07 setembro, 2009

CRISE

O que vai dizer Manuela Ferreira Leite?

Que é mentira, uma invensão de Sócrates? Do Ministro das Finanças?

 

 A economia global está estabilizada e as perspectivas são melhores do que o esperado anteriormente, consideraram hoje os governadores dos bancos centrais do mundo durante uma reunião do Banco Internacional de Pagamentos.

Júlio Magalhães - TVI

A paz podre existia. Era muito podre a pouca paz que existia.

O programa sempre estava preso por um fio

 

Júlio Magalhães diz:

“Uma redacção em estado de sítio. O fim do "Jornal Nacional" apresentado por Manuela Moura Guedes e a subsequente demissão da direcção de informação da TVI abriram uma guerra sem quartel: as trocas de acusações entre jornalistas sucedem-se na imprensa e na blogosfera, gerando um clima de grande mal-estar nas instalações do canal. "A administração tem de encontrar uma solução rápida. As pessoas estão de cabeça perdida e isto está a tomar proporções inimagináveis. Por este caminho, corremos o risco de pôr em causa um trabalho de 11 anos", admitiu ao i o jornalista Júlio Magalhães.

Segundo as informações recolhidas pelo i, o administrador-delegado da Media Capital, Bernardo Bairrão, tem hoje um conjunto de reuniões para apresentar as primeiras soluções para o futuro da estação. A escolha da próxima direcção de informação da TVI será o primeiro dossiê em análise. E várias fontes contactadas pelo i garantem que "a solução só pode ser externa". "Se alguém for promovido internamente durante esta guerra, será imediatamente queimado", dizem.

Um cenário que as mesmas fontes associam à continuidade de Manuela Moura Guedes nos quadros da estação. "Essa situação tem de ser resolvida. A administração sabe disso:
se ela continuar, será difícil harmonizar a equipa", diz outra fonte. Até ao fecho desta edição, Bernardo Bairrão, Moura Guedes e a administração da Prisa não estiveram disponíveis para comentar o assunto.

Júlio Magalhães, apontado como possível sucessor de João Maia Abreu na direcção de informação da TVI, nega que lhe tenha sido feita qualquer proposta nesse sentido. E recusa alimentar cenários. "Há muita gente válida na redacção da TVI para assumir essas funções. E até pode vir alguém de fora, desde que seja competente. Mas o importante é que temos de estar todos disponíveis para resolver este problema internamente", aponta o jornalista.

Sem comentar os motivos invocados pela administração da Media Capital para suspender o programa, Magalhães admite apenas que "a decisão foi extemporânea". "Não tenho todos os dados para fazer uma análise, mas o timing não tem lógica. A saída de Moniz deixou perceber que as posições podiam extremar-se e talvez tenha faltado algum bom senso na gestão deste assunto", aponta.

Sobretudo porque, diz, a suspensão do noticiário "não foi uma decisão surpreendente". "O que não era previsível era que fosse feito em cima das eleições. Devíamos ter antecipado esta situação, em vez de esperar para ver o que aconteceria. Havia desconforto público em relação ao programa, portanto devíamos ter pensado melhor: ou se suspendia antes de Agosto, ou após as eleições".

Agora, Magalhães espera "que esta semana seja clarificadora". "As administrações da Prisa e da Media Capital têm de ponderar o futuro da empresa e apresentar soluções urgentes. Se continuar o clima que agora se vive, pode ser a morte de uma estação líder", alerta
.”

 

“Contra” – (para ler do princípio ao fim) “Os novos heróis da liberdade

Nesta mentira da asfixia democrática, concebida pelo filósofo da Marmeleira, em que Manuela Ferreira Leite embarcou à falta de melhor discurso político, tem-se tentado identificar em todos os gestos de Sócrates os tiques de um ditador. O perfil pessoal do primeiro-ministro até ajuda, para uma direita que nasceu à sombra do autoritarismo, liderada por uma Ferreira Leite transvertida numa velhinha simpática, dócil, tolerante, sorridente e vestida à Sarah Palin, a melhor forma de afastar os seus fantasmas é chamando ditadores aos outros.

Compreendo que algumas personagens do PSD se sintam em dívida para com os que lutaram pela democracia em Portugal, mas convenhamos que se foram cobardes quando poderiam ter um gesto, mesmo que pequeno, em defesa da liberdade, não é agora aos sessenta ou setenta que poderão inscrever o nome na história da democracia portuguesa, é um pouco tarde. A democracia nada deve à geração cavaquista do PSD, é gente que nunca teve coragem de enfrentar a ditadura, têm-na agora porque é bem mais cómodo chamar ditadura a uma democracia para se armarem em libertadores.

Ouvir Ferreira Leite falar em asfixia democrática ou assistir a Cavaco Silva afirmar “conquistámos a democracia”, como se alguma vez tivesse mexido um dedo contra a ditadura. A democracia surpreendeu-os com mais de trinta anos, é um absurdo virem agora armarem-se em paladinos da democracia. Por mim dispenso que gente que passou a ser alérgica a cravos vermelhos desde que estes se tornaram símbolo da democracia portuguesa, venha agora armarem-se em defensores do que muitos outros, com grandes sacrifício, conquistaram.

Um partido que mantém a Região Autónoma da Madeira refém dos métodos políticos de Alberto João Jardim encontro dois grandes heróis da liberdade: ao professor Charrua juntou-se agora a Manuela Moura Guedes. O primeiro adquiriu o estatuto de herói porque nas horas de trabalho andava pelos corredores a chamar “filho da puta” ao primeiro-ministro. A segunda porque andou a tentar julgar o primeiro-ministro na praça pública, substituindo-se aos tribunais.

O país não tem culpa culpa de que Ferreira Leite tenha preferido ser administradora do Santander em vez de deputada, mas se o tivesse sido saberia que nesta legislatura o Parlamento adoptou regras de debate bem mais democráticas do que as do tempo de Durão Barroso, que José Sócrates foi mais vezes ao Parlamento em seis meses do que Cavaco tinha ido em duas legislaturas, ou que a linguagem e o professor Charrua se tornou em argumento político de um dos seus deputados.

É uma ofensa à história da democracia portuguesa que para que Manuela Ferreira Leite corrija uma falha no seu pobre percurso político venha impingir ao país novos heróis da liberdade como o professor Charrua ou a Manuela Moura Guedes, que sob o seu patrocínio um Alberto João, educado para servir a ditadura, venha dar lições de democracia ao PS ou a qualquer partido português. Se Manuela Ferreira Leite tem vergonha do seu passado político ou se sente incomodada porque o cavaquismo em nada contribuiu para melhorar a democracia portuguesa é um problema seu. Foi ela que saneou Passos Coelho ao contrário de Sócrates que respeitou Manuel Alegre, é ela que escolhe candidatos a deputados que têm tromboflebites no braço no dia dos exames periciais na PJ, foi o seu candidato a Lisboa que fez chantagem sobre a TVI para conseguir ver-se livre de Marcelo Rebelo de Sousa, seus os seus antigos amigos dos governos de Cavaco Silva que fizeram uma burla de mais de dois mil milhões de euros, foi o seu partido que tentou afastar Fernanda Câncio do Diário de Notícias, é o seu partido que trata a Madeira como se fosse um principado do Uganda de Idi Amin Dada.

Compreendo que para líder política o seu currículo tenha um grande défice no que se refere ao contributo para a democracia, mas é vergonhoso que supere essa fragilidade impondo ao país novos heróis da liberdade. É coisa que não faltam à democracia portuguesa, foram muitos os cidadãos deste país que deram mostras de grande generosidade em favor da democracia, alguns deles foram mesmo fundadores e militantes do PSD, mas não é o caso de Manuela Ferreira Leite ou de Cavaco Silva.”
In O Jumento

 

 

Manuela Ferreira Leite

Asfixia democrática, por onde andas?

Uma mulher com esta mentalidade alguma vez pode chegar a Primeiro Ministro?

Só se os portugueses estiverem loucos.

Na Madeira, não há. No Continente, SIM.

A maioria  da Madeira é legitima. A do Continente, não é.

Estas afirmações são o cumulo do descaramento e da hipocrisia política

Nota: Uma parte dos jornais da “oposição” tem omitido estas declarações da Vóvó do Restelo

 

 

“”

A líder do PSD rejeitou a crítica de que existe “asfixia democrática” neste arquipélago, argumentando que “quem legitima o poder é o voto do povo e não está ninguém aqui por imposição, é em resultado dos votos”.

“Acho que há asfixia democrática no continente”, adiantou, apontando que “todos os jornalistas, todos os empresários, muitas das pessoas da sociedade civil, percebem que estão sob algum tipo de chantagem".

Em relação à Madeira, “julgo que há comunicação social contra o governo, mas no continente muitas das vozes que são audíveis sofrem a respectiva retaliação”

Contrariou ainda a opinião dos que classificam de virtual a candidatura de Alberto João Jardim à Assembleia da República, sustentando que “ele é muito real e não está a candidatar-se a dois cargos ao mesmo tempo”.

Garantiu também que está no programa eleitoral do PSD a correcção das injustiças que têm sido feitas à Madeira.

“A única coisa que sei é que a Madeira foi altamente discriminada, fortemente perseguida pelo facto de ser do PSD. Não vou governar com base na cor dos eleitores, mas em nome dos interesses de Portugal”, afiançou.

Disse ainda não se sentir “absolutamente nada incomodada” por participar hoje numa inauguração do presidente do Governo Regional, o Centro Cívico das furnas, no concelho da Ribeira Brava, concluindo que tem criticado que se tenha utilizado dinheiros públicos para fazer campanha e fazer uma inauguração não gasta dinheiros públicos”.

 

 

 

Manuela Ferreira Leite, com carro do Estado na Madeira.

Se fosse Sócrates, como era?

 

Manuela Ferreira Leite usou hoje um carro do Governo Regional da Madeira, pertença do Estado Português, para fazer campanha eleitoral no Funchal. A líder do PSD fez várias d

eslocações na viatura oficial, ao lado de Alberto João Jardim, numa visita à ilha que foi sempre apresentada com uma acção da campanha eleitoral do PSD

Pre-escolar e creches

Verdade?

Não basta só dizer mal.

 

“A taxa de pré-escolarização das crianças com cinco anos é de 95 por cento, anunciou esta segunda-feira a ministra da Educação, durante uma cerimónia em que foram anunciadas mais 139 salas destinadas a três mil crianças.”

 

“Portugal é o sexto melhor país da União Europeia na cobertura nacional de creches para crianças dos zero aos três anos, disse à Lusa a directora de Unidade de Respostas Sociais do Instituto de Segurança Social, noticia a Lusa”

 

 

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Afinando a pose para fotos para publicidade

Socrates - Jerónimo de Sousa – Festa do Avante

Na feira das multidões, Festa do Avante,  o Secretário Geral do PCP voltou a dar a ementa habitual,  “ o milho aos pombos”. Estes, que estavam esfomeados e sedentos de ouvir aquilo que o lider dos comunistas sabe que eles gostam de ouvir e engolem, como um copo de água após uma caminhada pelo deserto – a demagogia do costume.

No debate com Sócrates, não deu uma para a caixa.

«Ontem, o líder comunista deve ter desiludido muitos dos militantes do seu partido. Faltou-lhe agressividade política e preparação. Podia ter falado da UGT quando Sócrates se referiu à falta de independência do movimento sindical. Até no conflito dos professores foi mole e mal preparado. Definitivamente, ser simpático não chega.

Francisco Louçã, o ausente, ficou a ganhar. É cada vez mais claro que é ele o líder da esquerda à esquerda do PS. » [Diário de Notícias]

 

 

Manuela Ferreira Leite

Velho do Restelo
É este o caminho - óh tempo, volta p'ra trás

06 setembro, 2009

Manuel Pinho

Perdeu-se um bom Ministro por culpa de um me...(*) deputado.
Alguns desses "artistas" fazem perder a cabeça a um santo.

"Grupo de empresários promove jantar de homenagem a Manuel Pinho"

(*) diocre

Jaime Gama

Manuela F Leite disse que a democracia devia congelar durante seis meses para fazer as reformas do país.
Como não vai conseguir isso, se fosse governo, poderia muito bem acontecer o que Jaime Gama diz.
"Gama alerta para o risco de "recuar ao tempo em que os interesses corporativos dominavam o país"

O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, afirmou na Convenção Nacional do PS que nas próximas legislativas há o risco de “recuar a um tempo em que os interesses corporativos dominavam o país”.“As escolhas políticas em causa são”, afirmou, “saber se há um governo capaz de enfrentar as dificuldades” ou se, pelo contrário, “a noção de interesse público claudica perante o vociferar constante de interesses sectoriais”."

TVI - Manuela Moura Guedes

TVI em foco
"A não ser os que acham que os portugueses são estúpidos ou fazem insinuações mais ou menos cobardes e oportunistas é que poderão pensar que Sócrates interveio para se livrar da família Moniz. Por isso subsiste a dúvida, quem tramou Manuela Moura Guedes ou, melhor, José Sócrates? A Prisa diz que foi a Media Capital e esta diz que foi a Prisa. Uma coisa é certa, se eu fosse patrão da madame Moniz e ela me chamasse estúpido dava-lhe um pontapé no traseiro que ela teria que amortecer a queda com os beiços." in O Jumento

Joana Amaral Dias - Francisco Louçã


Entre os dois venha o diabo e escolha.

Oiça, "menina betinha", aquilo que agora veio dizer, já o podia ter feito na altura.

Toda a gente a procurou e manteve-se escondida.

Agora, depois de todo o alarido que o seu "patrão" provocou é que o vem encriminar?

Lá diz o povo e com razão - farinha do mesmo saco


Líder do BE sublinha que só falou depois da TVI ter dado a notícia
Louçã desvaloriza críticas de Joana Amaral Dias


O líder do BE desvalorizou hoje as críticas de Joana Amaral Dias, que manifestou desagrado por Louçã ter explorado politicamente um convite feito à militante "bloquista" para que integrasse as listas de deputados do PS.Numa entrevista ao "Diário de Notícias", publicada hoje, Joana Amaral Dias diz ter sido "lamentável a utilização que Louçã deu ao convite" que foi dirigido pelo PS à ex-deputada para integrar as listas de candidatos deste partido ao Parlamento.A perspectiva do líder do BE é outra: "A Joana Amaral Dias escolheu, na sua inteira liberdade, telefonar à TVI e dar a notícia. E houve milhões de pessoas que souberam porque ela quis, e tinha o direito de o fazer. Portanto, não é uma questão de alarido, é de respeito pela sua própria posição".

Baviera . Andechs




Arvore com mais de 700 anos na povação da Abadia de Andecks

TVI - Redacção

TVI - Zangam-se a comadres...

Não é de estranhar. Um já não está. A outra levou uma vassourada...

«Gritaria, acusações, insultos. Houve de tudo um pouco no plenário selvagem realizado ontem à tarde na redacção da TVI. Tudo por causa da escolha de Patrícia Matos, uma estagiária contratada no início do ano para a TVI 24, para apresentar o primeiro jornal de sexta-feira sem Manuela Moura Guedes. O plenário transformou-se rapidamente numa imensa algazarra, com João Maia Abreu, director de informação interino, a dar a cara pela escolha e Manuela Moura Guedes a ser acusada por vários jornalistas de ser a responsável pelo afastamento dos pivôs habituais.

As trocas de acusações sucederam-se, os berros também, o ambiente na redacção de Queluz de Baixo fazia lembrar os tempos vividos no PREC em 1975. Manuela Moura Guedes chegou mesmo a insultar a jornalista Paula Magalhães, uma histórica da TVI, mas foi violentamente atacada pelo seu comportamento na estação nos últimos anos. E houve mesmo quem lhe dissesse, cara a cara, sempre num ambiente de grande exaltação, que o famoso ‘Jornal Nacional de 6ª’, cancelado pela administração da Media Capital, era, afinal, ‘uma porcaria’. Tudo isto se passava à frente da estagiária escolhida, que, a duas horas de ir para o ar, assistia a uma violenta discussão sobre a sua presença no ecrã. E mesmo quando o plenário selvagem acabou e as pessoas voltaram aos seus lugares, a tensão não diminuiu, antes pelo contrário.

O CM sabe que o processo de escolha do pivô substituto de Manuela Moura Guedes começou na quinta--feira. A direcção de Informação falou com José Carlos Castro, mas o pivô está de férias e não podia deslocar-se a Queluz. Pedro Pinto tinha uma apresentação de um livro e afirmou que não ia substituir uma pessoa com quem tinha trabalhado dez anos, muito embora tenha ocupado o seu lugar quando os espanhóis afastaram Manuela Moura Guedes dos ecrãs mal chegaram a Queluz. Já Júlio Magalhães tinha uma festa de anos no Porto, mas, sabe o CM, estava disposto a vir a Lisboa. No entanto, um telefonema de Manuela Moura Guedes, que fez tudo para impor a escolha de Patrícia Matos para pivô ontem à noite, fê-lo mudar de ideias. » [Correio da Manhã]

Pacheco Pereira

Se eu disser que PP é Maricas!!

Burlou um amigo com cerca de 1 milhão de euros!!!

Não teria que provar?

Será que não era bom que fosse obrigado a provar o que disse?

Esta é que é a politica de verdade que o PSD quer?

Quem vai acreditar neste deputado quando for eleito?

É uma vergonha.

O vale tudo para chegar ao poder, está aqui bem representado em gente como esta.

Gente sem vergonha

 

TVI: «Sócrates deu a ordem», acusa Pacheco Pereira
O cabeça-de-lista do PSD por Santarém às legislativas, Pacheco Pereira, responsabilizou hoje o primeiro-ministro pelo cancelamento do Jornal de Sexta-Feira da TVI, considerando que José Sócrates "deu a ordem" para o desaparecimento de um noticiário "incómodo para o Governo".

 

Asfixia democrática

Quando  fala  asfixia democrática tem que  pensar no que se passou no PSD – quem discordou de Manuela Ferreira Leite, foi varrido de candidato a deputado.

Dois pesos e duas medidas?

 

«Portanto, quando há muitos casos desta natureza e quando há um sentimento no país que de existe verdadeiramente uma asfixia democrática, no sentido em que quem discorda, quem enfrenta, quem ousa dizer alguma coisa que não está de acordo com os parâmetros do governo, sofre ameaças, sofre retaliações, e quando isso é assim, está criado o clima para que se subentenda que aquilo que se passou na TVI é um grave atentado à liberdade da comunicação social»,

05 setembro, 2009

Uma anedota

Os últimos desenvolvimentos do caso TVI fazem-me lembrar a anedota do compadre que foi convidado para dar um passeio num avião de acrobacias. Terminado o passeio o coitado lá contou a sua experiência: “Quando o avião subiu, já estava à espera de fazer xixi. Quando desceu a pique já estava `espera de me borrar pelas calças abaixo. Mas do que não estava à espera era que o avião desse uma pirueta e a merda e o xixi me caíssem em cima”.

Ora, no caso Freeport não fui apanhado de surpresa como o compadre, já estava `espera que a TVI e o SOL dessem a volta à “merda” para fazê-la cair novamente em cima em cima de Sócrates. Toda a gente sabe que o SOL pertence a um alto dirigente do PSD e do ódio que a família Moniz nutre pelo primeiro-ministro, nem uns nem os outros poderiam perder a oportunidade de usar este caso durante as eleições e muito menos aceitar que o mesmo tivesse a sua conclusão antes do acto eleitoral.

Com a Ferreira Leite a afundar-se depois da escolha de acusados para candidatos a deputado e exclusão de destacados militantes e com a economia a dar sinais de retoma era necessário pegar no que já se disse sobre o caso Freeport e lançar de novo a confusão, era necessário fazer esquecer que há uma investigação em curso e evitar que a mesma seja concluída.

É evidente que o PSD não toma posição, atolado no caso BPN não pode correr riscos, se no caso Freeport ainda não foi produzida prova, já no BPN todos os portugueses sabem que foi cometida a maior fraude na história de Portugal. E esta fraude foi cometida por gente grada do PSD, gente que criou um banco para se amanhar e nem o cidadão Cavaco Silva se escapou de obter alguns lucros com um estranho negócio de acções.

É evidente que os dirigentes do PSD é gente muito bem educada e não toca nestes assuntos, os seus militantes é que mandam milhões de mais e o jornal de um dos seus dirigentes, por sinal um homem da SLN, é que faz o trabalho sujo.

Há muito que aqui disse que esta campanha eleitoral seria uma das mais duras na história de Portugal, a direita aposta tudo na sua sobrevivência e no sonho de deter a Presidência da República e op governo. Sem uma candidata credível e com dimensão para o cargo resta o recurso ao golpe sujo.

Ainda por cima a evolução da economia tem desmentido as teses de Manuela Ferreira Leite, da mesma forma que as últimas decisões de Manuela Ferreira Leite desmentiram a sua tese da verdade. Uma dirigente que escolhe um candidato a deputado que no dia em que ia fazer um exame à PJ teve uma tromboflebite só pode estar a gozar com a própria verdade.

Todavia, esta campanha vai ter a vantagem de forçar muita gente a definir-se, a dizer de que lado está, a afirmar os princípios ou a fazer exercícios de oportunismo eleitoral

 

 

O político, a jornalista, o matador de touros e o touro

 

Vamos lá ver se nos entendemos.

É óptimo opinar sobre temas que não nos dizem directamente respeito.

Palradores, políticos e  jornalistas dão os seus palpites, conforme lhes interessa.

O que se pergunta, é o seguinte: se tivesse acontecido a um deles o que aconteceu a José Socrates, pensavam da mesma maneira?

E o que tem os touros a ver com este tema?

Simples.

Tourada.

Toureiro.

Touro.

Começa a lide.

Alguem acredita que o touro é o responsável por se encontrar na praça de touros?

Claro que não.

Então o touro, pode ser lidado, farpeado e morto na praça e não lhe assiste o direito de dar uma valente cornada no toureiro?

Meus senhores.

Dizerem que Sócrates é o responsável pela destituição de MMG é o cúmulo da hipocrisia.

Pergunta-se, se estivessem no lugar do touro, o que fariam?

Por muito que possam chamar de jornalismo ao que a familia Moniz propiciava na TVI, a perseguição ao Primeiro Ministro era notória e persistente.

Sócrates, no plenário do seu partido tinha que ficar calado?

Só agora é que estas vozes se levantaram justificando a situação criada, tantos meses após o Congresso do PS.

Muit dessa gente, sem preconceitos deveria estar na pele do touro e logo sentia a dor das farpas a entrarem pela carne dentro.

Noruega - Habitação de Agricultor

Pormenor de interior de habitação de agricultor