"…o governo de José Sócrates e dos ministros Campos e Cunha e Teixeira dos Santos teria a rara distinção de ser o único governo que reduziu o tamanho do monstro, de 21,5% do PIB quando tomou posse para 21% no final de 2008."
02 dezembro, 2010
Tudo isto existe ...
1. “No dia 24 (dia da anunciada greve) acontecerá algo ainda mais significativo que a gravidade já de si inerente a uma greve geral. Pressente-se que se prepara uma espécie de “sobressalto cívico”, de “grito de revolta”…
Quem disse isto não foi um anarco-sindicalista ressabiado à saída de um bar, no PREC de 1975, mas o Presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, que o escreveu recentemente no Diário de Notícias. Mas, antes disso, já o Presidente da Associação Sindical de Juízes, tinha escrito no mesmo diário: “O Orçamento é um roubo … os juízes são os mais atingidos. É a factura de terem incomodado os boys do PS, mais recentemente no caso Face Oculta”.
Estes dois artigos são bem elucidatvos da degradação a que chegou a justiça portuguesa e da forma como pensam os seus mais altos representantes. Mas, se isto me chocou, ainda mais preocupado fiquei com o total silêncio de juízes e magistrados. Que me tenha apercebido, nem um único se demarcou. E, quem cala, consente.
2. Ao lado desta sindical indignação, o que é que vemos? – Milhares e milhares de processos anestesiados, sem chegarem aos tribunais e muito menos a sentenças condenatórias. Por exemplo, o caso BPN, que já tirou dos cofres do Estado – isto é, dos nossos bolsos – 4 mil milhões de euros e ainda sem julgamento ao fim de dois anos. Ou os dois anos que também passaram sobre a falência fraudulenta do BPP, também ainda sem julgamento, o que permite ao Sr. João Rendeiro o regabofe de viver à tripa forra enquanto o seu clone americano Madoff levou 150 anos de prisão. E a Operação Furacão, que até agora não levou ninguém para detrás das grades? Ao menos não lhe chamem “furacão”… E o processo Casa Pia que ainda vai acabar por prescrever? E a negociata dos sobreiros da Portucale assinada no último minuto do governo PSD-CDS? E os milhões de euros das comissões dos submarinos depositados numa conta londrina do CDS? E o Processo Face Oculta, que os senhores magistrados conseguiram desviar de uma sórdida história de sucatas para ataques ao Primeiro Ministro? E as centenas de milhar de processos, esquecidos, que não chegam às televisões, e que por aí andam perdidos sem que algum juíz lhes dê caminho e solução?
Será que tudo isto não é senão um estado de greve permanente?
3. “Os magistrados convenceram-se de que tudo lhes é permitido, apenas porque eles e só eles podem interpretar e aplicar as leis”. “Querem ser tudo e o seu contrário. Arrogam-se titulares do órgão de soberania Tribunais, mas constituem sindicatos para pressionar outros poderes, em ordem a aumentar os seus privilégios corporativos. Chegam mesmo a fazer greves às funções soberanas de que estão investidos, apenas porque – dizem – também são trabalhadores”. “Atribuem-se o poder de espiar as mais altas figuras do Estado, através de escutas telefónicas, sem respeito pelos requesitos formais que as leis processuais impõem porque interpretam essas leis em função das suas conveniências e interesses”. “Muitas das suas genuínas motivações são políticas”. “Entendem que podem violar sistematicamente o segredo de justiça”. “Os tribunais portugueses transformaram-se num inferno para credores e um paraíso para os caloteiros”.
(Estas citações – ou excitações – foram extraídas do livro “Um
combate desigual”, cujo autor é o dr. António Marinho e Pinto, actual
bastonário da Ordem dos Advogados).
E o bastonário pergunta:
“Que respeito podemos ter pelos magistrados se estes se organizam
em sindicatos e fazem greve aos poderes soberanos em que estão
investidos?”
“Que respeito podem merecer os magistrados em geral quando
alguns deles, aparentemente falando em nome de todos, reivindicam,
apoiados em poderosas máquinas de manipulação pública,
remunerações superiores às do Presidente da República, do Primeiro
Ministro e do Presidente da Assembleia da República?”
“Que respeito podem merecer os magistrados em geral quando
muitos deles marcam vários julgamentos para a mesma hora (por
vezes mais de uma dezena), obrigando dezenas e dezenas de
pessoas, a perder horas sem fim no tribunal” “à espera da sua vez?”
Fusões, não....
Todos são a favor das mudanças, mas, quando não são nas suas "quintas"
"João de Sousa aposentou-se ontem, dia 1, e explicou em carta aos seus colegas - datada de 30 de Novembro e a que o DN teve acesso - que o faz em ruptura com a prevista fusão da Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais de Consumo (DGAIEC) com a Direcção-Geral das Contribuições e Impostos (DGCI)."
Cavaco Silva
Porque não um olhar pelo seu próprio espelho
"O Presidente da República, Cavaco Silva, considera que há "um problema de qualidade" na democracia portuguesa, mas que não se deve "ceder ao populismo fácil de criticar a classe política", mas antes procurar dar o exemplo."
Oeiras, já foi...
"A iniciativa Os melhores municípios para viver vai na terceira edição e, este ano, foi São João da Madeira que arrecadou o troféu de melhor município. De entre 20 candidatos, o Instituto de Tecnologia Comportamental (Intec), que realiza o estudo em parceria com o semanário Sol, elegeu São João da Madeira, que no ano passado tinha ficado em quinto lugar. A cerimónia de entrega de prémios aos melhores municípios realizou-se durante a II Conferência Nacional de Qualidade de Vida, que decorreu ontem, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa."
ADSE – paga pelos contribuintes
"Em relação à ADSE, os responsáveis dos hospitais privados alegam que os pagamentos estão desactualizados.
Esse é um problema que o Governo poderá e deverá resolver. É sabida a minha opinião em relação à ADSE. Noutra sede, defendi a auto-sustentabilidade financeira da ADSE. É uma questão de equidade. É preciso pensar se faz sentido que a maior parte dos contribuintes paguem as despesas de saúde de uma parcela de portugueses que são funcionários públicos."
Fazedores de opinião
"Salvem-me destes fazedores de opinião senão atiro-me da ponte abaixo
Sai um gajo às 8 da manhã para ir trabalhar. Passa o dia todo sem ouvir notícias na rádio e sem ver televisão. Chega a casa já depois das 21 horas. Janta uns filetes do dia anterior, ainda óptimos. A maionese ajuda. Liga a televisão e já só apanha os fazedores de opinião. Os do costume.
Um , Miguel Relvas ( na SIC Notícias com o Sr. Mário Crespo ), diz " que os jovens de hoje, quando nascem, já estão endividados. "
É demais para a minha cabeça.
Mudo para a RTPN ( sempre pensei que o N fosse para Norte, mas não, é para Notícias ) e apanho com outro fazedor de opinião. Um verdadeiro peso pesado. O Dr. José Miguel Júdice. Já só ouço a parte final. E não é que o Senhor Doutor tem uma solução. Sabem qual é ? " Um governo de salvação nacional que vá do P.C.P. ao C.D.S.". E di-lo sem se rir. Até acrescenta " é o que preconizo há muito tempo."
Porra ! isto não se faz a um pobre cidadão que passou o dia a trabalhar. Vá lá que não tenho tendências suicidas."
01 dezembro, 2010
Crise
Os que vem, pagam.
Tantos pagaram que já foi cumprido o objectivo de 2010 para as cobranças.
"Estado cobrou coercivamente 1,1 mil milhões de euros e antecipa meta fixada para 2010"
TAP
Pois quem dúvidas tinha sobre a forma que alguns sindicatos defendem os interesses das classes profissionais que dizem defender, deixou de as ter.
Habituados ao tudo quero tudo posso, desta vez, deixaram no desemprego, pela sua teimosia, umas centenas de colegas.
A concorrência fez-se sentir e quem terá oferecido as melhores condições ficou com o trabalho e com o emprego.
Professores
Têm andado tão calados que custa a creditar que tudo esteja a corre-lhes às mil maravilhas?
30 novembro, 2010
Bolsa - portuguesas em baixa para 2011
"Jerónimo Martins, Portugal Telecom e Brisa estão entre as 27 cotadas que o banco de investimento recomenda evitar em 2011. "
Cavaco Silva ataca Portugal
Não se pode votar nesta personagem.
Quem assim fala, dizendo o pior possível do seu país, não pode merecer o respeito de muitos daqueles que acreditam no seu País ( não no dele, Cavaco Silva)