11 novembro, 2009

Professores - Carreira docente

Docentes

Alguem de bom senso pode aceitar ( a não ser os professores) que todos eles atinjam o topo da carreira em igualdade de circunstãncias?
Será que um negociador, por mais "burro" que seja, não argumenta que até os gémios irmãos, são diferentes em caracter, em capacidades, em inteligência, etc. etc.
Alguem de bom senso pode aceitar que um sindicalista, desses que foram uns milhares e que ainda hoje são umas centenas, possam chegar ao topo da carreira, não exercendo a sua função profissional durante 10, 20 ou 30 anos consecutivos?
Será que não há professores "burros" e professores "interligentes" ?  Quantos exemplos desses por nós passaram e continuam a passar?  Não só nos professores, mas em todas as profissões?
Isso não seria fazer um nivelamento pela bitola dos incompetentes?  Eo outros como ficavam?

FENPROF já tem plano e agenda


A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) espera reunir já na próxima(esta) semana com a ministra da Educação, Isabel Alçada, e que neste período se inicie um processo de revisão do estatuto da carreira docente.

São Martinho

Tradição secular ainda é o que era ?



Lume, castanhas e vinho

À medida em que se percorre o país, as comemorações do São Martinho vão sofrendo alterações, embora a receita base seja sempre a mesma: castanhas e vinho. Só mudam os hábitos. Sinónimo de festa muito popular e de grandes tradições, São Martinho é festejado, a 11 de Novembro, com castanhas assadas e água pé. De acordo com a sabedoria popular, «No São Martinho abre o teu pipinho, mata o teu porquinho, bebe-lhe um copinho e come-lhe um bocadinho.» Lume, castanhas e vinho são os ingredientes indispensáveis para os tão desejados magustos. E porque amanhã, é dia de São Martinho, o NG decidiu pesquisar sobre os usos e costumes da população portuguesa, abordando essencialmente uma tradição secular que chega ao ano 2000.


Em Portugal, e sobretudo no norte e centro do País, o dia 11 de Novembro é de um modo geral festejado com «magustos» de vinho e castanhas em todas as partes onde estes ocorrem no dia de Todos os Santos, tomando assim o aspecto de um prolongamento especial dessas celebrações, a ponto de se falar em «Magustos dos Santos» e «Magustos de S. Martinho».
Os «magustos» aparecem sob esta forma em todo o Minho, em casa ou nos campos, em Trás-os-Montes, nas Beiras e no Douro, em terras de Arouca, e na região e na própria cidade do Porto. Por exemplo em Vila do Conde, as castanhas comem-se com roscas de pão de trigo e nozes. Em Fafe, eles começam à tarde e duram até à noite, as castanhas assam-se em fogueiras que se acendem no meio da rua, e o vinho circula em cântaro. Nessa noite, geralmente, joga-se ao pau. No sul o costume não apresenta este carácter de generalidade, mas assinala-se em várias partes.


Em muitas regiões rurais do país, nomeadamente no noroeste, a festa anda associada à matança do porco, e é influenciada, sob certos aspectos, pela euforia e pelo sentido de plenitude que decorre desse acontecimento que possui a natureza de uma verdadeira festa doméstica, muitas vezes mesmo a mais importante do calendário privado. No Minho, por exemplo, o dia situa-se na época das primeiras matanças e nas provas do vinho novo. Segundo a tradição popular, «No dia de S. Martinho / Mata o teu porco / E prova o teu vinho». "Paraquedista"

09 novembro, 2009

Pacheco Pereira

Pacheco Pereira  Sócrates e a  Quadratura do Circulo

José Sócrates não foi menos brando na resposta e apontou que Pacheco Pereira «ainda não sabe quem perdeu as eleições». «Falar de humildade ao senhor deputado talvez seja um pouco excessivo. Uma vez revolucionário, revolucionário toda a vida. De defensor da classe operária, passou a defensor da classe política», atacou.

Brincando com o programa em que o social-democrata é comentador, Sócrates avisou que «isto não é a Quadratura do Círculo» para trazer «para aqui suspeições que costuma debitar na televisão».
«O Governo agirá de acordo com os princípios de Estado de direito para combater e prevenir a corrupção. Essa será a nossa prioridade na nossa conduta, sem lançar suspeições para tudo e para todos. Rejeito essa sua forma doentia de ver as coisas», concluiu.
Pacheco Pereira gesticulou, pediu novamente a palavra, discutiu com Jaime Gama e conseguiu o que queria, depois de ter sido apelidade de revolucionário: «Acha que me intimida chamando-me revolucionário? Talvez seja bom olhar para a sua bancada, o mesmo qualificativo pode servir para designar vários ministros e deputados.»  ( IOL)

Aljustrel


08 novembro, 2009

Meco - Álcalá de Henares


Professores


A nova ministra da Educação, Isabel Alçada, declarou que «está certa» de que irá encontrar uma solução para a polémica da avaliação dos professores. A ministra falava aos jornalistas pela primeira vez como titular da pasta, à saída do debate parlamentar sobre o novo programa do Governo, discutido esta quinta-feira, na Assembleia da República.

«Suspender a avaliação era irresponsável»
«Estou certa que vamos chegar a uma solução em breve», declarou Isabel Alçada. Um objectivo que espera conseguir através da forma «muito concreta como vai dialogar com os professores», considerando que a suspensão da avaliação iria criar uma «agitação ainda maior».
A ministra disse ainda que olha para os «professores e para a escola com confiança» e que é necessário que a avaliação deve ter uma «componente formativa», para que os professores possam ser apoiados quando necessitarem. «A avaliação deve ser um factor para que a escola melhore», disse   "IOL"



07 novembro, 2009

Oeiras e os seus "filhos"

                                                                                      O Crime começa cedo
É assim que os portugueses tem que suportar situações destas

"Espetei-lhe a faca, por trás, junto às costas, quando ele estava a levantar-se do chão." Foi assim que Ruben M. , de 18 anos, de forma fria e sem mostrar arrependimento, confessou ontem em tribunal ter matado o aluno da Casa Pia de Lisboa, Eucrides Varela, de 16 anos, a 12 de Dezembro do ano passado. E garantiu que agiu sozinho, numa luta corpo a corpo com a vítima, ilibando, assim, os restantes 15 arguidos que com ele começaram a ser julgados no Campus da Justiça de Lisboa.


Teria sido uma confissão integral e sem reservas, que o Ministério Público (MP) chegou mesmo a requerer, mas o único arguido que se mostrou disposto a falar, além de Ruben M., garantiu, por seu lado, que viu um grupo a bater em Eucrides, não tendo vislumbrado ver Ruben ali envolvido. Perante as contradições, o colectivo de juízes, presidido por Anabela Morais, com Pedro Lucas e Flávia Macedo, indeferiu o requerido, optando pela integral produção de prova.

No banco dos réus sentam-se 16 "miúdos", com idades entre os 17 e os 20 anos, todos portugueses de origem africana, a maioria residente na bairro de Casal da Mira, na Amadora, e alguns do bairro de Porto Salvo , em Oeiras. Sobressaem na irreverência, até no modo de estar em tribunal. Mas, notou-se, sobretudo, ao final, quando tentaram impedir o trabalho da equipa de reportagem da TVI que, no exterior, acabara de entrevistar Reis Nogueira, o advogado da família de Eucrides. "Está a mentir", diziam alguns, enquanto outros tentavam agarrar a câmara de filmar. A certa altura perceberam que a iniciativa lhes poderia dificultar mais a vida e desistiram.

Aquele grupo a 12 de Dezembro "invadiu" o Colégio de Pina de Manique, indo em socorro de um colega, aluno da instituição, que por SMS os avisara ter sido alvo de agressões por parte de outros alunos moradores no bairro de Santa Filomena, na Amadora.

Segundo Ruben M., chegados ao local, cerca de 20, uns de carro e outros de autocarro, Hélio, o amigo que enviara a mensagem, já estava na rua à espera deles, tendo apontado os três autores da agressão. Foi quando entraram nas instalações, alegadamente sem reacção dos seguranças, para apanhar o trio. Um destes ficou para trás. Era Eucrides. Ruben M. lutou com ele e espetou-lhe uma faca, deixando-o depois a lutar com um outro indivíduo que não identificou, sabendo mais tarde que, da confusão, resultou uma vítima mortal.

Um outro arguido, Luís, garantiu que a história não foi bem assim. Na sua versão, Eucrides foi rodado por um grupo que o agrediu e esfaqueou, não estando Ruben entre os agressores. Os restantes 14 arguidos não falam. O julgamento prossegue hoje." (Oeiras-Notícias 24h)

Manuela Ferreira Leite

Socrates retirou a quase totalidade dos argumentos a Manuela Ferreira Leite quando esta contestava o programa do novo governo.

"Em tom brando, José Sócrates devolveu o conselho de humildade a Manuela Ferreira Leite, dado que o PSD, lembrou, perdeu as eleições. Bem como devolveu a ironia. Se todos os partidos da oposição acham que devem cumprir o seu programa por que “mistérios insondáveis” defende o PSD que o Governo deveria “mudar o seu programa” por que está em minoria no Parlamento, questionou o primeiro-ministro." (Público)

Alcácer do Sal - Rio Sado


06 novembro, 2009

Professores

Mario Nogueira, sempre ele... continua a mentir. Para um sindicalista é mau, para um professor(?) pior.
 Sócrates não disse que ia ser suspenso.
A Ministra da Educação reafirmou o mesmo.
Os sindicatos, em especial os dos "sindicalizados do Estado" não podem. nem governar, nem mandar no Governo.
Vamos esperar para ver...

“Ficámos satisfeitos por o senhor primeiro-ministro ter dito na Assembleia da República que iríamos ter um modelo de avaliação sério e justo porque então significa que este vai ser finalmente suspenso e alterado”, disse o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, que disse esperar uma reunião já na próxima semana com a ministra Isabel Alçada. “Iremos colocar logo à cabeça um processo de revisão do estatuto para que, entre outros objectivos, seja alcançado o fim da divisão da carreira docente e a substituição deste modelo de avaliação por um que efectivamente seja sério e justo”, adiantou o sindicalista.

Mário Nogueira voltou a sublinhar que a Fenprof pretende “um modelo sério, rigoroso, claro, mas justo”, manifestando-se optimista quanto à sua anulação. “O seu fim está já anunciado pelas posições dos partidos políticos da oposição”, considerou.
A FNE também fez um balanço positivo da intervenção de José Sócrates na Assembleia da República. “Registamos positivamente que o senhor primeiro-ministro tenha anunciado que a senhora ministra vai iniciar de imediato um processo de negociações com os sindicatos relativamente às matérias mais urgentes”, afirmou o secretário-geral da estrutura.

João Dias da Silva, que diz partilhar dos pressupostos definidos pelo Governo para uma avaliação rigorosa, séria e justa, condena, no entanto, a insistência no programa do Governo. “Do que discordamos é que não poderá sair daquilo que está no programa do Governo, o que significa uma contradição entre as primeiras declarações e esta última afirmação” do primeiro-ministro, afirmou, acrescentando que “é necessário que o Ministério da Educação e o Governo avancem para um processo negocial com disponibilidade para acolher as propostas sindicais”.
José Sócrates afirmou hoje no Parlamento que o Governo está disponível para “melhorar e aperfeiçoar” a avaliação dos professores, mas não para “destruir”, dizendo que a ministra da Educação tomará “de imediato” a iniciativa do diálogo com os sindicatos.

Agroal - Termas


Termas do Agroal - Tomar

05 novembro, 2009

                                                                                                                                                                                            MARIO NOGUEIRA

  •  
  • E se ele fosse trabalhar?

a.       Há mais de vinte anos que este senhor é sindicalista profissional. Quer dizer, há mais de vinte anos que não põe os pés numa escola! E se o mandassem trabalhar? Afinal, é para isso que lhe pagamos!

·         SR. NOGUEIRA !!!

a.       Sr. Nogueira vá trabalhar, se é que ainda sabe lecionar. Voçê não passa de um arruaceiro agitador de massas , que põe o rebanho todo há sua volta. voçê precisa de uima boa avaliação. Vá trabalhar e dê o taxo a outro (Publico)

 

                                                                                                                                                                                            Professores

Mário Nogueira, já vai na segunda ou terceira ronda que perde. Primeiro queria que a Ministra da Educação ainda não empossada mandasse “congelar” a avaliação. As suas formas de pressão e chantagem não deram resultados.

Nesta fase quer que seja o Parlamento a suspender.  Na fase seguinte seria o Presidente da República a suspender a avaliação, mas Cavaco Silva assinou o Decreto. E agora?

 

“O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, defendeu hoje que o Parlamento deve suspender o actual modelo de avaliação de professores caso o Governo não venha a tomar a iniciativa nesse sentido.” (Público)

 

 

Professores

Primeira ronda perdida por Mário Nogueira.
Só que o PSD vai ter que explicar a sua mudança de actitude relativamente a estes "pormenores".

"O líder parlamentar do PSD, José Pedro Aguiar Branco, vai iniciar contactos com as restantes bancadas para chegar a uma deliberação da Assembleia da República que acabe com a divisão na carreira dos professores e suspenda o actual modelo de avaliação." (Publico)

Praia da Adraga


Praia da Adraga

04 novembro, 2009

Poder de compra dos portugueses

Coisas simples.



Durante a prolongada campanha eleitoral para as legislativas, alguns «bem pensantes» da blogosfera (sobretudo à direita do PS), de verbo fácil, mas oco, insistiam que os portugueses viviam pior neste ano de graça eleitoral do que antes do primeiro governo chefiado por José Sócrates.
Aqueles que votam (e que decidem com o seu voto) sabiam que isso não era verdade. Os técnicos da Comissão Europeia, também concluíram que «o poder de compra médio dos portugueses que conseguiram manter o seu emprego está a registar este ano a maior subida desde 1992 e a mais acentuada entre todos os países da zona euro.»
Avisem esses amigos «bem pensantes» que já ninguém corre atrás de foguetes. ( Hoje há conquilhas...)

Justiça?

Justiça a preço de saldo e com "segredo de Justiça" como aperitivo.
Faz lembrar os tempos de Vale e Azevedo, Carlos Cruz e Companhia.
Na hora da detenção, lá estava a televisão

"Orgia justiceira
Com o processo Face Oculta assistimos ao fim da linha em matéria de respeito pelo segredo de justiça, as investigações mantiveram-se no maior segredo até o momento escolhido para as tornar públicas que coincidiu com a constituição de arguidos de alguns dos suspeitos. Mas ficámos a saber muito mais do que o nome dos arguidos, poucas horas, ou talvez minutos depois de iniciadas as buscas já os jornalistas estavam na posse de muita informação que foi divulgada e que não foi desmentida pela Procuradoria-Geral da República.


Em menos de vinte e quatro horas os jornalistas sabiam pormenores das investigações, tinham conhecimento da matéria que justificava as suspeitas sobre algumas personalidades, davam pormenores dos recursos tecnológicos usados nas escutas para que se percebesse como a PJ ouvia conversas dentro de edifícios, as televisões até mostraram imagens dos mandatos de busca.


Aquilo a que assistimos não foi a uma fuga de segredo de justiça, tal campanha não resultou de dicas dadas a jornalistas bem relacionadas nos meandros da justiça. Ou os jornalistas inventaram tudo e mais alguma coisa ou teve de haver uma preparação minuciosa que assegurasse que a informação chegaria a todos os órgãos de comunicação poucos minutos antes de os magistrados irem para a rua e uma selecção criteriosa da informação que poderia ou convinha ser distribuída tendo em conta os objectivos definidos para esta mega operação de propaganda.


Os jornalistas mais preocupados com os objectivos obscuros de tal generosidade do que com as vendas de papel agradeceram às fontes, os partidos da oposição mais preocupados com o pecúlio eleitoral do que com o respeito da democracia e dos princípios constitucionais excitaram-se, a Presidência da República mais preocupada com a imagem do Presidente do que com o que se passa no país manteve-se em silêncio.


Desta vez ninguém se incomodou com o segredo de justiça e muito antes de algum juiz ou tribunal avaliar as provas ou a fundamentação das condenações já há várias personalidades condenadas na praça pública. Como o seu passado suscita muitas piadas todos demos por justo o julgamento, foram sumariamente condenadas, sem direito a defesa e sem sequer terem visto a cara dos justiceiros.


Há poucos meses os sindicalistas do Ministério Público vinham para as televisões exigir que as investigações do caso Freeport contassem com os meios adequados, o que sugeria a insinuação de que poderiam ser travadas por quem pudesse recusar esses meios. Entretanto, surgiu o caso BPN, bem mais complexo , extenso e grave do que o Freeport e ninguém questionou os meios, da mesma forma que nem o Jerónimo de Sousa falou d a celeridade que agora exigiu na Face Oculta. Afinal devem ter chuvido meios para os lados do Palácio de Palmela, não só existe o caso Freeport (que parece estar a marinar à espera de melhor momento do calendário político), o caso BPN que deve mover menos esforços do que uma investigação a uma associação recreativa e, como o trabalho não faltasse e os meios sobrassem, temos agora a Face Oculta que dá lugar a uma mega operação e até conta com altas tecnologias secretas e milagrosas adquiridas (terá sido o governo a pagar ou porque este boicota os magistrados foram eles a fazer uma rifa para adquirir o sofisticado equipamento?) aos serviços secretos israelitas.


É evidente que durante uns tempos vamos deixar de ouvir da Face Oculta, os arguidos sê-lo-ão até que os prazos o permitam, o caso Freeport vai sendo notícia à medida que surgir algo que permita fazer insinuações em relação a José Sócrates e o caso BPN vai ter o mesmo destino da famosa Operação Furacão.


Isto não é justiça, é uma orgia justiceira digna do tempo em que a Santa Inquisição queimava os pecadores no Terreiro do Paço, promovida por gente que não dá a cara e que usa os poderes que têm para defender os seus interesses. É tempo de questionar o modelo que a democracia concebeu para o funcionamento da justiça, antes que os "bons" da justiça acabem com a democracia com o argumento de que querem acabar com os maus políticos." (O Jumento)

Banalmadena - Templo Budista