09 dezembro, 2010
08 dezembro, 2010
Vila Fria - Associação de Moradores
Hospitais militares
Tantos anos após a guerra de África ter terminado, deve louvar-se a atitude de acabar com a maioria dos estabelecimentos hospitalares militares.
Não serão mais um dos enormes "buracos negros" que existem na nossa administração pública.
Eram ou ainda são um sorvedouro enorme dos recursos financeiros do Estado para garantia algumas mordomias aos militares e seus familiares.
Lamenta-se que ainda fiquem fora do âmbito da integração pela os hospitais da Força Aérea e do Exército. Ficamos com a ideia de que as doenças e os acidentes dos aviadores e dos infantes, estão plenamente diferenciados, o mesmo não acontecendo com os marinheiros.
Quem conhece o hospital da Força Aérea, em especial as suas instalações, há-de concordar que tem área suficiente para nele poder aglutinar um hospital central militar.
Movem-se interesses paticulares que em nada tem a ver com as funções especificas dos hospitais militares. A família militar engloba os familiares que tem, tratamento de privilegio.
""Assim é impossível fazer as coisas de forma conjunta e é ofensivo" para os outros ramos, declarou ontem um almirante ouvido pelo DN - horas antes da assembleia geral extraordinária do Clube Militar Naval, para "debate e esclarecimento dos fundamentos, consequências e efeitos para a Marinha e para os utentes da família naval da reforma do Serviço de Saúde Militar"
E mais.
"Segundo as regras internas do COSM, os seus membros perdem o lugar quando, entre outros pressupostos, "não cumpram os deveres de participação assídua inerentes ao mandato que exercem". "
Há mesmo, muitos interesses pessoais, que nada tem a ver directamente com os militares no exercício das suas funções.
Loby na Justiça?
Não será a força do lobby da justiça que não que de modo nenhum a informatização nos tribunais?
A velha vaca fria da madorna nos processos cozidos a fio de vela era para durar mais umas décadas? Será?
"O subdirector demitido, Fernando Marques, explicou, em carta ao ministro, que "desenvolver aplicações informáticas para os tribunais em regime de outsourcing total não serve os interesses, nem da Justiça nem do País, e é susceptível de agravar o défice orçamental do MJ"."
Carris e Metro do Porto
Há muitas maneiras de rentabilizar uma empresa.
Uma delas é mandar para casa de que forma for uns tantos empregados.
Ora bem, não está em causa a maneira e o modo de o fazer, o que se pergunta é o seguinte: 100 ou 150 trabalhadores que já não fazem falta numa empresa, podem ou não inviabilizar essa empresa?
No caso, a Carris e a Metro do Porto, ao que se sabem, empresas com elevado deficit de exploração, com enormes subsídios dos contribuintes, tem vindo a pagar salários a funcionários perfeitamente dispensáveis.
Claro que os trabalhadores podem não ter culpa, mas os contribuintes que subsidiam os seus salários, também não.
A propósito, não haverá por essas empresas um excesso de administradores?
Professores
Tarefas não lectivas – um terço das horas semanais.
É natural que assim, os alunos tenham dificuldades e haja necessidade dos contribuintes pagarem a mais professores para desempenharem as funções dos que estão em funções não lectivas.
Bolas, tanto dinheiro deitado à rua. Por onde anda o nosso dinheirinho.
"Ao contrário do que acontecia até agora, os professores envolvidos na correcção das provas serão dispensados das tarefas não-lectivas. Estas preenchem 13 das 35 horas de trabalho semanal. Para o Ministério da Educação, é outra das razões que justificam que a correcção das provas não seja alvo de remuneração adicional. Para a Fenprof, tal é "inaceitável". A Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE) sustenta que "é uma medida meramente economicista"."
Professores
Que dirão todos os que votaram contra e contribuíram para a saída de Maria de Lurdes Rodrigues?
"Os resultados do PISA vêm dar razão às medidas levadas a cabo por Maria de Lurdes Rodrigues?
Acho que foi feita justiça. O Governo esteve sozinho, persistindo nas mudanças e essas têm consequências que estão à vista de todos. As escolas e os professores funcionam melhor"
Professores
Havia e ainda hoje há um dito popular assim: Vai trabalhar malandro.
Pois este dito aplica-se bem aos ditos.
Que a Fenprof não abunda a "vergonha", embora escondida, já todos sabíamos, mas cada vez mais o descaramento na defesa dos mais ilegítimos interesses dos professores, já enoja.
Que se aplique o dito popular.
"A Fenprof exige que a correcção das provas passe a ser paga como trabalho extraordinário"
07 dezembro, 2010
Sindicalistas e grevistas
Lá como cá, os "sindicalistas" passaram a ser uma casta.
Defendem os que mais rendimentos auferem, os que tem emprego e salário certo no final de cada mês e representam a melhor espuma dos "funcionários do Estado ou Empresas Públicas.
Das empresas privadas, nada
Cá, falamos de professores, funcionário públicos, juizes e procuradores.
Pergunte-se a cada um, os valores dos seus vencimentos, as horas de trabalho e as diversas mordomias de cada classe profissional.
OCDE - Educação
Maria de Lurdes Rodrigues, volta.
Professores
Pouco a pouco, vão-se descobrindo as razões da "grande lta dos professores" contra o Governo.
Pudera, bons ordenados, poucas horas de trabalho, poucas responsabilidades, férias de fartar, no Verão, no Natal e na Páscoa, etc, etc.
Estão, muito próximos dos juizes.
Outra novidade, ficou a saber-se agora.
Por classificar provas de exame, eram remuneradas à parte. Ora toma.
O mais comum do Zé, bem pode perguntar: Quem ao longo dos anos, foi cedendo, na oferta de todas estas "mordomiias"?
Quem acha que uma correcção de um ponto de exame, quando na maioria dos casos quem os faz, já nem tem aulas para leccionar, não faz parte do trabalho de um qualquer docente?
É tudo a tirar dos bolsos do Zé.