17 novembro, 2009

Suiça


Montreaux - Lago Lemans

Professores




PROFESSORES – uma opinião




Basicamente o camarada Mário Nogueira critica tudo:
- Quando não é ouvido
- Quando é ouvido
- O que fazem
- e o que não fazem
- Critica a antiga ministra por alegada falta de diálogo
- critica a nova pelo diálogo

As obras nas escolas, o investimento nas novas tecnologias, as crianças nas escolas com aulas, os adultos que estão a regressar às escolas, as colocações por 4 anos, a abertura atempada das escolas, são tudo coisas menores para o camarada.

Enfim o que dava mesmo jeito ao camarada Mario Nogueira e a alguns professores, que não querem fazer nenhum, era a auto avaliação para continuarem no regabofe e chegaram confortavelmente e sem chatices ao topo da carreira.

e depois os arrogantes são os outros...
  (SOL)

Professores

PROFESSORES




FENPROF – estes sindicalsitas são mesmo giros.

Ainda o Governo e a Ministra não tinham tomado posse, exigiam que até  sexta-feira,  fosse o “bota abaixo” nas avaliações e estatuto da carreira.

Agora, estão com a preocupação de não ter tempo.

Já não há pressa.




“A Fenprof, entretanto, emitiu um comunicado, em que se queixou de ter sido avisada da reunião apenas hoje. O encontro realiza-se amanhã, pelas 12:00, e terá a duração máxma de 45 minutos. Em agenda está a apresentação de uma proposta de calendário para a revisão do Estatuto da Carreira Docente.
«A FENPROF já fez saber que, dada a urgência de avançar com este processo de revisão, estará presente, mas referiu que, tratando-se de uma reunião negocial, nos termos da lei, deverá ser convocada com 5 dias de antecedência. É que, sendo convocada de véspera, poderá impedir a presença de alguns Presidentes de Sindicatos, nomeadamente os que terão de se deslocar das regiões autónomas», refere o comunicado, em que também existem críticas à curta duração do encontro”  (IOL – Diário)





Empresas Públicas

Os cartões de crédito das empresas públicas




Os meninos andam distraídos, só falam por falar, isto porque sobre o “falar barato” ainda não se paga imposto.

Então e todas as outras despesas – compras pessoais, viagens, etc, etc., isso não conta?

Não há pedido de explicação dos plafonds e do sentido de utilização dos cartões?




“O Bloco de Esquerda pediu explicações ao Governo sobre o uso de cartões de crédito da CP e da Refer para pagar um almoço de homenagem à ex-Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, em vésperas de final de mandato do governo anterior.”  (Publico)




Professores

“O pesadelo!

Todos, um após outro, vão deixando cair a máscara da hipócrisia politica, oportunista, em que os profs, cinicamente se deixaram enredar! Resta o Paulinho da lavoura e o Jerónimo afinador de máquinas.Os profs,a reboque das organizações folclóricas do mario-fenprof-comunista, " grandiosas manifestações de massas", entoaram insultos injuriosos á ministra, e ao governo, assobiaram quando o animador mário pedia e , de mãos dadas, todos exigiram a suspensão já! Em algumas escolas, os profs na sombra, instigaram alunos e funcionários a insultar a ministra e o governo,em deplorável exemplo indisciplina.Argumentam hoje com a ausência de autoridade perdida nas escolas. Os " melhores exemplos", de educação, respeito, disciplina foram transmitidos por eles, não se lamentem. Agora, com os votos contados, governo em funções, o tão agitado " fantasma" da minoria na Assembleia desapareceu.Os Srs que encabeçaram o desfile na Av. recuam em toda a linha.Os profs estão sós. Substituir, deixar cair, negociar, são as palavras mais escutadas.Até o agitador profissional Mário parece ter perdido a exuberância estalinista.Os profs têm o que merecem e é bem feito! Avaliação sim! E mais surpresas aí virão..”  ( in Publico)

 

Os Betinhos deixaram de ir à Guerra.

Que honestidade política. Com os professores? Com os Sindicatos?

Poderiam ter aranjado outro tipo de argumento – a gripe A, por exemplo.

 

“O Bloco de Esquerda deixou cair o projecto de lei que estabelecia um modelo integrado de avaliação das escolas e dos professores, por considerar inoportuna a sua votação quando sindicatos e Governo estão em negociações.  In O Publico

O tudo ou nada  in O Jumento

Há cada vez mais motivos para desconfiar para desconfiar da forma como alguns processos são geridos, basta acompanhar casos como a Operação Furacão, o BPN, e Freeport e agora a Face Oculta para se perceber que ou não há qualquer critério ou a forma como as fugas ao segredo de justiça são bufadas para a comunicação social obedecem a critérios políticos. Até fico com a impressão de que a nossa justiça trata os que têm muito dinheiro com luvas de pelica, ao mesmo tempo que tudo faz para dizer que os políticos são corruptos.

O caso Freeport só foi importante e urgente enquanto rendeu matéria ao Sol e à TVI, alimentado suspeitas sobre José Sócrates, agora ficamos com a impressão de que ninguém sabe como arquivá-lo ou como sustentar as acusações que foram feitas a arguidos. Por aquilo que se sabe os arguidos são-no por conta da suspeita de um crime cuja realização não terá sido ainda provada, isto é, temos criminosos que terão praticado um crime imaginário.

É evidente que anda muita gente empenhada em destruir um partido e mais recentemente em levar Sócrates a bater com a porta ou a perder eleições. A questão está em saber se o conseguem.

Se estes processos fossem suficientes para derrubar Sócrates o primeiro-ministro teria perdido as eleições. Tenho muitas dúvidas de que a perda de votos do PS tenham resultado das tropelias da justiça ou da atoardas esganiçadas da Manuela Moura Guedes. Há muito que os portugueses não confiam na justiça e são cada vez mais os que desconfiam dela. Afinal, já não somos tão parvos que embarquemos em golpadas e toda a gente sabe que há sectores da justiça tão infiltrados politicamente como a Fenprof. Sócrates perdeu a maioria absoluta devido a uma crise económica que teria sido suficiente para derrubar qualquer governo.

Mas há por aí quem tenha concluído que afinal a dose do Freeport não tenha sido suficiente e o caso Face oculta foi tirado da manga, até parece que há quem não tenha concorrido a deputado que teve mais dificuldades em aceitar os resultados eleitorais do que os próprios políticos da oposição. Compreende-se, a inexperiência e a postura de sacerdócio de alguns anónimos leva-os a ter mau perder.

Só que um dia quer o Freeport, quer o Face Oculta terão de chegar ao seu termo, por mais que sejam exprimidos ou, como fez a TVI, por mais que o filme do DVD seja repetido em diversas versões, chegará o momento em que a nossa justiça terá de provar as acusações que tem propalado ou concluir da inocência de Sócrates. Se conseguirem provar a culpa poderão festejar, mas se não o conseguirem (e com um primeiro-ministro não é fácil fazer acusações da treta só para justificar o processo) o país tirará as suas conclusões. Estou de acordo com Jerónimo de Sousa quando tudo fosse investigado a fundo e com celeridade, só duvido que quando o Face Oculta se esfumar como sucedeu com o Freeport o líder do PCP repita a exigência pois ninguém o ouve exigir a conclusão do Freeport.

O país precisa que tudo seja investigado a fundo e com celeridade porque temos problemas maiores do que eventuais tropelias do Armando Vara ou a má digestão de alguns agentes da justiça que nunca deveriam ter passado de serventes de pedreiro, com o devido repeito por uma classe profissional que tem demonstrado mais competência do que parte da nossa magistratura. Depois veremos se a estratégia dos anónimos da justiça foi inteligente ou se o reverso da maré vai conduzir a resultados inversos aos pretendidos.

Quando estes processos forem concluídos ou os factos provam a acusação e lavam os crimes cometidos por quem abandalhou a justiça com violações rascas do segredo de justiça, ou terão de ser os justiceiros a irem à barra do tribunal responder pelos crimes e tentativa de golpe de Estado que terão cometido. Só podem ser estas as consequências do tudo ou nada que estão a conduzir, desta vez tudo deve ir até às últimas consequências.

 

Cabo Espichel - Sesimbra


16 novembro, 2009

                                                                                  Jerónimo de Sousa

 

Jerónimo de Sousa passou a acumular as funções de Secretário Geral do PCP com a de Sindicalista do Ministério Público.

Será que se esqueceu de fazer o mesmo pedido para todos os outros casos que por aí andam esquecidos e há muito mais tempo?

Poderia ter pedido tambem “principios” e “fins”.

 

“O secretário-geral do PCP exigiu hoje meios para que o Ministério Público possa investigar o caso "Face Oculta" até ao fim, “sem ingerências do poder político e económico”, e defendeu a necessidade de legislação para combater a corrupção.” (Publico)

 

                                         O Presidente do STJ foi Convocado ou a audiência foi concedida a seu pedido?

A PR gosta destes tabus.

 

“O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, recebe terça-feira ao final da tarde em audiência o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha Nascimento, segundo a agenda do Chefe de Estado divulgada no ‘site’ da Presidência.”

 

                                  O crime existe

 

Pois e o próprio Procurador diz que não há hipótese de controlar a quebra do segredo de justiça, isso significa que o crime está instalado no próprio orgão que o deveria combater.

E agora? Quem não consegue descobrir criminoso na sua própria casa pode descobrir criminosao em casa alheia?

Benalmadena Praia


PROFESSORES

Para ser lido com calma, atenção e respeito pela verdade dos factos
Fica claro que muitos professores sempre se acharam ter o  Rei na barriga.  As vacas gordas, acabaram.
Oxalá Alçada não dê uam "facada nas costas" do trabalho feito pela anterior Ministra.
A grande maioria do Povo Português aceitou o seu trabalho no Ministério ou será que há dúvidas?

Coisas do Circo



Ver... como S.Tomé


Oxalá Isabel Alçada consiga esse milagre, sem deitar para a valeta o esforço de milhares de professores.

Há quatro anos, quem ousasse falar numa reforma do ensino em Portugal era considerado "persona non grata" pela corporação, que estava "gorda e anafada" gozando os seus privilégios, sem nexo. Os relatórios das instituições internacionais especializadas davam conta da existência de um sistema de ensino anacrónico, um dos mais atrasados da Europa, com índices de aproveitamento escolar de bradar aos céus, com faltas de assiduidade dos professores em percentagens elevadas. O ensino profissionalizante tinha sido condenado à insuficiência, o parque escolar mantinha-se degradado, o começo dos anos lectivos nunca se verificava a tempo e horas.

Sócrates tomou posse como primeiro-ministro de um Governo de maioria absoluta e anunciou ao País que a modernização do ensino era uma prioridade do Governo.

Maria de Lurdes Rodrigues assumiu a pasta da Educação e começou então uma longa e difícil batalha para mudar aquilo que era uma evidência. Passados quatro anos não se pode sequer comparar a situação que este Governo herda com aquilo que Maria de Lurdes Rodrigues recebeu. As mudanças foram em todas as áreas. Nenhuma foi fácil. Todas encontraram resistências tremendas. No entanto, como a determinação era grande, as alterações foram-se sucedendo.

Obviamente que nada disto poderia ir por diante sem a criação de uma carreira docente e de um sistema de avaliação consequente. Tocou-se nos privilégios, e aí foi o ‘inferno’.

Os sindicatos, que são puras correias de transmissão dos partidos, envenenaram todo o ambiente e desencadearam uma guerra ao Governo e ao ministério, a propósito, sobretudo, do sistema de avaliação. Não aceitavam que fosse adoptada uma solução séria que premiasse os bons e punisse os maus. Maria de Lurdes Rodrigues foi embora, e eu, que não a conheço de lado nenhum, só posso, como cidadão, agradecer-lhe o que fez pela modernização do ensino em Portugal.

Temos agora uma nova ministra neste Governo de maioria simples de Sócrates. Isabel Alçada já distribui muitos sorrisos e garante que numa semana se põe de acordo com as 14 organizações sindicais a propósito da carreira profissional e de um sistema de avaliação que sirva mesmo para avaliar. Oxalá Isabel Alçada consiga esse milagre, sem deitar para a valeta o esforço de milhares de professores que cumpriram a lei. "CM"

Sindicatos

Em cada dia que passa, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público atraves do seu Presidente, passa a ter cada vez mais,  uma intervenção que não tem nada a ver com questões sindicais. O Sr Palma pouco se importa, com direitos laborais dos magistrados do MP, com as suas condições de trabalho, as suas remunerações, etc.


Passou a vedeta de primeira água nas televisões e até apareceu, para criticar e ameaçar um Ministro do Governo de Sócrates por este ter falado em espionagem política.

Dá a sensação de que o seu sindicato se transformou numa organização politica deitando às urtigas a sua função sindical.

Crucifixos

Crucifixos.

Vai continuar a dar muita conversa.

""
A Igreja católica passou séculos amancebada com o Estado, ditando reis, dinastias, territórios, usos e costumes, regimes, tribunais e condenações. Era a religião oficial do Estado. Esse tempo acabou há muito. Aliás, segundo o cónego João Seabra, num livro recentemente publicado, intitulado O Estado e a Igreja no início do século XX, foi a Igreja que, em Portugal, sugeriu a separação da Igreja do Estado, em 1910. Escreve o sacerdote que o arcebispo de Évora da altura, D. Augusto Eduardo Nunes, manifestou a Teófilo Braga e a Afonso Costa a abertura da Igreja para rever o estatuto de que gozava na Monarquia e «que não se podia manter». Seja com for, a publicação da Lei de Separação do Estado das Igrejas data de Abril de 1911. A existência de crucifixos nalgumas salas de aula é uma reminiscência do estatuto da Igreja católica até ao início do século XX (reminiscências que depois de 1933 voltaram a ser acarinhadas). Mas estas questões não devem ser tratadas como uma «guerra ideológico-religiosa», mas sim com bom senso e com tolerância. Nestas situações, a patetice – um dos mais sólidos substratos culturais do radicalismo – solta-se: uns dizem que Pol Pot é um menino de coro ao pé destes malandros que querem tirar os crucifixos das salas de aulas; outros, em resposta ao mesmo nível, querem transformar um facto irrelevante na vida das pessoas numa cruzada de «mata-padres». O melhor é deixá-los, a ambos os lados, sozinhos, a exercer o seu direito à patetice. ""  (veja o artigo aqui)





(Publicado aqui).

Professores - Avaliação

Professores - a Lei é para ser cumprida.  Até foi assinada pelo Presidente da República.
Pode faltar-se ao respeito ao Primeiro Ministro, mas ao Senhor Presidente da República, NÃO...
Agora peçam contas ao Ministro dos Professores - Mário Nogueira

"A ministra da Educação, Isabel Alçada, afirmou hoje que os professores que não entregaram os elementos de avaliação não serão avaliados, acrescentando que “não se trata de uma questão de penalização”, mas de cumprir a lei." (Publico)

15 novembro, 2009

Muro da Vergonha





Pasamos a data aniversário da queda do "Muro da Vergonha" fora deste rectangulo plantado aqui na parte mais ocidental da Europa.
Tivemos a oportunidade de visitar uma monumental exposição  ao livre, de fotografias dos diversos Muros da Vergonha" que ainda existem por muitos lugares deste Mundo, infelizmente.
Todavia, não pode em nada espantar as afirmações aqui reproduzidas a seguir.
Poderíamos dizer apenas, que as mentalidades, passados estes 20 anos, ainda continuam saudosistas da vergonha do Muro.
Como são inocentes estes apoiantes de alguns tipos de muros, quando são os mesmos que apoiam muitos outros Muros que por aqui ou alí continuam ainda sem ter sido derrubados.


«Não é inocente que passados 20 anos o capital se mostre tão agressivo e se lance numa intensa campanha sobre a «queda do muro». Particularmente a burguesia alemã que ao longo da História tem recorrido sistematicamente ao militarismo, ao assassínio de democratas e revolucionários, ao trabalho escravo, inventou a industrialização da morte e o extermínio em massa nas câmaras de gás, pretende agora apresentar os acontecimentos de 1989-1990 que conduziram ao fim do socialismo e da República Democrática Alemã como um processo «revolucionário» ou «libertador» e aproveitar a ocasião para representar a farsa do seu «amor à democracia». (…) Afinal o «Estado de Direito» dos banqueiros não pode existir sem o saque dos cofres do Estado e as baionetas da NATO. Se, hoje, as ditaduras torcionárias de Salazar, de Franco e dos coronéis gregos ainda existissem teriam certamente enviado os seus emissários a Berlim e num acesso de histeria reaccionária celebrado com Ângela Merkel e os restantes representantes do capital europeu a chamada «queda do muro».










Rui Paz, Avante, 12.11.09.

                                                                                                                       Sindicalistas?

Estes “meninos” dos sindicatos, o que têm a ver com essa situação?  Tambem está dentro do ãmbito da actividade sindical? Quando a lei esteve em estudo e foi promulgada que disseram?

São pagos pelos bolsos dos contribuintes, estes sindicalistas e não seri melhor em algumas situações estarem calados?  Os jornalistas que os interrogam, não lhes sabem ou não querem contrapor outras orgumentos?

 

O «excesso de formalismo» da actual lei penal ameaça arrastar no tempo uma decisão final para o processo «Face Oculta», alerta Carlos Anjos, presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da PJ.  (IOL)