11 março, 2010

O Publico

Jose Manuel Fernandes foi um dos mais acerrimos criticos de Jose Socrates, a soldo de quem?

O presidente executivo da Sonaecom, Ângelo Paupério, negou hoje as afirmações de José Manuel Fernandes, segundo as quais o sucesso da OPA da Sonae sobre a PT estaria dependente da saída do antigo director do Público do cargo.

"Na minha actividade de gestor nenhum membro do Governo ou de outra entidade que teve comigo colocou essa condição", afirmou Ângelo Paupério na audiência da comissão de Ética parlamentar sobre a liberdade de expressão.

Em resposta aos deputados, o presidente executivo da Sonaecom disse: "formalmente essa questão não foi colocada, logo não poderia ser denunciada".

Em relação ao episódio em que José Sócrates manifestou a Ângelo Paupério o seu desagrado em relação a uma fotografia publicada no jornal durante a inauguração de uma escola, factos relatados por José Manuel Fernandes quando esteve presente na comissão de Ética, Ângelo Paupério afirmou: "Foi uma situação que se passou com o primeiro-ministro em público. Não acredito que tivesse qualquer intenção de pressionar. Foi um desabafo, uma crítica, que considero legítima".
(Jornal de Negócios)

10 março, 2010

Socrates ou Coelho, culpados?

É bom para Portugal ou não?

"A Mota-Engil acaba de informar, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que a Ascendi, a gestora de infra-estruturas de transportes detida pelo Grupo da construtora e do Grupo Espírito Santo, ficou classificada em primeiro lugar no concurso para a Concessão designada Paquete Noroeste ou «Farac III», inserida no Estado Mexicano de Tamaulipas e junto à fronteira com o Estado Norte-Americano do Texas" (Agencia Financeira)

Os "meninos" quizeram ser os donos e senhores de tudo por onde passaram. Mas que admiração...

Depois, vou lindo ver o que aconteceu.

""O ex-presidente da Media Capital Miguel Pais do Amaral acusou, esta terça-feira, o «casal Moniz» de ter tentado manipular a informação da TVI, garantindo que só a sua fiscalização enquanto esteve no grupo impediu que isso acontecesse, escreve a Lusa."" (TVI24)

Cavaco Silva – mau hálito

Desde há muito que se sente...

""Morais Sarmento tem razão quanto ao mau hálito, só erra ao dizer que só o sente quando ouve Cavaco Silva na televisão. O mau hálito sente-se em muita coisa que se está a passar neste país."" ( O Jumento)

Cavaco Silva em baixa

Logo se apressou a agendar umas aparições em público e na TV para ajudar a recuperação.

No mês que antecedeu os primeiros quatro anos da sua eleição, o saldo de imagem do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, caiu para o valor mais baixo desde Maio de 2006, segundo resultados do último Barómetro Político Marktest. ((Diario Digital)

TVI

Bem podem todos os administradores da PT, mesmo colocando a mão sobre a Constituição ou sobre a Bíblia, jurarem que estão a dizer a verdade, só a verdade e nada mais que a verdade na dita comissão de Etica, que "eles" não querem saber, talvez mesmo não queiram ouvir essas verdades.

O interesse pelo diz tu digo eu, mesmo sem provas, com ou sem T-shirts ou algo mais que os declarantes queiram trazer para se publicitar, sobrepoem-se a tudo.

É as estes deputados que lhes pagamos os vencimentos e as mordomias para servirem de espectadores num circo em que a maioria dos artistas pouco mais são que bobos.

Será que ainda não tomaram consciência que estão a pouco e pouco afogando a democracia no mar de lama que a comissão dita de Ética está encharcada?

"O presidente-executivo da Portugal Telecom, Zeinal Bava, desmentiu, esta quarta-feira, em declarações proferidas na comissão parlamentar de ética, ter alguma vez falado com o Governo sobre o negócio da compra de parte do capital da Media Capital, proprietária da TVI."
(Diário Digital)

Jose Niza escreve

Sempre com uma vénia para o meu amigo e antigo companheiro da Guerra de África – médico do Batalhão durante os 2 anos e picos passados nas matas de Angola.

Por:
José Niza

Nas minhas duas passagens pela RTP aconteceram me muitas e interessantes histórias. Vou contar-vos duas porque têm muito que ver com a actual conjuntura endémica do delírio paranóide e persecutório em que uma boa parte da nossa comunicação social hoje chafurda.

Quando fui director de programas da RTP uma das minhas maiores prioridades foi a programação para crianças. Foi a tempo em que o Mário Viegas fazia o célebre "Peço a palavra", a miudagem chorava com as venturas e desventuras da Heidi, ou se ria com os Marretas até às lágrimas. No Departamento de Programas Infantis  ao qual mudei nome para Departamento de Programas para Crianças   havia uma senhora chamada Maria do Sameiro Souto, casada com um senhor chamado Nuno Rocha que era director de um influente semanário chamado Tempo. A dita senhora queria à viva força que eu a promovesse a Chefe do Departamento. Mas havia lá outra senhora, por quem eu tinha grande admiração e com quem criei uma forte empatia, escritora e poetisa, que eu nomeei para o lugar. Chamava se Maria Alberta Menéres (1). Ao saber desta nomeação, a dona Maria do Sameiro ficou fula e o seu marido ficou possesso. E de tal forma que, em papel timbrado do seu jornal, me bombardeou com uma ameaçadora missiva: daí para a frente o jornal não me pouparia! E a verdade é que cumpriu a promessa: todas as semanas lá vinha uma notícia envenenada, como por exemplo, a denúncia de que eu recebia, em acumulação, dois ordenados: o da RTP e o da Assembleia da República. Podia tê-lo posto em tribunal, eram tudo mentiras, mas a verdade é que eu tinha mais que fazer. Anos mais tarde, quando voltei a ser responsável pela programação da RTP, colidi com um drama culinário: a senhora dona Filipa Vacondeus estava a terminar a sua série de programas e queria continuar. Mas, entretanto, alguém me informou de que tínhamos em stock, e prontos para emissão, 26 programas de culinária inéditos. E, assim, a dona Filipa foi de férias sabáticas. Acontecia que a senhora era casada com o senhor José Vacondeus, director do semanário O País. Foi então que o furibundo esposo me escreveu, em papel timbrado do jornal, uma carta ameaçadora, em tudo idêntica à epistolar missiva do director Rocha. E, se bem a escreveu, melhor o fez: daí para a frente, todas as quintas-feiras, lá vinham no pasquim as histórias das minhas "criminosas tropelias". Podia tê-lo posto em tribunal, eram tudo mentiras, mas a verdade é que eu tinha mais que fazer. Lembrei-me destas duas histórias ao assistir no Canal Parlamento ao inqualificável espectáculo de degradação da Assembleia da República e da dignidade dos deputados, sem respeito por si próprios, que está em cena de segunda a sexta feira na Comissão de Ética. Como é que eleitas e eleitos do povo, ridiculamente armados em inspectores Poirot, ou travestidos de Misses Marple, permitem que uma Comissão Parlamentar seja enxovalhada com exibições de T-shirts, insultos de "racistas", ou clamorosas mentiras logo desmentidas? Como é possível que todo este lixo seja de imediato injectado nos media, sem contraditório, como se se tratasse de verdades absolutas? Como é possível que numa Comissão Parlamentar, a que chamam de Ética, se façam julgamentos sumários, populares e populistas?

Quando criaturas jornalisticamente tão abjectas como José Manuel Fernandes, ex director do Público, José António Saraiva, director do Sol, ou mercenários do ódio político como Mário Crespo ou Felícia Cabrita, impunemente se permitem, sem apresentar uma única prova, incriminar um Primeiro Ministro, um Procurador Geral da República e um Presidente do Supremo Tribunal de Justiça como se todos fossem cúmplices de uma tenebrosa cabala contra o Estado de Direito e a tudo isso os deputados da oposição batem palmas e rasgam elogios, estamos à beira de um precipício moral talvez sem retorno. Em, tempos passadas, os senhores directores de jornais, Nuno Rocha e José Vacondeus, utilizaram as suas canetas para me ameaçar, e o veneno dos seus jornais para me destruir. E, ou muito me engano, ou ainda um dia o meu amigo José Sócrates vai escrever um artigo igual a este. (O Ribatejo)

Pressões e outras


Há umas e outras. Seja, cada cor seu paladar.

 
"Pressões.
Ao ler declarações de José Eduardo Moniz, hoje, no Parlamento, acusando José Sócrates, António Guterres e António Costa de pressões sobre a TVI, percebi finalmente o conceito de pressão: se telefona um dirigente do PSD ou do CDS, um Durão Barroso, um Paulo Portas, um Santana Lopes, trata-se de um telefonema de amigos, de correligionários políticos que exercem o seu direito a esclarecer uma qualquer notícia coxa, enviesada; mas se o telefonema é de um adversário político, de um qualquer dirigente do PS, por exemplo, o telefonema só pode ser entendido como uma pressão. Havia qualquer coisa que eu não entendia nestas denúncias de pressão sobre jornalistas. O José Eduardo Moniz hoje foi tão claro que eu, finalmente, percebi: o conceito de pressão está associado aos adversários políticos e não aos amigos políticos. Afinal é um conceito simples. Mas Manuela Moura Guedes não foi muito clara. O Moniz sim, explicou bem." ( Hojehaconquilhas)

PSD – versus Marcelo



Começam a chegar ao conhecimento público alguns "contras" Marcelo. Ele, que sabe tudo, tambem o saberá.Agora não tem o púlpito domingueiro para a sua habitual homília. Esperemos pelo seu reaparecimento algures por aí...

 
«O ex-ministro social-democrata Couto dos Santos, apoiante de Pedro Passos Coelho na corrida à liderança do PSD, declarou ontem que Marcelo Rebelo de Sousa não tem credibilidade para voltar a ser presidente do partido, pois "não foi capaz de dar conta do recado" quando ocupou o cargo.
"Se o professor Marcelo avançar [com uma candidatura à liderança do PSD], a política passa a ser uma batata. Quer o professor Marcelo, quer todos os que o estimulam a avançar, já tiveram a sua oportunidade dentro do PSD e acabaram por demonstrar que não são capazes de dar conta do recado", sustentou o deputado, citado pela Lusa à margem de uma visita parlamentar a Aveiro.» [Diário de Notícias]

Jornalistas e Jornais


Mario Soares escreve:
«Os jornalistas habituaram--se a classificar os acontecimentos que apaixonam de momento as pessoas - e que servem para as grandes manchetes - mas que passam rápido, como verdadeiros faits divers, que não deixam de ser como a "espuma dos dias". Dá-se-lhes, em cada momento, uma importância que não têm, e passam depressa, atropelados por outros que se lhes seguem. Daí a importância que tem, na política e na imprensa, a distinção lúcida entre o acessório e o fundamental. O acessório esvai- -se, como a espuma dos dias. O fundamental fica, é o que conta, interessa e o que marca as pessoas, o que tem a ver com as suas vidas e o seu futuro.
Vem isto a propósito da campanha, de rara violência, que tem vindo a ser feita, sabe-se lá por quem, divulgada à saciedade pela comunicação social, contra o actual primeiro-ministro. Os pretextos sucedem-se, como as acusações, mas até agora nada se conseguiu provar, apesar de haver, eventualmente, Magistrados e agentes judiciários que as alimentam, através de fugas ilegais, mas, pelos vistos, inconsistentes, como denunciaram o desassombrado bastonário da Ordem dos Advogados ou o prof. António Barreto. O País não está convencido, como sondagens recentes demonstram. Com que objectivo se fazem, então? Na tentativa de enfraquecer ou mesmo derrubar um Governo que há tão pouco tempo foi relegitimado pelo voto popular? Mas, nessa hipótese, por quem seria substituído e com que programa alternativo? Ninguém pode responder. O que é particularmente grave num momento tão delicado de crise global como aquele que o nosso País atravessa…» [Diário de Notícias]Os portugueses estão a perceber, será que os jornalistas e muitos políticos percebem?

08 março, 2010

Escolas

Haverá por aí alguem que acredite que na escola de Mirandela, ninguem sabia o que se passava no seu interior ou mesmo nos seus arredores?
Hoje já se sabe que não era caso único.
Não houve director de escola, de turma, professor ou vigilante que não tivesse presenciado ou lhes fosse dado conhecimento?

Vampiros .. Eles comem tudo…

"Tal como sucede com a máfia quem os atacar é eliminado, seja através de um processos nascido de uma carta anónima e alimentado com escutas manhosas, de um saneamento ou mesmo da denúncia da identidade de uma pequena voz que os incomode. Esta nova máfia não mata com metralhadoras, masta com telejornais, machetes de jornais e processos judiciais e ainda se escondem atrás de bons princípios da justiça, da democracia ou da liberdade de imprensa.

Não há keynesianismo ou liberalismo que nos salve enquanto o país não se libertar ou, pelo menos, a não dar ouvidos a estes proxenetas (O Jumento)

TGV – prós e contras

Cavaco Silva e Ferreira Leite voltaram a falar no TGV.

Um fora de portas como já vem sendo seu hábito, Outra, como caixa de ressonãncia de Belem, voltou a falar do mesmo.

Um e outro devem ter o disco riscado ou então utilizam a mesma cassete.

Cavaco, talvez ainda esteja a pensar como era bom nos anos 70 fazer a viagem para a sua santa terrinha, por Aljustrel, Castro Verde, Almodovar, etc. Por esta ordem de ideias, não se teria feito a nova auto estrada para o Algarve e muito menos a nacional que faz Grandola à Nacional 125. Como era bom para o desenvolvimento do pais, ainda passar pelo Barranco do Velho e S Brás de Alportel a caminho do Algarve.

Manuela Ferreira Leite, bem pode aproveitar nas suas idas à Madeira, ir na Sagres ou no Creola, pois à vela, sempre se gasta menos que num "barco a vapor" ou muito menos ainda que num antigo Super Constelation.

... já não bastava a politica salazarenta para nos ter deixado tantos anos fora da Europa...

Madeira vista por Timor


Pela boca morre o peixe ( Jardim)

 
Timor ajuda a Madeira

""Nem um tostão" de Jardim

O gesto do Governo de Timor, independentemente do drama que afecta a Madeira, obriga a recordar declarações antigas em sentido contrário. Em Agosto de 1999, quando Timor era palco da destruição provocada pelas milícias pró-Indonésia e em todo o mundo se multiplicavam as manifestações de solidariedade e o envio de ajuda financeira, na Madeira, as posições oficiais foram diferentes.

De férias no Porto Santo, Alberto João Jardim garantiu que a Madeira não daria "um tostão" para Timor e que não admitia que o Estado português "mexesse" nas transferências a que a Região tinha direito. 'Nem um tostão para Timor' foi uma frase que provocou as mais duras reacções, em todo o País.

"A filosofia popular ensinou-me que cada um se deve governar por si", acrescentaria o presidente do Governo Regional, a 29 de Agosto de 1999."

07 março, 2010

O Estúpido do Povo Português


Este ilustre prosador, também gosta de passar atestados de estupidez ao Zé Povinho. Compreende-se que lhe custe aceitar que uma grande maioria dos portugueses não aceite que José Sócrates seja queimado vivo na nova fogueira da Inquisição.
A vida tem destas coisas, a nossa vontade nem sempre é acompanhada…
Quis dizer somente que é o retrato da estupidez do nosso Povo
""A sondagem do 'Público', no seu brilhante paradoxo, é um retrato edificante. O retrato do nosso beco sem saída.  <<CM >>

Zé, paga

Face Oculta, mas que coscuvilhice… paga pelo Zé Povinho.

"Uma verdadeira peixeirada.

Que nós todos pagamos.

Sem proveito para o corpo e a alma.

Nem para a verdade." (Correio da Manhã)

Cavaco Silva o Ignorador

Face Oculta

Terá a lembrar-se de ultima vez que o chamou e da celeuma que provocou?

Cavaco ignora procurador

Freeport – Londres sim ou não

A contra informação do costume

""Os investigadores do caso Freeport estão actualmente a ler o relatório pericial para ver se há lacunas ou contradições, não tendo na sua posse novos indícios que justifique uma deslocação a Londres, disse hoje à Lusa fonte judicial."" (Publico)