Tantos anos após a guerra de África ter terminado, deve louvar-se a atitude de acabar com a maioria dos estabelecimentos hospitalares militares.
Não serão mais um dos enormes "buracos negros" que existem na nossa administração pública.
Eram ou ainda são um sorvedouro enorme dos recursos financeiros do Estado para garantia algumas mordomias aos militares e seus familiares.
Lamenta-se que ainda fiquem fora do âmbito da integração pela os hospitais da Força Aérea e do Exército. Ficamos com a ideia de que as doenças e os acidentes dos aviadores e dos infantes, estão plenamente diferenciados, o mesmo não acontecendo com os marinheiros.
Quem conhece o hospital da Força Aérea, em especial as suas instalações, há-de concordar que tem área suficiente para nele poder aglutinar um hospital central militar.
Movem-se interesses paticulares que em nada tem a ver com as funções especificas dos hospitais militares. A família militar engloba os familiares que tem, tratamento de privilegio.
""Assim é impossível fazer as coisas de forma conjunta e é ofensivo" para os outros ramos, declarou ontem um almirante ouvido pelo DN - horas antes da assembleia geral extraordinária do Clube Militar Naval, para "debate e esclarecimento dos fundamentos, consequências e efeitos para a Marinha e para os utentes da família naval da reforma do Serviço de Saúde Militar"
E mais.
"Segundo as regras internas do COSM, os seus membros perdem o lugar quando, entre outros pressupostos, "não cumpram os deveres de participação assídua inerentes ao mandato que exercem". "
Há mesmo, muitos interesses pessoais, que nada tem a ver directamente com os militares no exercício das suas funções.