15 abril, 2010

Eucaliptos que secam tudo à sua volta


Mas, Manuel Alegre jão não seca nada.
Já secou o que tinha que secar.
Agora que se aguente.
"...A candidatura de Alegre não é uma candidatura espontânea da esquerda, tal como Cavaco Silva é um eucalipto que impede a direita de gerar novas soluções que não passem pela entronização do cavaquismo, Manuel Alegre não passa de um eucalipto que está a destruir a esquerda ao impedir soluções que possam derrotar a direita nas presidenciais." ( O Jumento )

Manuel Alegre sem apoio do PS


Ainda poderá mudar a atitude do PS em relação ao seu apoio à Presidência da República, mas aquele ficou a saber uma vez mais do mal que fez ao Partido Socialista.
Que se fique com o apoio dos seus "milhões" de votos e vá a escrutínio.
Está a dar de mão beijada a vitória e uma segunda volta a Belém de Cavaco Silva.
Os seus apoiantes vão ter que inventar argumentos para justificar em futuro bem próximo a derrota mais que antecipada nesta sua segunda tentativa frustrada de de chegar a Presidente da República.
Se fosse honesto consigo próprio e com o Partido por onde sempre militou, só teria um caminho a seguir – desistir.
Talvez dando o "lugar" a outrem pudesse recuperar um pouco da sua imagem.
Talvez seja tarde. Tão tarde como reconhecer que com as suas tropelias enviesadas politicamente deram muito desgaste ao Governo e ao "seu " Partido

Sintra - Feira de S Pedro

S. Pedro de Sintra - feira
Manequim

14 abril, 2010

Avante - editorial


Não será caso para perguntar – e que resultados?
Há mais emprego?
Os salários foram aumentados?
Ou os trabalhadores que fizeram greve ficaram com mais um desconto de um dia de trabalho no fim do mês?
"Segundo traço marcante da situação actual é o desenvolvimento crescente da luta de massas a que temos vindo a assistir e as potencialidades do seu alargamento e intensificação, questão crucial na resposta à dramática situação existente.
As lutas pelo emprego e pelos salários levadas a cabo nos últimos tempos tanto no sector público como no privado, sempre maiores e mais fortes, sempre mais participadas, sempre mais combativas, expressam claramente uma notável disponibilidade por parte das massas trabalhadoras."
(Jornal «Avante!»)

Submarinos


Afinal sempre há luvas e com preços elevados.
Vamos saber que foram os "felizes contemplados"?
Ou será como na Operação Furacão?
"Os representantes do Estado na operação de compra dos submarinos ao German Submarine Consortium (GSC), em 2004, terão recebido luvas para beneficiarem o consórcio alemão em prejuízo do Estado português, revela o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), avança o "Correio da Manhã".
 A revelação consta de um documento do DCIAP, datado de Setembro de 2009, integrado no processo das contrapartidas.
Segundo o mesmo jornal, a investigação à compra dos submarinos "tinha e tem como objectivo o esclarecimento das circunstâncias em que foram celebrados entre o Estado português e o consórcio alemão GSC o contrato de aquisição e o correspectivo contrato de contrapartidas, existindo, como continuam a existir, suspeitas de que os representantes do Estado português conduziram as negociações e celebraram aqueles contratos de forma a favorecerem os interesses do consórcio em detrimento dos interesses do Estado português". "
(ionline)

O Publico errou

Agora nem uma noticia deverá sair sobre este tema.

Veremos

"A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) considerou procedente uma queixa apresentada por Rui Pedro Figueiredo, assessor jurídico do gabinete do primeiro-ministro, contra o jornal "Público". Em causa, está um artigo publicado a 19 de Agosto de 2009, que a ERC considera ter "negligenciado deveres básicos da actividade jornalística, com prejuízo da isenção e do rigor".
A ERC recomendou ainda ao "Público" a "observância do princípio do contraditório em respeito pelos direitos dos visados nas peças jornalísticas que publica". " (ionline)

Baixas Médicas nas autarquias


São aos milhares por dia.
Todos sabemos porquê. É fácil dar "baixa" e ficar por casa ou ir trabalhar para outro local.
Juntas médicas para saber quem está ou não está doente, mas está de baixa.
"Em 2009, os funcionários da Câmara de Lisboa faltaram mais 2,5% do que no ano anterior. A vereadora das Finanças, Maria João Mendes, revela que no Departamento de Património Imobiliário «há pessoas que não comparecem desde que o actual responsável tomou posse há dois anos»" Sol

PEC

Não foi bem nestes termos que as notícias sobre o PEC surgiram hoje pela manhã em alguns noticiários das rádios e TV e em alguns jornais.

Para pior já basta assim. Não são necessárias as empurradelas dos "media".

«A versão actualizada do programa português visa, de forma adequada, reduzir gradualmente o défice orçamental para 3,0 por cento do PIB até 2013», conclui o executivo comunitário na avaliação aprovada pelo colégio de comissários europeus. ( Sol )

Estadio Nacional

Estádio Nacional

Vila Fria - Largo António Vinagre

Pomos à consideração da Camara Municipal de Oeiras e da Junta de Freguesia de Porto Salvo descobrirem onde fica o Largo António Vinagre. Posteriormente seria bom que fosse feita a sua limpeza, a demarcação e a asfaltagem do arruamento.

Vaticano - corrupção

"Maciel y sacerdotes de la Legión repartieron sobres con dinero en efectivo y dieron regalos a oficiales de la Curia"

Un periodista que sigue el caso revela que el fundador de los Legionarios de Cristo repartió sobres llenos de dinero y mantuvo un esquema financiero mediante el cual mantenía su influencia en el entorno de Juan Pablo II "   ( El Pais)

Glorioso sempre em frente


2-0 no duelo da Segunda Circular

Paço de Arcos foi assim

13 abril, 2010

PSD como vai ser?


"O PSD enfrenta dois desafios, os seus problemas internos e os do país, Pedro Passos Coelho iludiu os primeiros promovendo uma falsa unidade e omitiu os segundos." ( O JUMENTO )

PSD

Será que vai resultar com esta salada de … interesses?

"Se fosse possível dar uma imagem da construção de base do projecto Passos Coelho, diria que assumiu com sentido de oportunidade a base de apoio "nogueirista" (de onde emanaram o "mendismo" e o "menezismo") e pincelou-a com uns toques subtis de um "cavaco-barrosismo"minoritário mas influente!" (Luis Filipe Menezes em no JN )

Ribeira da Lage - Jardim de Santo Amaro de Oeiras

Ribeira da Lage

Marinho Pinto

"Eles" só podem odiar este homem.

"Marinho Pinto defendeu a separação das magistraturas, a fixação de uma idade mínima para se ser juiz e a responsabilização dos magistrados pelos atrasos judiciais."
( JN)

Papa em maus lençois



"A partir del año 2001 empezó a llegar a la oficina de Ratzinger estos casos "
"La Iglesia tuvo que cambiar la visión de que 'los trapos sucios se lavan en casa'. Ahora, la ropa sucia se lava y se tiende al sol de los médios" ( elmundo.es)

 

Fracasso escolar

"Los ministros de Educación de la Unión Europea mantendrán un encuentro informal, hoy m y el miércoles en Madrid, para definir el papel de la educación en la Estrategia Europa 2020 de cara a que, para entonces, la tasa de fracaso escolar en la UE (que se sitúa actualmente en torno al 18 por ciento) se reduzca hasta el 10 por ciento." elmundo.es

Greves – há greves e greves

Por:
José Niza

"1. Há hoje em Portugal 600 mil portugueses e portuguesas que não podem fazer greve. Pela simples razão de estarem desempregados.

Há greves e greves.

Uma coisa é uma greve num hospital, onde há doentes para tratar. Outra, é uma greve numa fábrica de parafusos.

Escolher uma profissão – sobretudo se foi o Estado que a pagou – não é apenas escolher uma profissão, é também criar um compromisso de dívida perante a comunidade. E ser-se funcionário público, com todas as garantias de emprego e outras regalias, não é o mesmo que trabalhar num fábrica de sapatos que amanhã pode fechar.

As coisas não são iguais.

E tudo é relativo.

E porque tudo é relativo, parece que algum bom senso e algum sentido de solidariedade – sobretudo numa conjuntura desfavorável como a que estamos vivendo e sofrendo – aconselhariam a que os funcionários públicos, todos eles, estivessem quietinhos.

Pareceria expectável, natural e justo que fossem os desempregados a vir para a rua exigir empregos.

Mas não. Pelo contrário: são os funcionários públicos aos magotes a ocupar as ruas e as praças, com bandeiras e palavras de ordem a exigir o que o Estado – isto é, todos nós – não lhes pode ou não deve dar.

2. Sou médico. Como funcionáro público trabalhei em hospitais psiquiátricos. Nunca fiz greve. Jamais faria greve: por muita razão que eu pudesse ter, um doente carecido de tratamento ainda tem mais.

Se ser médico ou enfermeiro não é isto, e se o juramento de Hipócrates é para esquecer, então é porque está tudo às avessas e cada um fechado a sete chaves nos redutos do seu egoísmo.

É também necessário desmontar a confusão intencional e estúpida de que uma greve nos serviços de saúde é contra o governo. Não é! É contra os doentes!

Contra os pobres doentes que vemos nos telejornais a contar que foram para a porta do Centro de Saúde às cinco da manhã para "ganhar vez" e que, muitas horas depois, alguém mandou regressar  a casa sem serem atendidos. Ou contra os doentes que esperaram anos por uma cirurgia e que, no dia aprasado, deram com o nariz na porta da sala de operações.

É isto suportável? É isto admissível?

- Num dos países da Europa onde as diferenças entre os muito ricos e os muito pobres ultrapassam todos os limites da dignidade.  

- Num país onde, ao lado de 600 mil desempregados, existem hordas de gestores a ganhar 1700 contos por dia!

- Numa sociedade onde são cada vez mais os médicos a abandonar o Serviço Nacional de Saúde para ir engordar o sector privado, esquecendo-se de que têm uma dívida vitalícia para com o Estado. Estado esse que, quase de borla, lhes proporcionou vinte anos de estudos no básico, no secundário e na universidade.

Onde tudo isto existe e diariamente nos agride, poder-se-á falar de democracia real? Ou será que a democracia é apenas votar de quatro em quatro anos e dar liberdade às Manuelas, aos Monizes e aos Crespos, para caluniarem quem lhes apetece sem que nada lhes aconteça?

3. Enquanto em Portugal não se reconhecer e aceitar que, para além dos imensos direitos que a Constituição da República outorga aos cidadãos, há também deveres importantes e indeclináveis a cumprir, isto não vai ter futuro nesta terra do cada um por si.

É que, mais dia menos dia, a paciência esgota-se, a coisa explode e o silêncio transforma-se num imenso grito.

 
 

PS. – Como estive ausente em Marte, onde fui passar as férias da Páscoa, ainda não me dei conta de que o nosso regional deputado Pacheco tenha exigido um inquérito parlamentar ao estranho caso dos submarinos que vertiam dólares. Mas, se já o fez, as minhas desculpas."