11 dezembro, 2010
10 dezembro, 2010
Juizes, sim, mas...
Educação
E foi a OCDE quem escolheu as escolas e os alunos a avaliar.
No conjunto, ainda segundo o Público, Portugal ficou à frente da Alemanha, Áustria, Bélgica, Eslováquia, Espanha, França, Grécia, Itália, Luxemburgo, República Checa e Reino Unido.
A ministra gostou e distribuiu os méritos pelos professores, direcções das escolas, famílias e, claro, a política educativa seguida: bibliotecas escolares, Plano Tecnológico, Plano Nacional de Leitura, Plano de Acção para a Matemática, modernização do parque escolar, a cultura de avaliação (provas de aferição, exames nacionais, avaliação do corpo docente e avaliação externa das escolas).
Miguel Abreu, Presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, ficou “satisfeito”. Pelo seu lado, Paulo Feytor Pinto, Presidente da Associação de Professores de Português, considerou-se “muito feliz”.
Estas entidades, juntamente com a OCDE, são, naturalmente idóneas e independentes nos seus juízos.
Mas Crespo ficou histérico, com o risco da tromba dar em trombose."
E pediu socorro porque a verdade era a causa do seu mal. Chama Nuno Crato, porque – disse ele – números é com o Crato. No entanto, apesar do seu prolongado estágio no Plano Inclinado (é o plano em que Crespo se sente à vontade, quase a arrastar-se pelo chão), Crato teve que reconhecer que houve progresso, que havia razão para se estar satisfeito, embora haja ainda muito a fazer. Com um ou outro comentário, lá foi dando algum conforto a Crespo, uns paliativos que ajudarão este figurão a recuperar um pouco.
Mas tão ridículo quanto Crespo foi o Bernardino para quem aquele progresso nada tem a ver com as medidas do governo. Ele não o disse, mas suspeito que apenas a modéstia o impediu de expressar a contribuição fundamental que tem dado a Festa do Avante e, quanto à leitura, o jornal que dá nome à festa.
Aqueles cujo contributo para estimular o ego é nulo são os mais ferozes em questionar qualquer progresso. Como o faria qualquer pulha. Mas este fá-lo-ia de borla.
09 dezembro, 2010
Hospitais Militares
Dos militares que mais haveria que esperar?
A mania das grandezas à custa do dinheiro do Zé Povinho.
"Li algures que as Forças Armadas terão cerca de 40 mil efectivos. Mesmo contando com o pessoal na reserva e com os reformados, o rácio entre utentes e estabelecimentos de saúde militares deve deixar a milhas qualquer centro de saúde do país."
08 dezembro, 2010
Vila Fria - Associação de Moradores
Hospitais militares
Tantos anos após a guerra de África ter terminado, deve louvar-se a atitude de acabar com a maioria dos estabelecimentos hospitalares militares.
Não serão mais um dos enormes "buracos negros" que existem na nossa administração pública.
Eram ou ainda são um sorvedouro enorme dos recursos financeiros do Estado para garantia algumas mordomias aos militares e seus familiares.
Lamenta-se que ainda fiquem fora do âmbito da integração pela os hospitais da Força Aérea e do Exército. Ficamos com a ideia de que as doenças e os acidentes dos aviadores e dos infantes, estão plenamente diferenciados, o mesmo não acontecendo com os marinheiros.
Quem conhece o hospital da Força Aérea, em especial as suas instalações, há-de concordar que tem área suficiente para nele poder aglutinar um hospital central militar.
Movem-se interesses paticulares que em nada tem a ver com as funções especificas dos hospitais militares. A família militar engloba os familiares que tem, tratamento de privilegio.
""Assim é impossível fazer as coisas de forma conjunta e é ofensivo" para os outros ramos, declarou ontem um almirante ouvido pelo DN - horas antes da assembleia geral extraordinária do Clube Militar Naval, para "debate e esclarecimento dos fundamentos, consequências e efeitos para a Marinha e para os utentes da família naval da reforma do Serviço de Saúde Militar"
E mais.
"Segundo as regras internas do COSM, os seus membros perdem o lugar quando, entre outros pressupostos, "não cumpram os deveres de participação assídua inerentes ao mandato que exercem". "
Há mesmo, muitos interesses pessoais, que nada tem a ver directamente com os militares no exercício das suas funções.
Loby na Justiça?
Não será a força do lobby da justiça que não que de modo nenhum a informatização nos tribunais?
A velha vaca fria da madorna nos processos cozidos a fio de vela era para durar mais umas décadas? Será?
"O subdirector demitido, Fernando Marques, explicou, em carta ao ministro, que "desenvolver aplicações informáticas para os tribunais em regime de outsourcing total não serve os interesses, nem da Justiça nem do País, e é susceptível de agravar o défice orçamental do MJ"."
Carris e Metro do Porto
Há muitas maneiras de rentabilizar uma empresa.
Uma delas é mandar para casa de que forma for uns tantos empregados.
Ora bem, não está em causa a maneira e o modo de o fazer, o que se pergunta é o seguinte: 100 ou 150 trabalhadores que já não fazem falta numa empresa, podem ou não inviabilizar essa empresa?
No caso, a Carris e a Metro do Porto, ao que se sabem, empresas com elevado deficit de exploração, com enormes subsídios dos contribuintes, tem vindo a pagar salários a funcionários perfeitamente dispensáveis.
Claro que os trabalhadores podem não ter culpa, mas os contribuintes que subsidiam os seus salários, também não.
A propósito, não haverá por essas empresas um excesso de administradores?
Professores
Tarefas não lectivas – um terço das horas semanais.
É natural que assim, os alunos tenham dificuldades e haja necessidade dos contribuintes pagarem a mais professores para desempenharem as funções dos que estão em funções não lectivas.
Bolas, tanto dinheiro deitado à rua. Por onde anda o nosso dinheirinho.
"Ao contrário do que acontecia até agora, os professores envolvidos na correcção das provas serão dispensados das tarefas não-lectivas. Estas preenchem 13 das 35 horas de trabalho semanal. Para o Ministério da Educação, é outra das razões que justificam que a correcção das provas não seja alvo de remuneração adicional. Para a Fenprof, tal é "inaceitável". A Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE) sustenta que "é uma medida meramente economicista"."