02 outubro, 2009

Tratado de Lisboa

 

O concenso entre os 27 será obtido? Arrumar esta situação

 

“A 12 de Junho de 2008, 53,4% dos eleitores irlandeses "chumbaram" o Tratado Reformador das Instituições Europeias, ou Tratado de Lisboa, num primeiro referendo, impedindo a aplicação do texto, que só pode entrar em vigor depois de ratificado por todos os 27 Estados membros UE.

Além da Irlanda, o Tratado tem ainda de ser promulgado pelos presidentes da República Checa, Vaclav Klaus, e da Polónia, Lech Kaczynski “. [Ionline]

 

 

Reorganizar

O problema está em que cada partido, Sindicato ou Organização Patronal, não quer abdicar um pouco das suas ideias para formar, no mínimo,  um concenso que seja de tal modo abrangente que possa levar à  reestruturação dos diversos orgãos que gerem a  Democracia .

Esse será o único caminho para a reorganização do Estado e contribuirá para a victória definitiva do Estado Social.

“Saber reorganizar o Estado, as autarquias, tantas, mas tantas instituições públicas, apostar definitivamente na Educação, restituir à Justiça a sua dignidade e liberdade plenas.

É preciso recusar a funcionalização, a subordinação e o controlo do público e do privado, sob pena de deslizarmos para um regime que de democrático só tem o nome.

Pôr termo ao hábito que se instalou, desde as Descobertas, do direito à manjedoura pública.” [Correio da Manhã]

 

 

Cavaco ficou a perder, e muito

“”Cavaco e Sócrates calam-se sobre a crise da vigilância em Belém””

 

Professores

Professores - 13 000 quize dias à conta do "orçamento
""" Docentes zangados por terem de substituir colegas candidatos
13 mil professores estão em campanha
Ninguém quer falar abertamente sobre o assunto, mas a verdade é que a substituição dos professores que durante estas duas semanas estão a faltar às aulas por causa da campanha eleitoral para as Autárquicas está a causar mal-estar em muitas escolas."" [Correio da Manha]

01 outubro, 2009

Isaltino em Vila Fria

Isaltino de Morais, acompanhado por Salvador Martins, elementos da sua candidatura e alguns moradores percorreram algumas ruas de Vila Fria.
Isaltino e especialmente Salvador Martins, mereciam uma bem merecida salva de foguetório e se a ocorrência tivisse sido de noite, fogo de artifício.
Não nos recorda de alguma vez termos visto Isaltino de Morais, a pé ou de carro aqui em Vila Fria. Apenas, terá passado, poucas vezes pelo Grupo Cultural de Vila Fria e nada mais.
Salvador Martins, igualmente, todavia com a agravante de estar bem mais perto das populações de Vila Fria que Isaltino de Morais. Apenas o vimos nas festas, em especial no Roda Lenta, onde compareceu nos 2 últimos anos.
Não apareceu nunca por aqui - apeado ou de automóvel. Nem um café ou um almoço se dignou compartilhar com a sua presença nos comércios da Avda 25 de Abril. Como a Freguesia é enorme, a falta de tempo pode ser a justificação.
Trouxeram ao nosso conhecimento algumas trocas de impressoes com alguns moradores, que questionando Isaltino, como bom político, nos momentos difíceis se esconde por detrás do desconhecimento das situações.
Ora se há 5 ou 6 anos que estão pedidas alterações ao transito na Avda 25 de Abril, a proibição de circulação de veículos pesados, as bandas sonoras e as passadeiras, por exemplo, o Presidente da CMO refugiou-se na encantadora frase: Nda foi feito? Desconhecia!
É natural, nem tempo tem para passar por algumas áreas e ruas do concelho,pois se assim fosse, saberia o que se estava a passar em todos os locais.
Entre outras respostas, disse tambem, quase desconhecer o que se passa com a poeirada causada pelo transporte de terras para a antiga lixeira, que dada a sua dimensão e altura, alguem já lhe chamou o "Pico de Vila Fria"
É triste e lamentável que um presidente de Camara desconheça muito do que se passa no seu concelho ( este por sinal, de dimensão reduzida), mas um Presidente de Junta, ainda mais lamentável é.
Ficamos por aquí, hoje.

A tia Manuela

Os pensamentos...


Jornalistas

Jornalistas ?
Depois de uma perseguição feroz a Socrates.
O que dizem deles:
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Mais um tentáculo que caíu. Só que eles são como os cogumelos:apanha-se um mas fica a semente para nescer outros.
Primeiro foi a Margarida Marante que dizia que na SIC até se fabricavam presidentes, que pulava na cadeira quando atacava os do PS e pedia desculpa aos do PSD para lhe fazer certas perguntas, e, quando caíu o governo do PS e subiu o PSD, não tendo a quem criticar, caíu ela na lama e na droga.
Depois foi o Albarran, que, idem aspas, acabou por se meter em tantas vigarices que teve de fugir para Angola.
Agora é este, que, deixando-se enredar nas teias que Cavaco estava a tecer com ele próprio e seus assessores para derrubar o governo, acabou por cair nessas próprias armadilhas.
E a verdade é que tem motivos para estar preocupado, porque o PSD abandona sempre esta arraia miúda que o serviu mas se deixou apanhar!>> [Publico-Comentários]

Socrates e Cavaco

Sócrates: Nunca perco uma boa resposta na hora certa

 

Eleições e o sentido comércial da “venda” dos votos pelos partidos.

Em muitos casos a Demagogia compensa

Os Partidos políticos vão receber 18 milhões de euros, mais 3 milhões do que em 2005.

Em virtude da Lei de Financiamento dos Partidos e das Campanhas Eleitorais, que entrou em vigor em 2005, os partidos receberão, anualmente e por cada voto conquistado, o equivalente à fracção 1/135 do salário mínimo nacional, ou seja, 3,33 euros no ano em curso.

Assim,

 o PS receberá anualmente 6,88 milhões de euros

 o PSD 5,48 milhões.

o CDS-PP e o BE aproximam-se  dos 2 milhões de euros,

o PCP-PEV receberá cerca de 1,5 milhões de euros.

o PCTP/MRPP,  que passou a barreira dos 50 mil votos e passa assim a ter também direito à subvenção estatal, que rondará os 175 mil euros anuais.

A lei em vigor  prevê ainda uma subvenção pública para as campanhas eleitorais, no valor total equivalente a vinte mil salários mínimos mensais nacionais, no que diz respeito a eleições para a Assembleia da República.

A repartição da subvenção para as campanhas é, todavia, diferente: 20 por cento do valor total é igualmente distribuído pelos partidos que elegeram representantes, sendo os restantes 80 por cento distribuídos na proporção dos resultados eleitorais obtidos.

Em 2009, vinte mil salários mínimos representam nove milhões de euros

 

Socrates em Belem

Uma camara do Big Brother para dar a conhecer o encontro, seria uma maravilha.

 

“É como secretário-geral do PS que José Sócrates regressa hoje à tarde a Belém, no dia das habituais reuniões semanais do Presidente da República com o primeiro-ministro, encontro que esta semana não tem lugar.

É o primeiro encontro de Cavaco Silva e José Sócrates depois das eleições e da troca de acusações em torno do chamado caso das escutas.” [Publico]

Governo futuro, como vai ser?

 

“E o essencial é saber como vai ser governado Portugal nos próximos anos.

 Como vai ser gerido um país com um executivo minoritário, uma Assembleia da República dividida, uma esquerda - bem de esquerda - com 20% dos assentos parlamentares, um PSD ligado ao oxigénio, o líder do CDS meio afogado no caso da compra dos submarinos e a economia em estado de choque e pavor?

Em quem podemos confiar?

De quem podemos esperar decisões sérias e alguma liderança em tempos conturbados?” [Ionline]

 

 

Cavaco Silva

Mais uma voz autorizada

 

O Provedor de Justiça, Alfredo de Sousa, afirmou hoje, em Ponta Delgada, que ainda não foi dado pelo Presidente da República um “completo esclarecimento” sobre o caso das alegadas escutas no Palácio de Belém.

 

 

30 setembro, 2009







Que grande trapalhada em que este “contabilista” sofisticado se meteu.

Não conseguiu ponderar entre o deve e o haver.

Arrumar as malas e sair de Belém seria o que conteceria em qualquer democracia a sério.

No Diário de Notícias

“O editorial do Diário Notícias defende que não só Cavaco se "fragilizou ainda mais" como "Sócrates ficou com uma enorme vantagem de capital pessoal e político para gerir no imediato sem o contraponto que um Presidente de todos os portugueses poderia e deveria estabelecer".

A recandidatura deixa também de ser certa, acredita o editorialista.

Para o DN, a comunicação de Cavaco não foi capaz de ser directo e "não esclareceu se o assessor continua ou não a trabalhar em Belém". Considera ainda uma "insensatez que não seria perdoada em qualquer democracia mundial, em Portugal é não só possível como pode ser vista como um direito de cidadania, absolutamente inesperada".

 

 

 












Paço de Arcos

Marginal

A Cavaco Silva

 

Que importa perder a vida
na luta contra a traição
se a razão mesmo vencida
não deixa de ser razão

 

Antonio Aleixo

Cavaco Silva

O mal e a caramunha
Uma das melhores sinteses sobre o anedotário de Belém

[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
Decididamente, o desatino tomou conta o Palácio de Belém. A comunicação de Cavaco Silva há-de ficar nos anais do nonsense político entre nós. Lembremos os factos. Em Agosto, o Público relata que uma fonte da Presidência da República informa que Belém suspeita de estar a ser "vigiada" pelo Governo. A história é logo transformada num caso de "escutas" a Belém. Cavaco Silva não desmente nem esclarece a acusação, dando a entender que concorda com a grave alegação. O PSD e explora longamente essa estória contra o Governo e o PS, construindo a teoria da "asfixia democrática", com largo apoio da comunicação social. Cavaco Silva nem se demarca nem se distancia, deixando que a questão renda politicamente ao PSD. Em Setembro o Diário de Notícias publica um email entre jornalistas do Público -- cuja genuinidade não foi posta em causa --, onde se relata que a fonte da tal noticia era um conhecido assessor de Belém, e que este terá dito que estava a actuar a pedido do Presidente. Nem o dito assessor nem Cavaco Silva desmentiram nem esclareceram os factos relatados no email, apesar do clamor geral nesse sentido.É evidente que pelo seu silêncio ruidoso, Cavaco Silva deixou que uma história inventada em Belém fosse aproveitada politicamente pelo PSD. Vir agora acusar o PS de ter tentado "arrastá-lo para a luta política" é o cúmulo da hipocrisia e do farisaísmo.Algo não está bem com o Presidente da República.