As nossas estações de televisão, pagam fortunas a artistas de telenovelas, a apresentadores pacóvios e intelectualmente limitados, para encherem os seus tempos de programação e fazerem a respectiva colheita de publicidade para lhes pagar essas fortunas.
Não lhes falta no entanto, alguns outros artistas, e são muitos, os que se propõem "trabalhar" de borla para as televisões.
Por dá cá aquela palha, levanta-se uma enorme celeuma em que os artistas são convidados, de borla a fazerem o seu papel. Infelizmente, não são poucas as vezes que fazem o habitual papel de "parvo"
Pelas eleições, como pouco havia que noticiar, para além daqueles já habituais boicotes que nunca levam a lado nenhum e sobre os quais o Zé Povinho já, desde há muitos, deixou de achar graça, surgiu em cena a peça: cartão de Cidadão, Cartão de Eleitor.
Uma parte do português pensa que o Estado é como aquele antigo empregado de mesa de café, que para alem de trazer a bica e o jornal (de borla), ainda chama o engraxador para lhe polir os sapatos.
Vai daí, não se preocupa de saber onde vai votar e como o tem que fazer se tiver o novo instrumento de identificação e ou se mudar de residência.
Claro que no dia das ditas eleições, todos reclamam e querem ser atendidos nas juntas de freguesia ao mesmo tempo.
Por outro lado, as Juntas de Freguesia, descuraram, e estas teriam a obrigação de publicitar as referidas mudanças com a antecedência devida. Para isso servem os velhinhos e ainda usados editais.
Assim, surgiram pelas televisões, os mais diversos artistas a fazerem o seu papel – encherem os ecrãs com argumentos tantas vezes descabidos e até falaciosos.
Bem disse um dos presidentes de Junta de Freguesia lá para os lados dês Castelo Branco, pois que atempadamente, porque ao que parece, não se limita a receber o soldo pelos exercício das suas funções, publicou diversas listas com as alterações produzidas nos cadernos eleitorais, em resultado da aquisição de Cartão de Cidadão pelos seus diversos fregueses.
Há artistas e artistas e televisões e jornalistas. Como tudo na vida, Bom e mau.