15 abril, 2010
Eucaliptos que secam tudo à sua volta
Manuel Alegre sem apoio do PS
14 abril, 2010
Avante - editorial
As lutas pelo emprego e pelos salários levadas a cabo nos últimos tempos tanto no sector público como no privado, sempre maiores e mais fortes, sempre mais participadas, sempre mais combativas, expressam claramente uma notável disponibilidade por parte das massas trabalhadoras." (Jornal «Avante!»)
Submarinos
A revelação consta de um documento do DCIAP, datado de Setembro de 2009, integrado no processo das contrapartidas.
Segundo o mesmo jornal, a investigação à compra dos submarinos "tinha e tem como objectivo o esclarecimento das circunstâncias em que foram celebrados entre o Estado português e o consórcio alemão GSC o contrato de aquisição e o correspectivo contrato de contrapartidas, existindo, como continuam a existir, suspeitas de que os representantes do Estado português conduziram as negociações e celebraram aqueles contratos de forma a favorecerem os interesses do consórcio em detrimento dos interesses do Estado português". " (ionline)
O Publico errou
Agora nem uma noticia deverá sair sobre este tema.
Veremos
"A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) considerou procedente uma queixa apresentada por Rui Pedro Figueiredo, assessor jurídico do gabinete do primeiro-ministro, contra o jornal "Público". Em causa, está um artigo publicado a 19 de Agosto de 2009, que a ERC considera ter "negligenciado deveres básicos da actividade jornalística, com prejuízo da isenção e do rigor".
A ERC recomendou ainda ao "Público" a "observância do princípio do contraditório em respeito pelos direitos dos visados nas peças jornalísticas que publica". " (ionline)
Baixas Médicas nas autarquias
PEC
Não foi bem nestes termos que as notícias sobre o PEC surgiram hoje pela manhã em alguns noticiários das rádios e TV e em alguns jornais.
Para pior já basta assim. Não são necessárias as empurradelas dos "media".
«A versão actualizada do programa português visa, de forma adequada, reduzir gradualmente o défice orçamental para 3,0 por cento do PIB até 2013», conclui o executivo comunitário na avaliação aprovada pelo colégio de comissários europeus. ( Sol )
Vila Fria - Largo António Vinagre
Vaticano - corrupção
Un periodista que sigue el caso revela que el fundador de los Legionarios de Cristo repartió sobres llenos de dinero y mantuvo un esquema financiero mediante el cual mantenía su influencia en el entorno de Juan Pablo II " ( El Pais)
13 abril, 2010
PSD como vai ser?
"O PSD enfrenta dois desafios, os seus problemas internos e os do país, Pedro Passos Coelho iludiu os primeiros promovendo uma falsa unidade e omitiu os segundos." ( O JUMENTO )
PSD
Será que vai resultar com esta salada de … interesses?
"Se fosse possível dar uma imagem da construção de base do projecto Passos Coelho, diria que assumiu com sentido de oportunidade a base de apoio "nogueirista" (de onde emanaram o "mendismo" e o "menezismo") e pincelou-a com uns toques subtis de um "cavaco-barrosismo"minoritário mas influente!" (Luis Filipe Menezes em no JN )
Marinho Pinto
"Eles" só podem odiar este homem.
"Marinho Pinto defendeu a separação das magistraturas, a fixação de uma idade mínima para se ser juiz e a responsabilização dos magistrados pelos atrasos judiciais."
( JN)
Papa em maus lençois
"A partir del año 2001 empezó a llegar a la oficina de Ratzinger estos casos "
"La Iglesia tuvo que cambiar la visión de que 'los trapos sucios se lavan en casa'. Ahora, la ropa sucia se lava y se tiende al sol de los médios" ( elmundo.es)
Fracasso escolar
"Los ministros de Educación de la Unión Europea mantendrán un encuentro informal, hoy m y el miércoles en Madrid, para definir el papel de la educación en la Estrategia Europa 2020 de cara a que, para entonces, la tasa de fracaso escolar en la UE (que se sitúa actualmente en torno al 18 por ciento) se reduzca hasta el 10 por ciento." elmundo.es
Greves – há greves e greves
Por:
José Niza
"1. Há hoje em Portugal 600 mil portugueses e portuguesas que não podem fazer greve. Pela simples razão de estarem desempregados.
Há greves e greves.
Uma coisa é uma greve num hospital, onde há doentes para tratar. Outra, é uma greve numa fábrica de parafusos.
Escolher uma profissão – sobretudo se foi o Estado que a pagou – não é apenas escolher uma profissão, é também criar um compromisso de dívida perante a comunidade. E ser-se funcionário público, com todas as garantias de emprego e outras regalias, não é o mesmo que trabalhar num fábrica de sapatos que amanhã pode fechar.
As coisas não são iguais.
E tudo é relativo.
E porque tudo é relativo, parece que algum bom senso e algum sentido de solidariedade – sobretudo numa conjuntura desfavorável como a que estamos vivendo e sofrendo – aconselhariam a que os funcionários públicos, todos eles, estivessem quietinhos.
Pareceria expectável, natural e justo que fossem os desempregados a vir para a rua exigir empregos.
Mas não. Pelo contrário: são os funcionários públicos aos magotes a ocupar as ruas e as praças, com bandeiras e palavras de ordem a exigir o que o Estado – isto é, todos nós – não lhes pode ou não deve dar.
2. Sou médico. Como funcionáro público trabalhei em hospitais psiquiátricos. Nunca fiz greve. Jamais faria greve: por muita razão que eu pudesse ter, um doente carecido de tratamento ainda tem mais.
Se ser médico ou enfermeiro não é isto, e se o juramento de Hipócrates é para esquecer, então é porque está tudo às avessas e cada um fechado a sete chaves nos redutos do seu egoísmo.
É também necessário desmontar a confusão intencional e estúpida de que uma greve nos serviços de saúde é contra o governo. Não é! É contra os doentes!
Contra os pobres doentes que vemos nos telejornais a contar que foram para a porta do Centro de Saúde às cinco da manhã para "ganhar vez" e que, muitas horas depois, alguém mandou regressar a casa sem serem atendidos. Ou contra os doentes que esperaram anos por uma cirurgia e que, no dia aprasado, deram com o nariz na porta da sala de operações.
É isto suportável? É isto admissível?
- Num dos países da Europa onde as diferenças entre os muito ricos e os muito pobres ultrapassam todos os limites da dignidade.
- Num país onde, ao lado de 600 mil desempregados, existem hordas de gestores a ganhar 1700 contos por dia!
- Numa sociedade onde são cada vez mais os médicos a abandonar o Serviço Nacional de Saúde para ir engordar o sector privado, esquecendo-se de que têm uma dívida vitalícia para com o Estado. Estado esse que, quase de borla, lhes proporcionou vinte anos de estudos no básico, no secundário e na universidade.
Onde tudo isto existe e diariamente nos agride, poder-se-á falar de democracia real? Ou será que a democracia é apenas votar de quatro em quatro anos e dar liberdade às Manuelas, aos Monizes e aos Crespos, para caluniarem quem lhes apetece sem que nada lhes aconteça?
3. Enquanto em Portugal não se reconhecer e aceitar que, para além dos imensos direitos que a Constituição da República outorga aos cidadãos, há também deveres importantes e indeclináveis a cumprir, isto não vai ter futuro nesta terra do cada um por si.
É que, mais dia menos dia, a paciência esgota-se, a coisa explode e o silêncio transforma-se num imenso grito.
PS. – Como estive ausente em Marte, onde fui passar as férias da Páscoa, ainda não me dei conta de que o nosso regional deputado Pacheco tenha exigido um inquérito parlamentar ao estranho caso dos submarinos que vertiam dólares. Mas, se já o fez, as minhas desculpas."