge Sampaio, João Cravinho, Manuel Alegre, António Reis, António Arnaut, SottoMayor Cardia, António Barreto, Rui Vilar, Medeiros Ferreira… E, já agora, eu próprio, que nesses tempos me sentava na 1ªfila da bancada. Nos outros grupos parlamentares também se viam deputados de grande envergadura como Amaro da Costa, Álvaro Cunhal, Mota Pinto, Freitas do Amaral, Carlos Brito, José Tengarrinha, Helena Cidade Moura, Magalhães Mota… Com deputados destes bastavam 100.

E porque é que a qualidade dos deputados veio por aí abaixo? Porque, nos partidos, o aparelhismo dos boys foi por aí acima e triunfou sobre o mérito dos militantes. O argumento de que os deputados são mal pagos – o que é verdade, mas tudo é relativo – não chega para justificar a mediocridade e o anonimato político que todos os dias vemos exibidos nos telejornais.

Outro equívoco e falso argumento é o de que a legislação eleitoral actual não permite uma aproximação mais estreita entre eleitos e eleitores. É claro que concordo com a criação dos círculos uninominais na futura lei eleitoral. Mas qual é a lei que hoje proíbe essa proximidade? Desculpas de mau pagador… Lembro-me de, nos meus tempos, e com o António Reis, termos reuniões semanais com a Federação do PS de Santarém para analisar toda a agenda distrital.

E hoje, como é?

Regressemos ao princípio. Se, como atrás escrevi, a actual crise e os brutais sacrifícios que está a exigir aos Portugueses não servirem para dar uma grande volta na organização política do País, então estamos tramados. Por isso Jorge Lacão foi oportuno e falou no tempo certo: as reformas, ou se fazem agora, ou já não se fazem.

E que reformas? Extinguir os governos civis. Modificar a lei eleitoral com a criação de círculos uninominais que responsabilizem mais os deputados. Reduzir drasticamente o número de freguesias. Reduzir, concentrando, um grande número de municípios. Fechar organismos públicos que só servem para atrapalhar e para gastar dinheiro, o dinheiro que tanta falta nos faz a todos.

Mas será que tudo isto é fácil? De forma nenhuma. Em teoria existirão multidões a apoiar estas soluções. Mas depois, na prática, quando elas chegarem à freguesia deles, ao concelho deles, ao lugarzinho deles no Parlamento, "aí é que a porca torce o rabo"!

Mas será que tudo isto é possível? Terá de ser. Porque, quando não há alternativas, não adianta discutir o sexo dos anjos: "em tempo de guerra não se limpam armas"

Ps. – Obviamente que a reforma da lei eleitoral não poderá – em circunstância alguma – prejudicar os pequenos partidos.

Quando um amigo se vá

13 fevereiro, 2011

Todos se aliaram a todos para abater o Governo.

Hoje, este argumento, só dá vontade de rir.

Intelectuais destes, que hoje dizem sim, amanhã, dirão não, não podem nunca vir a gerir o País.

Uma moção contra a direita? Está-se mesmo a ver, não está-se.

"O líder da bancada parlamentar do BE, José Manuel Pureza, clarificou os propósitos do documento - "É uma moção contra a direita" - diminuindo a possibilidade de ter o voto favorável do PSD e alcançar a queda do governo."

11 fevereiro, 2011

“Ei-los que partem”

Por:
José Niza

Não é uma fuga de Bach, é uma fuga de Presidentes de Câmaras. Das maiores do País. E todas do PSD.

Li a história no Diário de Notícias e fiquei estupefacto: de repente, um a um, pé ante pé, os presidentes de alguns dos mais importantes municípios de Portugal iniciaram uma frenética e imparável debandada. Como se fosse uma corrida de estafetas.

- O de Coimbra, Carlos Encarnação, que até já foi membro do governo, disse "good-bye". E foi à vida.

- O de Cascais, António Capucho, membro do Conselho de Estado e ex-ministro do PSD, despediu-se. Sem justa causa.

- O de Sintra, Fernando Seara, emérito comentador de futebol (não tarda que Cavaco o transforme de comentador em Comendador) e candidato à presidência da Federação do dito cujo, também está de malas aviadas para se despedir do Palácio da Pena e das queijadas com que Lord Byron se aconchegava.

- O de Vila Nova de Gaia, Luís Filipe Menezes – ao que também adianta o DN – vai passar a pasta (isto é, as dívidas) ao seu número dois, o destemido gladiador Marco António.

E por aí fora, que Portugal é grande.

Esta fobia autárquica de matriz obsessivo-compulsiva que subitamente irrompeu no PSD é um fenómeno digno de análise e reflectida reflexão.

Em primeiro lugar há que ter presente que este impulso para a fuga é uma característica genética do actual PSD (que até nem existia no fundador PPD). Tenha-se por exemplo em conta que o inefável Santana, não obstante as himalaicas barbaridades que cometeu, se manteve sempre no seu posto. E que só abandonou S.Bento aos empurrões.

Em segundo lugar há que saber distinguir entre vários modelos de fugas: umas para a frente, outras para trás, e outras aos zig-zagues, não se sabendo bem para onde.

Uma das maiores fugas ocorridas no PSD – só comparável à de Cunhal do Forte de Peniche – foi uma fuga para a frente e para cima: Durão Barroso, que pelo voto popular tinha ascendido a Primeiro Ministro de Portugal, mal percebeu que os amiguinhos do inimaginável George W. Bush iam "pagar-lhe" a viagem para Bruxelas, fez logo as malas e passou a pasta (isto é, as dívidas) ao sempre inefável e único Santana.

E, assim, os edis laranja, um a um e pé ante pé, vão abandonando os seus navios como se fossem ratos.

E porque é que saem?

Ora aí está uma sagaz pergunta!

A razão é simples: money, cacau, pilim, carcanhóis, euros, dólares, dinheiro…

Ou a falta dele.

***

Uma coisa que sempre me impressionou enquanto autarca e deputado, foi o endémico argumentário monetarista de muitos presidentes de câmara que fui conhecendo ao longo do caminho. Sem excepções partidárias e sempre com um rasgado sorriso de felicidade estampado no rosto, me diziam eles:

- "Ainda não atingimos os limites do endividamento"!

E a ideia com que eu ficava era a de que, obsessivamente, enquanto não furassem o tecto, não teriam descanso.

Claro que estas histórias já se passaram há muitos séculos, ainda "O Ribatejo" gatinhava. E que o culpado de tudo isto foi o Sócrates que, ainda de fraldas, não conseguiu evitar estes autárquicos desvarios. Como, aliás – e para que não restem dúvidas – também foi ele o culpado dos tsunamis que devastaram a Grécia, a Irlanda, os Estados Unidos e outros países do 3.º mundo.

Portanto – meus amigos – a questão é de dinheiro. Isto é, da falta dele. É que, como o vil metal cada vez mais escasseia para acender o fogo de artifício das obras de fachada, para encher os tachos dos boys e das girls dos partidos, para empregar filhos e afilhados mais ou menos analfabetos (mas todos diplomados) – é a deserção.

Falta saber para onde?

Como se trata de autarcas de primeira água, é natural e justo que tenham expectativas de um lugarzinho num futuro Governo, nem que seja o de Sub-Secretário de Estado das Hortaliças.

O que é estranho é que ainda ninguém se tenha lembrado de recordar aos fugitivos que, ao fim de pouco tempo, já estão a rasgar o compromisso que firmaram com os eleitores.

Se alguém lhes perguntar, eles responderão que.

E já estão noutra.

Pacheco Pereira

O filósofo da Marteleira esqueceu-se do que têm feito a Sócrates.

Coitado de Cavaco Silva


 

"Nestes preliminares da dança das cadeiras, vai ser interessante ver quem é que é atacado com a receita "Cavaco Silva" e quem é poupado.. Por receita "Cavaco Silva" refiro-me ao armamento pesado, como aquele que o grupo de Sócrates usou contra Cavaco já por duas vezes. Uma vez, contra Cavaco e Manuela Ferreira Leite, a história do e-mail do jornalista do Público sobre a sua fonte de Belém, que, com a colaboração do Diário de Noticias, foi usado para fragilizar o Presidente e Manuela Ferreira Leite, como vítima colateral. A outra é a história do BPN e da casa do Algarve. Isto é preparado com tempo, e usado no momento certo.  


 

Ora, eu tenho a certeza que também há do mesmo armamento contra Passos Coelho e os seus próximos e não tenho dúvidas que a casa de Sócrates, actuando como sempre actuou by proxy, o usará se for preciso. Se não o usar ou é ou porque não é preciso, ou é porque, bem vistas as coisas, o PS sempre esperará um governo de bloco central ou qualquer forma de entendimento, e evitará uma política de terra queimada. Mas esta gente não brinca em serviço. Se se modera, é só porque pensa ganhar alguma coisa com a moderação."

BE – com a borda debaixo de água

Comentários

Por: João Makieira Braz 11 Fevereiro, 2011 - 09:37

LOUÇÃ, EM DESESPERO DE CAUSA, MANTÉM O SEU OBSTINADO LAPSO DE RAZÃO.

Para quê objectivamente uma moção de censura ao governo?
Para catarse de ter apoiado o mesmo candidato presidencial que o partido do governo apoiou?
Para plagiar o PCP?
Para ser rejeitada pela maioria dos deputados e garantir a continuidade deste governo?
Escrevendo direito por linhas tortas só assim faria algum sentido.
Para ser aprovada, fazer cair o governo e entregá-lo a uma maioria de direita PSD/CDS?
Por acaso, o Dr. Francisco Louçã sabe ser essa moção da vontade da maioria dos aderentes do BE ou isso não lhe interessa?
O Dr. Francisco Louçã perdeu o leme ao barco e recusa-se a admitir que a recente opção política que tomou fracturou o BE e quando afirma que "não vai sobrar pedra sobre pedra" seria melhor olhar para dentro de casa e perceber que o Bloco corre o risco de se desmoronar num amontoado de tijolos.
Subscrevo inteiramente os comentários anteriores de João Pereira e de Pedro Costa.

  • Por: J.Alexandrino Fernandes 11 Fevereiro, 2011 - 08:21

    Na minha opinião, os motivos da moção são bem claros, portanto não vejo onde está o problema. Será que, se o governo caír, um desempregado vai ficar "mais desempregado", ou um precário "mais precário"? O BE é uma força política democrática de transformação, não tem que agir em função de nenhum "interesse nacional", que é um ente fictício, mas de acordo com o mandato conferido pelos seus eleitores. Ou será que por acaso a "responsável" direita (PS+PSD+CDS) faz de outra forma?

  • Por: Nuno Moniz 11 Fevereiro, 2011 - 05:33

    Muitas pessoas dizem de boca cheia que este Governo que vai andando de bengala (PSD/CDS) é um Governo de roubo, de assalto à vida das pessoas.
    Quando se trata de repor justiça nesse roubo e nesse assalto, preferimos entrar num jogo que subjulga a vida do pessoas, pela suposta vida do país. Caindo no perfeito jogo da estabilidade política que não existe desde o momento que nem o PSD com CDS ou não e o PS não sabem governar sem maioria.

    Afinal, digam-me lá. Este roubo é para parar, ou não?
    Ou se decide que se tem de aguentar, ou decide-se que tem de parar.
    Um barco que tem um remo só de um lado, bem que rema, mas em círculos.
    Aceitar a não-luta política é aceitar tudo o que atiram para cima de nós.

  • Por: afonso neves 11 Fevereiro, 2011 - 01:20

    Eu sou seguidor do Bloco de Esquerda desde a nascença do mesmo e nunca fiquei tão desapontado até hoje. Anunciar uma moção de censura é destruir o que se construiu até hoje. Quando se pensava que o partido estava no caminho certo ao não embarcar nas loucuras do PC, faz-se o contrário. Este era o momento ideal para fazer valer os valores da esquerda, mas a decisão tomada é aniquilar o partido, nem partido do táxi será o Bloco depois desta decisão, isto é dar o poder à direita.
    estou muito desapontado, Carmelinda terás o meu voto nas próximas eleições.

  • Por: Vitor Duarte 11 Fevereiro, 2011 - 01:01

    Isto é a prova que esta coisa que alguns chamam partido, não serva para nada. Estou contente porque isto é o pricipio do fim destes senhores.
    Quem neles votou pode ver agora que se enganou.

  • Por: Amadeu 10 Fevereiro, 2011 - 23:48

    Agradeço resposta por parte de algum responsável do BE a este comentário:

    1-O que alterou desde há poucos dias para que, Francisco Louçã, então dissesse que não havia qualquer utilidade na apresentação de uma moção de censura?

    2-o que alterou desde que o líder parlamentar do BE, J.M.Pureza, há mais ou menos o mesmo período de tempo, tivesse dito que uma moção nesta altura iria facilitar a vida à direita e que não era aceitável derrubar este governo para introduzir a revisão constitucional do PSD?

    3-o que alterou em 3 ou 4 dias quando a Mesa Nacional do BE, reunida no passado sábado, não se pronunciou sobre o assunto nem este foi alvo de discussão ou sequer apresentação?

  • Por: Leo 10 Fevereiro, 2011 - 21:30

    Para memória futura:

    - Dia 6 de Fevereiro:
    O Bloco de Esquerda reserva a sua opção em função dos fundamentos da moção e, para já, não vê "utilidade prática" na sua apresentação. Palavras, ontem, numa conferência de imprensa em Lisboa, de Francisco Louçã, após uma reunião da Mesa Nacional do partido.
    "Sabemos que no dia em que estamos a discutir não tem qualquer utilidade prática a apresentação de uma moção de censura", disse Louçã.

    - Dia 8 de Fevereiro:
    O líder parlamentar do Bloco de Esquerda declara ao Público que a sua bancada não está disposta a dar a mão ao PSD e CDS. "Não nos colocamos na posição de facilitar a vida à direita portuguesa", afirmou, lembrando que o que poderia significar uma moção de censura aprovada. "Derrubar este Governo para introduzir a revisão constitucional do PSD não é aceitável".
    O BE repete que discutir uma moção de censura neste momento "não tem efeitos práticos".

  • Por: Isabel 10 Fevereiro, 2011 - 21:07

    DESILUDIDA, é como estou...Como simpatizante do BE, fiquei muito desiludida com esta atitude insensata. Perante um país com tantas dificuldades, eis que o partido pelo qual tinha simpatia, derruba o pouco que o país tinha. Como é possivel pensarem em tal como sendo pelo POVO? A queda deste governo, como todos sabemos levará ao governo o PSD, e quem sabe o CDS ou lado? DR Louçã, acha que o país terá melhores condições sociais com um governo de direita? A maioria dos serviços públicos serão provatizados, o tal FMI virá aì, os funcionários públicos serão demitidos, o desemprego aumentará! Não pretendo votar mais no BE, pois deixou de ser de Esquerda, para passar a ser o Bloco da Direita! Francamente, que insensatez!!!!

  • Por: anonimo 10 Fevereiro, 2011 - 20:47

    absolutamente rídiculo!
    batemos no fundo da falta coerência.

    a partir de hoje vejo o bloco como apenas mais partido com jogadas e interesses que tanto criticávamos.

  • Por: João Pereira 10 Fevereiro, 2011 - 20:21

    Votei no BE nas últimas eleições e acho que têm feito um bom trabalho. Mas francamente, quem vai decidir a moção de censura é a direita e bem sabemos que serão eles que irão para o poder.
    E relativamente às três razões que o Francisco Louçã apontou, acho que as coisas serão bem piores com um governo PSD-CDS. Ou alguém acredita que eles vão melhorar as políticas de apoio social?
    Parece-me que o Bloco está a cometer um erro tremendo e vamos ser todos nós a pagar por ele.