14 setembro, 2010

Economia e economistas

Claro que se enganam. Mais vezes que acertam e ainda bem.
Os arautos da desgraça começam a estar desiludidos.

"O crescimento da economia europeia vai ser este ano muito superior ao previsto há apenas quatro meses, mas a retoma permanece frágil, incerta e sobretudo "desigual" entre os diferentes países.
...
A este propósito, Rehn considerou que "Portugal tem uma boa possibilidade de recuperar das dificuldades actuais, mas é essencial uma intensificação da consolidação orçamental", enquanto "reformas estruturais sérias ajudarão a aumentar o potencial de crescimento" económico. Para Rehn, é "essencial revitalizar o crescimento económico em Portugal, o que requer mais reformas estruturais e, claro, uma consolidação orçamental inteligente para que seja feito de uma forma o mais estimuladora possível do crescimento".

 (Publico)

Escolas - Professores Turmas Alunos

Isabel Alçada responde assim::
 Que responderão os senhores professores?
Se as turmas tem vinte e tantos alunos, que andam os outros professores a fazer?
Muitos polulam pelos sindicatos
  • E turmas mais pequenas?

         O nosso país é, nos da OCDE, dos que têm menos alunos por turma e um professor para cada sete alunos.
  • Reduzir o número de alunos por turma não é uma prioridade?
         Não é e não vamos fazê-lo, porque o que temos neste momento é bastante equilibrado.

PSD, ontem, hoje e amanhã

Mais olhos do que barriga


"O que mais me incomoda nesta embrulhada constitucional em que Pedro Passos Coelho se meteu é a leviandade com que um tema tão importante para a democracia como é a Constituição da República é tratada pelo líder do PSD. Para o PSD a Constituição deve ser abordada com a mesma ligeireza com que foram tratadas as SCUT, num dia ou paga todos ou não paga nenhum, no outro é o norte contra o sul, depois não há forma de favorecer um concelho onde o autarca é um velho amigo. Com a o projecto de revisão sucede o mesmo, num dia liberaliza-se os despedimentos e no outro tudo o que se disse foi intoxicação, propõe-se uma revolução liberal na saúde mas quando a coisa dá para o torto inverte-se a posição e ultrapassa-se o BE pela esquerda em defesa do Estado Social." (O Jumento)

Santana procura-se...

Passos Coelho

Passos Coelho e as suas banalidades: "O presidente do PSD, numa visita à Escola Secundária Anselmo de Andrade, em Almada, saudou o início do ano "com tranquilidade", apesar de "alguma coisa feita em cima do joelho". Defendeu que o mais importante é o acesso "a um ensino de qualidade", seja em estabelecimentos públicos ou privados." ( PUBLICO )

Socrates e a crise

Nas bocas de muitos, Sócrates continua a ser responsável pela "Crise".

"A recessão económica mundial atirou para o desemprego mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo, o que terá elevados custos sociais e condicionará o desenvolvimento das economias mais avançadas." ( PUBLICO )

Adjunto de Isaltino diz que foi agredido pela PSP

A "menina" terá chamado o "papá" por lhe terem rebocado o carro e vái daí a "barafunda"?

Quando é que os meninos e as meninas de bem, passam a cumprir as regras de transito e quando são apanhadas em flagrante deixam de chamar os papás para lhes tentarem resolver os problemas com as suas influencias politicas?

"O funcionário municipal terá ficado irado depois de os polícias lhe terem rebocado o carro da filha." (DN)

11 setembro, 2010

Confiar na justiça?
É frequente vermos magistrados a dar entrevistas à comunicação, apresentam-se bem vestidos e com a barba impecável, falam com ar de sabedoria, interpelam com autoridade, quase nos convencem da sua competência, independência e infalibilidade. Mas quando o cenário é o dos corredores da justiça a imagem desmorona-se, assistimos a manifestações de prepotência, a manipulações, a erros sucessivos, a atrasos, a trapalhadas e a um rol de injustiças. Quem pode confiar numa justiça onde uma juíza apresenta um comunicado de imprensa e passados seis dias depois os arguidos ainda não puderam conhecer os factos e argumentos que levaram à sua condenação?

Poderão dizer-me que passaram estes dias a limpar os nomes das vítimas mas isso é argumento para papalvos, recorrendo ao processador de texto utilizado, muito provavelmente o Word isso faz-se num par de minutos. Dizer que há problemas com os computadores só pode suscitar uma gargalhada, até um Magalhães permite a manipulação do texto, a sua conversão em PDF ou a sua gravação numa pen.

A verdade é que não há nenhuma razão plausível para este atraso e na profissão da maior parte dos portugueses esta situação tinha um nome para a designar, incompetência. Em circunstância alguma a sentença deveria ter sido lida sem que os magistrados tivesse cópias do acórdão para entregar aos advogados. Só que a preocupação dos magistrados não foram os interessados, acusadores ou arguidos, foi o espectáculo, e em vez de uma sentença montaram um sketch para as televisões.

Até admito que tivessem lido o comunicado de imprensa e se despedissem dizendo que "um dia destes" mandavam o acórdão às partes, mas nesse caso deixavam um exemplar ao cuidado do Conselho Superior de Magistratura, assim teríamos a certeza de que o acórdão foi feito antes do resumo e não o contrário.

Infelizmente esta não foi uma situação isolada, nos últimos anos a justiça tem sido uma contínua exibição de incompetência, manipulação, tentativas de golpes de estado e outras manobras inaceitáveis. Mas os magistrados têm sorte, os portugueses podem não ter respeito mas têm boas razões para terem medo deles, poderão ser incompetentes mas as suas decisões valem e quem lhes fizer frente corre riscos.

Ninguém nos garante que não apareça um pacote de cocaína no bolso, que nos gravem uma conversa mal explicada ao telefone, que não lhes mandam uma carta anónima denunciando um crime que supostamente cometemos.

Ninguém neste país tem a mais pequena consideração pelos magistrados, temos confiança a menos e medo a mais, algo que é inacceitável numa democracia. O medo é próprio das ditaduras e se em Portugal há medo dos magistrados isso significa que começa a faltar o ar nos corredores da justiça portuguesa.

10 setembro, 2010

Professores

Um antigo fortificante, agora novamente com grande procura, para ajudar a classe profissional dos professores a recuperarm do esforço que tiveram durante as  férias em preparar o próximo ano lectivo.

07 setembro, 2010

Lisboa - Baixa

SMAS paga concerto de João Pedro Pais

A agua que bebemos paga o concerto nas festas de Paço de Arcos. Que poupança do precioso liquido.

TGV: Madrid – Lisboa (Badajoz)

Ainda vamos ter que apanhar o comboio a Badajoz

"Duas pessoas morreram e pelo menos três ficaram feridas quando um comboio colidiu com um camião que trabalhava nas obras da ligação do TGV Madrid-Lisboa, perto de Carmonita (Badajoz)" Sol

Isaltino recorre

Da maneira como é aplicada a Justiça e com os diversos recursos, Isaltino arrisca-se a ficar com um crédito para os próximos possíveis julgamentos

"Oeiras: defesa de Isaltino recorre aos tribunais superiores
A defesa de Isaltino Morais vai avançar com recursos para o Tribunal Constitucional e para o Supremo, com o objetivo de "fazer cair" a pena de prisão efetiva, disse hoje à Lusa o advogado do autarca de Oeiras.
"O nosso objetivo é fazer cair a pena de prisão. No limite, é que a pena não seja efetiva", disse à agência o advogado de defesa do autarca de Oeiras, Rui Elói Ferreira.
O advogado acrescentou que vai apresentar recursos ao Tribunal Constitucional, até 13 de Setembro, e ao Supremo Tribunal de Justiça, a 20 deste mês."Dinheiro Digital

Eu sei como é, melhor, como vai ser.


  "… o chumbo do Orçamento "não me passa pela cabeça".
"de acordo com a informação que tenho
Cavaco

05 setembro, 2010

Sócrates e o Processo Casa Pia

Que sorte teve Sócrates.

"José Sócrates está cheio de sorte, conseguiu passar incólume ao processo Casa Pia sem que tenha vindo a público nada que indiciasse o seu envolvimento na pedofilia. Depois de gay, falso engenheiro, corrupto e castigador da Manuela Moura Guedes só faltava mesmo o seu nome aparecer no processo. Alguém andou distraído." (O Jumento)
O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, acusou hoje o primeiro ministro de ser "fator de instabilidade" no país ao discutir com o PSD uma proposta de Orçamento do Estado para 2011 "que aumenta os impostos e reduz o emprego".

Que pena o menino Loução não ter ficado por lá, na pesca às eirós e aos linguadinhos do Tejo.
Temos que ouvir este tipo de sermão aos seus "peixinhos"

"O primeiro ministro tem sido um fator de instabilidade e esta discussão entre o PS e o PSD para fazerem um orçamento que aumente os impostos e reduza o emprego, isso é a instabilidade do país", afirmou Francisco Louçã à margem de uma visita à Reserva Natural do Estuário do Tejo, na zona de Alhandra, Vila Franca de Xira.
O líder do BE respondia desta forma ao discurso do primeiro ministro de sábado à noite em Matosinhos, no comício de 'rentrée' socialista, no qual José Sócrates deixou vários recados implícitos ao PSD, dizendo que a atual conjuntura "não está para brincadeiras ou ambiguidades" e que os tempos exigem "a defesa da estabilidade e não de constantes ameaças para provocar artificialmente crises políticas".  (expresso)

Salazar - biografia

Vasco Pulido Valente, Uma biografia de Salazar, Público, 05.09.10, excertos:

Saiu finalmente uma biografia de Salazar (a de Franco Nogueira era almanaque hagiográfico sem sentido ou valor). A biografia é de Filipe Ribeiro de Menezes, doutorado em Dublin e professor de uma universidade irlandesa. (…) vale a pena ler esta longa e minuciosa história do homem que governou, sem sombra nem rival, gerações sobre gerações de portugueses e conseguiu criar uma cultura política que hoje ainda pesa - e pesa muito - na democracia que temos.
Para quem viveu sob Salazar – e já deve haver pouca gente –, o que falta nesta biografia é, naturalmente, a atmosfera do regime. Porque não existia uma ditadura, existiam milhares. Cada um de nós sofria sob o seu tirano, ou colecção de tiranos, na maior impotência. A família, a escola, a universidade, o trabalho produziam automaticamente os seus pequenos "salazares", que, como o outro, exerciam um autoridade arbitrária e definitiva que ninguém se atrevia a questionar. A deferência – se não o respeito – por quem mandava era universal; e essa educação na humildade (e muitas vezes no vexame) fazia um povo obediente, curvado, obsequioso, que se continua a ver por aí na sua vidinha, aplaudindo e louvando os poderes do dia e sempre partidário da "mão forte" que "mete a canalha na ordem".
Só num ponto, essencial, Salazar perdeu. Queria um país resignado à pobreza cristã e Portugal, se continua pobre, não se resigna agora à pobreza com facilidade e abandonou a Igreja. (…) E o mundo moderno desorganizou o Portugal manso e miserável que ele com tanta devoção construíra. O preço que pagámos pela ditadura desse provinciano mesquinho é incalculável.