17 fevereiro, 2010

Professores – um dia de reflexão


Hoje mesmo, quando todos os professores se encontram a descançar das folias das férias carnavalescas, os seus pares, funcionários do Estado, recordam as regalias duns e de outros – no final do ano, quantas horas trabalharam a mais, quantos dias de férias a menos. De certo que estarão ao lado dos seus "colegas" professores nas próximas reenvindicações sobre aumentos salariais e horários de trabalho.

Jose Eduardo Moniz


Olha que fala...
""A teia conspirativa envolvendo políticos, empresários e gestores, alguns deles transportando como única habilitações a capacidade de bem servir o líder, é monstruosa e denunciadora da falta de respeito e da indiferença pelos cidadãos e pela democracia. Chavez na Venuzuela não faria melhor"." (Publico)

Socrates culpado?


""O Produto Interno Bruto da Bélgica recuou três por cento em 2009, segundo um relatório anual do Banco Nacional da Bélgica (BNB), citado pela AFP.

O BNB diz que esta é a recessão mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial e garante que serão precisos vários anos até à recuperação da economia.

Ainda assim, o banco central belga garante que o país "escapou à depressão", apesar da falência de instituições bancárias como a KBC, Dexia ou o Fortis, que tiveram de receber ajudas do Estado. "A espiral negativa talvez tenha parado e a actividade económica vai tornar-se modestamente positiva", disse Guy Quaden, o governador do BNB
."" (Publico)

16 fevereiro, 2010

Jornalistas – a Bíblia


Talvez muitos jornalistas, políticos e comentadores devessem dar uma vista de olhos pelo livro.
""Deborah Potter, directora ejecutiva del Newslab -un centro de recursos online para periodistas con sede en Washington-, ha publicado una interesante guía para los profesionales que uitilizan internet como un espacio de publicación independiente.
El manual, publicado en inglés bajo el título Handbook of Independent Journalism y traducido al castellano por Ángel Carlos González, cuenta con el apoyo del Departamento de Estado de Estados Unidos, y está estructurado en ocho capítulos: Qué es una noticia, cómo conseguir la historia, cómo contar la historia, edición de la historia, medios electrónicos e internet, periodismo especializado, ética y ley y recursos periodísticos.
En el capítulo introductorio la autora alude al papel de los periodistas y a las responsabilidades que conlleva ejercer esta profesión que, según Potter, se resumen básicamente en «proveer información precisa y presentarla en forma imparcial e independiente de influencias externas». Sólo de esta manera, asegura, los ciudadanos «podrán desenvolverse en una sociedad libre».
Tal y como la define su autora, la guía se concibe como una «introducción a los fundamentos del periodismo», entre los que figura un aspecto crucial como es la separación de hechos y opiniones. El trabajo, además, pone el acento en el periodismo que se ejerce actualmente en los medios digitales y, en este sentido, el capítulo cinco recoge todo lo que tiene que ver con las habilidades narrativas en internet, la redacción de textos y la incorporación de recursos audiovisuales, entre otras cuestiones. Asimismo, merece especial atención las recomendaciones que Potter establece en relación con los principios éticos del trabajo periodístico y los diferentes códigos de conducta y cuestiones legales que todo periodista debe conocer."" (ABC.ES)   

Banco de Portugal - começa a Guerra da Cadeira

Curiosa a posição do BE  relativamente à escolha de Constãncio para o BCE.
Para alem da qualidade da pessoa em causa, que terá sido sem dúvida tida em consideração pelos Ministros da Zona Euro.
Esta escolha veio calar as muitas vozes que frequentemente, apenas com base em razões políticas, teimaram em pedir a sua demissão do BP.
Talvez não tenham visto e ouvido o que o economista e antigo governador do BP, Beleza, disse em abono de Constancio.
Segue-se a Guera a cadeira do Governador do BP.
Esperemos pelos proximos capitulos, na esperança que não aconteça o mesmo que aconteceu com a nomeação para o presidente do TRIBUNAL DE CONTAS
(O esquema montado pelos Bancos,  americanos para esconder o divida pública grega, tambem passou despercebida ao Eurogrupo e, afinal a todos os responsáveis pela area financeira dos EUA)

Mario Crespo em sessão continua



Mário Crespo, diz que não sabe quem é um dos seus patrões.

"O que é a Ongoing?" A pergunta feita por Mário Crespo, num tom irónico, motivou a indignação por parte da empresa Ongoing, que ontem voltou a criticar o jornalista. Em declarações ao DN, o director de comunicação da empresa, Ricardo Santos Ferreira, diz que considera "muito estranho" que o jornalista da SIC "não conheça um dos accionistas da empresa onde trabalha". (DN)

Madeira - é do Jardim

Madeira continua a dar lições de democracia e Pasos Coelho que se cuide, só pode ir a Madeira clandestinamente

"Hugo Velosa, deputado do PSD/ /Madeira na Assembleia da República, antevê um clima de ruptura entre o partido liderado por Alberto João Jardim e uma nova liderança do PSD nacional encabeçada por Passos Coelho. "  (DN)

Lisboa - janelas na cidade

Ballet Rose

15 fevereiro, 2010

Rangel a ferro e fogo

Que se prepare, pois a rutura já está a dar comichão ao "Cavaquismo"

A sua candidatura foi procriada e impingida pelos interesses político-geriátricos que condicionam o PSD. Rangel colocou-se a si mesmo na posição de ser o continuador do pior do 'leitismo': a recusa obstinada na renovação do PSD, o irrealismo de Pacheco Pereira, as cedências vergonhosas a Preto e a Jardim e o temor reverencial pelos acomodados do cavaquismo. Rangel tornou-se na bandeira ocasional dos que preferem o PSD da 'mesmice' a que nos habituou desde 1995 – sem vigor de alternativa mas com os mesmos de sempre a fazerem o que querem do partido."" Carlos Abreu Amorim (CM)

Santana Lopes na Face Oculta


Só faltava mais esta.
Terá sido a pedido?
""A investigação às contas bancárias do sucateiro refere como movimentos suspeitos quatro cheques. Três deles estão em nome de Santana Lopes e um foi para o irmão do ex-líder do PSD."" (CM)

Fisco – fugitivos entregam-se

Como seria em Portugal?

"Os contribuintes alemães que fogem ao fisco estão a apresentar-se voluntariamente e em massa às autoridades, depois do Governo ter anunciado a compra de um disco secreto com o nome de 1.500 pessoas com dinheiro escondido na Suíça. "

(JN)

Sócrates responde …

"O líder do PS, José Sócrates, vai estar presente nos próximos dias em várias reuniões de carácter partidário, tendo convocado para quarta-feira uma reunião do Secretariado e para sábado de manhã uma reunião da Comissão Nacional." (JN)

Os Novos Bufos

"O jornalismo português tem vindo a degradar-se por falta de referências éticas. Hoje, tudo vale para obter informações, incluindo o recurso a "bufos". Nos tempos do Estado Novo usava-se esse termo para designar as pessoas que davam informações à polícia política sem que ninguém desconfiasse delas. Geralmente eram até da confiança das vítimas. Faziam delação às escondidas, por dinheiro ou simplesmente para tramar os visados. Agora continua-se a denunciar pessoas a quem as possa tramar. Os "bufos" são os informadores privilegiados dessa nova polícia de costumes em que se transformaram certos órgãos de informação de Lisboa." Marinho Pinto (Jornal Notícias)

Parque Natural Donana

Parque Donana - Espanha

Jornalistas independentes?

A entrevista que Judite de Sousa fez ao Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, foi um óptimo exemplo de um tipo de jornalismo de má qualidade e tendencioso.

Este seu tipo de actuação, não é de agora, é de sempre.

A tendenciosa jornalistazeca que veio do Porto com o cabelo empastado e o nariz imperticado, desde sempre, foi tendeciosa nas suas entrevistas quando os entrevistados não lhe agradam.

Por vezes a sua má criação vem ao cimo quando gesticula e de olhos esbugalhados e acusadores, com tom autoritário e agressivo faz interrupções constantes aos entrevistados e responde, com desagrado e falta de respeito pelo entrevistado quando as respostas não são as que que, demonstrando constantemente a sua ausência de neutralidade jornalística e política.

Utiliza as entrevistas com algumas personagens, como estivesse na pele de juiz acusador em julgamento.

As perguntas e as consideração são tantas que não deixa, muitas vezes hipóteses ao entrevistado de se defender.

A entrevista ao Dr. Noronha do Nascimento foi um cabal exemplo deste triste tipo de jornalismo.

O SOL

Uma pequena reflexão sobre a aplicação da Justiça aos Media –será que os administradores do Sol quando mandaram emitir e colocaram na rua uma edição especial do jornal, não sabiam da existência da providência cautelar?

O SOL em África não é para todos

Sol que seguiu para Angolatinha menos 2 páginas do que a edição distribuída em Portugal.

Por «motivos técnicos» – segundo foi noticiado em diversos jornais.

A verdade é que nessas páginas em falta não terão publicadas várias transcrições, das escutas da "Facer Oculta", em especial as que envolvem Joaquim Oliveira, sócio de Isabel dos Santos na ZON.

É caso para dizer: quem tem c... tem medo.

África é África. O SOL aí tem que ser diferente

PSD – saco de gatos

Manuela Ferreira Leite, não conseguiu com a sua Verdade ganhar as eleições legislativas, apesar do resultado das Europeias que a fez acreditar que tal seria possível.

A ajuda de Cavaco Silva não colheu nos eleitores o que ambos pensaram – governar o país como bem entendiam.

Ficaram por umas tentativas de Governo a Quatro, aproveitando a triste figura que o PSD vai fazendo com as alianças contra natura com o BE e o PCP. È caso para dizer, tão inimigos que nós fomos.

Hoje com o PSD pior que nunca – 4 candidatos anunciados num palco que mais parece um saco de gatos assanhados e com o contra-regra escondido,(depois do Lima, autor de umas das peças de teatro mais mal ensaiadas que passaram pelo Teatro Nacional de Belem, aparentemente ter deixado as funções de autor teatral) apenas ditando as ordens para que vão entrando em cena os seus actores escolhidos e um "ponto" que vai dando as deixas, em cada Domingo que passa, tambem este aos seus actores preferidos vão tentar procurar o seu caminho, até uma "enfermaria" onde um dos gatos assanhados, tentara lamber as feridas e sarar as ulceras que entretanto não tem continuado de aparecer.

Esperemos que a enfermaria seja suficiente e que uma mais drástica situação clinica não leve parte dos enfermos a procurar um outro hospital onde os perigos de contágio de todas estas maleitas não seja possível.

Manuela Ferreira Leite, já avisou, tal como o faz Santana Lopes, que vai andar por aí, que é o mesmo – ficar no Parlamento, talvez nas últimas filas a abonar-se durante mais uns tempos com um pecúlio para as suas variadas reformas.

Bem, diga-se que não é um bom exemplo.

E, alem disso, quem por aquelas bandas andar distraído, ainda se pode arranhar.

Cuidado!!

Tudo bons Rapazes


.A ESCADA DE PENROSE
- ( O Jumento) repescou


 
«TUDO BONS RAPAZES
Mário Crespo
Na edição de dia 2 de Janeiro de 2009 do jornal Público, Eduardo Cintra Torres, insuspeito de simpatia pelo governo, escrevia dele o seguinte:

 

Em Maio do ano passado, o também insuspeito João Gonçalves explicava assim a súbita metamorfose:
Mário Crespo andou um tempão a servir a agenda do governo no seu programa Jornal das 9. A cadeira dos convidados parecia a cadeira do poder, de tanto que nela se sentaram os ministros Silva Pereira e Santos Silva. No auge desta opção editorial, o jornalista afirmou em entrevista ao Semanário Económico (15.01.09) que nas próximas eleições "provavelmente" votará (ou votaria) Sócrates; e noutra entrevista, ao CM (12.01.09), disse que "provavelmente" irá (ou iria) em breve para Washington por grandes temporadas (por coincidência, foi anunciado esta semana pelo Diário da República que o próximo conselheiro de imprensa em Washington será Carneiro Jacinto, ligado ao PS). Entretanto, a linha editorial de Crespo mudou, e de que maneira, quer no seu programa, quer nos seus artigos de opinião no Jornal de Notícias. Passou a criticar abertamente o poder PS; os ministros políticos do governo já não aquecem a cadeira do Jornal das 9. Crespo não explicou a sua radical mudança editorial entre Janeiro e Março, explicação que seria não só normal como desejável. Mudar de opinião não é crime, nem para um lado nem para o outro, mas 180 graus é muita mudança.
Um vintém é um vintém e um borra-botas é um borra-botas, e é natural que se comporte como tal. De limpa-babas de Kaúlza de Arriaga (foto por demais conhecida) a acende-cigarros de Mário Tomé (pesquise-se o Google por "Mário Crespo" "Mário Tomé"; a foto é de baixa qualidade), os sabujos não olham a ideologias. (Um aparte: Tomé esteve no lançamento do livro da criatura; do fantasma de Kaúlza não houve notícia de avistamento.) E quanto ao último número do artista, a mim pareceu-me um Naked Lunch, com direito a sequela.
José Eduardo Moniz
Relativamente a este (Manuela é inócua, uma marioneta nas mãos do marido), convém relembrar as suas relações com o poder laranja no tempo das maiorias cavaquistas, desta feita por Baptista-Bastos, creio que também livre de qualquer suspeita de simpatia pelo governo e pelo partido que o suporta. Escreveu ele no Diário de Notícias de 10 de Fevereiro:
Um ex-ministro, agora protestador grave e atroz, foi, na sombria década cavaquista, controleiro da RTP. E um dos agora acusadores da falta de liberdade era o zeloso varejeiro do noticiário. Não cauciono, de forma alguma, tentativas de domínio da imprensa pelo poder político. Mas não colaboro neste imbróglio, que tem estimulado a perda do sentido das coisas e a adulteração da verdade histórica. A reabilitação de falsos fantasmas apenas serve para se ocultar a medonha dimensão do que ocorreu na década de 80. Os saneamentos, a extinção de títulos, a substituição de direcções de jornais e a remoção de jornalistas incómodos por comissários flutuantes eram o pão nosso de cada dia. Já se esqueceram?
(Creio que não será difícil adivinhar quem são o ministro e o controleiro.)
A administração da RTP nomeada pelo último governo de Cavaco fez um acordo milionário com Moniz, para que este cessasse as suas funções na estação pública. No entanto, Moniz continuaria a trabalhar em exclusivo para a RTP, produzindo um mínimo de 60 horas de programação anuais. O contrato previa além disso uma remuneração fixa mensal de 870 contos ao ex-funcionário e uma cláusula indemnizatória, em caso de rescisão de contrato, de 1,2 milhões de contos. A história toda está relatada do Público de 16 de Maio de 2002. Entretanto, o ano passado terá alegadamente existido um plano do governo para dominar alguns órgãos de comunicação e afastar jornalistas incómodos. Entre eles estariam José Eduardo e Manuela, e uma das empresas envolvidas seria a Ongoing, que entretanto contratou Moniz quando este saiu da TVI pelo seu próprio pé. Confusos?

Semanário SOL
Resultando de uma cisão de jornalistas do Expresso, entre os quais o seu director, José António Saraiva, teve como accionistas fundadores a Comunicação Essencial, que agrupava as participações dos jornalistas, a JVC, de Joaquim Coimbra, militante do PSD, o BCP e a Imosider. [O facto de os dois semanários de referência terem estado simultaneamente sob a alçada do PSD (o Expresso pertence ao Grupo Impresa, de Balsemão) não parece ter suscitado nunca dúvidas quer aos reguladores quer aos recentes arautos da liberdade de expressão.]
Em 2009, o jornal é
Se estivéssemos nos Estados Unidos, tantas vezes apontados como modelo de virtudes pelas virgens agora ofendidas, como reagiriam os demais partidos políticos e os cidadãos se um jornal detido pela cúpula de um país estrangeiro atacasse desta forma o seu governo eleito? Tendo em conta os interesses por detrás do SOL, este ataque - é lícito perguntar - deve-se a quê? Terá o nosso embaixador em Luanda ou o MNE feito algum reparo à constituição recentemente aprovada pelo parlamento angolano? Estará algum acordo económico luso-angolano em cima da mesa ou alguma dívida daquele país prestes a vencer? Quererá Isabel dos Santos adquirir uma participação nalguma das empresas envolvidas no suposto plano e que se vêem agora fragilizadas? Ou trata-se de uma mera luta de audiências e de descredibilização de competidores, em que os fins justificam os meios?
O certo é que a versão do SOL que foi distribuída em Angola não inclui as duas páginas onde era referido Joaquim Oliveira, sócio da filha de Eduardo dos Santos na ZON e detentor de diversos interesses naquele país africano. Apesar das desculpas esfarrapadas dos responsáveis do jornal, o certo é que o SOL parece padecer inequivocamente de um problema de liberdade de expressão. O facto do mesmo se localizar noutro continente parece ser o suficiente para que perca qualquer significado. Bem prega frei Tomás...