- O PSD exigiu hoje que o Governo suspenda imediatamente todas as obras públicas previstas enquanto a situação económica do país o exija.
- Bloco de Esquerda rejeita suspensão do TGV
- Paulo Portas expressa dúvidas e preocupações a Cavaco Silva sobre grandes obras públicas
- PCP irá viabilizar contrato do TGV desde que reúna três condições "fundamentais"
05 maio, 2010
TGV
Silêncio
Porque não se calam todos.
O Presidente, o Primeiro Ministro, os Ministros, todos os Políticos, pensadores, politólogos, conversadores, palradores, jornalistas, rádios e televisões.
Deixem o país trabalhar, talvez sepossa dar assim uma ajuda para sair duma crise que um punhado provocou e que milhões estão a pagar.
Que se calem todos por uns tempos.
Tribunais
Bancos, banqueiros e bancários
04 maio, 2010
Guerra de África
Vista e vivida por Salgueiro Maia, um testemunho de Beja Santos.
Para os que por lá não passaram.
Por:
Beja Santos
É provável que existam textos ainda mais apocalípticos, brutais e crus do que estes. Pessoalmente, não conheço nada mais violento sobre a guerra, a morte estúpida, a dor incompreensível, a dignidade humana no grau zero, do que o testemunho que Salgueiro Maia nos deixou nos textos que intitulou "Crónica dos feitos por Guidage". Faz parte do livro "Capitão de Abril, Histórias da Guerra do Ultramar e do 25 de Abril", da autoria de Salgueiro Maia (Editorial Notícias, 1994).
Estamos em Maio de 1973, a comissão militar da companhia de Salgueiro Maia está praticamente no fim. Naquele dia 5 de Maio notou-se uma azáfama anormal de meios aéreos; depois um forte tiroteio, pede-se apoio aéreo, da artilharia, evacuações. Tudo aquilo partia de um destacamento onde Salgueiro Maia tinha um pelotão. Sem hesitar, o capitão avança para o destacamento. Aí, há notícia de um novo contacto com as forças do PAIGC, as nossas tropas tiveram seis mortos, há feridos graves, material abandonado, sobreviventes à deriva. Novo contacto, mais um morto e três feridos graves. Os nossos soldados permanecem no terreno, pedem auxílio. O comandante do batalhão manda avançar uma companhia em reserva para acudir aos camaradas, a companhia recusa-se a avançar. Salgueiro Maia parte em seu auxílio:
"Para quem não conheceu a mata da Guiné, é difícil explicar como se consegue ir a corta-mato com viaturas tendo de encontrar passagem por entre as árvores. (…) Chegados ao local de combate, ainda pairava no ar o cheiro adocicado das explosões; os homens tinham um ar alucinado, de náufrago que vê chegar a salvação. (…) Mando montar segurança à volta da zona e pergunto pelos feridos ao primeiro homem que encontro – tem um ar de miúdo grande a quem enfiaram uma farda muito maior do que ele; parece de cera, olha-me sem me ver e aponta com o braço. Sigo na direcção apontada e depressa vejo uma nuvem de mosquitos e moscas: já sei que à minha frente tenho sangue fresco; debaixo de uma árvore, estão estendidos cinco homens; (…) a maioria do sangue vem de um dos homens que já está cheio de moscas. Dirijo-me para ele – está cor de cera e praticamente nu. Olha-me como que em prece; ninguém geme, o silêncio é total. Trago comigo o furriel enfermeiro e um cabo maqueiro. Mando-os avançar, assim como as macas. Dirijo-me ao ferido mais grave – o ferimento provém-lhe da perna. Tem em cima dela várias compressas empastadas de sangue. Tiro as compressas e vejo que o homem não tem garrote. Pergunto estupefacto por que é que não lhe fizeram um. Alguém me responde que o enfermeiro está ferido. Começo a sentir raiva".
O dia tomba, é impossível recorrer a uma evacuação por helicóptero, os feridos são depositados nas caixas dos Unimogs. O PAIGC volta a atacar, desta vez com foguetões de 122 mm. O ferido da perna morre. Salgueiro Maia escreve: "Guardo dele uns olhos assustados a brilhar numa pele branca e seca, a ficar vazia de vida porque, em 60 homens ninguém sabia o mais elementar em primeiros socorros: fazer um garrote". O Ribatejo
PAPA
Que enormes problemas de consciência terá um Papa, para precisar de tanta segurança?
Será que os polícias vão reclamar oras extraórdinárias?
"Por terra, pelo mar ou pelo ar. De 11 a 14 de Maio, ande por onde andar, o Papa Bento XVI não dará um só passo em que não tenha milhares de olhos a vigiá-lo. Milhares de armas, de todas as forças de segurança do país e até das Forças Armadas, estarão a prontas a proteger aquele que é considerado um dos maiores símbolos mundiais da paz." (Público)
Professores
Dados estatisticos apenas.
Mario Nogueira sempre garantiu que as avaliações não se faziam.
Até ao momento, não contestou o número de avaliações. Porquê?
Segundo a ministra da Educação, ouvida pela Comissão Parlamentar da Educação, Ciência e Cultura, foram avaliados 103.628 professores e destes 2957 foram classificados com "Excelente" e 14.448 com "Muito Bom". "Seria manifestamente injusto que os Excelente e Muito Bom neste momento vissem não ser considerada a avaliação do seu desempenho", afirma Isabel Alçada. "A avaliação não é um simulacro que não serve para nada", justifica.
A ministra foi chamada ao Parlamento pelo CDS-PP e o Bloco de Esquerda (BE) para esclarecer porque é que a avaliação tem efeito no concurso dos professores contratados. ( Publico)
Belem – nova empresa de rating
"Não há diferença nenhuma entre as empresas de rating e a Presidência da República, as primeiras têm estimulado a especulação financeira e promovido a crise financeira, a segunda promove a especulação política e promove a crise política. Resta saber quais das duas têm provocado mais prejuízos a Portugal." ( O Jumento)
PAPA - FERIADO
Os pais e as mães não tem onde deixar os filhos, e muitos não podem deixar de trabalhar. Não há feriado para todos
"Confederação religiosa pede que creches não encerrem dia 13
A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade recomenda às creches e infantários que se mantenham abertas no dia 13 de maio para apoiar as famílias, apesar da tolerância de ponto decidida por ocasião da visita do papa. "
PROFESSORES
Com as férias quase à porta, a desilusão desta senhora pofessora.
Como eram as suas desiluções nos passados anos?
Teria um futuro brilhante, não pensava que as avaliações iam por a nu muitas incompetências e falta de jeito para o ensino, as suas actividades passaram a ser "vigiadas" e "pesadas" nas futuras avaliações e, então surge este desabafo.
"Foi um ano (quase) perdido";
"- "Honestamente, acho-me muito pior professora. Não dou conta da burocracia, não suporto o barulho, não tenho paciência, (...) não suporto as reuniões (...). Os apoios são uma falácia, deram-me 17 alunos de turmas que não são minhas. As aulas de substituição são outra inutilidade(...)"
- "Sinto que tudo o que digo ou proponho não encaixa nesta nova forma de ser professor, em quês e vai à escola, não por causa dos alunos mas para ser visto a dizer e fazer 'boa figura' para as 'forças vivas da comunidade' apoiarem"" (Publico)
03 maio, 2010
Professores e os seus Sindicatos
Fala, fala, mas... não diz nada, nada adianta.
«O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, afirmou-se hoje empenhado em conseguir que Portugal ultrapasse a crise com os menores custos possíveis, principalmente para os trabalhadores, "que não sejam atingidos muito fortemente pelo desemprego".
"A minha preocupação é defender os interesses dos portugueses, os actuais e os futuros, e o meu desempenho está muito, neste momento, em conseguir que Portugal ultrapasse a crise com os menores custos possíveis, principalmente para os trabalhadores, que não sejam atingidos muito fortemente pelo desemprego", afirmou.» (J N )
(não será que se esqueceu de que o GR do Benfica, não é um Coelho qualquer)
tem razão quando diz: a equipa de Vila do Conde pode vencer as ‘águias, "assim como acreditei que a Académica podia ganhar na Luz 54 anos depois" (O JOGO)