11 fevereiro, 2011

PSD – Versus SCP

Os interesses escondidos.

O empenho de Relvas

"O FRUSTRADO candidato à presidência do Sporting, Braz da Silva, pode queixar-se de muita coisa - desde a falta de apoios à proliferação de outras candidaturas no seu "espaço"... Mas de uma coisa, não pode o empresário queixar-se: é do empenho mostrado por Miguel Relvas nos inúmeros e entusiasmados telefonemas que andou a fazer para as redacções e administrações de tudo o que era jornal na defesa da candidatura do seu "patrão" na Finertec! Um empenho certamente partilhado por outro dos seus empregados - o dr. Nogueira Leite, que certamente também não se poupou a esforços nesta "cruzada"..."

BE – Os Putos

Não passam mesmo disso – Putos.

Na sua grande maioria, estão muito bem na Vida. A sua luta nada terá a ver com os "outros". Defendem apenas os seus próprios intefresses mais imediatos, os seus "tachos", as usa smordomias, os dinheiros que os contribuintes lhes oferecem em função do número de deputados no seu "circo" parlamentar. O BE, não passa disto mesmo.

Hoje sim, ontem talvez, amanhã, porque nâo?

Tantos licenciados, tantos professores, são deputados, no funfo, são todos, farinha do mesmo saco.

Longe. É fugir deste gente.

10 fevereiro, 2011

Educação privada

Assim andavam a meter no bolso os impostos dos contribuintes.

- O Governo vai deixar de financiar um total de 256 turmas de escolas do ensino particular ao abrigo dos contratos de associação, mais 42 do que o proposto no estudo da rede divulgado na semana passada.

BE

Quem pode confiar nestes gestores de supermercado de bairro

"O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, disse este sábado que a apresentação de uma moção de censura neste momento não teria «utilidade prática», escreve a Lusa."

Mais disseram: Bloquistas garantem que não se vão colocar na posição de "facilitar a vida à direita portuguesa".

Cavaco Silva – o distraido

A Madeira não é Portugal.

Para Cavaco a Madeira não conta na Magistratura Activa.

Ora a magistratura activa não chega à Madeira

"O diploma sobre a DCI (denominação comum internacional) que o Governo queria aprovar contém aspectos aterradores. Se bem que os medicamentos se tornassem mais baratos para os doentes, nunca nos poderemos esquecer que havia "a insegurança provocada pela amplitude da possibilidade de alteração sistemática dos medicamentos", como fez questão de alertar o Presidente da República.

A ser assim, ainda bem que foi vetado o diploma porque, muito embora estivesse em causa a poupança de 250 milhões de euros, é consensual que acima de tudo estão as garantias dos cuidados de saúde dos portugueses. Ficamos todos com pena é dos madeirenses.
Através do Decreto Legislativo Regional n.º 16/2010/M, de 13 de Agosto, passou a haver uma absolutamente ampla possibilidade de substituição dos medicamentos. Será que o que é bom para os madeirenses não é bom para a generalidade dos portugueses?

O melhor é matutar no preâmbulo do decreto madeirense."


 

Está lá tudo bem explicadinho. Toma!

Alhos e bugalhos

Como se misturam alhos e bugalhos.

Que grande lata. Defendem-se com unhas e dentes as sanguessugas do Estado, os contribuintes faltosos, aldrabões e vigaristas, como se o Estado não tivesse obrigação de cobrar os impostos que lhe são devidos.

Outra coisa, foi o "habitual" laxismo da GNR, que não quer mexer uma palha.

Deu o que deu.

Seria bom, antes perguntar, se os culpados e semelhante situação, aqueles que foram advertidos por duas vezes que a velha senhora poderia estar morta em casa e nada fizeram não deveramser chamados a processo disciplinar?

Não seria um inquérito bem levantado?

Os alhos ( a GNR) não devem ser misturados com os bugalhos ( o Fisco).

Uma vergonha de opinião, plasmada num post.

09 fevereiro, 2011

Cavaco Silva

Medicamentos, mais baratos, liberdade de escolha?
Então e os grandes grupos farmaceuticos e os médicos?
Magistratura Activa... para que te quero?

"O diploma não promulgado pelo Presidente da República reforçava a obrigação já existente da prescrição de medicamentos com a indicação da DCI (denominação comum internacional) ou nome genérico. Isso dava a possibilidade ao doente de escolher, entre os vários medicamentos disponíveis com o mesmo princípio activo, o mais acessível.Note-se que, muito embora fosse obrigatória a prescrição dos medicamentos por princípio activo, não era retirada ao médico a hipótese de recusar a substituição por outro medicamento com o mesmo princípio activo desde que justificasse na receita os motivos terapêuticos da sua opção.O mercado dos genéricos tem crescido, mas revela alguma dificuldade em conseguir passar a quota dos 20 por cento. Em muitos outros países desenvolvidos os genéricos já abrangem metade da quota de mercado.É certo que o diploma em causa prejudicaria a poderosa indústria farmacêutica, mas não é menos certo que:
• Traria inquestionáveis benefícios para os doentes, uma vez que lhes daria a hipótese de escolherem os medicamentos mais baratos, embora com a mesma eficácia terapêutica, sem pôr em causa a segurança na prescrição;• Significaria uma redução sensível de custos para o SNS (poupança de cerca de 250 milhões de euros), já que teria de comparticipar medicamentos menos caros, aliviando de forma notória as contas da Saúde.

08 fevereiro, 2011

Medicamentos

"movimentos", para todos os gostos e paladares.

Que representatividade pode ter este tipo de organização?

"…Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos de Saúde aplaudiram a decisão do Presidente da República, Cavaco Silva, relativamente ao documento que previa a obrigatoriedade de prescrição eletrónica e por substância ativa, considerando que é a decisão que defende os interesses dos doentes."

Caloteiros

Sem dó nem piedade… ou pagam ou…

"Fisco: devedores podem ver carros apreendidos

Novo sistema electrónico tem como fim agilizar a apreensão e eventual venda de veículos penhorados a portugueses com dívidas ao Fisco "

Ana Benavente

A dor de corno, esteve meia escondida, até um dia.

A Senhora ainda não descobriu que me nada já conta neste país?

"A confusão e a ignorância fervilham na cabeça de  Ana Benavente e o resultado é este arrazoado de disparates sem nexo nem fundamento."

Sócrates tem razão

Á muitos "papagaios" neste país.

Curioso é que uma boa parte dos portugueses gostam desse tipo de conversa de "escárnio e maldizer"

«Eu vejo para aí um discurso político absolutamente lamentável. Todos os países enfrentam um momento de governação de grande dificuldade», afirmou José Sócrates na abertura do Congresso das Exportações, que decorre em Santa Maria da Feira."

Professores

Foi fomentado o emprego para gente que não sabia ou não queria fazer nada, indicando-lhes e inventado a profissão de professor para disciplinas que em nada contribuem para o saber e a cultura dos alunos.

Hoje, demonstrada que está a necessidade de acabar com tal situação, toda a gente tem medo do desemprego. Esquecem-se que na sua grande maioria, podem dar-se por felizes, por terem todos estes anos "emprego" dando aulas que se constatou que não serviam para nada.

Muitos desses ditos professores, tem que seguir outra vida, a mama começa a secar.

"Largas dezenas de professores de educação visual e tecnológica (EVT) e pais de alunos do ensino particular e cooperativo estão já concentrados frente ao Parlamento, para protestos distintos, mas que coincidem com a audição da ministra da Educação. "

Militares – constipações militares diferentes das civis

Estes militares dão vontade de rir.

Seria bom que se indicassem os números na utilização dos hospitais e serviços médicos militares.

Qual será a proporção entre os militares e os civis que utilizam as instalações hospitalares militares.

Uma vergonha esta "guerra" dos militares sobre mais umas mordomias que os senhores da guerra pretendem continuar a gozar.

05 fevereiro, 2011

Comunistas

Está no seu gene

"Jerónimo admite votar censura da direita. Teste ao Governo já em Abril com o PEC. "

Cavaco Presidente

Por:
José Niza

Na noite das eleições V.Ex.ª proclamou-se como o "Presidente de todos os Portugueses, sem excepção".

Não obstante ter sido professor de economia e finanças – e portanto especialista em números – permita-me a ousadia de humildemente chamar a Vossa atenção para umas contas que fiz.

Nos cadernos eleitorais estavam inscritos 9,6 milhões de Portugueses, dos quais mais de 5 milhões não quiseram votar. Dos restantes 4,5 milhões, votaram em V.Ex.ª exactamente dois milhões e duzentos e trinta mil eleitores. Isto é, apenas 23% dos quase 10 milhões. Feitas as contas – e por mais desagradável que isto possa significar para V.Ex.ª – 77 % dos Portugueses não votaram em si. 77 % !!! É muita gente.

Não quer isto dizer que o Senhor Presidente não tenha sido democraticamene eleito, aliás até com larga vantagem sobre todos os seus adversários. Mas daí a autodenominar-se o "Presidente de todos os Portugueses" vai uma grande distância: exactamente a de sete milhões e quatrocentos e nove mil compatriotas nossos que se recusaram a votar em si.

V.Ex.ª é portanto, e legitimamente, o Presidente da República Portuguesa. Mas está muito longe de ser o "Presidente de todos os Portugueses, sem excepção". É que há mais de sete milhões de excepções. E eu, convictamente, sou uma delas.

É preciso recuar até Américo Tomás para encontrar um Presidente com as características que V.Ex.ª revela e exibe. Depois de Mário Soares, de Jorge Sampaio, e até de Ramalho Eanes, é difícil imaginar que no Palácio de Belém – e por mais cinco anos – se albergue um inquilino tão inculto, tão rancoroso e tão bota de elástico.

Politicamente falando – que questões como as do BPN ou casas de praia não são por ora para aqui chamadas – o primeiro mandato de V.Ex.ª ficou conspurcado pela inapagável maquinação das inventadas "escutas" à Presidência por parte do Governo. Por Vossa iniciativa – ou com a Vossa complacência, o que vai dar no mesmo – V.Ex.ª permitiu que um seu assessor, Fernando Lima, levasse até ao jornal Público essa reles, ignóbil e bombástica inventona, a qual, aliás, foi imediatamente desmentida e desmontada pelo Diário de Notícias com provas documentais incontestáveis.

Quando um Presidente da República se envolve, ou se deixa envolver, numa operação tão suja como a que foi  montada contra o Primeiro Ministro – ainda por cima em período eleitoral – está a cometer o maior crime de lesa lealdade institucional que pode ocorrer entre órgãos de soberania. E está a descer às profundezas mais profundas da ignomínia torpe e da "vil baixeza".

Durante a campanha eleitoral V.Ex.ª foi confrontado – legítima e democraticamente, como acontece em qualquer democracia digna desse nome – com factos e situações da sua vida privada que envolveram negócios, dinheiros, casas de praia, etc. Solicitado a esclarecê-los V.Ex.ª optou pelo silêncio. E, pior ainda, pelo insulto da paranóia política.

É público e notório que, por mais voltas que se dêem a essas trapalhadas, todos os caminhos vão sempre dar ao BPN, aos seus amigos do BPN, aos seus ex-ministros e secretários de Estado do BPN. E o País fica sem saber se, afinal, foi V.Ex.ª quem os chamou, ou se são eles que o perseguem.

Mas, o que é incontestável é que o gangue de malfeitores do BPN que provocou nas finanças portuguesas o maior rombo da sua história (fala-se em 5 mil milhões de euros!), é constituído por pessoas que V.Ex.ª foi buscar aos "bas-fonds" do anonimato para as levar para os seus governos, para o Conselho de Estado e, até, para a Comissão de Honra da sua candidatura. Até hoje, embora já acusados pela Justiça,  V.Ex.ª ainda não teve uma única palavra de condenação desses seus amigos. Porquê? É um mistério que o País gostaria de ver desvendado.

E, já agora, uma última pergunta: se esses seus ex-governantes fizeram o que fizeram no BPN, o que não terão feito em dez anos nos governos de V.Ex.ª?

***

A tudo isto – ao longo de toda a campanha, e até nos seus lamentáveis discursos da noite das eleições – V.Ex.ª tem chamado de "campanhas sujas" e de "vil baixeza".

Uma vez que qualquer resposta minha mereceria sempre a sua suspeição, recorro às palavras do Bispo D. Januário Torgal Ferreira – numa entrevista à TSF, transcrita no Jornal de Notícias de 25 de Janeiro – sobre o comportamento de V.Ex.ª: – "Sejamos limpos. Tenhamos a língua também limpa, não só as mãos, na versão jurídica italiana, tenhamos também a consciência limpa e depois a língua limpa…"    " … Eu, como cidadão, escutei o silêncio."(O Ribatejo)

30 janeiro, 2011

Portas - fechadas

Ou muito nos enganamos, ou a "tampa" que recebeu do PSD sobre o seu interesse no noivado do PP com o PSD, terá da parte deste, razão bastante para não ser considerada uma leviandade.

Sócrates não desiste. Ficou provado como o modo com que se tem aguentado depois de todos os ataques, armadilhas e emboscadas com que tem sido confrontado.

Tem demonstrado que o seu governo, quando voltar a votos tem história e muito de positivo.

A última sondagem, em momento de crise da divida soberana, veio demonstrar mais uma vez que o PS mantém a sua capacidade de convencer os portugueses que neste país, muito mais de positivo se tem feito com ele do que sem ele.

Uma campanha eleitoral, irá demonstrar as incongruências do PSD e do seu líder Passos Coelho.

Pode aceitar-se que o PS não descerá mais em futuras sondagens. Terá tendência para subir e o PSD a descer.

A partir dai, com a dispersão de votos, Portas tem pedra de arremesso a Passos Coelho

SOS- andam a roubar

Há décadas que andam a roubar os contribuintes.

As escolas privadas são negócio paticular.

O desleixo ou os interesses vários deixaram que tal tivesse acontecido. Hoje em momento de crise, quando se pretende racionalizar os gastos do estado, as sanguessugas não só não querem dar o seu contributo, como ainda pretendem continuar a receber o que não tem direito, moral e material.

27 janeiro, 2011

Jose Niza escreve

Por: José Niza

Há muitos anos António Botto escrevia assim a Fernando Pessoa:

“Isto por cá vai indo como dantes

O mesmo arremelgado idiotismo

Nuns senhores que tu já conhecias

– Autênticos patifes bem falantes…

E a mesma intriga; as horas, os minutos

As noites sempre iguais, os mesmos dias

Tudo igual! Acordando e adormecendo

Na mesma cor, do mesmo lado, sempre

O mesmo ar e em tudo a mesma posição

De condenados, hirtos, a viver –

Sem estímulo, sem fé, sem convicção.”

Este poema foi escrito muitos anos antes do 25 de Abril de 1974. Ou terá sido ontem?

No próximo domingo, os Portugueses que não se abstiverem, vão votar. Em quem? Em quê? Porquê? E para quê?

Tenho andado por aí na campanha eleitoral com alguns resistentes – cada vez mais raros – da velha militância. Desde 1974 fiz dezenas de campanhas. Para eleger Autarcas, Deputados, Presidentes. Ou, até, Deputados europeus. Nos mercados, nas ruas e nas feiras, aprendi a ler nos olhos, nos rostos, nos gestos, nas atitudes e nos comportamentos das pessoas, o que lhes ia na alma para se transformar, ou não, em votos. Fui abraçado por anónimos, beijocado por velhotas, provocado por cobardes. E quase sempre, ainda a campanha ia no adro, já se pressentia quem ia ganhar. Ou perder.

Nesta atípica campanha presidencial o que mais me impressionou não foi o habitual confronto e rivalidade entre as “claques” ou entre os apoiantes das diferentes bandeiras e candidatos. Não. O que verdadeiramente me impressionou foi a indiferença, o alheamento, o desinteresse e, sobretudo, a indignação das pessoas! Uma indignação difusa, generalizada, não contra nenhum candidato em especial mas contra “os políticos” e contra a política em geral. Quando assim acontece – e no melhor dos casos – a indignação converte-se em abstenção.

É que os eleitores – como no poema de António Botto – estão “sem estímulo, sem fé, sem convicção”. E só acordam desta hibernação para protestar.

No Expresso da passada semana, Miguel Sousa Tavares, com a sua acutilância lúcida, escrevia: “Enquanto prevalecer a cultura do “eles” (os responsáveis por todos os males) e “nós” (as inocentes vítimas deles), vai ser muito difícil convencer os portugueses de que não há vida para a frente com a vida que levamos”.

Quer isto dizer, por outras palavras, que “em tempo de guerra não se limpam armas”. E que, se as energias dos Portugueses – a começar pelos responsáveis políticos de todos os partidos, incluindo o Presidente da República – forem orientadas e investidas em trabalho e em solidariedade nacional, em vez da maledicência e do obcessivo apontar do dedo aos “culpados” (que, salvo uma minoria, somos nós todos), talvez Portugal consiga sair do pântano em que está a afundar-se.

Mas, para que isso aconteça, também é preciso que não tenhamos um Presidente que, para caçar votos, não se coibiu, ao longo de toda a campanha eleitoral, de desferir violentos ataques ao Governo como se fosse o líder da Oposição. E que até no próprio dia em que Portugal podia ter ficado sem crédito internacional (o que seria a bancarrota), veio antecipar uma crise política a qual – a ter lugar agora– destruirá internacional e definitivamente, não a credibilidade do Governo, mas a credibilidade do País.

Ps – Há dias em que até pagava para voltar à RTP, a pretensa televisão de serviço público (ou de serviço ao público, como prefiro dizer). E gostava de lá voltar para perguntar ao director de informação se ele sabe distinguir entre um cronista social de revistas cor de rosa, Carlos Castro, e um herói do 25 de Abril, Vítor Alves. A morte é sempre uma tragédia, seja natural ou provocada. Mas quem não consegue perceber a diferença entre um militar que arriscou a vida para nos dar a liberdade, e um jornalista de fofocas, não merece fazer o telejornal da RTP. Se ainda lá estivesse fazia-lhe o mesmo que em 1983 fiz ao José Eduardo Moniz: demitia-o.