13 dezembro, 2010
Marcelo não
Marcelo por longe. Sem Tv por perto.
Nem deu para espreitar a TVI
Benfica - Sporting de Braga. O Glorioso vencedor de umas das equipas do comentador.
Um bem, nunca vem só: Marcelo longe, Braga perdeu com o Benfica.
Um final de Domingo à maneira
12 dezembro, 2010
Egoísmo, solidariedade e alguma estupidez
No actual momento laboral em que Portugal vive – e de que tanto se fala – surgem situações paradoxais, incompreensíveis e inacreditáveis. Num país com mais de 600 mil desempregados são histórias que nos deixam atónitos e perplexos.
Dois exemplos.
A Auto-Europa é uma das maiores empresas que existem em Portugal, é considerada uma organização modelo e tem um grande volume de exportações de automóveis. No epicentro do terramoto europeu e mundial que dá pelo nome de "crise" – e após alguns episódios de turbulência laboral – a empresa fez com os seus trabalhadores um acordo verdadeiramente imprevisível: – aumentos salariais de 4 %, garantia de não haver despedimentos, outras regalias e ainda, a somar a isto, uma gratificação no fim do ano!
Há dias houve uma greve geral. E os trabalhadores da Auto-Europa – que pouco tempo antes festejavam o acordo conseguido – baixaram os braços, paralisaram as linhas de montagem, e foram para a rua protestar com grande espectáculo mediático. É claro que, com um palco daqueles, nem Jerónimo de Sousa, nem Francisco Louçã, perderam a oportunidade de ficar na fotografia.
Disseram os operários da fábrica que a greve não era contra a Auto-Europa, mas contra o governo.
E pergunta-se: quem é que naquele dia ficou sem construir cinco mil automóveis? Foi o governo?
Outro caso.
Há dias, num telejornal, uma reportagem mostrava uma fábrica com excelente aspecto e as suas trabalhadoras impecavelmente vestidas com batas brancas. Julgo que era na Beira Alta e o negócio – que até está a correr bem – é a produção de cogumelos. Só que – dizia o jornalista – todas aquelas mulheres de branco vestidas não eram portuguesas … eram romenas!
Como é que num país, com mais de 600 mil desempregados, esta fábrica não conseguiu recrutar mão de obra em Portugal e teve de ir à Roménia pôr anúncios nos jornais para arranjar quem nela quisesse trabalhar?
Como é possível que hoje, no difícil e apertado Portugal em que vivemos, aconteçam coisas destas?
Será que neste rectângulo, à beira das falésias do destino, já não existem reservas de sanidade mental que nos permitam auto-governar-nos?
Será que este país – ou uma parte dele – ainda não percebeu que não é com greves e protestos, mas com trabalho e algum espírito de sacrifício, que conseguiremos olhar para o futuro com alguma esperança?
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Uma recolha de alimentos realizada há dias pelo Banco Alimentar contra a Fome bateu todos os recordes de Solidariedade: 1500 toneladas de comida!
Esta feliz notícia recorda-me 1975 e a total integração de centenas de milhar de "retornados" das colónias que chegaram a Portugal só com a roupinha que tinham no corpo.
Porque é que isto aconteceu? Porque a parte mais sã – e simultaneamente a mais espoliada e massacrada da sociedade portuguesa – conhece e pratica os valores da Solidariedade.
Em total contraste com estes exemplos de esperança, Portugal está a ser devorado pelos criminosos egoísmos de algumas das maiores empresas nacionais como a PT, a Portucel, a Jerónimo Martins (Pingo Doce) e mais algumas que aí virão.
A Portugal Telecom acabou de fazer o maior negócio do ano em toda a Europa: 7 mil milhões! Desta montanha de dinheiro nem um único cêntimo reverteu a favor do Estado. Mas, como se isto não bastasse, os dividendos deste negócio, a distribuir pelos accionistas, vão ser antecipados. Porquê? Porque se fossem distribuídos – como sempre aconteceu – no primeiro trimestre do próximo ano, iam pagar impostos.
Não sou adivinho. Mas, se esta coisa assim continuar, isto ainda vai acabar mal
Gripe H1N1 voltou
"Pelo menos dez pessoas morreram ao longo das últimas seis semanas no Reino Unido, devido a um novo surto do vírus gripal H1N1 que causou um alerta global e milhares de mortos em todo o mundo no ano passado." (DN)
Médicos Militares
Os médicos ortopedistas militares, não quiseram misturar. O velho Hospital da Estrela não lhes servia. Estes militares são gente gira. Tiraram-lhes as quintas e vai daí reformaram-se.
«Os quatro médicos ortopedistas da Força Aérea e um dos da Marinha vão sair por se recusarem ir para o hospital da Estrela (Exército), onde o serviço está concentrado desde 30 de Novembro, soube o DN junto de diferentes fontes militares.
A Força Aérea enviou para a Estrela os seus ortopedistas, e no prazo definido pela tutela, só que os quatro (um militar e três civis) "meteram férias até" chegar a resposta aos pedidos de saída da instituição militar, revelou uma das fontes. O militar - Henrique Jones, médico da selecção de futebol - "pediu a passagem à reserva", um civil "vai passar à reforma", outro requereu "licença sem vencimento" e o quarto "rescindiu o contrato", precisou uma das fontes. » [DN]
11 dezembro, 2010
Comunistas são e sempre serão assim.
"Apesar da pressão internacional, Cuba ainda não autorizou a saída do país do dissidente Guillermo Fariñas para ir a Estrasburgo receber o Prémio Sakharov para a liberdade de expressão."
"A China mantém o tom de desafio em relação à cerimónia de entrega do Prémio Nobel da Paz a Liu Xiaobo, que decorre hoje em Oslo, sem a presença do dissidente chinês, garantindo que "a grande maioria" dos países do mundo irá boicotá-la. As Nações Unidas dizem ter informação de que Pequim deteve, pelo menos, 20 activistas e tenta bloquear o acesso aos media ocidentais."
Licenciados?
Quantos milhares de licenciados andam por aí com cursos destes?
"Trezentos cursos foram extintos pelas universidades e politécnicos na sequência do processo de avaliação iniciado este ano, revelou o presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior."
10 dezembro, 2010
Juizes, sim, mas...
Educação
E foi a OCDE quem escolheu as escolas e os alunos a avaliar.
No conjunto, ainda segundo o Público, Portugal ficou à frente da Alemanha, Áustria, Bélgica, Eslováquia, Espanha, França, Grécia, Itália, Luxemburgo, República Checa e Reino Unido.
A ministra gostou e distribuiu os méritos pelos professores, direcções das escolas, famílias e, claro, a política educativa seguida: bibliotecas escolares, Plano Tecnológico, Plano Nacional de Leitura, Plano de Acção para a Matemática, modernização do parque escolar, a cultura de avaliação (provas de aferição, exames nacionais, avaliação do corpo docente e avaliação externa das escolas).
Miguel Abreu, Presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, ficou “satisfeito”. Pelo seu lado, Paulo Feytor Pinto, Presidente da Associação de Professores de Português, considerou-se “muito feliz”.
Estas entidades, juntamente com a OCDE, são, naturalmente idóneas e independentes nos seus juízos.
Mas Crespo ficou histérico, com o risco da tromba dar em trombose."
E pediu socorro porque a verdade era a causa do seu mal. Chama Nuno Crato, porque – disse ele – números é com o Crato. No entanto, apesar do seu prolongado estágio no Plano Inclinado (é o plano em que Crespo se sente à vontade, quase a arrastar-se pelo chão), Crato teve que reconhecer que houve progresso, que havia razão para se estar satisfeito, embora haja ainda muito a fazer. Com um ou outro comentário, lá foi dando algum conforto a Crespo, uns paliativos que ajudarão este figurão a recuperar um pouco.
Mas tão ridículo quanto Crespo foi o Bernardino para quem aquele progresso nada tem a ver com as medidas do governo. Ele não o disse, mas suspeito que apenas a modéstia o impediu de expressar a contribuição fundamental que tem dado a Festa do Avante e, quanto à leitura, o jornal que dá nome à festa.
Aqueles cujo contributo para estimular o ego é nulo são os mais ferozes em questionar qualquer progresso. Como o faria qualquer pulha. Mas este fá-lo-ia de borla.
09 dezembro, 2010
Hospitais Militares
Dos militares que mais haveria que esperar?
A mania das grandezas à custa do dinheiro do Zé Povinho.
"Li algures que as Forças Armadas terão cerca de 40 mil efectivos. Mesmo contando com o pessoal na reserva e com os reformados, o rácio entre utentes e estabelecimentos de saúde militares deve deixar a milhas qualquer centro de saúde do país."