05 dezembro, 2010
Sa Carneiro - Inquéritos
707 não ligue para este número
Existem imensas empresas cujos contactos para o apoio ao cliente, pedido de informações, adesão a um serviço, etc… são números de telefone começados por 707 (designados pela Portugal Telecom como números únicos).
Sabia que ligar para números de telefone começados por 707 tem um custo muito mais elevado do que uma simples chamada local?
Estamos a falar de valores que vão entre os 10 e os 30 cêntimos por minuto consoante a origem da chamada (telefone fixo ou móvel)! E na maioria dos casos, as entidades nem sequer se dignam a informar o valor a pagar pela chamada, o que leva muita gente a acreditar que se trata de um número gratuito.
Dando alguns exemplos…
•Reservar bilhetes de cinema na ZON Lusomundo: 707 246362
•Serviço de apoio ao cliente SAPO ADSL: 707 22 72 76
•Linha de Apoio do Portal do Cidadão: 707 24 11 07
Não confunda os prefixos dos números de telefone!
É habitual existir alguma confusão em redor dos números de telefone com prefixos 707, 800 e 808. Repare nas diferenças de custo das chamadas para esses números:
•Número Verde (800): chamadas totalmente gratuitas… use e abuse!
•Número Azul (808): custo de chamada local.
•Número Único (707): um roubo… humm, desculpem… , chamada de valor acrescentado cujo custo é totalmente suportado por quem telefona.
Apenas a título de curiosidade, encontrei na página de contactos de uma companhia de seguros, uma situação interessante! Repare nos números de telefone para participação de sinistros nessa seguradora:Pelo menos puseram o cliente a pagar menos pelo telefonema…
E agora? Já pensou em quantas vezes precisou de ligar para números de telefone com prefixo 707… e quanto tempo ainda o deixaram a ouvir música antes de lhe atenderem a chamada…?
Poupe dinheiro evitando a marcação de números começados por 707!
Juizes... que vergonha
Greves
Haverá um dia em que determinadas profissões não poderão fazer greve por um qualquer motivo.
As greves em Espanha provocadas pelos controladores aéreos, terá demonstrado que muitas profissões por si só, não podem prejudicar a maioria dos seus concidadãos.
Professores, médicos, enfermeiros, pilotos de aviação, etc., etc., não podem prejudicar os seus semelhantes em benefício próprio.
04 dezembro, 2010
Telenovelas
Paulo Portas- submarinos ao fundo
03 dezembro, 2010
Jorge Jesus
Alguns jornalistas querem ser mais papistas que o papa.
A recusa do JJ foi positiva porque o jornaleiro, como tantos outros que por aí vagabundeiam, queria falar de assuntos que nada tinham a ver com o jogo em si.
Como terá sido resolvida esta "vergonha" pelos responsáveis da informação da TVI
Artigo 26º - Comunicação Social (Regulamento das Competições da LPF)
18.No final de cada jogo em directo, será realizada uma entrevista (Flash Interview), de carácter obrigatório, que o operador televisivo integrará na sua emissão normal e deverá respeitar os seguintes termos:
a...) Terá de se iniciar nos 5 minutos após o efectivo termo do jogo, tendo uma duração máxima de 90 segundos para cada interveniente, e apenas deverá versar sobre as ocorrências do jogo que se acabou de disputar;
Cavaco Silva
"Cavaco Silva não se considera político, mas, depois de Salazar, é a personalidade com mais tempo no exercício de cargos da mais alta responsabilidade política. Cadilhe chamou-lhe "o pai do monstro", responsabilizando-o pelas decisões que transformaram a Administração Pública no sorvedouro de recursos de que acusam Sócrates."
D Quixote de La mancha
02 dezembro, 2010
Magistrados – uma bomba
"O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei de novos Estatutos dos Magistrados Judiciais e do Ministério Público (MP), que introduz alterações quanto à aposentação, reforma e jubilação.
Atenção : há verdade nos números
Tudo isto existe ...
1. “No dia 24 (dia da anunciada greve) acontecerá algo ainda mais significativo que a gravidade já de si inerente a uma greve geral. Pressente-se que se prepara uma espécie de “sobressalto cívico”, de “grito de revolta”…
Quem disse isto não foi um anarco-sindicalista ressabiado à saída de um bar, no PREC de 1975, mas o Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, que o escreveu recentemente no Diário de Notícias. Mas, antes disso, já o Presidente da Associação Sindical de Juízes, tinha escrito no mesmo diário: “O Orçamento é um roubo … os juízes são os mais atingidos. É a factura de terem incomodado os boys do PS, mais recentemente no caso Face Oculta”.
Estes dois artigos são bem elucidatvos da degradação a que chegou a justiça portuguesa e da forma como pensam os seus mais altos representantes. Mas, se isto me chocou, ainda mais preocupado fiquei com o total silêncio de juízes e magistrados. Que me tenha apercebido, nem um único se demarcou. E, quem cala, consente.
2. Ao lado desta sindical indignação, o que é que vemos? – Milhares e milhares de processos anestesiados, sem chegarem aos tribunais e muito menos a sentenças condenatórias. Por exemplo, o caso BPN, que já tirou dos cofres do Estado – isto é, dos nossos bolsos – 4 mil milhões de euros e ainda sem julgamento ao fim de dois anos. Ou os dois anos que também passaram sobre a falência fraudulenta do BPP, também ainda sem julgamento, o que permite ao Sr. João Rendeiro o regabofe de viver à tripa forra enquanto o seu clone americano Madoff levou 150 anos de prisão. E a Operação Furacão, que até agora não levou ninguém para detrás das grades? Ao menos não lhe chamem “furacão”… E o processo Casa Pia que ainda vai acabar por prescrever? E a negociata dos sobreiros da Portucale assinada no último minuto do governo PSD-CDS? E os milhões de euros das comissões dos submarinos depositados numa conta londrina do CDS? E o Processo Face Oculta, que os senhores magistrados conseguiram desviar de uma sórdida história de sucatas para ataques ao Primeiro Ministro? E as centenas de milhar de processos, esquecidos, que não chegam às televisões, e que por aí andam perdidos sem que algum juíz lhes dê caminho e solução?
Será que tudo isto não é senão um estado de greve permanente?
3. “Os magistrados convenceram-se de que tudo lhes é permitido, apenas porque eles e só eles podem interpretar e aplicar as leis”. “Querem ser tudo e o seu contrário. Arrogam-se titulares do órgão de soberania Tribunais, mas constituem sindicatos para pressionar outros poderes, em ordem a aumentar os seus privilégios corporativos. Chegam mesmo a fazer greves às funções soberanas de que estão investidos, apenas porque – dizem – também são trabalhadores”. “Atribuem-se o poder de espiar as mais altas figuras do Estado, através de escutas telefónicas, sem respeito pelos requesitos formais que as leis processuais impõem porque interpretam essas leis em função das suas conveniências e interesses”. “Muitas das suas genuínas motivações são políticas”. “Entendem que podem violar sistematicamente o segredo de justiça”. “Os tribunais portugueses transformaram-se num inferno para credores e um paraíso para os caloteiros”.
(Estas citações – ou excitações – foram extraídas do livro “Um
combate desigual”, cujo autor é o dr. António Marinho e Pinto, actual
bastonário da Ordem dos Advogados).
E o bastonário pergunta:
“Que respeito podemos ter pelos magistrados se estes se organizam
em sindicatos e fazem greve aos poderes soberanos em que estão
investidos?”
“Que respeito podem merecer os magistrados em geral quando
alguns deles, aparentemente falando em nome de todos, reivindicam,
apoiados em poderosas máquinas de manipulação pública,
remunerações superiores às do Presidente da República, do Primeiro
Ministro e do Presidente da Assembleia da República?”
“Que respeito podem merecer os magistrados em geral quando
muitos deles marcam vários julgamentos para a mesma hora (por
vezes mais de uma dezena), obrigando dezenas e dezenas de
pessoas, a perder horas sem fim no tribunal” “à espera da sua vez?”
Fusões, não....
Todos são a favor das mudanças, mas, quando não são nas suas "quintas"
"João de Sousa aposentou-se ontem, dia 1, e explicou em carta aos seus colegas - datada de 30 de Novembro e a que o DN teve acesso - que o faz em ruptura com a prevista fusão da Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais de Consumo (DGAIEC) com a Direcção-Geral das Contribuições e Impostos (DGCI)."