23 setembro, 2009

Cavaco Silva

Cavaco Silva - sem alternativa

Cavaco Silva
Será esta a única saída ? - resigna a Presidência (por indecência e má figura)

""Lima só "planta" por encomenda
Na SIC-NOTICIAS decorre um debate, moderado por Ana Lourenço, onde, a pretexto da demissão do Lima pelo PR, se deriva em todas as direcções.
Patética a nervoseira de Nuno Rogeiro a tentar salvar a honra do PR Cavaco e do PSD!
De reter apenas o que afirmou Francisco Sarsfield Cabral, sublinhando que trabalhara com Cavaco e Lima e, portanto, conhecia bem ambos: jamais Lima teria plantado a noticia das escutas no PÚBLICO sem instruções de Cavaco."" [In Causa Nossa]

Cavco Silva

Mário Crespo, escreveu assim:
«Portanto, o Governo está a espiar a Presidência da República!
Gravíssimo!
Que fazer?
Há várias alternativas para um presidente espiado. Denunciar o Governo espião e dar-lhe um ralhete exemplar em público (nunca no "Público") utilizando uma comunicação nacional na TV como o fez com irrepreensível dramatismo e inigualável teatralidade com o estatuto dos Açores. Desta vez, teria de incluir a demissão do Parlamento e a convocação de novas eleições.
O caso não seria para menos.
Um governo a usar serviços secretos do Estado para espiar outro órgão de soberania exige demissões e eleições. Mas não. O presidente da República, o mais alto magistrado da nação, o comandante em Chefe das Forças Armadas, sabe que está a ser espiado. Tem a certeza disso porque, da sua doutrina passada ficou o axioma de que "raramente se engana e nunca tem dúvidas". Estando a ser espiado qual é a actuação realmente presidencial para este caso? Exigir do procurador-geral da República uma investigação imediata? Convocar o Conselho de Estado (já com a respeitabilidade recuperada desde a saída de Dias Loureiro)? Fazer uma comunicação ao Parlamento como é seu privilégio e, neste caso, obrigação? Nada disso! A Presidência de Cavaco Silva, através da sua Casa Civil, decide encomendar (mandar fazer in: Dicionário Porto Editora) uma reportagem a um jornal de um amigo.
Como os jornalistas são por vezes um bocado vagos e de compreensão lenta, a Casa Civil da Presidência da República achou por bem ser específica na encomenda dando um briefing claro a pessoa de confiança no jornal. "Vais falar com fulano e pergunta-lhe por sicrano, vais aqui, vais ali, fazes isto e aquilo e trazes a demasia de volta". O homem ainda tentou cumprir com a incumbência, mas a coisa não tinha pés nem cabeça e parece que lhe disseram isso repetidamente.
Por isso, logo, por causa disso, houve mais um ano e meio de fartar espionagem enquanto no Pátio dos Bichos continuavam todos a ouvir vozes
Cavaco Silva deve ter tido uma birra monumental com a sua Casa Civil e mandou perguntar ao amigo do jornal: "Sócrates está quase a ser reeleito e essa notícia não sai"? Como o que tem de ser tem muita força, a história lá saiu. Mal-amanhada, mas era o que se podia arranjar. Lá se meteu a Madeira no meio porque, como ninguém gosta do Jardim, gera-se logo um capital de boa vontade. Depois, como tinha pouca substância, puseram na mesma página duas colunas ao lado a dizer que, há uns anos, o procurador-geral da República tinha dito que também estava a ser escutado, e a encomenda ficou mais composta. Que interessa que tudo isto seja bizarramente inverosímil? Nos média, o que parece, é. Cavaco Silva julga que está a ser escutado, portanto, está a ser escutado, tanto mais que o seu recente depoimento presidencial é que "não é ingénuo". Com tudo isto, fica-me uma certeza. O trabalho de reportagem do "Diário de Notícias" é das mais notáveis e consequentes peças jornalísticas na história da Imprensa em Portugal. O e-mail com registos claros da encomenda feita por Fernando Lima não é "correspondência privada" que se deixe passar pudicamente ao lado. É uma infâmia pública de gravidade nacional que exige denúncia.
Invocar aqui delações, divulgação de fontes ou violação de correspondência é desonesto. Ao ver o presidente e a Casa Civil metidos nisto fica-me também uma inquietante dúvida. Aníbal Cavaco Silva, referência do PSD, ainda tem condições para continuar a ser o presidente de Portugal depois de causar uma trapalhada desta magnitude a dias das eleições?» [
Jornal de Notícias]

Paço de Arcos


No Inverno, como ficará este molhe, se no Verão está assim! ! !

Manuela Ferreira Leite

Sorriso entre Mona Lisa e Maquiavel.
Adivinha-se o que está por trás?

Manuela Ferreira Leite

Com tantas sugestões para o Progarma de Governo, nem sei por onde começar.

22 setembro, 2009

Restaurante Parreirinha - Vila Fria

Cavaco Silva - Pilatos

ESCUTAS ? Ajudar o PSD ?
Daí lavo as minhas mãos !!!

Anda por aí muita gente na politica sem escrupulos, mas este cavalheiro, continua a abusar.

Desde que começou a voar para o Parlamento Europeu, passou a andar nas nuvens

Qando os assuntos da PR começaram a queimar como brasas, fogem do tema como o diabo da cruz

 

“Rangel aponta «condicionamento de liberdade de expressão»

O eurodeputado do PSD Paulo Rangel escusou-se hoje a comentar o afastamento do assessor do Presidente da República Fernando Lima, mas considerou que "o clima de condicionamento da liberdade de expressão continua".

"Não tenho nenhum comentário a fazer sobre isso. É uma questão interna, exclusiva da Presidência da República", referiu Paulo Rangel, ao ser questionado pelos jornalistas sobre o afastamento de Fernando Lima, no início de mais uma edição do Clube dos Pensadores, em Gaia.

O eurodeputado acrescentou nunca ter comentado questões internas da Presidência.

"E, mesmo algumas externas, tive o cuidado em não comentar" porque "faz parte das boas práticas políticas", salientou.

Paulo Rangel sublinhou ainda que "o clima de condicionamento continua" e que "é preciso no dia 27 de Setembro votar para retirar do Poder os que estão a condicionar a liberdade de expressão".

"Isto [o afastamento de Fernando Lima] é uma questão interna" da Presidência da República "e não vei ter consequências" para o PSD, rematou. “ [Diário Didital]

 

 


Cavaco Silva

Cavaco Silva

Tambem vimos o dito jornal e achamos estranho o que se passou. Desde há muito que Maria João Avilez não aparecia na SIC. Referiu tão categóricamente o que se transcreve a seguir que demonstra que está bem dentro do assunto.

Pelos vistos, não há só “submarinos” no Público, tambem os há na Presidencia da Republica.

“No Jornal da Meia Noite da SIC-Notícias, o único que vi, passam imagens de uma conversa de Maria João Avillez com Mário Crespo, repescada do Jornal das Nove. Maria João Avillez é peremptória: no alegado caso das escutas, Fernando Lima não foi a única fonte do Público. Outro membro da Casa Civil do Presidente da República teria feito a sua parte. Crespo pergunta: «Tem a certeza?» A biógrafa de Cavaco Silva faz voto de confiança nas suas próprias fontes.

Isto serviu para quê? Para tentar ilibar Cavaco? Ou para dar da Casa Civil do PR a imagem de uma caterva de alcoviteiros?” [ in Simplex]

MAGALHÃES na Venezuela

 

 

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, lançou esta segunda-feira oficialmente os portáteis portugueses «Magalhães», nas escolas venezuelanas, pedindo um aplauso para Portugal e enviando uma saudação especial ao primeiro-ministro, José Sócrates, informa a Lusa.

«Estamos a inaugurar um novo projecto, que tínhamos anunciado antes, que explicámos. É o Projecto Canaima - são computadores especiais para crianças. Vejam o tamanho do computador... A configuração é muito compacta, pensada especialmente para crianças», disse.

Na Venezuela, os computadores portugueses «Magalhães» assumiram a designação «Canaima», evocando o parque nacional com o mesmo nome, situado no Estado Bolívar (a Sudeste de Caracas) e que, em 1994, foi declarado Património da Humanidade pela UNESCO.

«Isto faz parte e é consequência dos acordos internacionais que a Venezuela continua a fazer, neste caso, com a República irmã de Portugal. Eu quero saudar, daqui, o primeiro-ministro Sócrates. Graças a ele, temos aqui estes computadores», disse Hugo Chávez.

«Vamos dar um aplauso a Portugal, ao governo de Portugal, um governo amigo», exortou.

Explicou que o seu primeiro contacto com aqueles computadores aconteceu numa exposição, quando de uma visita a Portugal, e que, querendo saber mais, pediu informações a José Sócrates, que o pôs em contacto com os técnicos e com a empresa que os produz.

«Fizemos um acordo e trouxemos já 50 mil computadores montados e vão vir mais 300 mil», explicou. «Agora estamos incorporar-lhes o software que se elaborou aqui - não veio com o software internacional! Não, não!» - adiantou.  [TVI24iol]

 

A mentira



Não consigo deixar de imaginar se tudo isto fosse ao contrário: se tivesse sido um assessor de José Sócrates a encomendar uma notícia de que havia suspeitas de escutas em São Bento - sem que tivesse sido feita alguma queixa ou contacto institucional para se certificar se a suspeita se confirma.

Estaríamos hoje a discutir se o assessor que encomendou a notícia era de máxima ou mediana confiança do Primeiro-Ministro? Não estaria o país em uníssono exigir a José Sócrates que se demitisse por ter participado, por acção ou inacção, numa espécie de trapalhão esquema conspirativo contra o Presidente da República?

Entretanto, a resposta de Manuela Ferreira Leite à pergunta (umas das 50 a que ela e José Sócrates responderam na revista "Visão" desta semana) "Em política, omitir e mentir é a mesma coisa? R: Se for para enganar as pessoas é igualmente inaceitável" ganha uma dimensão interessante à luz do que se passou hoje, e sobretudo do que Cavaco Silva vier a dizer ao país.

Pedro Passos Coelho - Voltou



Pedro Passos Coelho


Bragança começou o seu contra ataque a Manuela Ferreira Leite



Testou o calor com que foi recebido pela plateia que aguardava o comício com MFL.


Ela surgiu a dar o “beijinho de Judas” a Pedro Passos Coelho, mas a distância entre o dois foi notória.


Pedro Passos Coelho, iniciou ontem a campanha para a Presidência do PSD. Manuela Ferreira Leite que se cuide, o seu destino ficou ontem traçado. Nem Marcelo Rebelo de Sousa ou Pacheco Pereira lhe vão acertar a bússola – tem o destino traçado.


Ele mostrou-se e ela sentiu o apoio que ele mantem no Partido.



“Pedro Passos Coelho marca presença na comitiva do PSD, em Vila Real, e assiste na plateia ao discurso de Manuela Ferreira Leite.


Passos Coelho foi cumprimentado com sorrisos e beijinhos por Manuela Ferreira Leite.” (ionline]

Cavaco Silva

Cavaco Silva

Limpar as mãos à parede não resolve

“Cavaco conhecia Fernando Lima desde 1985. A demissão do seu assessor não o iliba. O Presidente está obrigado a justificar-se ao país

A cabeça de Fernando Lima, o histórico assessor do Presidente da República, rolou ontem com estrondo. Na véspera, Marcelo Rebelo de Sousa já antecipara o desfecho: Lima iria receber um puxão de orelhas por ter sido a fonte anónima que lançara o rumor de que Cavaco Silva se achava espiado por Sócrates. Até prova em contrário, é mesmo um rumor - um rumor tão grave que exigiu mais do que o infantil puxão de orelhas. O despedimento do frágil Fernando Lima era mesmo a única saída possível.

Mas a saída encontrada tardiamente por Cavaco para limpar as mãos não é ainda uma solução definitiva. Nem definitiva, nem politicamente aceitável. Para já, Cavaco só limpou as mãos à parede. A cinco dias das eleições, o país atravessa uma grave crise institucional. O despedimento do assessor - uma figura que ainda pode revelar-se menor neste golpe palaciano - trava a hemorragia. Mas a ferida entre o Presidente e o primeiro-ministro exige mais explicações.

É verdade, Cavaco Silva distanciou-se do assessor, cortou finalmente a ligação à notícia publicada em 18 de Agosto pelo "Público". No entanto, os 35 dias - trinta e cinco! - em que, aparentemente, esteve de braços cruzados regou de pólvora o país e serviu de amparo a todas as especulações, inseguranças e medos. Todos os partidos beneficiaram desta armadilha em plena campanha eleitoral. O ar ficou ainda mais irrespirável.

O silêncio em política equivale a confirmação. Foi isso que Cavaco fez nestes inacreditáveis 35 dias: confirmou todas as dúvidas. Ao agir assim, não foi Presidente, foi cúmplice. Ao optar por usar meias palavras - legitimando a tese das escutas -, o Presidente afectou o seu papel de árbitro. Desprezou o mandato que lhe foi atribuído pelos portugueses. Menosprezou a justiça. E, finalmente, deliberadamente ou não, desferiu mais um golpe na seriedade do primeiro-ministro. As nódoas não sairão tão depressa. Nem a que tinge a reputação de Sócrates, agora no papel de vítima, nem a que agora esburaca a credibilidade de Cavaco Silva.

Restam duas alternativas para que o Presidente ainda consiga sair do pântano. E ainda pode sair. Ou prova que houve, de facto, escutas - neste caso, a demissão do assessor é apenas um sinal de censura quanto ao método usado por Fernando Lima para filtrar a notícia - ou então demonstra que, no instante em que o rumor saiu nas páginas do "Público", abriu um inquérito interno para descobrir quem tinha sido a toupeira desmiolada a lançar suspeitas infundas na praça pública sem autorização e sem factos que a sustentassem.

Não basta a Cavaco dizer que abriu um inquérito interno para apanhar a fonte anónima. Será preciso mais. Um caso desta dimensão exige provas documentais, registos internos do que se fez e deixou de se fazer no Palácio de Belém. Chegado aqui, o presidente não pode assobiar para o lado. O país quer escutá-lo e tem a justa esperança de que afinal ele seja tão sério e sólido como o país precisa que ele seja. “
[ionline]

Manuela Ferreira leite ainda tem medo dos alunos

 

“Acompanhada pelo cabeça-de-lista por Bragança, José Ferreira Gomes, professor catedrático de Química da Universidade do Porto, Ferreira Leite atravessou vários corredores do instituto sem nunca cumprimentar os alunos com que se cruzava. “

 

Obviamente demita-se

Cavaco Silva

“A demissão do seu assessore de confiança de Fernando Lima não só não iliba Cavaco Silva de todo o vergonhoso processo das falas vigilâncias de Belém, como revela algum cinismo pois tenta livrar-se do prejuízo à custa do assessor para a comunicação social.

A acreditar na informação do Diário de Notícias a ideia de lançar a suspeita sobre José Sócrates partiu de Cavaco Silva e esta demissão por si só não desmente esse facto. A verdade é que durante mais de um mês o ainda Presidente da República manteve a suspeição sobre o primeiro-ministro, alimentando a estratégia política de Manuela Ferreira Leite. Ainda há poucos dias alguém soprou para a comunicação social que Cavaco Silva teria ordenado uma investigação no Palácio e a verdade é que ninguém desmentiu.

Quando em Agosto foi questionado sobre esta questão em vez de a desmentir Cavaco optou por insinuar que alguém estava interessado em desviar a atenção do desemprego e dos problemas do país que ele disse conhecer bem. Quem poderia estar interessado em desviar a atenção a não ser José Sócrates? Isto é, não só manteve a suspeita como aproveitou para fazer um insinuação, método menos limpo de comportamento institucional a que Cavaco nos hbituou.

Quando saiu a notícia no Diário de Notícias voltou a não desmentir, optou por adensar a suspeita sobre Sócrates dizendo que as questões da segurança eram importantes e faria perguntas seguir às eleições. Isto é, não só não desmentiu como alinhou com os disparates de José Manuel Fernandes e adensou a suspeita de que o governo encomendou um "serviço" aos serviços de segurança.

Para influenciar os eleitores e tentar substituir Ferreira Leite por José Sócrates o ainda Presidente da República não hesitou pôr em causa instituições da República, alimentar o boato em torno de Sócrates, alimentar uma mentir que servisse de discurso ao PSD e, no fim de tudo, isto, acha que se escapa demitindo uma figura secundária que mais não fez do que um serviço sujo quel alguém encomendou e/ou agradeceu.

O que sucedeu ou estava para suceder nestes três ou quatro dias para que Cavaco tente abafar o assunto à custa do seu velho amigo? Provavelmente nada, provavelmente Cavaco já não acredita numa vitória de Manuela Ferreira Leite e sabendo que com Sócrates já não poderia recuar neste dossier podendo vir a ser obrigado a renunciar optou por tentar encerrar o assunto. Este gesto de Cavaco, equivale ao de um treinador de boxe que atira a toalha para o tapete, Cavaco admitiu a derrota da sua candidata pessoal a primeira-ministra.

Cavaco está agora sob a suspeita grave de ter montado uma conspiração contra um primeiro-ministro para transformar as eleições democráticas numa farsa terceiro-mundista. Agora só tem duas saídas: ou prova a sua inocência ou renuncia ao mandato no dia a seguir às eleições, o tal dia em que supostamente ia fazer perguntas” .[in O Jumento]

 

 

21 setembro, 2009

Que moral

Pinto Balsemão

 

Contra o Estado nas palavras, de mão estendida nos actos

 

Não é comum um jornal abrir as suas páginas ao patrão de um grupo de comunicação social concorrente. Mas só os mais distraídos podem estranhar que o Público faça hoje uma entrevista de três páginas, com chamada na capa, a Balsemão, na qual o “militante n.º 1” do PSD se atira com unhas e dentes ao Governo, em especial a Santos Silva.

 

Está subjacente a toda a entrevista que Balsemão queria mais apoios do Estado à comunicação social, em especial às televisões privadas: “ao ter publicidade, [a RTP] está a ficar com uma fatia de um bolo que já é pequeno”. É por o Governo não querer que os contribuintes sustentem a SIC e a TVI que Balsemão o acusa de querer acabar com a comunicação social privada.

 

Recorde-se como decorreu esta legislatura:

• Foi a primeira vez na história da democracia em que uma mudança política não implicou uma mudança na administração da RTP;

• Foi criada por maioria qualificada a ERC, dando cumprimento à revisão constitucional aprovada com os votos do PSD, CDS e PS em 2004;

• Foi publicada a lei da reestruturação da RTP, que consagra a total independência da direcção de informação ao nível da responsabilidade editorial;

• Foi publicada a Lei da Televisão, privilegiando os direitos dos telespectadores, por exemplo, quanto às práticas de contraprogramação;

• Foi alterado o Estatuto do Jornalista, no sentido de reforçar os direitos dos jornalistas quanto ao sigilo profissional e aos direitos de autor;

• Foi proposta a lei do pluralismo e da não-concentração dos media, que continha justamente uma norma que garantia, de forma inequívoca, a independência editorial das direcções de todos os órgãos de comunicação social face às respectivas administrações (que contou com os votos contra de todos os partidos da oposição e foi vetada pelo Presidente da República).

Percebe-se que Balsemão esteja desiludido: o governo não apenas não permitiu o abocanhar desregulado do bolo da publicidade, como ainda impôs regras apertadas em defesa dos direitos dos telespectadores (limitando a contraprogramação) e dos jornalistas (restringindo o uso discricionário dos seus trabalhos pelos patrões dos media), medidas que não deixam de ter impacto financeiro.

[in Simplex]

O Presidente da República esCAVACA-se todo

 

“Se um bode expiatório parece resultar no caso BPN porque é que não haveria de resultar também no caso das falsas escutas, Cavaco Gate?!

Tentar não custa, não é Sr. Presidente?

Só que tantas vezes o cântaro vai à fonte.....que um dia destes esCavaca-se todo! [Simplex]

 

 

Cavaco Silva