17 setembro, 2009
PSD - O voto fácil e barato
“Os militantes são propostos nas secções, são as secções que os aprovam e a distrital não tem intervenção absolutamente nenhuma no processo de admissão”, declarou António Preto.» [Diário de Notícias]
Relembrar o passado, analizando o presente e olhando para o futuro
“”Uma velha ( persistente e enraizada) tradição
O PSD que conta com gente de direita de bons princípios, detentora de uma superioridade técnica incontestável, não consegue convencer os eleitores, sem recursos a truques, golpes baixos e tentativas sistemáticas de destruição dos adversários. Não era assim no tempo de Sá Carneiro, mas desde que o PSD deixou de ser um partido para passar a ser um uma cooperativa de políticos de direita nunca mais houve um projecto político.
O programa do PSD evidencia bem o estado a que o PSD chegou, apresenta-se uma candidata vazia de ideias apoiada num programa que mais parece um manual de instruções de uma máquina de lavar. Percebe-se que Manuela Ferreira Leite dispense um programa, ela candidatou-se na esperança de a crise financeira a ajudar a criar uma crise de ingovernabilidade que dê a Cavaco Silva o poder que um presidente não costuma ter.
O caso Freeport ajudou-a e começou a pensar que poderia chegar a primeira-ministra, mas como as sucessivas tentativas de abater Sócrates não foram suficientes os “ideólogos” do PSD inventaram mais uma, a suposta ingerência dos espanhóis na política portuguesa. Pensar que o argumento surgiu espontaneamente a meio do debate é ingenuidade, foi produzido num laboratório que conta com alquimistas muito imaginativos, como Pacheco Pereira. A ideia não era bem lançá-lo a propósito do TGV, daí o disparate do interesse espanhol em meia dúzia de milhões de euros, ajustava-se melhor ao caso TVI mas o debate não proporcionou a oportunidade.
Começa a ser uma velha tradição do PSD esta de tentar destruir os adversários. Sucedeu com António Guterres com a alcunha da “picadeira falante”, prosseguiu com as insinuações sobre a vida privada de Sócrates lançadas quando Santana Lopes se candidatou a primeiro-ministro e durante esta legislatura não se tem discutido outra coisa.
Resta esperar que os portugueses digam não aos Pachecos Pereiras e façam as suas opções sem se deixarem manipular que gente que por ser incapaz de apresentar um projecto consistente opta pelo golpe baixo.”” [ in O Jumento]
PSD - Votos a preço de saldo
«O voto num determinado candidato pode custar 25 ou 30 euros. O PSD tem sido marcado por tantas disputas internas nos últimos anos, para a direcção nacional e para a distrital de Lisboa, que para melhorar o resultado eleitoral houve quem comprasse votos a militantes angariados em bairros sociais, denunciam militantes e ex-militantes do partido que aceitaram dar a cara fazendo depoimentos em vídeo para a SÁBADO. Entre outros, estas fontes (cujos testemunhos em vídeo pode ver no final do artigo) acusam os deputados António Preto e Helena Lopes da Costa de serem coniventes, dando cobertura a estas práticas, quando tiveram poder ou influência na distrital de Lisboa. Várias fontes da SÁBADO, que trabalharam de perto com António Preto ou Helena Lopes da Costa, confirmaram estas histórias. Refira-se que ambos entraram nas listas do PSD na quota da líder, Manuela Ferreira Leite, debaixo de uma chuva de críticas por estarem acusados em processos judiciais.
Em termos estatísticos, comprova-se que as principais secções do PSD na distrital de Lisboa duplicaram de militantes com quotas pagas entre 2002 e 2008, sendo que a secção “E” até sextuplicou os filiados. Muitas quotas são pagas indiscriminadamente por alguém que não os militantes. Uma das estratégias de angariação de inscritos no PSD passa pela contratação de avençados em juntas de freguesia que, para manterem os empregos, têm de garantir a manutenção do poder ao presidente da sua secção angariando militantes que votarão em quem lhes indicarem.» [Sábado]
Educação
Os dados são de um relatório da Comissão Europeia e invertem a tendência revelada em outras avaliações internacionais. Neste caso, Portugal está bem classificado em vários parâmetros e merece até elogios.
Há quem pense que nos últimos quatro anos nada se fez em Portugal. Por muito que alguns não apreciem e queiram dizer que nada valemos, o trabalho desenvolvido dá os seus frutos. E estes são reconhecidos, como agora a Comissão Europeia admite e elogia.
É preciso dar seguimento a este grande investimento na Educação, para que no prazo de uma década possamos alcançar os melhores patamares educativos europeus.
Os primeiros e qualificados passos estão dados!"" [ Simplex]
Emprego e desemprego - A verdade enganosa
por Sérgio de Almeida Correia 16.09.09
"Les Perspectives de l’emploi de l’OCDE indiquent que le taux de chômage en France augmentera probablement à nouveau en 2010, et pourrait s’approcher de 11% si la reprise tardait à venir. Le chômage a fortement augmenté en France, bien que cette hausse ait été moins prononcée que dans un certain nombre de pays de l’OCDE. Depuis la fin 2007, le taux de chômage a augmenté de près de 2 points de pourcentage, atteignant 9.8% en juillet 2009, et plus de 600 mille personnes sont venues gonfler les effectifs du chômage";
"Italy already had almost half of the unemployed without a job for at least 12 months, twice as much as in the whole OECD area. And many of them have access to only a limited safety net";
"The UK unemployment rate, which reached 7.8% in the second quarter of this year, is expected to continue to rise in the coming months and to remain at a high level through 2010":
"Canada’s unemployment rate was slow to take off, but is predicted to reach almost 10% by 2010";
"Ireland has been hit harder by the jobs crisis than most other OECD countries. The collapse of the housing price bubble, compounded by the global financial crisis and economic slowdown, quickly translated into sharp job losses and increases in unemployment. From December 2007 to July 2009, 166 000 individuals joined the ranks of the unemployed and the unemployment rate rose by 7.8 percentage points to reach 12.5%, the second-highest level in the OECD after Spain and the highest percentage increase in the unemployment rate witnessed during the current crisis";
"OECD Employment Outlook 2009 indicates that unemployment in Spain is likely to continue increasing in the months to come and could even approach 20% in 2010"
Isto está tudo nos relatórios da OCDE. Isto e muito mais. E os relatórios estão disponíveis aqui. Sejamos sérios.
Raramente acontece, mas quando me querem atirar com passagens escolhidas dos relatórios de entidades credíveis para descredibilizarem o trabalho que tem sido feito entre nós para combater a crise, fico como o Pinheiro de Azevedo, fico chateado. Irrita-me que me queriam enganar e acho incrível que depois daquilo que foi feito por Manuela Ferreira Leite como ministra das Finanças, que só não vendeu a Ponte 25 de Abril no e-Bay porque não pôde, e no actual contexto de crise europeia e mundial, ainda haja quem acredite que aquela alminha que ontem passou pelo Gato Fedorento seria capaz de fazer melhor no momento que atravessamos.
Os números do desemprego são infelizmente demasiado reais. E demasiado reais para serem utilizados como arma de arremesso político nesta altura eleitoral.
Curiosamente, ninguém se deu ao trabalho de analisar as medidas propostas pelos peritos da OCDE e de compará-las com as que foram tomadas por Teixeira dos Santos para fazer face à crise. É verdade que deste não gosto, politicamente falando, mas não me resta outra coisa senão render-me à evidência e esperar que o próximo seja, pelo menos, capaz de ser tão sério e honesto com os portugueses quanto este foi.
PSD - A Verdade na Política
PSD - Votos a 25 Euros
«Quem recebe o emprego tem de inscrever os seus familiares como militantes do partido. “As quotas são pagas e ainda pagam um abonozinho, uma despesa de deslocação para quando vão votar nas secções” pedidas pelo partido, referiu Irene Lopes.
“À porta da secção H e Oriental há umas caixinhas com dinheiro e pagam ali às pessoas. As pessoas acabavam de votar, diziam ‘já votei’ e davam-lhes umas notinhas” entre 25 e 30 euros, afirmou.
Aponta os ex-amigos António Preto e Sérgio Lipari, da secção A, de Benfica, de serem coniventes com estes processos ao longo dos anos. E garante que teve 14 militantes fictícios inscritos com a sua morada.» [Diário de Notícias]
16 setembro, 2009
Ora toma...
“”A «política de verdade» tem dias: com os espanhóis acertou ao lado.
Portugal perde mais fundos europeus do que a Espanha, caso decida cancelar ou suspender a construção da rede alta velocidade. A possibilidade de as decisões portuguesas poderem estar a ser condicionadas pelas opções espanholas, um argumento introduzido por Manuela Ferreira Leite no debate de sábado com José Sócrates, esbarra nesta certeza e ainda numa outra: em termos de fundos europeus, Portugal apenas pode influenciar o financiamento das ligações transfronteiriças. Que representam uma pequena parcela dos enormes recursos financeiros que as redes do TGV em Portugal e Espanha vão consumir.””
Público, 15 de Setembro de 2009.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades Helenagarrido@negocios.pt |
Onde estão os tempos em que todos clamavam por reformas estruturais? E em que todos criticavam o diálogo? Hoje ouvimos a líder de um dos mais importantes partidos do regime, o PSD, a afirmar que Portugal não precisa de reformas. E a dizer que a...
Onde estão os tempos em que todos clamavam por reformas estruturais? E em que todos criticavam o diálogo? Hoje ouvimos a líder de um dos mais importantes partidos do regime, o PSD, a afirmar que Portugal não precisa de reformas. E a dizer que a nova avaliação dos professores será concretizada em diálogo com eles.
Quase cinco anos a fazer o que todos os economistas e políticos pediam foi o suficiente para perceber… porque não se tinham feito antes as tão exigidas reforma estruturais. Quase cinco anos a mudar estruturas contra a vontade das corporações foi o suficiente para… apelar ao diálogo, atitude tão criticada a António Guterres.
À saída do último debate entre líderes partidários, Manuela Ferreira Leite afirmou que o país não precisava de um governo maioritário, entre outras coisas, porque não precisa de leis que passem pelo Parlamento nem de reformas, mas de uma outra política.
A opinião de Manuela Ferreira Leite não é única. É espantoso como, em cerca de dois anos, se tenha passado de um apelo desesperado e do elogio à coragem do actual governo, por fazer as reformas estruturais diagnosticadas como urgentes pela esmagadora maioria dos líderes de opinião, de economistas a políticos, para uma espécie de "já chega de reformas", já não são necessárias mais reformas.
O que se passou nestes últimos anos de era Sócrates é um extraordinário exemplo das dificuldades - e riscos - que se enfrentam na mudança de qualquer estrutura. Por isso as reestruturações são em regra adiadas quer nos países como nas empresas. O maior risco é a intervenção mexer, sem querer, num qualquer pilar que se revela determinante para mudar a opinião de toda a organização.
Durante décadas, praticamente desde que Aníbal Cavaco Silva deixou o Governo em 1995, clamou-se pela urgência de realizar mudanças estruturais na educação, saúde, justiça, segurança social, administração pública… Mudanças fundamentais para Portugal voltar a crescer acima da média comunitária, acabada que estava a possibilidade de aumentar o produto para níveis visivelmente mais elevados apenas pela construção de estradas.
Durante o Governo de José Sócrates, bem ou mal, foi isso que se fez. Os diagnósticos estavam feitos e as medidas elencadas, como também se disse várias vezes na era de Guterres e até na rápida passagem de Durão Barroso pelo Executivo. Era preciso meter mão à obra.
A obra iniciou-se com José Sócrates. Os resultados, todos o sabem com seriedade, nunca se poderiam ver no imediato. E fosse qual fosse o Governo, sabia que corria sérios riscos - muita gente ia perder benefícios.
O actual Governo teve essa coragem. Correu riscos. Nalgumas áreas as mudanças correram muito bem - como a simplificação administrativa e das carreiras na função pública - outras correram muito mal - como a justiça. Outras vão ter, assim parece, um elevadíssimo custo eleitoral - como na Educação.
Foram e são essas mudanças que permitem hoje dizer a Manuela Ferreira Leite e a muitos líderes de opinião que o país não precisa de reformas. Ou que explicam por que estamos todos fartos de reformas estruturais. Queremos agora alguma calma. Mas todos, com seriedade temos de reconhecer, que essas reformas eram necessárias. E que ainda há muito para fazer.
José Sócrates pode acabar por ser uma vítima das suas reformas - e obviamente também da sua atitude. Os tempos mudam e mudam também as vontades e os quereres. Já ninguém quer reformas, mesmo sendo necessária. E o diálogo volta a estar na moda.
A preocupação com as gerações futuras
A preocupação com as gerações futuras é recorrente no debate político, sempre que um político precisa de fundamentar uma posição e não tem melhores argumentos invoca o interesse das gerações futuras. É o que tem feito Manuela Ferreira Leite em relação às grandes obras públicas, é o que fizeram muitos políticos no passado.
No caso das obras públicas Ferreira Leite já usou todos os argumentos possíveis, começou por dizer que não havia dinheiro, no congresso do PSD mudou de posição e defendeu que o dinheiro das grandes obras públicas deveria ser destinado aos pobres, mais tarde ainda ensaiou uma tentativa de partilhar as decisões em relação aos grandes investimentos (proposta que já tinha sido feita por Luís Filipe Menezes), por fim, Cavaco Silva atira o argumento do endividamento e agora surge o medo do papão espanhol.
Afinal, Manuela Ferreira Leite já não está preocupada com as gerações futuras, como não gosta de espanhóis, a não ser os do Santander que lhe pagavam mais de dois mil contos por mês (aparentemente para não fazer nada num cargo de administradora executiva) descobriu uma forma de lhes dar uma picada, não fazemos o TGV até Elvas e eles ficam tramados, perdem uns trocos em ajudas comunitárias. No tempo de Franco as infra-estruturas rodoviárias espanholas terminavam a umas dezenas de quilómetros da fronteira, cinquenta anos depois Manuela Ferreira Leite opõe-se à integração europeia recorrendo ao mesmo estratagema, mas esquece que a Espanha é o mercado mais próximo para as pequenas e médias empresas de que tanto fala, que os espanhóis são os que mais nos visitam e que, quer queira quer não, a Espanha estará sempre entre nós e o resto da Europa.
Também Salazar optou pela desconfiança em relação a Espanha, era ainda mais coerente do que Manuela Ferreira Leite já que mesmo com um ditador amigo do outro lado da fronteira mantinha a distância a alimentava o nacionalismo da padaria de Aljubarrota. A líder do PSD, pelo contrário, só é nacionalista quando o argumento lhe é útil, quando era ministra e a Espanha era governada pela direita foi subserviente e cedeu a todos os pedidos de Aznar, desde o TGV à guerra no Iraque, mesmo quando a Espanha passou a ser governada por Zapatero ficou calada no seu gabinete do banco espanhol. Foram muito mais prejudiciais para o país as intimidades entre o PSD e o PP a propósito da guerra do Iraque do que a participação de Sócrates em comícios com o PSOE.
Não é só à questão do nacionalismo e do salazarismo que esta abordagem de Ferreira Leite nos conduz a outros tempos, também na questão da preocupação com as futuras gerações Manuela Ferreira Leite lembra a concepção de Salazar, aliás, sucede o mesmo com a proposta de fazer estradinhas municipais recentemente feita por Cavaco Silva.
Também Salazar tinha uma grande preocupação em dever pouco ao estrangeiro, preferindo exibir as vastas reservas do Banco de Portugal, por isso o país herdou algum ouro e uma total carência em infra-estruturas em domínios como as estradas e telecomunicações. O povo português pagou uma pesada factura ao ter que investir na recuperação deste atraso em vez de apostar na competitividade da nossa economia.
É verdade que a construção de grandes obras públicas implica o aumento do endividamento e que este reduz o acesso ao crédito por parte da economia na sua globalidade e não apenas na perspectiva das empresas como refere Ferreira Leite que esquece que uma boa parte do crédito se destina ao consumo. Na perspectiva das futuras gerações a questão que se coloca é saber se preferem o país pobre em infra-estruturas ou receber um país moderno ainda que tenham de assumir a correspondente parte dos custos dos investimentos, se preferem estar em condições de investir na competitividade das empresas ou concentrar os investimentos no que as gerações anteriores não fizeram, porque preferiram amealhar ou usar a disponibilidade do crédito no consumo.
Afirmar que não fazendo investimentos o acesso ao crédito às empresas é facilitado pode ser uma mentira pois uma boa parte da capacidade de endividamento do país tem sido usada na expansão do consumo, principalmente de bens importados. Quando usa este argumento Ferreira Leite está preocupada com as PME e as futuras gerações ou está a defender os interesses de meia dúzia de grandes empresas? Para a banca é indiferente o destino do crédito, ganha muito mais com os juros que pratica no crédito ao consumo do que com o crédito às PME, é por isso que quando faltou o dinheiro para financiar as empresa esse mesmo dinheiro nunca faltou nos cartões de crédito. Grandes empresas do sector da distribuição, como, por exemplo, a SONAE ou a Jerónimo Martins (dois defensores de Manuela Ferreira Leite) terão mais possibilidade de expansão se a capacidade de endividamento do país for absorvida pelo consumo.
Estará mesmo Manuela Ferreira Leite preocupada com as futuras gerações? “ in [O Jumento]
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15 setembro, 2009
Enquanto o SLB vai ganhando á "Cruz de Cristo"...
Escrevo sobre ontem no debate da nação;
Não estão em causa a seriedade pessoal da drª. Ferreira Leite, as suas qualidades de carácter, ou a suas capacidades técnicas. Nenhum destes aspectos alguma vez esteve em dúvida.
O que está em causa são qualidades que pertencem a outro plano: a “Liderança”, e o “Carisma”, qualidades essenciais a um perfil político vitorioso.
Enquanto a qualidade de Liderança é inata, o carisma é uma qualidade que, em certa medida, pode ser construída ou ajudada a construir.
No caso da dra. Ferreira Leite, nem existe ali uma gota de “Carisma”, nem é possível achar-se nela uma centelha de “Liderança”.
A dra. Ferreira Leite nunca conquistou o partido. Foi empurrada para a liderança por falta de comparência de alternativas sérias, e porque, como noutros campos, também em política existe o horror ao vazio.
Desde o primeiro dia que intimamente se sabe que é uma líder frágil e de transição. Um perfil tipicamente “follower” não é, nem podia ser, portador de qualquer futuro.
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Desgraçadamente, para o país e para o PSD, não houve mais ninguém, das hipóteses que serviam, que quisesse chegar-se à frente.
O candidato Passos, em termos de liderança e carisma é como a dra. Ferreira Leite, mas sem a sua imagem de credibilidade. Nem ao mais experimental jamboree seria capaz de levar um agrupamento de escuteiros.
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A mudança só pode chegar com alguém que venha de fora do carreirismo. Eu acreditaria nas hipóteses de um empresário como Alexandre Relvas, assim ele estivesse para aí virado.
Como isso não parece poder acontecer tão cedo, o país que se prepare para mais um ciclo de Sócrates e do PS.
Daqui até ao final ainda podem haver surpresas. Até mesmo uma emergência que accione o “voto de condolências”, caso em que a hipótese de uma nova maioria absoluta não seria de descartar.