05 maio, 2010

TGV

Ninguem se entende, e Portugal a ver os "comboios" a passarem. Assim é, desde há muitos anos.

  • O PSD exigiu hoje que o Governo suspenda imediatamente todas as obras públicas previstas enquanto a situação económica do país o exija.
  • Bloco de Esquerda rejeita suspensão do TGV
  • Paulo Portas expressa dúvidas e preocupações a Cavaco Silva sobre grandes obras públicas
  • PCP irá viabilizar contrato do TGV desde que reúna três condições "fundamentais"

Silêncio



Porque não se calam todos.
O Presidente, o Primeiro Ministro, os Ministros, todos os Políticos, pensadores, politólogos, conversadores, palradores, jornalistas, rádios e televisões.
Deixem o país trabalhar, talvez sepossa dar assim uma ajuda para sair duma crise que um punhado provocou e que milhões estão a pagar.
Que se calem todos por uns tempos.

Tribunais

Parque Mayer, versus Feira Popular de Lisboa com acusações infundadas.
Não se recorda que um tribunal, em primeira audiência tenha mandado às urtigas acusações do Ministério Público.
Foram postas em causa, com efeitos graves para os "acusados", a sua honra e a sua honorabilidade.
A Camara de Lisboa "caiu".
Agora, quem vai pagar esses "prejuizos"?
O que vai acontecer aos acusadores?
A sua incompetência continua a ser paga mensalmente com os impostos dos portugueses?
Mal, muito mal vai esta justiça em Portugal

Caxias Praia e Forte de S Bruno

Bancos, banqueiros e bancários

Por: José Niza


Uma coisa que devia ser de ensino obrigatório a todas as crianças e em todas as escolas do País é a forma como os bancos enganam as pessoas.
Os bancos até parecem instituições beneméritas e filantrópicas – como a Caritas, ou o Banco Alimentar – e ajudam os pobrezinhos no Natal, embora no resto do ano nos arranquem o couro e o cabelo. (Quem anda por aí com estas atoardas são o Jerónimo e o Louçã, mas já toda a gente percebeu o que eles querem).
Como ia dizendo, a verdade é que os bancos são organizações exemplares e as pessoas que lá trabalham muito bem educadas e sempre sorridentes, atentas e obrigadas.
Nos bancos há os banqueiros e os bancários. E todos usam gravata. Só que os primeiros gastam do Giorgio Armani e os segundos, da feira de Carcavelos. Para além das gravatas, os banqueiros também se distinguem dos bancários porque ganham um bocadinho mais. Ouvi dizer – mas devem ser invenções do Louçã – que para ganhar o que um banqueiro ganha por mês, um bancário terá de trabalhar alguns anos. O que, aliás, é de inteira justiça, porque são os banqueiros que pensam as coisas e que dão as ordens. Quando as coisas correm bem, eles recebem milhões em ordenados, bónus e prémios. Mas quando as coisas correm mal, também recebem o mesmo.
À excepção dos que vão à falência por excesso de roubalheira, como o BPN ou o BPP, nunca ouvi falar de um banco que tivesse “prejuízos”. Já alguém ouviu? O que às vezes acontece é que eles têm trágicas quebras de lucros. Por exemplo, em vez de ganharem 100 milhões, ganham só 99.
Os bancos vivem de uma coisa chamada “juros”. Quando um infeliz vai a um banco depositar umas poupanças, dão-lhe 1% de juros. E os funcionários – com caras de gatos-pingados muito tristes e de lágrimas ao canto do olho – esvaiem-se em prantos dizendo ao cidadão que não podem dar mais e que a culpa é do Euribor, dos “spreads”, dos “rankings”, dos “cash-flows” e de outras coisas em inglês.
Mas, se o mesmo infeliz for ao mesmo banco, não para fazer um depósito, mas para pedir um empréstimo, não lhe cobram menos de vinte e tal por cento. E os mesmos funcionários – com caras de gatos-pingados muito tristes e debulhados em lágrimas – dizem ao infeliz que o dinheiro está muito caro, que anda por aí uma grande crise, que têm de ir lá fora comprar euros, que 20% de juros até é uma pechincha e que é tudo por causa da Grécia.
A caridade dos bancos também não tem limites: eles até dão milhões aos clubes de futebol só para verem o seu nome nas camisolas. E, como são muito bonzinhos, o Estado até só lhes cobra metade dos impostos que a sapataria ou o café da esquina pagam.
Talvez não seja por acaso que, em Santarém e junto ao hospital, os bancos são porta-sim, porta-não. A razão é simples: quando lhes pagam 1% de juros nos depósitos, ou lhes cobram mais de 20% nos empréstimos, as pessoas desatam a ter enfartes de miocárdio, ataques de fúria, crises de apoplexia. E, por isso, dá imenso jeito ter as urgências mesmo ali ao lado.
Outra coisa que deviam ensinar às crianças é que, se um encapuçado assaltar um banco com uma pistola de carnaval, e gamar uns cem ou duzentos euros, é logo preso, julgado e condenado. O malandro!
Mas, se os assaltantes forem peixe graúdo de colarinho branco – e, em vez de sacarem umas centenas de euros, roubarem milhões – nem sequer precisam de pistolas de plástico. Do que precisam é de bons advogados que vão arrastando os processos até que prescrevam. E eles, inocentados, possam de novo regressar ao jet-set, às missas dos domingos, ou a escrever livros contando os seus sucessos financeiros.
Em 2009 – no meio da crise que varreu Portugal e o Mundo – quatro dos maiores bancos portugueses (BES, BPI, BCP e Santander-Totta) tiveram um lucro diário – repito, diário! – de 5milhões de contos.
E, num recentíssimo inquérito do Expresso sobre as pessoas com mais poder em Portugal, os resultados foram concludentes: 1º- Ricardo Salgado (presidente do Banco Espírito Santo); 2º-Belmiro de Azevedo (Sonae); 3º- José Sócrates (Primeiro Ministro); e 6º- Cavaco Silva (Presidente da República)!
Mais palavras para quê?
Acho que estamos conversados

04 maio, 2010

Guerra de África

Vista e vivida por Salgueiro Maia, um testemunho de Beja Santos.

Para os que por lá não passaram.

Por:
Beja Santos

É provável que existam textos ainda mais apocalípticos, brutais e crus do que estes. Pessoalmente, não conheço nada mais violento sobre a guerra, a morte estúpida, a dor incompreensível, a dignidade humana no grau zero, do que o testemunho que Salgueiro Maia nos deixou nos textos que intitulou "Crónica dos feitos por Guidage". Faz parte do livro "Capitão de Abril, Histórias da Guerra do Ultramar e do 25 de Abril", da autoria de Salgueiro Maia (Editorial Notícias, 1994).

Estamos em Maio de 1973, a comissão militar da companhia de Salgueiro Maia está praticamente no fim. Naquele dia 5 de Maio notou-se uma azáfama anormal de meios aéreos; depois um forte tiroteio, pede-se apoio aéreo, da artilharia, evacuações. Tudo aquilo partia de um destacamento onde Salgueiro Maia tinha um pelotão. Sem hesitar, o capitão avança para o destacamento. Aí, há notícia de um novo contacto com as forças do PAIGC, as nossas tropas tiveram seis mortos, há feridos graves, material abandonado, sobreviventes à deriva. Novo contacto, mais um morto e três feridos graves. Os nossos soldados permanecem no terreno, pedem auxílio. O comandante do batalhão manda avançar uma companhia em reserva para acudir aos camaradas, a companhia recusa-se a avançar. Salgueiro Maia parte em seu auxílio:

"Para quem não conheceu a mata da Guiné, é difícil explicar como se consegue ir a corta-mato com viaturas tendo de encontrar passagem por entre as árvores. (…) Chegados ao local de combate, ainda pairava no ar o cheiro adocicado das explosões; os homens tinham um ar alucinado, de náufrago que vê chegar a salvação. (…) Mando montar segurança à volta da zona e pergunto pelos feridos ao primeiro homem que encontro – tem um ar de miúdo grande a quem enfiaram uma farda muito maior do que ele; parece de cera, olha-me sem me ver e aponta com o braço. Sigo na direcção apontada e depressa vejo uma nuvem de mosquitos e moscas: já sei que à minha frente tenho sangue fresco; debaixo de uma árvore, estão estendidos cinco homens; (…) a maioria do sangue vem de um dos homens que já está cheio de moscas. Dirijo-me para ele – está cor de cera e praticamente nu. Olha-me como que em prece; ninguém geme, o silêncio é total. Trago comigo o furriel enfermeiro e um cabo maqueiro. Mando-os avançar, assim como as macas. Dirijo-me ao ferido mais grave – o ferimento provém-lhe da perna. Tem em cima dela várias compressas empastadas de sangue. Tiro as compressas e vejo que o homem não tem garrote. Pergunto estupefacto por que é que não lhe fizeram um. Alguém me responde que o enfermeiro está ferido. Começo a sentir raiva".

O dia tomba, é impossível recorrer a uma evacuação por helicóptero, os feridos são depositados nas caixas dos Unimogs. O PAIGC volta a atacar, desta vez com foguetões de 122 mm. O ferido da perna morre. Salgueiro Maia escreve: "Guardo dele uns olhos assustados a brilhar numa pele branca e seca, a ficar vazia de vida porque, em 60 homens ninguém sabia o mais elementar em primeiros socorros: fazer um garrote". O Ribatejo

PAPA

Que enormes problemas de consciência terá um Papa, para precisar de tanta segurança?

Será que os polícias vão reclamar oras extraórdinárias?

"Por terra, pelo mar ou pelo ar. De 11 a 14 de Maio, ande por onde andar, o Papa Bento XVI não dará um só passo em que não tenha milhares de olhos a vigiá-lo. Milhares de armas, de todas as forças de segurança do país e até das Forças Armadas, estarão a prontas a proteger aquele que é considerado um dos maiores símbolos mundiais da paz." (Público)

Professores

Dados estatisticos apenas.

Mario Nogueira sempre garantiu que as avaliações não se faziam.

Até ao momento, não contestou o número de avaliações. Porquê?

Segundo a ministra da Educação, ouvida pela Comissão Parlamentar da Educação, Ciência e Cultura, foram avaliados 103.628 professores e destes 2957 foram classificados com "Excelente" e 14.448 com "Muito Bom". "Seria manifestamente injusto que os Excelente e Muito Bom neste momento vissem não ser considerada a avaliação do seu desempenho", afirma Isabel Alçada. "A avaliação não é um simulacro que não serve para nada", justifica.

A ministra foi chamada ao Parlamento pelo CDS-PP e o Bloco de Esquerda (BE) para esclarecer porque é que a avaliação tem efeito no concurso dos professores contratados. ( Publico)

Belem – nova empresa de rating

"Não há diferença nenhuma entre as empresas de rating e a Presidência da República, as primeiras têm estimulado a especulação financeira e promovido a crise financeira, a segunda promove a especulação política e promove a crise política. Resta saber quais das duas têm provocado mais prejuízos a Portugal." ( O Jumento)

PAPA - FERIADO

Os pais e as mães não tem onde deixar os filhos, e muitos não podem deixar de trabalhar. Não há feriado para todos


 

"Confederação religiosa pede que creches não encerrem dia 13
A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade recomenda às creches e infantários que se mantenham abertas no dia 13 de maio para apoiar as famílias, apesar da tolerância de ponto decidida por ocasião da visita do papa. "

PROFESSORES

Com as férias quase à porta, a desilusão desta senhora pofessora.

Como eram as suas desiluções nos passados anos?

Teria um futuro brilhante, não pensava que as avaliações iam por a nu muitas incompetências e falta de jeito para o ensino, as suas actividades passaram a ser "vigiadas" e "pesadas" nas futuras avaliações e, então surge este desabafo.

"Foi um ano (quase) perdido";
"- "Honestamente, acho-me muito pior professora. Não dou conta da burocracia, não suporto o barulho, não tenho paciência, (...) não suporto as reuniões (...). Os apoios são uma falácia, deram-me 17 alunos de turmas que não são minhas. As aulas de substituição são outra inutilidade(...)"
- "Sinto que tudo o que digo ou proponho não encaixa nesta nova forma de ser professor, em quês e vai à escola, não por causa dos alunos mas para ser visto a dizer e fazer 'boa figura' para as 'forças vivas da comunidade' apoiarem""
(Publico)

Dafundo

Por favor, será que são precisas  mais Vilas, mais Freguesias?
Não temos já quanto baste?

OERIRAS - Marchas Populares

(Jornal da Região)

Lisboa - Rossio

 Rossio visto do Elevador de Santa Justa

Parque dos Poetas

Fernando Pessoa

03 maio, 2010

Professores e os seus Sindicatos

Para que conste:

”Se o Governo quer guerra, é guerra que vai ter” – Mário Nogueira, Abril 2010.

“Se o que esta equipa ministerial quer é guerra, é guerra que vai ter.” – Mário Nogueira, Abril 2010.

“Se o Ministério da Educação quiser guerra, vai ter guerra.” – Mário Nogueira, Dezembro 2008.

"Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF, deve ser o único português que anuncia guerras. Aliás passa a vida a fazê-lo. Cada equipa que chega ao Ministério da Educação é visitada pelo triunfante secretário-geral da FENPROF. Após esse primeiro encontro, sindicalistas e comentadores especulam sobre se o ministério quer a paz ou vai conseguir a paz com os sindicatos. Invariavelmente esta espécie de armísticio esfuma-se ao fim dumas semanas e eis que começam os anúncios de guerra por parte de Mário Nogueira. “Se o ministério quer guerra vai ter guerra”, “se a ministra” – e cada vez mais na 5 de Outubro só existirão ministras pois os homens não estão para se sacrificar em tão funesta batalha! – “quer guerra vai ter guerra”… Enfim, qualquer companhia de comandos é um exemplo de serenidade ao pé da FENPROF, coisa que não admira porque as guerras da FENPROF são bem diversas das guerras reais.

Em primeiro lugar há que ter em conta que esta é uma guerra travada entre funcionários que não são prejudicados por esse estado de beligerância: segundo números governamentais de 2006, existiam 1830 funcionários do Estado destacados em trabalho sindical, dos quais a esmagadora maioria afecta aos sindicatos da Educação e, em segundo lugar, da Saúde. Depois, e ao contrário do que acontece com as equipas ministeriais, ser sindicalista é uma opção para largos anos, donde o à vontade dos dirigentes sindicais ser evidente perante os sempre novatos e cada vez mais combustíveis ministros.

Por fim, estas guerras travadas pelos funcionários destacados nos sindicatos com os funcionários destacados na 5 de Outubro pautam-se por ser isso mesmo: guerra entre funcionários com os danos colaterais a sobrarem sempre para os mesmos, ou seja os alunos.

Há muito que os alunos deixaram de ser o objecto e a razão de ser do Ministério da Educação. O que entretém, ocupa e absorve os funcionários da 5 de Outubro é a tentativa de gerir e controlar os funcionários-professores nos intervalos que lhes sobram dos períodos de guerra com os funcionários-sindicalistas.

Como tudo isto é muito caro, muito penoso e frequentemente palco de cenas pouco edificantes, seria um passo muito acertado que os nossos filhos fossem desmobilizados, ou seja que o Estado permitisse às famílias escolherem as escolas públicas ou privadas que quisessem, instituindo o cheque-ensino, permitindo deduções fiscais do valor das mensalidades, acabando com o critério da morada, etc… Até lá vão estar mobilizados para servirem de carne para canhão na próxima guerra entre Mário Nogueira e a 5 de Outubro." (helenafmatos - blasfémias)

Talvez a parte final deva ser mais trabalhada. Qanto ao resto, nada a acrescentar...  (aformaeoconteudo)
CAVACO SILVA

Fala, fala, mas... não diz nada, nada adianta.

«O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, afirmou-se hoje empenhado em conseguir que Portugal ultrapasse a crise com os menores custos possíveis, principalmente para os trabalhadores, "que não sejam atingidos muito fortemente pelo desemprego".

"A minha preocupação é defender os interesses dos portugueses, os actuais e os futuros, e o meu desempenho está muito, neste momento, em conseguir que Portugal ultrapasse a crise com os menores custos possíveis, principalmente para os trabalhadores, que não sejam atingidos muito fortemente pelo desemprego", afirmou.» (J N )
ESCUTAS
o "I" não desiste, continua bem informado
DOMINGOS PACIENCIA

(não será que se esqueceu de que o GR do Benfica, não é um Coelho qualquer)

 tem razão quando diz: a equipa de Vila do Conde pode vencer as ‘águias, "assim como acreditei que a Académica podia ganhar na Luz 54 anos depois" (O JOGO)

LISBOA

Preparar o trabalho