Não há desilusão. Cavaco é mesmo assim.
A falta de coerência que tem sempre escondido atrás daquela cara de pau de senhor professor, por imperiosa necessidade de não se confrontar numa segunda volta com Alegre, aparece agora em todos os momentos dos seus discursos.
Uma desonestidade intelectual e uma facada nas costas do Governo. Ainda fala em estabilidade política. Uma vergonha de pessoa.
"Não há noite que Cavaco Silva não faça críticas, mais ou menos indirectas, ao Governo. Hoje, num jantar-comício da campanha presidencial em Paredes (Porto) voltou ao discurso da verdade e da ilusão. A verdade que ele promete e a ilusão que liga ao Governo."