03 outubro, 2009
02 outubro, 2009
Alfandegas – funcionários zelosos dos interesses do Estado
Será que não haveria por detrás desta situação a irresponsabilidade propositada para que a verba não fosse arrecadada pelo Estado em benefício dos prevaricadores mafiosos?
Desde 1994 até ao presente, tambem não decorreram muitos anos!!!
“A empresa de transporte Transnáutica livrou-se do pagamento de uma dívida de 60 milhões de euros em impostos sobre o álcool e o tabaco, conforme decisão proferida pelo Tribunal de primeira Instância das Comunidades Europeias na semana passada, revela o «Jornal de Negócios».
O tribunal considerou que as «autoridades alfandegárias em Portugal foram pouco diligentes» e decidiu anular a dívida.
O caso remonta a 1994 quando um funcionário (já despedido), associado a um grupo mafioso, emitiu uma série de documentos de transporte de mercadorias que nunca chegaram ao destino (Alemanha) e cujos documentos não foram controlados por quem de direito, neste caso, as alfândegas portuguesas.
A decisão transita e julgado no próximo mês, mas a Comissão Europeia pode ainda apresentar recurso” [Portugaldiário]
Vasco da Graça Moura
Vasco da (des)Graça Moura
Que extraórdinário atestado que este ilustre papa-bolos e pensionista previlegiado dos pagadores de impostos portugueses passa ao Zé Povinho.
Senhor director do jornal "Diário de Noticias":
venho agradecer-lhe, reconhecido, a lúcida decisão de manter o VGM como colunista. Só uma visão singularmente esclarecida do jornalismo pode explicar a coragem de permitir publicar um artigo que se assemelha singularmente a uma página de um diário de um esquizofrénico em tratamento intensivo. Mas V. Exª, no seu avisado entendimento, intuiu e bem, que esta preciosidade é um convite à imaginação dos comentadores e um desafio à sua ironia. Felicito-o. Quem substituiria GM nesta função de provocador do povo? Termino, com os votos de que o internamento do colunista, que se adivinha inevitável e próximo, lhe dê ainda tempo para escrever mais alguns artigos: talvez lhe alivie a patologia e a nós, diverte-nos, seguramente. Obrigado.
Será que o PSD concorda com o que Vasco da Graça Moura escreve?
«O povo português acaba de demonstrar a sua fatal propensão para viver num mundo às avessas. Não há nada a fazer senão respeitá-la. Mas nenhum respeito do quadro legal, institucional e político me impede de considerar absolutamente vergonhosa e delirante a opção que o eleitorado acaba de tomar e ainda menos me impede de falar dos resultados com o mais total desprezo.
Só o mais profundo analfabetismo político, de braço dado com a mais torpe cobardia, explica esta vitória do Partido Socialista.» [Diário de Notícias]
Tratado de Lisboa
O concenso entre os 27 será obtido? Arrumar esta situação
“A 12 de Junho de 2008, 53,4% dos eleitores irlandeses "chumbaram" o Tratado Reformador das Instituições Europeias, ou Tratado de Lisboa, num primeiro referendo, impedindo a aplicação do texto, que só pode entrar em vigor depois de ratificado por todos os 27 Estados membros UE.
Além da Irlanda, o Tratado tem ainda de ser promulgado pelos presidentes da República Checa, Vaclav Klaus, e da Polónia, Lech Kaczynski “. [Ionline]
Reorganizar
O problema está em que cada partido, Sindicato ou Organização Patronal, não quer abdicar um pouco das suas ideias para formar, no mínimo, um concenso que seja de tal modo abrangente que possa levar à reestruturação dos diversos orgãos que gerem a Democracia .
Esse será o único caminho para a reorganização do Estado e contribuirá para a victória definitiva do Estado Social.
“Saber reorganizar o Estado, as autarquias, tantas, mas tantas instituições públicas, apostar definitivamente na Educação, restituir à Justiça a sua dignidade e liberdade plenas.
É preciso recusar a funcionalização, a subordinação e o controlo do público e do privado, sob pena de deslizarmos para um regime que de democrático só tem o nome.
Pôr termo ao hábito que se instalou, desde as Descobertas, do direito à manjedoura pública.” [Correio da Manhã]
Professores
13 mil professores estão em campanha
Ninguém quer falar abertamente sobre o assunto, mas a verdade é que a substituição dos professores que durante estas duas semanas estão a faltar às aulas por causa da campanha eleitoral para as Autárquicas está a causar mal-estar em muitas escolas."" [Correio da Manha]
01 outubro, 2009
Isaltino em Vila Fria
É triste e lamentável que um presidente de Camara desconheça muito do que se passa no seu concelho ( este por sinal, de dimensão reduzida), mas um Presidente de Junta, ainda mais lamentável é.
Jornalistas
Mais um tentáculo que caíu. Só que eles são como os cogumelos:apanha-se um mas fica a semente para nescer outros.
Primeiro foi a Margarida Marante que dizia que na SIC até se fabricavam presidentes, que pulava na cadeira quando atacava os do PS e pedia desculpa aos do PSD para lhe fazer certas perguntas, e, quando caíu o governo do PS e subiu o PSD, não tendo a quem criticar, caíu ela na lama e na droga.
Depois foi o Albarran, que, idem aspas, acabou por se meter em tantas vigarices que teve de fugir para Angola.
Agora é este, que, deixando-se enredar nas teias que Cavaco estava a tecer com ele próprio e seus assessores para derrubar o governo, acabou por cair nessas próprias armadilhas.
E a verdade é que tem motivos para estar preocupado, porque o PSD abandona sempre esta arraia miúda que o serviu mas se deixou apanhar!>> [Publico-Comentários]
Eleições e o sentido comércial da “venda” dos votos pelos partidos.
Em muitos casos a Demagogia compensa
Os Partidos políticos vão receber 18 milhões de euros, mais 3 milhões do que em 2005.
Em virtude da Lei de Financiamento dos Partidos e das Campanhas Eleitorais, que entrou em vigor em 2005, os partidos receberão, anualmente e por cada voto conquistado, o equivalente à fracção 1/135 do salário mínimo nacional, ou seja, 3,33 euros no ano em curso.
Assim,
o PS receberá anualmente 6,88 milhões de euros
o PSD 5,48 milhões.
o CDS-PP e o BE aproximam-se dos 2 milhões de euros,
o PCP-PEV receberá cerca de 1,5 milhões de euros.
o PCTP/MRPP, que passou a barreira dos 50 mil votos e passa assim a ter também direito à subvenção estatal, que rondará os 175 mil euros anuais.
A lei em vigor prevê ainda uma subvenção pública para as campanhas eleitorais, no valor total equivalente a vinte mil salários mínimos mensais nacionais, no que diz respeito a eleições para a Assembleia da República.
A repartição da subvenção para as campanhas é, todavia, diferente: 20 por cento do valor total é igualmente distribuído pelos partidos que elegeram representantes, sendo os restantes 80 por cento distribuídos na proporção dos resultados eleitorais obtidos.
Em 2009, vinte mil salários mínimos representam nove milhões de euros
Socrates em Belem
Uma camara do Big Brother para dar a conhecer o encontro, seria uma maravilha.
“É como secretário-geral do PS que José Sócrates regressa hoje à tarde a Belém, no dia das habituais reuniões semanais do Presidente da República com o primeiro-ministro, encontro que esta semana não tem lugar.
É o primeiro encontro de Cavaco Silva e José Sócrates depois das eleições e da troca de acusações em torno do chamado caso das escutas.” [Publico]
Governo futuro, como vai ser?
“E o essencial é saber como vai ser governado Portugal nos próximos anos.
Como vai ser gerido um país com um executivo minoritário, uma Assembleia da República dividida, uma esquerda - bem de esquerda - com 20% dos assentos parlamentares, um PSD ligado ao oxigénio, o líder do CDS meio afogado no caso da compra dos submarinos e a economia em estado de choque e pavor?
Em quem podemos confiar?
De quem podemos esperar decisões sérias e alguma liderança em tempos conturbados?” [Ionline]
Cavaco Silva
Mais uma voz autorizada
O Provedor de Justiça, Alfredo de Sousa, afirmou hoje, em Ponta Delgada, que ainda não foi dado pelo Presidente da República um “completo esclarecimento” sobre o caso das alegadas escutas no Palácio de Belém.
30 setembro, 2009
Que grande trapalhada em que este “contabilista” sofisticado se meteu.
Não conseguiu ponderar entre o deve e o haver.
Arrumar as malas e sair de Belém seria o que conteceria em qualquer democracia a sério.
No Diário de Notícias
“O editorial do Diário Notícias defende que não só Cavaco se "fragilizou ainda mais" como "Sócrates ficou com uma enorme vantagem de capital pessoal e político para gerir no imediato sem o contraponto que um Presidente de todos os portugueses poderia e deveria estabelecer".
A recandidatura deixa também de ser certa, acredita o editorialista.
Para o DN, a comunicação de Cavaco não foi capaz de ser directo e "não esclareceu se o assessor continua ou não a trabalhar em Belém". Considera ainda uma "insensatez que não seria perdoada em qualquer democracia mundial, em Portugal é não só possível como pode ser vista como um direito de cidadania, absolutamente inesperada".